ALMG reconhece garimpo tradicional de Antônio Pereira como patrimônio histórico

As bateias não mentem: o garimpo tradicional de Antônio Pereira é um patrimônio histórico do povo Ouropretano. E agora, ele foi reconhecido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com a aprovação do PL 788/2023, de autoria do deputado estadual Leleco Pimentel (PT-MG). Em sua fala, Leleco afirma que esse modo de vida é a primeira profissão de Minas Gerais, visto que é fonte de sustento das famílias do distrito há mais de 300 anos. O projeto agora vai para redação final e para a mesa de Romeu Zema, aguardando a sanção.

O garimpo artesanal de Antônio Pereira representa um legado cultural e econômico, sendo uma fonte de renda fundamental para as famílias da região. Enquanto as grandes mineradoras modernizaram suas técnicas com maquinaria pesada, o garimpo de Antônio Pereira manteve-se fiel à tradição artesanal, caracterizado pelo trabalho manual e pela subsistência das comunidades locais.

GARIMPO TRADICIONAL: A PRIMEIRA PROFISSÃO DE MINAS GERAIS

ALMG reconhece garimpo tradicional de Antônio Pereira como patrimônio histórico
Os garimpeiros tradicionais de Antônio Pereira, em Audiência Pública realizada pela ALMG.

Em sua justificação, o deputado Leleco Pimentel destacou a importância de reconhecer essa tradição garimpeira como parte integrante do patrimônio histórico, cultural e social de Minas Gerais. O projeto visa garantir a preservação e a continuidade dessa prática, que desempenha um papel fundamental na manutenção da história e da identidade do povo ouropretano.

Hoje, dia 24 de abril, celebramos nossa alegria aqui na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com a presença da dona Ivone, símbolo da luta dos garimpeiros tradicionais, não só em Terreiro Preto, mas em toda a região das Minas Gerais. No segundo turno, aprovamos o PL 788 de 2023, que agora seguirá para a redação final e posterior sanção para se tornar lei em Minas Gerais. Reconhecemos, ainda que tardiamente, mas com justiça, que antes dos mineradores, são os garimpeiros a primeira profissão em Minas Gerais“, disse Leleco ao defender a aprovação.

Com a aprovação do PL 788/2023, o garimpo tradicional de Antônio Pereira poderá ser objeto de proteção específica pelos órgãos responsáveis pela política de patrimônio cultural do estado, assegurando sua preservação para as futuras gerações.

 

FONTE JOTNAL GALILÉ

E se o local do descobrimento do Brasil for este antigo vulcão?

O aniversário de 524 anos do Dia do Descobrimento do Brasil é celebrado nesta segunda-feira (22). Apesar da história consolidada, há quem discuta se o que sabemos sobre a chegada dos portugueses é 100% preciso. Inclusive, alguns historiadores sugerem que a descoberta ocorreu após o avistamento do Pico do Cabugi, no Rio Grande do Norte, em substituição ao Monte Pascoal, em Porto Seguro, na Bahia. O novo ponto é conhecido por ser parte dos remanescentes de um “antigo vulcão” de origem magmática.

Há uma disputa por narrativas em relação ao descobrimento do Brasil, mas faltam evidências históricas e científicas para justificar esta revisão da história. Então, o Pico do Cabugi, uma estrutura associada a um vulcão extinto e um dos remanescentes da atividade vulcânica do território nacional, não é reconhecido como o local de descoberta do país.

Oficialmente, “o litoral diante do Monte Pascoal foi o ponto de desembarque da esquadra de Pedro Álvares Cabral, em 22 de abril de 1500, fato que lhe confere um caráter simbólico, pois ali foram escritas as primeiras páginas da história do Brasil”, afirma o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em artigo.

Pico do Cabugi, no Rio Grande do Norte

Localizado na cidade de Angicos, o pico também é conhecido pelos nomes de  Serra do Cabugi ou Serrote da Itaretama. A associação do ponto com o descobrimento do Brasil se deve a sua elevada altitude, o que poderia supostamente ter “sinalizado” um indício de terra firme para os portugueses, os atraindo para a praia da cidade de Touros, no estado.

“O Pico do Cabugi é uma das mais altas serras no estado do Rio Grande do Norte, com sua forma cônica elevando-se a cerca de 500 m acima da planície”, afirmam os pesquisadores do Departamento de Geologia Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe), no livro Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil.

Segundo os pesquisadores, a estrutura geológica é descrita como um neck (“pescocço”) vulcânico. Isso significa que, há milhões de anos, parte do cone vulcânico original foi preenchido por magma e, dessa forma, resistiu até os dias de hoje.

Descobrimento do Brasil?

Entre os defensores do local alternativo do descobrimento do Brasil, está o historiador Lenine Barros Pinto (1930-2019). Ele apresentou a tese nos livros Reinvenção do Descobrimento e Ainda a Questão do Descobrimento, onde conseguiu mobilizar outros defensores dessa visão.

Para justificar que os portugueses avistaram o Pico do Cabugi no lugar do Monte Pascoal, são usados diferentes argumentos, como o interesse da coroa portuguesa em manter imprecisa a localização da nova colônia, as correntes marítimas do Oceano Atlântico ou ainda à publicação tardia da carta de Pero Vaz de Caminha, aepnas nos anos 1810.

Versões do descobrimento do Brasil

Em busca de reescrever a história oficial do Brasil, Lenine não foi o único a sugerir fatos alternativos. Há supostos relatos de que o país já tivesse sido encontrado em 1498, por Duarte Pacheco Pereira, mas que, naquela época, ninguém desembarcou em solo brasileiro.

Também existe a “teoria” de que o Brasil foi descoberto, de verdade, pelo espanhol Vicente Yáñez Pinzón, após chegar no estado de Pernambuco, em janeiro de 1500, alguns meses antes de Cabral.

Povos originários

Apesar de toda a questão do ponto de chegada dos portugueses, é preciso lembrar que, de fato, o Brasil nunca foi descoberto e, há milhares de anos, o país com dimensões continentais já era habitado pelos povos indígenas, originários da nossa terra. Estudos recentes apontam que a ocupação na região da Amazônia ocorria há 10 mil anos, por exemplo.

Fonte: Iphan e Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil  

FONTE CANAL TECH

Mais de 1300 anos: Nighiyama Onsen Keiunkan, o hotel mais antigo do mundo

Fundado no ano 705, o tradicional hotel Nishiyama Onsen Keiunkan, no Japão, não só é o mais antigo do mundo, como é administrado pela mesma família há 52 gerações

Era o ano 1.500 quando os europeus descobriram o território onde hoje é o Brasil, ou seja, toda a nossa história registrada e estudada possui pouco mais de 500 anos. Menos de uma década antes disso, em 1492, o continente americano foi descoberto por Cristóvão Colombo.

Enquanto isso, no outro lado do mundo, os japoneses não só já possuíam sua história registrada, como também já tinham construções avançadas, como aquele que hoje é considerado ‘o hotel mais antigo do mundo’.

Com impressionantes 1318 anos, superando em muito a própria história da América pós-chegada dos europeus, e localizado nos arredores da cidade de Kyoto, o Nishiyama Onsen Keiunkan é reconhecido pelo Guinness não só como o hotel mais antigo do mundo, como também é, possivelmente, a empresa há mais tempo em funcionamento de todo o globo. Conheça sua história!

Nishiyama Onsen Keiunkan / Crédito: Reprodução/Instagram/@jp_ita_curiosity

Fundação e sucessão

Segundo o site da Japan House São Paulo, o Nishiyama Onsen Keiunkan foi fundado no ano 705, quando o Japão vivia a transição do Período Asuka (592 – 710) para o Período Nara (710 – 794), quando o budismo obtinha cada vez mais força no arquipélago. Seu fundador foi Fujiwara Mahito, filho de um ajudante do imperador.

Construído na confluência dos rios Haya e Yu, na região montanhosa de Akaishi, o hotel é um exemplo do respeito às tradições familiares muito forte na cultura japonesa. Isso porque, outro fato impressionante, ele é mantido e administrado pela mesma família há 52 gerações.

Fotografia dos jardins do Nishiyama Onsen Keiunkan, com o hotel ao fundo / Crédito: Foto por 663highland pelo Wikimedia Commons

Regalias e tradições

Conforme descrito pelo site da Hypeness, o Nishiyama Onsen Keiunkan — ou também conhecido somente como The Keiunkan — oferece uma série de experiências únicas para quem gostaria de apreciar os prazeres das mais clássicas tradições japonesas: com 37 quartos e água quente vindo diretamente das fontes termais naturais de Hakuho, ele fica próximo ao sagrado e monumental Monte Fuji, de forma que a natureza em seu entorno também chama atenção por sua vista incomparável.

Além do mais, se tratando de um local histórico e que pode, acima de tudo, oferecer um belo refúgio de retorno ao passado, o hotel possibilita outro descanso especial: a ausência de internet. O que talvez nem mesmo seja um problema tão grande, em razão das excelentes refeições, banhos termais naturais (conhecidos como onsen), karaokês e a insuperável imersão na natureza.

Banho termal no Nishiyama Onsen Keiunkan / Crédito: Reprodução/Vídeo/YouTube/@TomScottGo

Vale lembrar que os banhos termais são bastante tradicionais no Japão, o que se deve especialmente ao fato de as águas quentes e ricas em nutrientes minerais possuírem propriedades terapêuticas, e as fontes termais serem abundantes no arquipélago devido a intensa atividade vulcânica que ali ocorre, que esquenta as águas subterrâneas.

Longa história

Claro que para que o hotel ainda esteja em pé até hoje, ele precisou passar por manutenções e reforços ao longo do tempo. Por isso, impressionantemente, só em 1997 o já milenar hotel teve suas instalações renovadas.

Ainda assim, a arquitetura e o charme de suas construções e jardins são mantidos ainda hoje desde séculos atrás, em uma experiência única para aqueles que desejam apreciar as antigas e típicas tradições japonesas. Por fim, vale mencionar também que o preço a se pagar por um quarto que pode receber de 2 a 7 hóspedes gira em torno dos 52.000 ienes, o que é pouco menos de R$ 1.800 na cotação atual.

Área interna no Nishiyama Onsen Keiunkan / Crédito: Foto por Asturio Cantabrio pelo Wikimedia Commons

FONTE AVENTURAS NA HISTÓRIA

As mais antigas povoações de Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) O Estado de Minas Gerais começou a ser ocupado em meados do século XVI com a chegada de bandeirantes e portugueses, que entraram no hoje território mineiro, através de São Paulo e Bahia. Vieram para cá a procura de veios de ouro e escravos índios. Antes da chegada dos portugueses, o território mineiro era ocupado por diversos povos indígenas do tronco linguístico macro-jê: os xacriabás, os maxacalis, os Krenaques, os aranás, os mocurins, os atuaá-araxás e os puris. Alguns desses povos como os maxacalis, Krenaques e xacriabás estão ainda presentes no Estado.          

Minas Gerais é o estado brasileiro onde floresceram os primeiros municípios, através da riqueza da terra (o ouro) que originou o enriquecimento cultural e os traços de nossa gente.         

Os europeus e bandeirantes chegavam, montavam um pequeno arraial. Se o arraial prosperasse, era elevado pelo inicialmente a freguesia, depois vila, em seguida distrito e por fim, cidade. Mas isso era um processo lento e demorado. Pra se ter uma ideia, um arraial para chegar a cidade levava décadas ou séculos até, como é o caso de Belo Vale, fundada no final do século XVII, foi elevada à cidade em 1938, no século XX.(na foto abaixo de Ane Souz, mapa de Minas Gerais numa casa de pau-a-pique em Glaura, distrito de Ouro Preto MG)

Existia na época do Brasil Colonial e Imperial, uma norma que incentivava as Vilas a arrecadarem ouro. Quanto mais ouro arrecadavam e enviavam para a Coroa, mais rapidamente eram elevadas à cidades. Dai a incessante corrida em busca de mais ouro. E assim foram surgindo rapidamente boa parte das cidades mineiras, no século XVIII.         

É o caso de Mariana, que foi a primeira vila, cidade e capital do estado de Minas Gerais, por ser a que mais produzia ouro na época. No século XVIII, foi uma das maiores cidades produtoras de ouro para a Coroa Portuguesa. Tornou-se a primeira capital mineira por participar dessa disputa, retirando grandes quantidades de ouro de seu solo, o suficiente para que fosse  logo elevada à cidade, e com isso, à capital da então Capitania de Minas Gerais.         

Vamos conhecer a lista das primeiras povoações surgidas em Minas Gerais, nos séculos XVII e XVIII. Não é lista das primeiras cidades, e sim lista dos primeiros povoados surgidos, que ao longo dos anos foram elevados à freguesias, vilas, distritos e por fim, cidades. A fonte das informações abaixo foram baseadas em dados do IBGE.

01 – Matias Cardoso MG – Norte de Minas – Fundada em 1660

Sua origem data de 1660, com a chegada á região da bandeira de Matias Cardoso de Almeida. Chegaram, formaram um povoado, de nome Morrinhos, a primeira povoação de Minas Gerais. O arraial prosperava, tendo sido elevado a freguesia, vila, distrito e por fim cidade emancipada, passando a adotar o nome de Matias Cardoso, em homenagem ao bandeirante. Além de ser o povoamento mais antigo de Minas Gerais, abriga também a primeira igreja de Minas Gerais, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, erguida pelos Jesuítas. Hoje a igreja é um dos símbolos da história de Minas Gerais. Matias Cardoso (na foto acima de Manoel Freitas) fica a 683 km de Belo Horizonte, no Norte do Estado, contando com cerca de 12 mil habitantes. Faz divisa com os municípios de Manga, Itacarambi, Jaíba, Gameleiras, São João das Missões e Malhada (Ba) e Iuiú (BA)

02 – Ouro Branco MG – Região Central – Fundada em 1664

Distante 100 km de Belo Horizonte e 33 km de Ouro Preto, foi a segunda mais antiga povoação a ser formada em Minas Gerais, tendo com um dos marcos de sua fundação, a Igreja de Santo Antônio, datada de 1717, em Itatiaia, distrito de Ouro Branco, (na foto acima da Sônia Fraga) O município faz divisa com os municípios de Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Itaverava, Ouro Preto.

03 – Sabará MG Grande BH – Fundada em 1665

Em 1665 chega à região bandeirantes em busca do ouro. Formaram um arraial, elevado a freguesia em 1707, a vila em 1711 com o nome de Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará e por fim à cidade desde 1838. Fica a 20 km de Belo Horizonte e faz divisa com os municípios de Belo Horizonte, Caeté, Nova Lima, Raposos, Taquaraçu de Minas, Santa Luzia.

04 – São Romão – Norte de Minas. Fundada em 1668

Onde está hoje o município de São Romão (na foto acima de @heidrones) era um território habitado por indígenas da etnia Caiapós. Com a chegada das bandeiras à região, foi fundado um povoado em 23 de outubro de 1668 com o nome de Santo Antônio da Manga. Houve resistência de indígenas nativos e nômades. Segundo história oral, a resistência indígena foi totalmente contida, por volta de 1712, chefiada pelo paulista Januário Cardoso de Almeida e pelo português, Manuel Pires Maciel, tendo a vitória final no dia de São Romão, por isso o nome da cidade. O povoado foi elevado a freguesia e vila em 1831 e a município em 1924. São Romão, distante 529 km de Belo Horizonte é uma cidade do Norte de Minas, banhada pelo Rio São Francisco e tem cerca de 13 mil habitantes. 

05 – Ibituruna – Oeste de Minas – Fundada em março de 1674

Ibituruna (na foto acima de Marcelo Melo) significa “Serra Negra” ou “Nuvem negra”, é uma pequena cidade na Região Oeste de Minas, com cerca de 3 mil habitantes e está distante 220 km de Belo Horizonte. O município faz divisa com Bom Sucesso, Ijaci, Itumirim, Itutinga, Nazareno. Além de sua história, Ibituruna guarda relíquias dos tempos das bandeiras de Fernão Dias e do período colonial, como o Marco da Sesmaria, colocado pelo próprio Fernão Dias.         

A cidade foi a quinta povoação a surgir em Minas Gerais e a primeira povoação fundada no território mineiro pelo bandeirante paulista, Fernão Dias Paes Leme, em 1674. O bandeirante deixou São Paulo aos 66 anos, liderando um grupo de 40 homens brancos e 600 índios e mamelucos, Vieram em busca da lendária Sabarabuçu, uma serra, que acreditavam, ser toda formada por esmeraldas e da Vupabuçu, uma imaginária lagoa, que acreditavam existir em nosso território, toda abarrotada de pedras preciosas.         

Além de Ibituruna, Fernão Dias, desbravando o sertão mineiro, fundou em seguida, Piedade do Paraopeba, distrito de Brumadinho hoje, Roça Grande, distrito de Sabará, Quinta do Sumidouro, distrito de Pedro Leopoldo, onde viveu seus últimos dias, vindo a falecer em 1681. Seu corpo foi levado para São Paulo, por seu filho, onde está sepultado no Mosteiro de São Bento. Fernão Dias contribuiu para a formação de várias outros povoados em Minas Gerais, que deram origem a várias cidades hoje.         

Vale ressaltar que Ibituruna foi a primeira povoação fundada em Minas Gerais pelo bandeirante Fernão Dias e não é a primeira povoação de Minas Gerais. Antes da chegada do famoso bandeirante paulista, já existiam povoações em nosso território, como podem ver acima.

06 – Itamarandiba – Norte de Minas – Fundada em 24/06 1675

         

O município do Vale do Jequitinhonha é uma dos mais antigos da região e um dos mais antigos de Minas Gerais, tendo sido elevado a distrito em 1840 e à cidade em 1862. (foto acima de Sérgio Mourão) Itamarandiba fica a 406 km de Belo Horizonte e faz divisa com os municípios de Aricanduva, Carbonita, Capelinha, Senador Modestino Gonçalves, Veredinha, Rio Vermelho, São Sebastião do Maranhão, Coluna, Frei Lagonegro , Felício dos Santos e São Pedro do Suaçuí.

07 – Belo Vale – Região Central – Fundado em 1681

Com a descoberta de ouro em suas terras, Belo Vale foi um dos primeiros núcleos populacionais de Minas Gerais, sendo formado a partir de 1681.(foto acima de Evaldo Itor Fernandes) Belo Vale fica distante 88 km de Belo Horizonte e faz divisa com os municípios de Congonhas, Ouro Preto, Moeda, Brumadinho, Bonfim, Piedade dos Gerais, Jeceaba.

08 – Brejo do Amparo – Fundado em 1688

Brejo do Amparo é hoje (na foto acima de Pingo Sales)distrito de Januária, no Norte de Minas. Foi o berço da ocupação do Norte-mineiro, sendo de grande importância histórica e cultural para Minas. No distrito, foi erguida pelos Jesuítas a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em 1688, tendo sido a segunda igreja construída em Minas Gerais. 

09 – Mariana – Região Central – Fundada em 1696

Mariana (foto acima de Elvira Nascimento) surgiu no final do século XVII, com a descoberta de ouro em seu subsolo, tendo sido logo povoada diante da grande quantidade de ouro encontrada e crescendo rapidamente, sendo elevada a vila em 8 de abril de 1711 e logo à cidade e capital de Minas Gerais, se chamando Mariana em definitivo, a partir de 23 de abril de 1745. Mariana fica a 110 km de Belo Horizonte, faz divisa com os municípios de Alvinópolis, Catas Altas, Ouro Preto, Acaiaca, Diogo de Vasconcelos, Piranga, Santa Bárbara.

10 – Catas Altas da Noruega e Raposos – Fundados em 1690
11 – Congonhas – Região central – Fundada em 1691
12- Santa Luzia – fundada em 1692
13 – Itaverava – Região Central e Lima Duarte (Zona da Mata) – Fundadas em 1694
14 – Curvelo MG. Região Central – Fundada em 1700
15 –  Catas Altas MG e Nova Era, Região Centra – Fundada em 1703
16 – Prados (Campo das Vertentes) – Piranga (Zona da Mata) Santa 
Bárbara e Barão de Cocais (Região Central) – Fundadas em 1704
17 – Conceição do Mato Dentro (Região Central Norte), Aiuruoca (Sul de Minas) e  Antônio Dias (Vale do Aço) – Fundadas em 1706
18 – Itabirito e Conselheiro Lafaiete – Região Central – Fundada em 1709
19 – Lamim e Rio Espera ( Zona da Mata)  – Fundadas em 1710
Ouro Preto, Lagoa Dourada (Campo das Vertentes), Congonhas do Norte (Região Central Norte) – Fundadas em 1711
20 – São João Del Rei , Caeté (Grande BH), Diamantina (Jequitinhonha), Juiz de Fora (Zona da Mata), São Brás do Suaçuí e Entre Rios de Minas, Rio Piracicaba (Região Central) – Fundadas em 1713
21 – Caxambu – Sul de Minas e Serro – Jequitinhonha – Fundadas em 1714
22 – Pitangui – Centro Oeste de Minas, Baependi no Sul de Minas – Fundadas em 1715
23 – Contagem – Grande BH – Fundada em 1716
24 – Simão Pereira (Zonada Mata), Tiradentes (Campo das Vertentes – Fundadas em 1718
25 – Lavras (Campo das Vertentes), São Gonçalo do Rio Preto (Jequitinhonha) ,São Gonçalo do Rio Abaixo (Vale do Aço), Morro da Garça (Região Central) – Fundadas em 1720
26 – Nazareno (Campo das Vertentes), Conceição da Barra de Minas (Campo das Vertentes), Couto de Magalhães (Jequitinhonha) – Fundadas em 1725
27 – Bom Despacho (Centro Oeste de Minas), Minas Novas e 27 Chapada do Norte (Jequitinhonha) – Fundadas em 1730
28 – Bom Sucesso – Oeste de Minas – Fundada em 1736
29 – Senhora dos Remédios – Campo das Vertentes – Fundada em 1738
30 – Silvianópolis – Sul de Minas – Fundada em 1746
31 – Nova Lima – Grande BH – Fundada em 1748
32 – Resende Costa – Campo das Vertentes – Fundada em 1749
33 – Jacuí (Sul de Minas) Senhora do Porto (Vale do Rio Doce) e Dom Joaquim (Região Central) – Fundadas em 1750
34 – Guanhães – Vale do Rio Doce – Fundada em 1752
35 – Cristina – Sul de Minas – Fundada em 1774
36 – Rio Vermelho – Alto Jequitinhonha – Fundada em 1776
37 – Itapecerica – Oeste de Minas – Fundada em 1789
39 – Barbacena – Campo das Vertentes – Fundada em 1791
40 – Itutinga – Campo das Vertentes – Fundada em 1794
41 – Campanha (Sul de Minas) e Paracatu (Noroeste de Minas) – Fundadas em 1798

FONTE CONHEÇA MINAS

Motorista mais antigo da Viação Presidente morre ao sofrer um infarto fulminante na rua

Conselheiro Lafaiete perdeu na tarde da quinta-feira, 19/03, o motorista de transporte coletivo mais antigo. Paulo Luiz da Costa, mais conhecido como “Paulinho Careca” morreu após passar mal quando andava pela rua Benjamim Constante.

Atualmente ele trabalhava na linha do bairro Rochedo. Em nota a Viação Presidente Lafaiete lamentou a morte do funcionário.

Confira a nota na integra:

No dia de ontem 19/03/2020, fomos acometidos de um triste fato, o falecimento do nosso colega de trabalho Paulo Luiz da Costa, sendo o motorista mais antigo do transporte público de Lafaiete, com o seu carisma, pontualidade, compromisso, profissionalismo e bastante dedicação.

A Família Presidente, muito abalada, o saúda e agradece todos os anos de convivência. Enviamos nossos sentidos pêsames a toda família com forte desejo de muita força para superar esse momento de dor.

Viação Presidente Lafaiete (Lafaiete Agora)

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.