URGENTE! VAMOS AJUDAR: Jovem cria vakinha virtual para custear cirurgia

Geraldo Nascimento acionou nossa reportagem em busca de ajuda e generosidade de pessoas de Rio Espera (MG) e toda a região. Aos 39 anos, pais de 3 filhos, morador do Distrito de Rio do Melo, há mais de um ano foi diagnosticado por uma doença e precisa urgente de uma cirurgia de hérnia de disco lombar.

Segundo ele, o caso vem afetando o nervo ciático e agravando seus movimentos causando dores intensas, rigidez nos músculos da perna e outros membros.

Geraldo é lavrador e devido a doença ele está desempregado e mantém a famílias graças a ajuda de amigos e de parentes.

“Não sei mais a quem recorrer, amigo. Quanto mais tempo fico parado sem trabalhar mais dificuldades eu estou tendo, pois tenho 3 filhos pra criar e aqui na roça o serviço é tudo braçal e com esse problema fica difícil trabalhar”, disse a nossa reportagem.

Para fazer um exame de ressonância magnética na coluna foi através de ajudas de amigos. Geraldo deu entrada para fazer a cirurgia pelo SUS, mas a demora é longa e não pode esperar devido as dores.

Vamos ajudar o Geraldo em sua cirurgia. Quem achar melhor pelo pix: (31) 84978457220. O custo  é de R$15 mil.

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/cirugia-da-coluna-do-geraldo

Auxílio Material Escolar: Saiba como se inscrever nessa ajuda do Governo!

Os custos com materiais escolares podem ser um desafio financeiro para muitas famílias. Felizmente, existem programas e iniciativas que oferecem auxílio à compra desses materiais, garantindo que todos os alunos tenham acesso aos recursos necessários para a sua educação. Neste artigo, exploraremos os critérios de elegibilidade para receber o auxílio para material escolar, bem como o processo de inscrição. Aprenda como aproveitar essa oportunidade e garantir que seus filhos tenham tudo o que precisam para uma experiência educacional completa.

O que é o Auxílio para Material Escolar?

Auxílio para Material Escolar é uma ajuda destinada a aliviar o ônus financeiro que os pais ou responsáveis podem enfrentar ao adquirir materiais escolares necessários para a educação de seus filhos. Esses materiais incluem cadernos, lápis, canetas, borrachas, mochilas, uniformes e outros suprimentos essenciais para a participação efetiva dos alunos na escola. Geralmente, esses programas são implementados por governos locais, organizações sem fins lucrativos, empresas privadas ou instituições de caridade, com o objetivo de promover a igualdade de acesso à educação e apoiar famílias em situação financeira mais difícil.

Quem pode receber o Auxílio Material Escolar?

Os critérios para receber o Auxílio para Material Escolar podem variar dependendo do programa ou iniciativa específica adotada por governos locais, organizações sem fins lucrativos, empresas privadas ou instituições de caridade. Geralmente, esses programas são direcionados a famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica, garantindo que todos os alunos tenham acesso aos materiais necessários para sua educação.

Alguns dos critérios comuns de elegibilidade incluem:

  1. Renda Familiar: Muitos programas consideram a renda familiar como um fator determinante. Geralmente, famílias de baixa renda têm mais chances de se qualificarem para receber o auxílio.
  2. Programas de Assistência Social: Famílias que já participam de programas de assistência social podem ser automaticamente elegíveis para o auxílio material escolar.
  3. Cadastro em Programas Governamentais: A participação em outros programas governamentais, como programas de transferência de renda, pode ser uma classificação de elegibilidade.
  4. Comprovação de Necessidade: Algumas iniciativas podem exigir que as famílias demonstrem uma necessidade específica de assistência, seja por meio de documentos financeiros ou declarações.
  5. Número de Dependentes na Escola: O número de crianças da família matriculadas na escola também pode ser levado em consideração.
  6. Situações de Emergência: Em casos de desastres naturais, crises econômicas ou emergências, programas especiais de auxílio material escolar podem ser implementados para ajudar as famílias afetadas.

É importante ressaltar que os critérios de elegibilidade e o alcance desses programas podem variar de acordo com a região e a entidade responsável por sua implementação. Para obter informações específicas sobre quem pode receber o Auxílio para Material Escolar em uma determinada região ou programa, é aconselhável entrar em contato com as autoridades locais, organizações responsáveis pela iniciativa ou consultar os requisitos disponíveis nos canais de divulgação desses programas.

“Investir na educação é garantir um futuro melhor para nossas crianças.” – Autor Desconhecido

Como se inscrever no Auxílio Material Escolar?

A inscrição no Auxílio para Material Escolar pode variar dependendo do programa específico implementado em sua região. No entanto, existem algumas orientações gerais que podem ajudar no processo de inscrição. Veja a seguir:

  1. Procure Programas Locais: O primeiro passo é descobrir quais programas ou organizações oferecem auxílio para material escolar em sua área. Você pode realizar uma pesquisa online, entrar em contato com a escola de seus filhos ou consultar os serviços sociais locais para obter essa informação.
  2. Verifique os Critérios de Elegibilidade: Certifique-se de atender aos critérios de elegibilidade estabelecidos pelo programa. Esses critérios podem incluir informações sobre renda familiar, número de dependentes na escola, entre outros. É importante ler atentamente todas as informações disponíveis para verificar se você está qualificado para receber o auxílio.
  3. Reúna a Documentação Necessária: Muitos programas bloqueiam documentos para comprovar a situação financeira da família. Isso pode incluir comprovantes de renda, comprovante de residência, documentos de identificação, entre outros. Certifique-se de reunir todos os documentos necessários antes de iniciar o processo de inscrição.
  4. Entre em Contato com a Entidade Responsável: Entre em contato com a entidade responsável pela administração do programa. Isso pode ser feito por telefone, e-mail ou visitando o local de atendimento. Consulte sobre o processo de inscrição, quais documentos são necessários e se há algum limite de dados para enviar a sua candidatura.
  5. Participação em Eventos ou Feiras de Assistência: Em algumas comunidades, eventos ou feiras específicas são realizadas para fornecer informações e facilitar a inscrição em programas de assistência. Fique atento a esses eventos locais, pois pode ser uma oportunidade de obter informações adicionais e esclarecimentos sobre o processo de inscrição.
  6. Consulte a Escola: As escolas também podem ser uma fonte de informações sobre programas de auxílio para material escolar. Entre em contato com a escola de seus filhos para obter orientações adicionais sobre como se inscrever e quais programas estão disponíveis na região.
  7. Preste Atenção aos Prazos: Esteja ciente dos prazos de inscrição. Alguns programas têm janelas de inscrição específicas, sendo importante submeter a sua candidatura dentro do prazo previsto. Fique atento aos dados e certifique-se de enviar todos os documentos necessários com antecedência.

Lembre-se de que essas são apenas orientações gerais e que o processo de inscrição pode variar de acordo com o programa e a região. Para obter informações mais precisas e atualizadas sobre como se inscrever no Auxílio para Material Escolar, é necessário entrar em contato com as entidades responsáveis por sua implementação.

Aproveite a oportunidade e garanta o acesso aos materiais escolares

O Auxílio para Material Escolar é uma oportunidade importante para garantir que todas as crianças tenham acesso aos materiais necessários à sua educação. Esses programas são implementados por governos locais, organizações sem fins lucrativos, empresas privadas ou instituições de caridade, com o objetivo de promover a igualdade de acesso à educação e apoiar famílias em situação financeira mais difícil.

Se você estiver enquadrado nos critérios de elegibilidade, não deixe de pesquisar os programas disponíveis em sua região e buscar informações sobre como se inscrever. Lembre-se de reunir a documentação necessária e preste atenção aos prazos de inscrição. Através dessa ajuda, você poderá proporcionar uma experiência educacional completa para seus filhos, sem se preocupar com os custos dos materiais escolares.

Aproveite essa oportunidade e proporcione aos seus filhos todas as condições permitidas para o seu desenvolvimento acadêmico. Invista no futuro deles e incentive-os a buscar conhecimento e crescimento, sabendo que você está contando com o apoio do Auxílio para Material Escolar.

“Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” – Nelson Mandela

Utilize o benefício para investir no futuro dos seus filhos

O Auxílio para Material Escolar é uma importante ajuda financeira disponível para famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Esses programas garantem que todos os alunos tenham acesso aos materiais necessários para uma educação de qualidade. Ao seguir os critérios de elegibilidade e realizar a inscrição corretamente, você estará proporcionando aos seus filhos a oportunidade de se desenvolverem academicamente, sem se preocupar com os custos dos materiais escolares.

Lembre-se de pesquisar os programas disponíveis em sua região, reunir a documentação necessária e prestar atenção aos prazos de inscrição. Aproveite essa oportunidade e invista no futuro dos seus filhos, garantindo que eles tenham tudo o que precisam para uma experiência educacional completa. A educação é um direito de todos, e o Auxílio para Material Escolar está aí para auxiliar você nessa jornada.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

Está DESEMPREGADO? Veja como o governo PODE AJUDAR

Alguns benefícios sociais são voltados para esse grupo de cidadãos

Os auxílios governamentais destinados ao cidadão desempregado constituem um suporte vital. Diz-se isso especialmente para aqueles que enfrentam a ausência de recursos financeiros para si e para seus entes queridos.

A natureza e os critérios para acessar tais auxílios variam, não se restringindo apenas ao desempregado. Cada benefício é voltado para um grupo de cidadãos, que pode abarcar pessoas em situação de vulnerabilidade e outras questões sociais em geral.

Descubra as principais formas de assistência do governo para o desempregado

Seguro-desemprego (demissão sem justa causa)

Entre os recursos oferecidos pelo governo aos desempregados, o seguro-desemprego destaca-se. Este subsídio destina-se a indivíduos que foram demitidos sem justificativa.  Ademais, para ser elegível ao montante mensal, é necessário observar certos critérios, incluindo:

Período mínimo de serviço

  • 12 meses para a primeira solicitação;
  • 9 meses para a segunda;
  • 6 meses para a terceira.

Ademais, o cidadão não deve possuir outras fontes de renda, exceto em situações específicas, como pensão por óbito e compensação por acidente fornecida pelo INSS. A duração do subsídio varia entre 3 e 5 meses, dependendo da duração da ocupação anterior.

O valor mínimo estabelecido é de R$ 1.320, equivalente ao salário mínimo. Importante destacar que a solicitação deve ser feita em até 120 dias após o término do contrato de trabalho. O processo de solicitação pode ser realizado por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital.

Programa Bolsa Família

O Bolsa Família é outro recurso governamental que beneficia não apenas os desempregados, mas também famílias em condições de vulnerabilidade.  Para qualificação, a renda per capita deve ser inferior a R$ 218, e é necessário o registro no Cadastro Único. O benefício mínimo concedido é de R$ 600 por família, com possibilidade de ajustes conforme a composição familiar, especialmente em casos com crianças ou gestantes.

Está DESEMPREGADO? Veja como o governo PODE AJUDAR
Alguns benefícios sociais são voltados para esse grupo de cidadãos – Imagem: Canva

Incentivo no pagamento da conta de luz

O subsídio na tarifa elétrica é uma iniciativa que proporciona reduções nos custos de energia. As famílias elegíveis são aquelas que se alinham a critérios como:

  • Renda per capita inferior a meio salário mínimo;
  • Presença de um membro recebendo o BPC (Benefício de Prestação Continuada);
  • Famílias com renda até 3 salários mínimos e que necessitem de dispositivos elétricos continuamente devido a condições médicas.

Tarifa reduzida na conta de água

Há programas semelhantes para água e saneamento básico, variando entre iniciativas municipais e estaduais. Embora não esteja disponível em todo o território nacional, propostas legislativas buscam sua implementação em nível federal.

Benefícios emergenciais do CRAS

Incluídos na Lei de Assistência Social, os auxílios eventuais são acionados em situações como nascimentos, falecimentos, crises públicas e períodos de vulnerabilidade. Diferentemente do Bolsa Família, sua execução é descentralizada, ficando a cargo de estados e municípios.

Auxílio Moradia

Algumas jurisdições oferecem subsídios para moradia ou aluguel para indivíduos com renda limitada, considerando fatores como localização geográfica ou ocorrências naturais que causaram desalojamento.

Apoio para aquisição de gás de cozinha

Os desempregados também podem acessar benefícios para a compra de gás de cozinha. O programa Auxílio Gás efetua pagamentos a cada dois meses, com base no custo médio nacional do gás. A inscrição é realizada no Cadastro Único, e a renda per capita deve ser inferior a R$ 660.

Dessa forma, as políticas governamentais oferecem um conjunto diversificado de recursos para apoiar aquele que está desempregado. Assim, buscam-se formas atender às diversas necessidades e circunstâncias das famílias brasileiras.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

Câmeras, cerca elétrica ou policiamento: o que realmente impede invasão em casa?

Para quem foi vítima do crime, o que fica é o sentimento de revolta

“A sensação é que tudo que a gente fez foi em vão. Em segundos você vê suas coisas indo embora e de uma forma injusta: não é porque você perdeu, é porque alguém levou”. É assim que o técnico em segurança Cláudio Márcio, de 31 anos, descreve a sensação de ter tido a residência invadida por ladrões. Vários pertences dele foram furtados, em novembro de 2021, no bairro Juliana, na região Norte de Belo Horizonte.

Os criminosos entraram na casa de Cláudio enquanto ele estava no trabalho, de madrugada, arrombando uma janela, e levaram bebidas, videogame, roupas e relógios – um prejuízo de mais de R$ 6.000. Após o acontecido, o técnico em segurança instalou câmeras de monitoramento e trinca reforçada na janela. “A gente fica no conforto, achando que está tudo certo, que nada vai acontecer. Mas é bom realmente pensar no pior e melhorar a prevenção em casa. A nossa realidade é essa”, avalia Cláudio.

José Rodolfo Fernandes, dono da empresa Minas Seg, especializada em segurança residencial, diz que a grande maioria das pessoas só procura por serviços de proteção após sofrer algum furto ou roubo. “Poucos trabalham com prevenção, mas a gente percebe que residências e lojas que têm algum sistema sofrem menos com a ação de bandidos”, diz José Rodolfo – a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) não tem estudos que comprovem esse efeito. 

Já a pesquisadora Ludmila Ribeiro, do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG, diz que câmeras, alarmes e cercas elétricas não resolvem, já que os ladrões são capazes de burlar os sistemas e não se importam em serem filmados. “Tudo leva a crer que são pessoas altamente especializadas”, reforça.

Bandidos ‘cara de pau’

O dono da empresa Minas Seg, José Rodolfo Fernandes, acredita que quem pratica furtos e roubos está ficando mais “cara de pau”. “O criminoso tem ficado mais desinibido, não preocupa em ser filmado. Hoje, ele fica horas e horas tentando arrombar um portão, até mesmo com passagem de gente por perto”, exemplifica.

‘Furos’ de segurança

Ruas sem iluminação e policiamento e moradores ausentes. Quanto mais vulnerável for a casa, mais fácil ela vai se tornar alvo de ladrões. A falta de câmeras, concertinas e alarmes é mais um facilitador, mas, sozinhos, esses equipamentos não impedem a ação de bandidos. 

A localização da casa pode ser outro fator de risco. “O crime contra o patrimônio é mais comum em bairros de classe média e classe alta, porque são residências que têm equipamentos de maior valor”, comenta o especialista em segurança pública Luis Flávio Sapori – a Sejusp não tem dados por bairro ou região. 

Segundo a pesquisadora Ludmila Ribeiro, a melhor forma de evitar esses crimes é analisar quais são os “furos” da segurança. “Muitas vezes os furtos acontecem mais à tarde, quando as pessoas estão trabalhando, mas a PM só faz rondas à noite”, diz Ludmila. A PM, por sua vez, informou que analisa as ocorrências para identificar horários, dias e modo de ação dos bandidos.

FONTE O TEMPO

Justiça é acionada contra o SUS a cada 20 minutos em Minas Gerais

A judicialização da saúde cresceu 64% no Estado desde 2020, segundo o TJMG

“A saúde é um direito de todos e dever do Estado”. Se, de um lado, o artigo 196 da Constituição Federal de 1988 garantiu acesso universal à assistência médica, de outro, a Justiça tem a balança cada vez mais pesada de processos provocados pela carência de serviços. Neste ano, a cada 20 minutos, alguém que luta pela vida ingressa com uma ação junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O número de pessoas que precisa lançar mão do expediente judicial para fazer valer o direito básico cresce a cada ano. No Brasil, de 2015 a 2020, o volume de demandas da saúde na Justiça subiu 60%, segundo o Ministério da Saúde (MS). A pasta informou ter acumuladas mais de 50 mil causas judiciais.

O governo federal não soube detalhar o número de processos por ano, mas disse que, entre 2008 e 2017, as demandas em primeira instância – órgão da Justiça ao qual se faz um pedido de solução de conflito, antes de qualquer outro – já haviam saltado 130%. A tendência é acompanhada em Minas Gerais, onde a média diária de processos em saúde cresceu 64% entre 2020 e 2023. Em 2020, os tribunais receberam 16.077 causas: média de 44 por dia. Neste ano, até 10 de outubro, foram 20.561 ações – 73 por dia.

“Essa judicialização está em crescimento desde que passamos a enxergar a saúde como um direito social. O cidadão entende que o Estado tem que fornecer saúde e passa a buscá-la por ações judiciais. São dois lados: estamos judicializando porque o Estado está ineficiente na prestação de saúde e porque é um caminho que garante urgência”, avalia o desembargador Alexandre Quintino Santiago, superintendente de Saúde do TJMG. 

O ciclo vicioso de uma briga judicial na saúde, que força famílias a lutar por algo que deveria ser garantido e faz governos bancarem gastos bilionários com demandas individuais, é o tema da série “Saúde nos tribunais: para que lado pende esta balança?”, que O TEMPO começa a publicar hoje. 

De acordo com o coordenador da Defensoria Especializada da Saúde de Minas, defensor público Bruno Barcala, a judicialização funciona como um termômetro de qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele analisa que o aumento das ações é sintoma de problemas muito maiores na linha de frente dos serviços. “O SUS não atingiu um patamar de qualidade que a Constituição define como necessária. O sistema cresceu muito, se qualificou, mas não consegue atender toda a demanda. Isso, sem contar que mais pessoas conseguem acessar um advogado, seja particular ou por órgãos públicos, e a saúde recai sobre a Justiça”, afirma. 

Quando Dayane Judite Silva, 22, precisou acionar a Justiça, o problema foi a falta de um leito de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrico para a filha Alice Gonçalves, agora com oito meses. Uma complicação da prematuridade fez a menina desmaiar no colo da mãe no primeiro mês de vida, e o hospital onde estavam, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, não tinha leito de UTI Neonatal. “Minha bebê estava roxa, ficou muito grave rapidamente. No segundo dia, teve parada cardíaca. Foi aí que a médica disse que, se eu não corresse atrás de uma vaga, ela não sobreviveria mais um dia”, lembra Dayane Judite. 

A jovem entrou com ação com tutela de urgência junto ao Ministério Público: a filha precisava de um leito em menos de 24h. A família sentiu alívio ao obter a liminar e a transferência a poucas horas do fim do prazo. Já em casa, a menina aprende a respirar sozinha, sem se dar conta de que, com ajuda da Justiça, escapou da morte. “Ainda não acredito. Podíamos não estar juntas hoje. Vencemos por ela, foi um milagre”, comemora a mãe. 

Remédio motiva 52% das ações

A maioria dos pacientes que recorrem à Justiça devido a um problema de saúde solicita medicamentos. Levantamento de ações junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) desde 2020 até 10 de outubro deste ano revela o ingresso de 39.982 processos solicitando o fornecimento de fármacos. O volume equivale a 52% do total das causas: 76.813. 

No cenário nacional não é diferente. Segundo o Ministério da Saúde, as ordens judiciais apenas para aquisição de medicamentos causaram impacto orçamentário da ordem de R$ 1 bilhão em 2022. O valor foi desembolsado para compra de 632.141 unidades de medicamentos.

A despesa diz respeito, principalmente, a fármacos recomendados para doenças raras, que custam milhares de reais. Um dos mais judicializados é o atalureno, vendido como Translarna. Indicado para crianças com distrofia muscular de Duchenne, custa cerca de R$ 63 mil. “Mesmo quem tem plano de saúde judicializa, porque não tem cobertura para medicamentos. Além disso, a maioria é muito cara, impossível de comprar”, diz a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fabiola Sulpino Vieira. 

Outra questão coloca os fármacos como o principal problema do sistema de saúde no país, segundo a assessora jurídica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Mônica Lima: “Alguns medicamentos não têm na farmácia. Passam por licitação, são importados, precisam ter a segurança comprovada. E não estão dentro da programação do gestor de saúde, forçado a criar mecanismos para atender a judicialização”, diz.

Em Minas Gerais, o segundo maior motivo de judicialização é a dificuldade de acesso ao tratamento médico hospitalar, com 19.066 ações de 2020 até 10 de outubro deste ano. “Minas é grande e cheia de vazios assistenciais, com falta de serviço especializado”, diz Fabíola. 

FONTE O TEMPO

Justiça é acionada contra o SUS a cada 20 minutos em Minas Gerais

A judicialização da saúde cresceu 64% no Estado desde 2020, segundo o TJMG

“A saúde é um direito de todos e dever do Estado”. Se, de um lado, o artigo 196 da Constituição Federal de 1988 garantiu acesso universal à assistência médica, de outro, a Justiça tem a balança cada vez mais pesada de processos provocados pela carência de serviços. Neste ano, a cada 20 minutos, alguém que luta pela vida ingressa com uma ação junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O número de pessoas que precisa lançar mão do expediente judicial para fazer valer o direito básico cresce a cada ano. No Brasil, de 2015 a 2020, o volume de demandas da saúde na Justiça subiu 60%, segundo o Ministério da Saúde (MS). A pasta informou ter acumuladas mais de 50 mil causas judiciais.

O governo federal não soube detalhar o número de processos por ano, mas disse que, entre 2008 e 2017, as demandas em primeira instância – órgão da Justiça ao qual se faz um pedido de solução de conflito, antes de qualquer outro – já haviam saltado 130%. A tendência é acompanhada em Minas Gerais, onde a média diária de processos em saúde cresceu 64% entre 2020 e 2023. Em 2020, os tribunais receberam 16.077 causas: média de 44 por dia. Neste ano, até 10 de outubro, foram 20.561 ações – 73 por dia.

“Essa judicialização está em crescimento desde que passamos a enxergar a saúde como um direito social. O cidadão entende que o Estado tem que fornecer saúde e passa a buscá-la por ações judiciais. São dois lados: estamos judicializando porque o Estado está ineficiente na prestação de saúde e porque é um caminho que garante urgência”, avalia o desembargador Alexandre Quintino Santiago, superintendente de Saúde do TJMG. 

O ciclo vicioso de uma briga judicial na saúde, que força famílias a lutar por algo que deveria ser garantido e faz governos bancarem gastos bilionários com demandas individuais, é o tema da série “Saúde nos tribunais: para que lado pende esta balança?”, que O TEMPO começa a publicar hoje. 

De acordo com o coordenador da Defensoria Especializada da Saúde de Minas, defensor público Bruno Barcala, a judicialização funciona como um termômetro de qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele analisa que o aumento das ações é sintoma de problemas muito maiores na linha de frente dos serviços. “O SUS não atingiu um patamar de qualidade que a Constituição define como necessária. O sistema cresceu muito, se qualificou, mas não consegue atender toda a demanda. Isso, sem contar que mais pessoas conseguem acessar um advogado, seja particular ou por órgãos públicos, e a saúde recai sobre a Justiça”, afirma. 

Quando Dayane Judite Silva, 22, precisou acionar a Justiça, o problema foi a falta de um leito de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrico para a filha Alice Gonçalves, agora com oito meses. Uma complicação da prematuridade fez a menina desmaiar no colo da mãe no primeiro mês de vida, e o hospital onde estavam, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, não tinha leito de UTI Neonatal. “Minha bebê estava roxa, ficou muito grave rapidamente. No segundo dia, teve parada cardíaca. Foi aí que a médica disse que, se eu não corresse atrás de uma vaga, ela não sobreviveria mais um dia”, lembra Dayane Judite. 

A jovem entrou com ação com tutela de urgência junto ao Ministério Público: a filha precisava de um leito em menos de 24h. A família sentiu alívio ao obter a liminar e a transferência a poucas horas do fim do prazo. Já em casa, a menina aprende a respirar sozinha, sem se dar conta de que, com ajuda da Justiça, escapou da morte. “Ainda não acredito. Podíamos não estar juntas hoje. Vencemos por ela, foi um milagre”, comemora a mãe. 

Remédio motiva 52% das ações

A maioria dos pacientes que recorrem à Justiça devido a um problema de saúde solicita medicamentos. Levantamento de ações junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) desde 2020 até 10 de outubro deste ano revela o ingresso de 39.982 processos solicitando o fornecimento de fármacos. O volume equivale a 52% do total das causas: 76.813. 

No cenário nacional não é diferente. Segundo o Ministério da Saúde, as ordens judiciais apenas para aquisição de medicamentos causaram impacto orçamentário da ordem de R$ 1 bilhão em 2022. O valor foi desembolsado para compra de 632.141 unidades de medicamentos.

A despesa diz respeito, principalmente, a fármacos recomendados para doenças raras, que custam milhares de reais. Um dos mais judicializados é o atalureno, vendido como Translarna. Indicado para crianças com distrofia muscular de Duchenne, custa cerca de R$ 63 mil. “Mesmo quem tem plano de saúde judicializa, porque não tem cobertura para medicamentos. Além disso, a maioria é muito cara, impossível de comprar”, diz a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fabiola Sulpino Vieira. 

Outra questão coloca os fármacos como o principal problema do sistema de saúde no país, segundo a assessora jurídica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Mônica Lima: “Alguns medicamentos não têm na farmácia. Passam por licitação, são importados, precisam ter a segurança comprovada. E não estão dentro da programação do gestor de saúde, forçado a criar mecanismos para atender a judicialização”, diz.

Em Minas Gerais, o segundo maior motivo de judicialização é a dificuldade de acesso ao tratamento médico hospitalar, com 19.066 ações de 2020 até 10 de outubro deste ano. “Minas é grande e cheia de vazios assistenciais, com falta de serviço especializado”, diz Fabíola. 

FONTE O TEMPO

Lula vai anunciar poupança para estudantes do ensino médio na próxima semana; saiba mais

Segundo informações, o presidente deve anunciar em breve o projeto de poupança para estudantes de ensino médio e mais planos. Confira!

Na próxima semana, o presidente Lula vai anunciar um programa que tem como intuito beneficiar os estudantes de baixa renda que concluírem o ensino médio. A ideia é que eles recebam uma poupança para usar como quiserem, seja para investir em uma faculdade, abrir um negócio ou viajar pelo mundo.

A medida faz parte das promessas de campanha de Lula, que contou com o apoio da ministra do Planejamento, Simone Tebet, para viabilizar o projeto. Confira todos os detalhes sobre o assunto a seguir.

Governo vai disponibilizar poupança para estudantes do ensino médio? Veja proposta de Lula

O valor da poupança ainda está sendo definido, mas a estimativa é de que seja em torno de R$ 1 mil por ano para cada aluno. O objetivo é incentivar a permanência na escola e reduzir a evasão escolar, que afeta principalmente os jovens de baixa renda.

O presidente, durante uma live realizada nas redes sociais, juntamente com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda enfatizou que acredita que os jovens precisam trabalhar, se dedicar aos estudos, e não só ficarem presos à tela do celular.

Outro projeto do governo

Além da poupança, o governo federal também está elaborando um projeto para dar mais segurança aos trabalhadores de aplicativo, como os motoristas do 99 e do Uber. A ideia é garantir direitos como seguro, assistência e previdência para essa categoria, sem tirar a autonomia dos profissionais..

“Não queremos que a pessoa deixe de ser autônoma, o que queremos é dar um pouco de seguridade a ela, quando o carro quebra, quando a mulher fica doente”, explicou Lula.

Brasil como referência na questão energética

O presidente também se mostrou otimista com o papel do Brasil na questão energética mundial. Ele afirmou que o país pode ser um líder na produção de energia limpa e renovável, assim como a Arábia Saudita foi na era dos combustíveis fósseis.

“Estamos sendo olhados pelo mundo como um país que pode mudar a história da questão energética do planeta Terra.” Lula finalizou a fala com o seguinte pedido: “Vamos desenrolar o Brasil, vocês que fazem análise econômica.”

FONTE SEU CRÉDITO DIGITAL

Lula vai anunciar poupança para estudantes do ensino médio na próxima semana; saiba mais

Segundo informações, o presidente deve anunciar em breve o projeto de poupança para estudantes de ensino médio e mais planos. Confira!

Na próxima semana, o presidente Lula vai anunciar um programa que tem como intuito beneficiar os estudantes de baixa renda que concluírem o ensino médio. A ideia é que eles recebam uma poupança para usar como quiserem, seja para investir em uma faculdade, abrir um negócio ou viajar pelo mundo.

A medida faz parte das promessas de campanha de Lula, que contou com o apoio da ministra do Planejamento, Simone Tebet, para viabilizar o projeto. Confira todos os detalhes sobre o assunto a seguir.

Governo vai disponibilizar poupança para estudantes do ensino médio? Veja proposta de Lula

O valor da poupança ainda está sendo definido, mas a estimativa é de que seja em torno de R$ 1 mil por ano para cada aluno. O objetivo é incentivar a permanência na escola e reduzir a evasão escolar, que afeta principalmente os jovens de baixa renda.

O presidente, durante uma live realizada nas redes sociais, juntamente com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda enfatizou que acredita que os jovens precisam trabalhar, se dedicar aos estudos, e não só ficarem presos à tela do celular.

Outro projeto do governo

Além da poupança, o governo federal também está elaborando um projeto para dar mais segurança aos trabalhadores de aplicativo, como os motoristas do 99 e do Uber. A ideia é garantir direitos como seguro, assistência e previdência para essa categoria, sem tirar a autonomia dos profissionais..

“Não queremos que a pessoa deixe de ser autônoma, o que queremos é dar um pouco de seguridade a ela, quando o carro quebra, quando a mulher fica doente”, explicou Lula.

Brasil como referência na questão energética

O presidente também se mostrou otimista com o papel do Brasil na questão energética mundial. Ele afirmou que o país pode ser um líder na produção de energia limpa e renovável, assim como a Arábia Saudita foi na era dos combustíveis fósseis.

“Estamos sendo olhados pelo mundo como um país que pode mudar a história da questão energética do planeta Terra.” Lula finalizou a fala com o seguinte pedido: “Vamos desenrolar o Brasil, vocês que fazem análise econômica.”

FONTE SEU CRÉDITO DIGITAL

Lula diz que vai criar poupança para alunos do Ensino Médio; ENTENDA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (21), que o governo criará uma poupança para estudantes do Ensino Médio. A ideia é que a quantia guardada seja retirada pelos alunos ao término dos estudos. O objetivo, segundo Lula, é evitar a evasão escolar.

Durante o programa “Conversa com o Presidente”, que contou com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Lula avaliou o Desenrola, além de comentar o desemprego entre os jovens, principalmente recém-formados.

“Nós temos milhares de jovens que fizeram o ProUni e que depois não arrumam emprego. Isso é um problema que nós temos que resolver. Eu tenho neto com 25 anos que não tem profissão. Nós precisamos dizer para essa juventude como é que a gente vai fazer para criar para eles oportunidade de trabalho.”

“Esse é um problema que nós temos que resolver, porque essa juventude tem que trabalhar. Você imagina, o cara não trabalha, desiste de estudar e tem um celular na mão, o celular passa a ser uma bomba atômica, porque esse cara tá com raiva de todo mundo. Esse cara não acredita em ninguém, ele tá perdendo a esperança, coisa que nenhum ser humano pode”, declarou Lula antes de comentar a criação da poupança, cujo anúncio oficial deve ocorrer na próxima semana.

Em seguida, o presidente disse estar negociando a situação dos motoristas de aplicativo, a fim de garantir “um pouco de seguridade” para os trabalhadores.

“Estamos articulando a questão do Uber, para dar legalidade para o pessoal do Uber. Não queremos que a pessoa deixe de ser autônoma. O que queremos é dar um pouco de seguridade para ela quando o carro quebra, quando a mulher fica doente“, explicou o mandatário.

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS/ CNN BRASIL

Lula diz que vai criar poupança para alunos do Ensino Médio; ENTENDA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (21), que o governo criará uma poupança para estudantes do Ensino Médio. A ideia é que a quantia guardada seja retirada pelos alunos ao término dos estudos. O objetivo, segundo Lula, é evitar a evasão escolar.

Durante o programa “Conversa com o Presidente”, que contou com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Lula avaliou o Desenrola, além de comentar o desemprego entre os jovens, principalmente recém-formados.

“Nós temos milhares de jovens que fizeram o ProUni e que depois não arrumam emprego. Isso é um problema que nós temos que resolver. Eu tenho neto com 25 anos que não tem profissão. Nós precisamos dizer para essa juventude como é que a gente vai fazer para criar para eles oportunidade de trabalho.”

“Esse é um problema que nós temos que resolver, porque essa juventude tem que trabalhar. Você imagina, o cara não trabalha, desiste de estudar e tem um celular na mão, o celular passa a ser uma bomba atômica, porque esse cara tá com raiva de todo mundo. Esse cara não acredita em ninguém, ele tá perdendo a esperança, coisa que nenhum ser humano pode”, declarou Lula antes de comentar a criação da poupança, cujo anúncio oficial deve ocorrer na próxima semana.

Em seguida, o presidente disse estar negociando a situação dos motoristas de aplicativo, a fim de garantir “um pouco de seguridade” para os trabalhadores.

“Estamos articulando a questão do Uber, para dar legalidade para o pessoal do Uber. Não queremos que a pessoa deixe de ser autônoma. O que queremos é dar um pouco de seguridade para ela quando o carro quebra, quando a mulher fica doente“, explicou o mandatário.

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS/ CNN BRASIL

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