12 profissões apenas com ensino médio que recebem R$ 10 mil

Existem oportunidades valiosas para todos que se especializam, até mesmo para quem tem apenas o ensino médio completo

Todo trabalhador brasileiro sonha em ganhar bem, certo? Contudo, quando pensamos em ganhar bem no nosso país, geralmente pensamos que isso só é possível para quem se formou em um curso de nível superior, passou anos e anos estudando, ou ainda que tem sua própria empresa.

Realmente, a realidade de grande parte dos brasileiros é outra, segundo um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a renda média dos brasileiros em dezembro de 2023 foi de R$ 3.100.

 

FONTE MEU VALOR DIGITAL

Sem carteirinha, apenas com o RG: jovens até 18 anos ganham ampliação do direito à meia-entrada em Conselheiro Lafaiete!

Em Conselheiro Lafaiete, um novo vento de inclusão cultural sopra pelas ruas da cidade! Graças à aprovação do Projeto de Lei ordinária 69/2023, idealizado pelo edil Vereador Erivelton Jayme, uma nova era de acesso facilitado à cultura se inicia.

Imagine só: agora, os jovens até os 18 anos não precisam mais se preocupar em obter uma carteira estudantil para desfrutar do direito à meia entrada em uma infinidade de eventos culturais e de entretenimento. Basta ter em mãos o seu RG, e pronto! As portas se abrem para espetáculos teatrais, musicais, circenses, sessões de cinema, partidas esportivas e uma gama diversificada de eventos de lazer e cultura.

Inspiração? Sim, a inspiração é a palavra-chave aqui. Inspirar uma nova geração, especialmente aqueles que enfrentam dificuldades financeiras ou estruturais para obter uma simples carteirinha estudantil. Essa medida não é apenas uma simplificação burocrática, é um gesto de inclusão e igualdade, uma luz de esperança para aqueles que mais precisam.

É verdade que em cidades como Belo Horizonte e no Rio de Janeiro já existem leis semelhantes, mas aqui em Conselheiro Lafaiete, estamos dando um passo adiante. Estamos ampliando não apenas o acesso à cultura, mas também as oportunidades para os nossos jovens, muitos dos quais nunca teriam a chance de participar desses eventos devido às barreiras financeiras e burocráticas.

Portanto, celebremos essa conquista! Celebremos o poder transformador da cultura e da inclusão. Pois, através dessa medida, estamos democratizando o acesso à arte e ao entretenimento, e mais que isso construindo um futuro mais brilhante e promissor para todos os nossos cidadãos.

Agora, aguardamos apenas a sanção do Prefeito para que este magnífico Projeto de Lei se torne realidade e marque um grande avanço rumo à inclusão em nossa cidade.

Covid-19 matou 1.127 brasileiros apenas em 2024

Somente este ano, o novo coronavírus matou 1.127 brasileiros. Novas variantes e carnaval são fatores preocupantes

Com a volta às aulas e o fim do carnaval, junto com a explosão dos casos de dengue, o país deve enfrentar uma nova onda de crescimento nos registros de covid-19. Enquanto especialistas reconhecem a gravidade da doença, governantes locais tentam dispensar a exigência da vacinação na matrícula escolar.

Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), na última quinta-feira, apontam uma curva ascendente da covid-19. Segundo o levantamento, o país registrou 187 mil casos nas seis primeiras semanas epidemiológicas. E há 1.127 óbitos confirmados. Para efeitos de comparação, o Brasil acumula 555 mil casos de dengue, com 94 mortes confirmadas, segundo o Ministério da Saúde.

“A gente percebe um aumento, não muito grande de casos, mas que temos que acompanhar. A covid, diferentemente da dengue, se converte em muito mais internações e mortes. O impacto do carnaval, a gente vai verificar em uma ou duas semanas, vamos ver se vai ser importante na aceleração do número de casos. A aceleração já estava acontecendo antes, mas é importante dizer que o carnaval tem uma vantagem, pois, apesar de ter aglomerações, é uma festa de rua. Ocorre em locais abertos, isso reduz a transmissão da doença”, avalia o presidente do Conass, o secretário da Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti.

Baccheretti reconhece que as novas variantes da ômicron são mais contagiosas, mas aponta que a vacinação vem ajudando no bloqueio de uma nova onda como as que aconteceram na pandemia. “A transmissão está bem bloqueada pela vacina e pela imunidade da própria doença, seguimos acompanhando, mas ainda não há sinais de que teremos uma sobrecarga do sistema de saúde”, disse.

O virologista e professor da Universidade de Brasília (UnB) Bergmann Morais Ribeiro é menos otimista quanto ao impacto do carnaval. Ele aponta que é fundamental vencer a resistência à vacinação. “No carnaval, como tem um acúmulo de pessoas na rua, a tendência é de que haja um aumento na transmissão tanto da covid quanto da dengue. A covid está matando mais do que a dengue porque muita gente ainda não se vacinou”, aponta.

Para o sanitarista e também professor da UnB Jonas Brant, a volta às aulas deve reforçar o contágio da covid. “A covid nunca deixou de ser uma ameaça para a saúde pública. No Brasil, continuam morrendo cerca de 200 pessoas por semana pela covid, e vem subindo o número de casos desde o início do ano e agora, com o efeito do carnaval e o retorno das aulas no sistema escolar, é provável que a gente ainda veja nas próximas semanas um aumento um pouco maior”, ressaltou.

Os especialistas apontam que o número de casos de covid ainda deve ser bem maior do que o registrado nas estatísticas governamentais. Isso porque muitos pacientes recorrem a autotestes e, sem complicações, permanecem em casa sem comunicar o diagnóstico.

Com a mortalidade se concentrando mais entre os idosos e pessoas com comorbidades, é entre as crianças não vacinadas que se encontra uma das maiores taxas de hospitalização, aponta o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Renato Kfouri.

“(A covid) Continua sendo um problema de saúde pública, mil mortes por mês, 800 mortes por mês. Nenhuma doença infecciosa faz tantas vítimas como a covid-19. É um avião por semana caindo”, diz Kfouri.

A médica infectologista e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luciana Costa também demonstrou preocupação com a vacinação das crianças. “A vacinação de crianças ainda está muito baixa, menos de 10% das crianças até 4 anos de idade completaram o esquema vacinal. Todos devem procurar os postos de saúde e verificar se o esquema vacinal está completo”, disse a médica.

Este ano, o sistema vacinal contra a covid-19 está centrado em crianças de seis meses a cinco anos, grupos prioritários, como portadores de doenças específicas e pessoas que não completaram o esquema de vacinação básico de duas doses e o reforço da bivalente.

FONTE CORREIO BRAZILIENSE

Quais são os refrigerantes encontrados só em MG

De diferentes regiões do estado, refrigerantes mineiros criados dos anos 1940 para cá acionam memórias e despertam paixões

Das nostálgicas garrafinhas do Del Rey ao sabor “diferentão” do Abacatinho, Minas Gerais já provou que sabe inovar quando o assunto é refrigerante. Opção é o que não falta para quem gosta da refrescância da bebida misturada ao vasto universo de possibilidades gastronômicas que só a terra das Gerais sabe proporcionar. Pequenas, médias e até grandes marcas do mercado têm investido na criação de novos sabores, embalagens e possibilidades para os refrigerantes, alinhados aos propósitos ecológicos e às novas diretrizes nutricionais para o ramo.

No fim da década de 1940, a distribuidora de bebidas Naná, em Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas, produzia o Guaraná de Divinópolis e bebidas alcoólicas tradicionais como quentão, cachaça e aguardente. Com o crescimento da empresa familiar, boa parte dele atribuído ao guaraná, o refrigerante precisava de um novo nome que representasse o momento de prosperidade. Ponche era a bebida do momento nos anos 1960 e chique foi o adjetivo utilizado para ilustrar as novas perspectivas para a marca, que passou a trabalhar apenas com o refrigerante. Ponche mais chique com um pouquinho de estilo virou… Pon Chic.

Pon Chic é produzido na cidade de Divinópolis, região Centro-Oeste de Minas
Jair Amaral/EM/D.A Press

A pequena fábrica hoje é totalmente automatizada. O Pon Chic pode ser encontrado nos sabores guaraná, abacaxi e laranja e em diversas embalagens e tamanhos. A capacidade de produção supera quatro mil litros por hora e cerca de 100 mil litros por mês, de acordo com Felipe Lopes, neto do fundador, José Lopes Ferreira, e gerente da marca. Apesar da produção volumosa, a empresa atua com um corpo de 14 funcionários e atende num raio de 140 quilômetros ao redor de Divinópolis.

Criado há cerca de 70 anos, o Pon Chic mostra que a redução de conservantes e açúcares não deve ser uma pauta para o futuro. “Nutricionalmente falando, o Pon Chic é melhor do que a maioria dos refrigerantes do mercado, porque os outros usam edulcorantes, que são açúcares sintéticos, e o nosso é feito com açúcar de cana, que é natural”, explica Felipe.

De acordo com o gerente, a produção será ampliada em 25% neste ano e, até 2026, chegará ao dobro. E as metas não param por aí. Produtos como água sabor limão e Pon Chic em lata também estão na agenda de lançamentos e a clientela pode (e deve) ficar otimista.

Gostinho de infância

O Pon Chic é o único refrigerante servido no restaurante Roça Grande, que se mudou, na semana passada, para a Rua São Paulo, no Bairro Lourdes, em Belo Horizonte. Isso porque a chef e proprietária Mariana Gontijo traz o interior em suas raízes, o que se reflete nas escolhas de cada produto da casa, que tem o propósito de divulgar e valorizar a cultura alimentar da roça, caipira, sertaneja e brasileira.

Natural de Moema, na Região Centro-Oeste de Minas, ela se lembra com carinho das mesas das festas infantis que eram decoradas com Pon Chic e bala de coco. Além da memória afetiva, o refrigerante se tornou destaque no Roça Grande pelo desejo da chef de valorizar pequenos produtores regionais.

Há quem diga que é arriscado deixar de servir os tradicionais refrigerantes que já estão consolidados no paladar do público. Mariana jogou alto e acertou em cheio. O Pon Chic faz o maior sucesso e por si só já atrai clientes. “Tem gente que só vem aqui tomar Pon Chic, leva um fardo inteiro”, conta. Quem ainda não conhece, quando é convidado a experimentar, apaixona-se logo de cara: “Ninguém nunca reclamou. Os clientes sempre experimentam e adoram.”

Mariana Gontijo é chef de cozinha do Roça Grande, restaurante que só trabalha com o Pon Chic
Jair Amaral/EM/D.A Press

Só em Minas

Um dos mineirinhos mais tradicionais, o Guarapan se mantém firme no mercado e está conquistando cada vez mais “fiéis”. A bebida surgiu na década de 1940 por acaso, em uma experiência não-autorizada feita por um técnico na linha de produção da fábrica da antiga Refrigerantes Minas Gerais (REMIL). O “elemento x” que conquistaria o coração dos mineiros era a mistura-base do Guaraná Taí com maçãs e outros componentes. Desde 2000, o refrigerante pertence à Coca-Cola FEMSA Brasil, que manteve a receita e o sistema de produção.

O Guarapan é vendido em dois tamanhos: na lata de 220ml e na embalagem pet de dois litros. Para a gerente de categorias da Coca-Cola FEMSA Brasil, Luciana Chimenti, o segredo do sucesso, para além do sabor, está no afeto. “O Guarapan é um refrigerante de maçã que está na memória afetiva dos mineiros, lembranças de aniversários, festas e almoços, entre tantas outras confraternizações”, aponta.

Apesar do grande sucesso por aqui, a marca não é comercializada em outros estados. “Ter um refrigerante 100% mineiro, como o Guarapan, é importante, porque permite que nossa empresa atenda por completo às necessidades e preferências dos consumidores locais, construindo uma conexão mais forte com a comunidade e promova um sentimento de orgulho e identidade entre os consumidores mineiros”, explica Chimenti. Conexão essa que fica explícita na embalagem que brada o “orgulho de ser mineiro”.

Guaraná com limão

Por falar em acidente, o sabor do mais novo refrigerante de Belo Horizonte, o Guaramão, foi definido por acaso. Em razão da pandemia, Eduardo Quick, proprietário da marca, fechou uma empresa de delivery para produtos orgânicos e naturais que administrou por 10 anos. No momento de reabertura do comércio, em 2021, ele recebeu um convite especial de seu irmão, Rafael Quick, que estava inaugurando um bar e precisava da sua expertise com sucos naturais para criar uma bebida artesanal não alcoólica para incrementar o cardápio.

Eduardo estudou, testou e chegou a duas receitas: extrato natural de guaraná com limão e frutas vermelhas com limão. Os dois sabores seriam servidos na inauguração do bar Juramento 202, no Bairro Pompeia. No entanto, os pedaços das frutas vermelhas entupiram a torneira da chopeira e a bebida não chegou nem a ser servida. O guaraná com limão, por outro lado, fez o maior sucesso. E assim surgiu o Guaramão, com 35% menos açúcar do que outros refrigerantes.

“Não tive tempo de organizar a parte comercial, mas, desde 2021, as distribuidoras me procuram para comprar. Agora, três anos depois, estou estruturando a empresa e trabalhando com a expansão da marca para outros estados, como Rio de Janeiro e São Paulo”, relata Eduardo.

Guaramão é a combinação do extrato de guaraná natural com limão
Bel Diniz/Divulgação

Novidades na área

Para este carnaval, a Guaramão misturou a sua refrescância e leveza a bebidas alcoólicas produzidas em BH. A cachaça de jambu Jambruna, misturada ao refrigerante, formou o Jambrunão, que é vendido em lata. Outra novidade enlatada é o Guaramão + Yvy, feita com banana, tangerina, maracujá, vodca da destilaria mineira Yvy e Guaramão. Segundo Eduardo, essas parcerias vieram para ficar.

O Guaramão zero açúcar deve sair do “forno” ainda em 2024 e a marca também está investindo em garrafas de vidro para comercializar a bebida. 

Conheça outros refrigerantes criados em Minas

Por Maria Dulce Miranda

Abacatinho: o refrigerante de Ubá, na Zona da Mata, é feito com a folha do abacateiro. Criado em 1946, tem um sabor diferente, que não lembra em nada a fruta;

Guaraná Mineiro: lançado na década de 1960, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o refrigerante adocicado conseguiu sucesso na região. Anos depois, a marca passou a produzir também os sabores limão e laranja;

Guaranita Cibal: comercializado desde 1946, o refrigerante Cibal nasceu em Passa Quatro, no Sul de Minas. Além do Guaranita, de guaraná, a marca também produz refrigerantes de laranja, cola, uva e citrus;

Jota Efe: a empresa Bebidas Jota Efe existe desde 1949 em Ouro Fino, no Sudoeste do estado. O refrigerante com o mesmo nome da marca é vendido nos sabores guaraná, limão, abacaxi, laranja, maçã, cola e uva;

Mantiqueira: criado em 1974, o refrigerante começou a ser produzido em um casamento na cidade de Itamonte, no Sul de Minas. A bebida está disponível nos sabores cola, guaraná, abacaxi, laranja, uva e limão;

Mate Cola: o refrigerante lançado em 1949, em Teófilo Otoni, no Nordeste de Minas, mistura folhas de erva mate, cola e chapéu de couro;

Mate Couro: a famosa bebida à base de mate e chapéu de couro começou a ser vendida em 1947, em Belo Horizonte. Mais tarde, foi criada uma linha com sabores: guaraná, uva, cola, laranja, limão, abacaxi e tangerina.

FONTE ESTADO DE MINAS

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