Jovem Orquestra de Ouro Branco se apresenta com Celso Adolfo em BH e Ouro Branco

Concerto em BH será 9 de dezembro, sábado, e em Ouro Branco no dia seguinte, 10 de dezembro, domingo. No repertório, além de obras de Celso Adolfo, a JOOB incluiu peças de Satie, Mussorgsky e outros

Jovem Orquestra de Ouro Branco – JOOB – realiza dois concertos esta semana. Com tema A Música e outras artes, a primeira apresentação será dia 9 de dezembro, sábado, às 20h, no Teatro Feluma,com ingressos a preços populares. Já a segunda será em Ouro Branco, dia 10 de dezembro, domingo, na Capela de Santana da Fazenda Pé do Morro, às 18h, com entrada gratuita.

A regência é do maestro Marcos Silva-Santos e o concerto conta com a participação especial do cantor e compositor mineiro Celso Adolfo

Neste concerto, a JOOB explora a relação entre a música e outras expressões artísticas como a dança, a pintura, o teatro e a literatura.

A peça que abre o programa, Italiana, é de autor desconhecido, do período renascentista e foi orquestrada no século XX pelo italiano Otorrino Respighi. “Italiana compõe a Suíte No 3 de danças e árias antigas deste compositor que promove um resgate de músicas que eram comumente tocadas no alaúde para serem dançadas”, explica o regente Marcos Silva-Santos. 

A obra seguinte, Le Piége du Meduse, é de uma peça teatral, estreada em 1921, assinada por Erik Satie. Descrita por Satie como uma “comédia lírica”, a obra tem como música original uma série de sete danças curtas, originalmente escritas para piano, mas que ganharam outras versões ao longo do tempo. “Esta peça mostra influências da estética cubista e parte de práticas populares na época, lembrando por vezes música de cabaré, com ares mais sofisticados de uma harmonia pós-impressionista”, diz Marcos. 

Em seguida, temos três peças da obra mais célebre do russo Mussorgsky, Quadros de uma exposição, escrita após uma visita à exposição póstuma de quadros de seu amigo Viktor Hartmann. “Quadros de uma exposição é uma série de peças curtas inspiradas nos quadros de Viktor. Uma Promenade introduz a série e conecta um quadro a outro. Aqui tocaremos, além da Promenade inicial, uma peça para um quadro: Bydlo, em que a música ilustra a passagem de um carro de bois e seu rangido constante”, afirma o maestro.

Já o Adagio para cordas de Barber, embora seja muito reconhecido (executado em posse de presidente dos EUA, remixado por DJ popstar, etc), não tem sua inspiração em um texto de Virgílio muito difundida. Trate-se do poema Geórgicas, em que são exaltados o campo e a natureza e suas dimensões de harmonia e serenidade. 

A JOOB continua a explorar a relação entre música e literatura com o convidado especial, o cantor e compositor mineiro Celso Adolfo. Além das canções de texto próprio que têm letras extremamente poéticas, Celso Adolfo constantemente compõe música para textos de escritoras e escritores brasileiros, entre eles: Guimarães Rosa, Henriqueta Lisboa, Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, entre outros. Aqui ele apresenta músicas conhecidas, como Coração Brasileiro e Brasil, nome de vegetal.     

O concerto em BH, no Teatro Feluma, terá ingressos a preços populares (R$10,00 e R$5,00) que podem ser comprados pela plataforma Sympla. Já em Ouro Branco a entrada é gratuita. 

A Jovem Orquestra de Ouro Branco tem patrocínio da Gerdau, por meio da Lei de Incentivo à Cultura; apoio Cartório 1o Ofício; CORI Registro de Imóveis, Hotel Verdes Mares,  Fazenda Pé do Morro,Teatro Feluma e Amigos da Orquestra. 

Amigos da JOOB

Em 2023, a JOOB se transformou em um grupo estável, em que alunos e ex- alunos recebem uma bolsa mensal. Mas para conseguir manter isso, precisamos do apoio de pessoas e empresas. Por isso lançamos o programa de doação – AMIGOS DA ORQUESTRA. 

Qualquer empresa ou pessoa física pode colaborar com a quantia que for possível, de acordo com sua realidade econômica. Se você̂ quer fazer parte da nossa história e se tornar um Amigo da Orquestra envie um e-mail para [email protected] ou acesse nosso site (www.casademusica.org) para mais informações. 

JOVEM ORQUESTRA DE OURO BRANCO – JOOB

Criada em 2001, a é formada por cerca de 20 alunos das oficinas de instrumentos da Casa de Música de Ouro Branco. A Orquestra tem regência do maestro Marcos Silva- Santos. Desde sua fundação, o grupo realiza diversos concertos em Ouro Branco e nas cidades da Estrada Real, além de se apresentar diversas vezes em Belo Horizonte. Destacam-se projetos como o Gastrofônica, que une música e gastronomia e foi sucesso de público e crítica, o espetáculo cênico-musical Sítio do Pica-pau Amarelo e o musical “O Mundo Mágico da Orquestra”, a apresentação em projetos sociais como na APAC de Santa Luzia, os concertos na Semana da Música e no Festival de Violoncelos de Ouro Branco, além de obras como “A Paixão Segundo São João”, de J.S. Bach,; “A Missa em Sol de Schubert”, com o Coral do Sesiminas, em Mariana e Ouro Branco; “Magnificat”, de C. Ph. Emanuel Bach e “Come, Ye Sons of Arts, away”, de Henry Purcell e “Requiem”, de W.A Mozart, com o Coro da UFMG.

CASA DE MÚSICA DE OURO BRANCO

A Casa de Música é uma entidade sem fins lucrativos que desenvolve ações na área de ensino e divulgação da música erudita. Criada em 2001 por um grupo de professores e pais de alunos, a entidade tem como principais objetivos promover a difusão e a divulgação do acesso à música, criar alternativas de inserção e incentivar o intercâmbio cultural e a carreira de jovens músicos.

Mais informações: www.casademusica.org

Instagram: @jovemorquestradeourobranco / @casademusicaob

SERVIÇO 

CONCERTO JOVEM ORQUESTRA DE OURO BRANCO – JOOB

A Música e outras artes

Realização: Casa de Música de Ouro Branco

9 de dezembro, sábado 

20h

Teatro Feluma (Alameda Ezequiel Dias, 275 – 7º Andar – Centro, Belo Horizonte)

Ingressos: R$5,00 e R$ 10,00 (venda pela plataforma Sympla)

10 de dezembro, domingo 

18h

Capela de Santana – Hotel Fazenda Pé do Morro – Ouro Branco

Entrada gratuita

Regência: Marcos Silva Santos

Participação especial: Celso Adolfo

PROGRAMA

Respighi, Ottorino

            Antiche danze et arie, Suite N. 3

                        Italiana (dança do séc. XVI)

Satie, Erik

            Le Piège de Meduse 

Mussorgsky, Modesto

            Quadros de uma exposição (orq. Michel Rondeau)

                        Promenade

                        Bydlo (carro- de-bois)

Barber, Samuel

            Adagio para cordas, Op. 11

Celso Adolfo

            Coração Brasileiro

            Brasil, nome de vegetal      

            Nós Dois

            Mariquinha

            Ralando o coco

Jovem Orquestra de Ouro Branco se apresenta com Celso Adolfo em BH e Ouro Branco

Concerto em BH será 9 de dezembro, sábado, e em Ouro Branco no dia seguinte, 10 de dezembro, domingo. No repertório, além de obras de Celso Adolfo, a JOOB incluiu peças de Satie, Mussorgsky e outros

Jovem Orquestra de Ouro Branco – JOOB – realiza dois concertos esta semana. Com tema A Música e outras artes, a primeira apresentação será dia 9 de dezembro, sábado, às 20h, no Teatro Feluma,com ingressos a preços populares. Já a segunda será em Ouro Branco, dia 10 de dezembro, domingo, na Capela de Santana da Fazenda Pé do Morro, às 18h, com entrada gratuita.

A regência é do maestro Marcos Silva-Santos e o concerto conta com a participação especial do cantor e compositor mineiro Celso Adolfo

Neste concerto, a JOOB explora a relação entre a música e outras expressões artísticas como a dança, a pintura, o teatro e a literatura.

A peça que abre o programa, Italiana, é de autor desconhecido, do período renascentista e foi orquestrada no século XX pelo italiano Otorrino Respighi. “Italiana compõe a Suíte No 3 de danças e árias antigas deste compositor que promove um resgate de músicas que eram comumente tocadas no alaúde para serem dançadas”, explica o regente Marcos Silva-Santos. 

A obra seguinte, Le Piége du Meduse, é de uma peça teatral, estreada em 1921, assinada por Erik Satie. Descrita por Satie como uma “comédia lírica”, a obra tem como música original uma série de sete danças curtas, originalmente escritas para piano, mas que ganharam outras versões ao longo do tempo. “Esta peça mostra influências da estética cubista e parte de práticas populares na época, lembrando por vezes música de cabaré, com ares mais sofisticados de uma harmonia pós-impressionista”, diz Marcos. 

Em seguida, temos três peças da obra mais célebre do russo Mussorgsky, Quadros de uma exposição, escrita após uma visita à exposição póstuma de quadros de seu amigo Viktor Hartmann. “Quadros de uma exposição é uma série de peças curtas inspiradas nos quadros de Viktor. Uma Promenade introduz a série e conecta um quadro a outro. Aqui tocaremos, além da Promenade inicial, uma peça para um quadro: Bydlo, em que a música ilustra a passagem de um carro de bois e seu rangido constante”, afirma o maestro.

Já o Adagio para cordas de Barber, embora seja muito reconhecido (executado em posse de presidente dos EUA, remixado por DJ popstar, etc), não tem sua inspiração em um texto de Virgílio muito difundida. Trate-se do poema Geórgicas, em que são exaltados o campo e a natureza e suas dimensões de harmonia e serenidade. 

A JOOB continua a explorar a relação entre música e literatura com o convidado especial, o cantor e compositor mineiro Celso Adolfo. Além das canções de texto próprio que têm letras extremamente poéticas, Celso Adolfo constantemente compõe música para textos de escritoras e escritores brasileiros, entre eles: Guimarães Rosa, Henriqueta Lisboa, Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, entre outros. Aqui ele apresenta músicas conhecidas, como Coração Brasileiro e Brasil, nome de vegetal.     

O concerto em BH, no Teatro Feluma, terá ingressos a preços populares (R$10,00 e R$5,00) que podem ser comprados pela plataforma Sympla. Já em Ouro Branco a entrada é gratuita. 

A Jovem Orquestra de Ouro Branco tem patrocínio da Gerdau, por meio da Lei de Incentivo à Cultura; apoio Cartório 1o Ofício; CORI Registro de Imóveis, Hotel Verdes Mares,  Fazenda Pé do Morro,Teatro Feluma e Amigos da Orquestra. 

Amigos da JOOB

Em 2023, a JOOB se transformou em um grupo estável, em que alunos e ex- alunos recebem uma bolsa mensal. Mas para conseguir manter isso, precisamos do apoio de pessoas e empresas. Por isso lançamos o programa de doação – AMIGOS DA ORQUESTRA. 

Qualquer empresa ou pessoa física pode colaborar com a quantia que for possível, de acordo com sua realidade econômica. Se você̂ quer fazer parte da nossa história e se tornar um Amigo da Orquestra envie um e-mail para [email protected] ou acesse nosso site (www.casademusica.org) para mais informações. 

JOVEM ORQUESTRA DE OURO BRANCO – JOOB

Criada em 2001, a é formada por cerca de 20 alunos das oficinas de instrumentos da Casa de Música de Ouro Branco. A Orquestra tem regência do maestro Marcos Silva- Santos. Desde sua fundação, o grupo realiza diversos concertos em Ouro Branco e nas cidades da Estrada Real, além de se apresentar diversas vezes em Belo Horizonte. Destacam-se projetos como o Gastrofônica, que une música e gastronomia e foi sucesso de público e crítica, o espetáculo cênico-musical Sítio do Pica-pau Amarelo e o musical “O Mundo Mágico da Orquestra”, a apresentação em projetos sociais como na APAC de Santa Luzia, os concertos na Semana da Música e no Festival de Violoncelos de Ouro Branco, além de obras como “A Paixão Segundo São João”, de J.S. Bach,; “A Missa em Sol de Schubert”, com o Coral do Sesiminas, em Mariana e Ouro Branco; “Magnificat”, de C. Ph. Emanuel Bach e “Come, Ye Sons of Arts, away”, de Henry Purcell e “Requiem”, de W.A Mozart, com o Coro da UFMG.

CASA DE MÚSICA DE OURO BRANCO

A Casa de Música é uma entidade sem fins lucrativos que desenvolve ações na área de ensino e divulgação da música erudita. Criada em 2001 por um grupo de professores e pais de alunos, a entidade tem como principais objetivos promover a difusão e a divulgação do acesso à música, criar alternativas de inserção e incentivar o intercâmbio cultural e a carreira de jovens músicos.

Mais informações: www.casademusica.org

Instagram: @jovemorquestradeourobranco / @casademusicaob

SERVIÇO 

CONCERTO JOVEM ORQUESTRA DE OURO BRANCO – JOOB

A Música e outras artes

Realização: Casa de Música de Ouro Branco

9 de dezembro, sábado 

20h

Teatro Feluma (Alameda Ezequiel Dias, 275 – 7º Andar – Centro, Belo Horizonte)

Ingressos: R$5,00 e R$ 10,00 (venda pela plataforma Sympla)

10 de dezembro, domingo 

18h

Capela de Santana – Hotel Fazenda Pé do Morro – Ouro Branco

Entrada gratuita

Regência: Marcos Silva Santos

Participação especial: Celso Adolfo

PROGRAMA

Respighi, Ottorino

            Antiche danze et arie, Suite N. 3

                        Italiana (dança do séc. XVI)

Satie, Erik

            Le Piège de Meduse 

Mussorgsky, Modesto

            Quadros de uma exposição (orq. Michel Rondeau)

                        Promenade

                        Bydlo (carro- de-bois)

Barber, Samuel

            Adagio para cordas, Op. 11

Celso Adolfo

            Coração Brasileiro

            Brasil, nome de vegetal      

            Nós Dois

            Mariquinha

            Ralando o coco

XX ENCANTA LAFAIETE Madrigal Roda Viva – 25 anos: a força da cultura musical e a vanguarda do festival de corais

Fotos: Juliana Vsconcelos Fotografia

O Festival de Corais “Encanta Lafaiete”, após alguns anos de ausência, volta a acontecer com grande impacto e brio artístico, entre 11 e 29 de outubro, sob a promoção e organização do Madrigal Roda Viva, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura. Foram duas semanas, de muita música, do século 15 aos dias atuais, com a participação de diversos corais de vários gêneros , maestros renomados e músicos talentosos.

Em contraste as aflições de todas as naturezas, que amarguram sobre a terra e à vida, Conselheiro Lafaiete, por meio de seus artistas do teatro; da dança; das folias; do artesanato; das artes plásticas; da música, em sua pluralidade, segue a estrela do encantamento.

Mesmo com o evento sendo transmitido ao vivo, pelas redes sociais – Instagram e Youtube, um excelente público se fez presente aos concertos. A cidade se maravilhou com a multiplicidade exibida pelos coros, saboreando a excelência sonora ofertada pelos artistas que ascenderam nossos palcos.

OUTUBRO ENCANTADO

Concertos para corpo e alma

Em 11 de outubro o Coral Ars Nova da UFMG – BH, um dos mais admiráveis corais do planeta e de trajetória ímpar, presentemente sob a regência do Maestro Lincoln Andrade, conferiu ao público, um vasto repertório, de Schuman a Milton Nascimento, com extraordinária qualidade e competência para transmitir emoções, informações e conhecimentos, assegurando o entendimento da mensagem e entretenimento de auto nível. O Maestro Lincoln deixou a seguinte mensagem: “a experiência de cantar em Lafaiete se resume em alguns pontos: primeiro, cantar na belíssima Matriz Nossa Senhora da Conceição foi um grande privilégio. Outro aspecto interessante foi ouvir o trabalho do maestro Geraldo Vasconcelos com o coro Madrigal Roda Viva, que foi feito com muito cuidado e carinho. Fiquei encantado e bastante impressionado. Além disso, a maneira que o público nos acolheu foi surpreendente. O repertório do Ars Nova é difícil, não fazemos ele simplesmente para agradar. Nós cantamos para ressaltar as habilidades do coro e mostrar importantes obras que não são tão conhecidas. Gostaria de destacar que foi uma honra ter regido um concerto em Conselheiro Lafaiete e espero voltar! Encerra deixando um agradecimento enorme ao público, ao Madrigal Roda Viva, ao Secretário Municipal de Cultura Geraldo Lafayette e ao maestro Geraldo Vasconcelos

Uma semana após, o Coral Canarinhos de Itabirito, sob a regência do Maestro Eric Lana, coloriu a Matriz Nossa Senhora da Conceição, com arranjos muito bem interpretados e alinhados, à performances que afagavam os ouvidos e maravilhavam os olhos. O Canarinhos de Itabirito, é filiado à Federação Nacional dos Meninos Cantores do Brasil e já percorreu 10 estados brasileiros e o Chile, ocupando os mais diversos e importantes teatros e casas de espetáculo do Brasil, sob a regência e coordenação artística do maestro Éric Lana e preparação vocal e cênica da professora Thays Simões.

Um momento ímpar se deu pela inclusão do Coral de Meninas e Meninos Cantores do Projeto Roda Moinho, sob a regência do Maestro Geraldo Vasconcelos, De forma alegre e espontânea,

aproximadamente, 40 crianças e adolescentes, promoveram olhos marejados em boa parte do público. O encerramento dessa noite se tornou ainda mais especial para esses jovenzinhos, quando o Maestro Lana, os convidou para se juntarem aos Canarinhos, na canção final. Comovente!

O Maestro Lana disse: ainda estamos sob os encantos do festival. Parabéns por tudo que têm feito e muita força na linda jornada. Muito obrigado por não medirem esforços para nos proporcionar esse inesquecível encontro. Que possamos estar juntos em breve e por repetidas vezes! Sucessos e alegrias!

Na sexta feira, dia 20, o auditório do Solar Barão de Suaçuí, recebeu lotação acima da sua capacidade, para ver o Coral do IFMG de Ouro Preto, regido pela Maestrina Maíra Batista, apresentar, com distinto alinho, um delicioso repertório composto de canções da MPB.

E logo a seguir uma bem sucedida inovação: o show de Elizete Aleixo e Tuca Boelsums, maravilhando os fãs, pela qualidade habitual da dupla, interpretando obras da literatura da MPB e a fascinante poeira do Grupo Queluz de Minas. O Maestro Vasconcelos é categórico: “Elizete, se não está entre as mais famosas tem em si, a marca do encanto, que traz na voz, o abraço sonoro, que arrepia a pele, acaricia os ouvidos mais exigentes e aquece a alma. Ocupa no proscênio nacional, sem nenhum favor, o lugar de uma das mais talentosas intérpretes brasileiras sob a proteção das sagradas cordas da viola do genial Tuca Boelsums, a voz de Elizete consagrou a noite , principalmente na canção “Espelho”.

Na noite seguinte, o Teatro Municipal, acolheu centenas de pessoas para apreciar o consagrado Tom Maior de Mariana, sob a direção artística do Maestro Adeuzi Batista. Foi lindo de ver e ouvir aqueles jovens, levando a sério, com extrema competência, a arte de bem cantar música em alto nível.

E teve mais. A cultura artística de toda a região, de acordo com o Maestro Vasconcelos, foi contemplada com o néctar da música, quando a estupenda Mezzo soprano, Aline Lobão ascendeu o palco do Municipal, para muito além de cantar, esculpir sonoramente, a felicidade nas teias do universo, através de belíssimas canções de grandes compositores, entremeadas, com singeleza e sabedoria, por palavras de empatia, amorosidade e um claro recado de que somos todos, fios de um só tecido .

Um vendaval apaixonante de acordes e melodias, em requinte, devidamente apoiados no arrebatador piano de Paulo Borges, decretou docemente, uma cascata de sentimentos muito intensos, de alegria, prazer, admiração e reverência. Histórico!

Outra extraordinária inovação, foi a inclusão de um recital de violão, na tardezinha de domingo. Pelas mãos e memória de Luís Albanese, o excelente e gabaritado público que tomou as dependências da Igreja de Santo Antônio, pode apreciar obras de alguns dos melhores compositores brasileiros. De forma didática e aprazível, Albanese situou todas as canções, construindo uma deliciosa narrativa da história do violão brasileiro. Certamente, uma experiência que veio para ficar.

A NOITE DE UM MADRIGAL PRATEADO

Na noite do dia 27, a glamourosa e histórica Matriz Nossa Senhora da Conceição, abriu as portas para um público de luxo, afagar o Madrigal Roda Viva. Na plateia, as ilustres presenças de Alex Gomes, Vice Presidente do Conselho de Cultura; Osmir Camilo, integrante do LESMA e Conselho de Cultura; Nathália Kelly, Presidente da Casa do Teatro e também do Conselho de Cultura; Geraldo Lafayette – Secretário de Cultura; a Maestra Juliana Lima – Itaúna e o Maestro Cássio Marcelo – O. Branco, representantes do Comitê de reorganização da Federação Mineira de Corais; a Maestra Fátima Mendonça de Niterói; Hélcio Queirós – AMAR; Padre Geraldo Gabriel – Paroquia N. S. da Conceição, o artesão Wilson de Paula entre outros. Esse último, o responsável pela confecção do Troféu “Maestro Rocha Ferreira.

De acordo com o Maestro Vasconcelos, o coro escolheu entre quase três centenas de canções interpretadas pelo Madrigal, durante seus 25 anos, aquelas que marcaram essa rica trajetória, nos diversos palcos de Lafaiete, pelo Brasil e exterior. O programa foi dividido em três estações intituladas:

1ª estação: Música, divina música…

1. Ave Maria – Tomás Luís de Victoria – Solo: Maria Lúcia da Silva (Contralto); 2. O Magnum Mysterium – Pedro de Cristo; 3. The Lord bless you and keep you – John Rutter; 4. Ave Maria nos seus andores de Vicente Paiva e Jaime Redondo – Arr.: Marcelo Minal. Piano: Éder Tavares

2ª estação: Linguagem de todas as raças…

1. Roll, Jordan roll – Negro spiritual – do filme “12 anos de escravidão” – Solo: Jorge Murilo da Silva (Baixo); 2. O arco-íris – Harold Arlen / Edgar Harburg Arr.: Luiz Henrique Moreira – do filme “O Mágico de Oz”; 3. Manhã de carnaval, de Antônio Mª / Luiz Bonfá / Arr.: João Carlos Kuntz – do filme Orfeu Negro. Violão: Luís Albanese

3ª estação: Na terra, aroma de eternidade!

1.Te quiero – Alberto Favero / Mário Benedetti – Arr.: Liliana Cangiano – Solos: Gabriel Rodrigues Vasconcelos (Barítono) e Juliana Rodrigues Vasconcelos (Soprano); 2. Quem sabe isso quer dizer amor – Márcio e Lô Borges – Arr.: Márcio Pontes Miranda; 3. Sé que volverás – N. Ignativiades / J. Vivianos – Arr.: Neri A Milanez; 4. Caçador de mim -Luiz Carlos Sá & Sérgio Magrão.

O poeta considera que nas estações, “o trem que chega é o mesmo trem da partida”. Nessa estação, embarcaram iluminados ex cantores, entre eles os primeiros passageiros. Aqueles que a 25 anos, deram a partida: Alessandra Lana; Ruth Izabel e Fernando Celso. São os cofundadores do Roda Viva, ao lado do Maestro Vasconcelos e da Soprano Giselda Rodrigues – esta, em procedimentos auxiliares, primeiramente e a seguir como cantora, sendo a mais longeva, em atividade.

Foi uma linda e emocionante viagem, pelos trilhos de Se que volveras; O arco íris e Caçador de mim.

Juntos, cantores e ex cantores, pintaram o “varandão da saudade”, repleto de carinho, beleza, respeito e a certeza de que fazem parte, solidariamente da mesma história, indispensável à vida, do corpo e d’alma.

UM FESTIVAL DE CORAIS

Assim foi a noite de sábado – 28 de dezembro, quando mais uma vez, o Teatro Municipal foi o palco de extraordinárias emoções, vindas de Niterói, RJ – Coral Amantes da Música; de Carandaí – Coral Veritas; de Itaúna – Coral Una Voz; de Ouro Branco – Coral Espírita Vinha de Luz e de João Monlevade – Coral Monlevade para se conectarem ao Madrigal Roda Viva de Conselheiro Lafaiete e juntos embarcar todos os ouvintes a uma emocionante viagem.

Cada coro inventava do palco, uma estação, com notícias de todos os mundos. O Veritas noticiou a cristandade da Itália, na Ave Maria de Stefano Cui; a benevolência da Inglaterra em John Rutter e as contradições amorosas no Rio antigo, em Manhã de carnaval, de Antônio Maria e Luiz Bonfá.

Na segunda estação, a espiritualidade deixou a sua mensagem, nas vozes do Coral Espírita Vinha de Luz, de Ouro Branco, através de canções de profundo sentimento e da Ave Maria de Gounod, em vozes delicadas, apoiadas no exímio violão do Maestro Cássio Marcelo.

Na estação da História, o Coral Una Voz de Itaúna, invocou a memória e escancarou esperança, resistência e fé, nas canções que fotografaram tempos difíceis, do povo brasileiro. Sob a elegante regência da Maestra Juliana Lima, foi possível apreciar um coro firme e muito bem alinhado com as poesias e harmonias de Chico Buarque, Paulo Cesar Pinheiro, Milton Nascimento e outros.

Chegamos na estação da alegria. De Niterói, os “Amantes da Música” que vieram “como uma onda no mar” feito Lulu Santos e cantando “que maravilha” tal qual Jorge Bem Jor, descendo a rua da ladeira que nem “Sá Marina”, com a força da Mulher brasileira em “Madalena” de Ivan Lins. Foi a estação do compromisso com a felicidade e o abraço de uma gente que mesmo na dor, oferece sorriso. Leveza, irreverência e muita descontração, com a qualidade em alta.

A Maestra Fátima Mendonça, expressou com alegria que “…Deus nos concede muitos presentes, grandes oportunidades de conhecer amigos mais chegados que um irmão. Muito obrigada (C. Lafaiete), pelo carinho e acolhida. Amamos tudo! Esperamos retornar o mais breve possível!

Na quinta estação, notícias da terra do aço, onde o canto coral resiste a todas as intempéries. Um coro que nasceu e cresceu com a cidade de João Monlevade. Construiu e permanece escrevendo belas páginas na história da música coral brasileira. Na ocasião ouvimos o “Pai nosso” de Tchaikowski, seguido de duas críticas sociais, dos anos 70, bem humoradas, “O orvalho vem caindo” e “Trem das onze”. A poesia de uma “Canção amiga”, de Carlos Drumond encontrou seu canto, na magnífica composição do Maestro Luciano Mendes, onde piano, um lindo solo bem executado por Márcia Fonseca e um coro bem articulado, transitam sobre diversos planos sonoros magníficos e de atmosfera fascinante, a respaldar o poeta que afirma caminhar por uma rua que passa em muitos países, numa canção que acorda os homens e adormece as crianças.

O Maestro Luciano Lima, ao ser indagado sobre qual é a mensagem do Festival, proferiu: “Lembro-me, agora, de uma frase que me é muito cara: “Se vires um homem cantando, junta-te a ele, porque ele é bom.” Quem disse isso foi o alemão Blumenau, fundador da cidade de mesmo nome, em Santa Catarina. E se muitos homens, mulheres e crianças, de repente, se encontram para cantar? Aí está a magia do encontro de coros. O canto de Itabirito se junta ao de Niterói, Belo Horizonte, Carandaí, João Monlevade, Itaúna, Ouro Preto, Ouro Branco e outros e todos eles se encontram e en-cantam Conselheiro Lafaiete. Jovens, adultos, idosos, crianças liberam as energias que acumulam em suas realidades particulares, agora multiplicadas aqui pois, em música, o resultado é sempre maior que as parcelas somadas. Foi assim que vi: pessoas na rua se abraçando, parabenizando e agradecendo. Por quê? Felicidade, bem-estar indizível físico e psicológico. Idosos que cantam, dançam ao lado de jovens, com a mesma euforia. Que dizer de um senhor, cabeça branca, de bengala na mão, cantando e dançando no meio do Coral Amantes da Música, de Niterói? Que energia é essa que mantém octogenários, sexagenários e jovens cantando no Coral Monlevade, com pujança, alegria, completa saúde vocal, há 60 anos? Música, divina música, linguagem universal (cósmica) que penetra as almas e deixa que cada coração a decodifique como se fosse feita só para uma pessoa! Parabéns, Lafaiete! Parabéns, Geraldo!

Na última estação, encontramos o Madrigal Roda Viva, exibindo na face de seus cantores e cantoras, o suor; a emoção e a certeza de uma linda festa, a perguntar, “quem sabe isso quer dizer amor”? e afirmando na canção universal, TE QUIERO, que juntos somos muito mais.

Ouvindo os Maestros, cantores e significativa parcela do público, o festival, ultrapassou, e muito, as fronteiras do bom entretenimento. Os repertórios apresentados por todos que ascenderam os palcos, continham nas densas, porém ternas harmonias, aliadas à finas e rebuscadas literaturas de muita empatia, um elevado poder de cura. Afinal, “a alegria é resistência, porque ela não se rende. A alegria como potência de vida nos leva a lugares onde a tristeza jamais alcançará”. E a cereja do bolo se fez presente, quando o cerimonial, através da Casa do Teatro, anunciou de surpresa, o Maestro Geraldo Vasconcelos, como o homenageado do FACE – Festival de Artes Cênicas, em 2024. Em tudo, alegrias e encantos, adornados por lágrimas de muita felicidade.

Disse o poeta: “de tudo fica um pouco”. Dessa verdade a extraordinária Aline Lobão, nos concedeu uma mensagem/reflexão, construída no Festival: sou cantora professora de técnicas vocais e gostaria de compartilhar com vocês, como se deu o começo de tudo para mim, em música. Venho da periferia e apesar de vir de uma família com alguma estrutura (moradia e alimentação) , nunca foi muito claro que uma pessoa pobre como eu pudesse ter um futuro mais agradável. Eu era uma garota introvertida, insegura e com poucas expectativas na vida… tudo era inacessível para mim.

Ao observar essas características e até mesmo o quanto eu me isolava mais e mais de crianças e adolescentes da minha faixa etária na época (11 anos), minha mãe me perguntou se eu gostaria de ingressar num coral da Igreja na qual congregávamos em Contagem; eu cantarolava muito e quando estava sozinha em casa, o que eu mais gostava de fazer para além de brincar era cantar e ouvir música, mas até aí eu não sabia que isso era uma profissão, no entanto, logo no primeiro contato com o Coral, com as harmonias entre as vozes, os ensaios e a relação entre os colegas, me vi encontrando meu espaço, meu lugar no mundo.

O Canto Coral é uma prática que orienta a pessoas de todas as faixas etárias, classes sociais, etnias e culturas a se relacionarem melhor, entendendo a importância da própria voz e da voz do outro , da expressão de cada um como uma importante tecla de um piano, que se se ausenta, percebemos a falta que aquele indivíduo faz. Nos ensina também a lidar com as diferentes vozes e versões para além da música, mas ouvindo os pontos de vista em relação às nossas histórias, nossa cultura, nossos conceitos e pré conceitos enraizados e entender de forma mais ampla que a ARTE, seja na música, no teatro, numa tela de quadro ou de cinema, expressamos o inefável a respeito do passado ou do presente para a construção de ouvidos e indivíduos realmente interessados em ouvir para construir um lugar melhor, COLETIVAMENTE.

Bem como aconteceu comigo, outros cantores de outros lugares, como em Conselheiro Lafaiete, e do Madrigal Roda Viva, puderam entrar em contato com a arte, com a expressão musical e puderam seguir profissionalmente essa carreira que era inacessível a pessoas de baixa renda, e não só a seguir a carreira musical, mas deu e dá suporte ao ser humano de hoje, nesse contexto das experiências cada vez mais fugazes, a parar um pouco para ouvir aquelas coisas sobre as quais não sabemos exprimir mas sentimos e entendemos quando um coral canta. Vida longa ao Madrigal Roda Viva, bem como ao nosso querido camarada Geraldo e à esse movimento lindo e necessário de resistência de se fazer e ouvir música e gerar novas perspectivas de vida!

TROFEU ROCHA FERREIRA: O patrono do Festival

Em meio a tantos tesouros encontrados ao longo da Estrada Real, figura-se o nome de José Maria Rocha Ferreira. Compositor Sacro-erudito, organista, maestro, professor, escritor e jurisconsulto nascido em Conselheiro Lafaiete, quando a cidade ainda se chamava Queluz de Minas.

(…)Rocha Ferreira, espírito profundamente místico, tem na sua obra o rigor da escrita encontrado em J. S. Bach e majestosa religiosidade comparável a Cesar Frank e Gabriel Fauré (…).

Sua obra sacra, composta de missas, cantatas e motetes para duas, quatro e seis vozes, espelha em plenitude, o sentido litúrgico da missa, no rito religioso.

Difundida por vários maestros, dele se encontram partituras no museu de arte sacra de Mariana – MG; no Vaticano e em países da Europa e Costa Ocidental Africana. Sua produção profana, de sabor clássico e romântico, inclui peças para orquestra, piano, coro e solistas e está como obra sacra, na maioria, inédita.

De Lafaiete ainda tivemos participações especiais da Professora Márcia Assis e do Músico Matheus Baeta – Escola Vivace; Léo Cassilhas – Violino; Éder Tavares e Lídia Marzano – Piano.

Os eventos tiveram como palco, a Matriz Nossa Senhora da Conceição, O Solar Barão de Suaçuí, o Teatro Municipal Placidina de Queiróz, a Igreja de Santo Antônio, e o Museu da Estação Ferroviária. A escadaria da Igreja N. S. da Conceição foi o palco escolhido para o encerramento. Antes, no interior da Igreja, o Coral Monlevade, ao término da Missa das 10 horas, cantou com exuberância artística, três composições da erudição internacional, ocasionando aconchego e exultação aos fiéis.

Em seguida, os Corais se uniram à frente da Matriz, onde apresentaram diversos temas do universo da música coral, numa festa onde cada momento de beleza vivido e amado, se tornou uma rica experiência destinada à eternidade. Onde momentos de amor justificaram nossas existências. Encanto e empatia abraçaram sonoramente, a todos. Parafraseando Rubem Alves, o Encanta Lafaiete é uma flor (vigorosa) às margens do penhasco, uma clara possibilidade de esperança. O Festival de Corais ENCANTA LAFAIETE – LEI Nº 4940, DE 17 de abril de 2007, conta com o apoio da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura, do Jornal CORREIO DE MINAS e da FEMICOR – Federação Mineira de Coros, que intermediou a participação dos Corais

XX ENCANTA LAFAIETE Madrigal Roda Viva – 25 anos: a força da cultura musical e a vanguarda do festival de corais

Fotos: Juliana Vsconcelos Fotografia

O Festival de Corais “Encanta Lafaiete”, após alguns anos de ausência, volta a acontecer com grande impacto e brio artístico, entre 11 e 29 de outubro, sob a promoção e organização do Madrigal Roda Viva, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura. Foram duas semanas, de muita música, do século 15 aos dias atuais, com a participação de diversos corais de vários gêneros , maestros renomados e músicos talentosos.

Em contraste as aflições de todas as naturezas, que amarguram sobre a terra e à vida, Conselheiro Lafaiete, por meio de seus artistas do teatro; da dança; das folias; do artesanato; das artes plásticas; da música, em sua pluralidade, segue a estrela do encantamento.

Mesmo com o evento sendo transmitido ao vivo, pelas redes sociais – Instagram e Youtube, um excelente público se fez presente aos concertos. A cidade se maravilhou com a multiplicidade exibida pelos coros, saboreando a excelência sonora ofertada pelos artistas que ascenderam nossos palcos.

OUTUBRO ENCANTADO

Concertos para corpo e alma

Em 11 de outubro o Coral Ars Nova da UFMG – BH, um dos mais admiráveis corais do planeta e de trajetória ímpar, presentemente sob a regência do Maestro Lincoln Andrade, conferiu ao público, um vasto repertório, de Schuman a Milton Nascimento, com extraordinária qualidade e competência para transmitir emoções, informações e conhecimentos, assegurando o entendimento da mensagem e entretenimento de auto nível. O Maestro Lincoln deixou a seguinte mensagem: “a experiência de cantar em Lafaiete se resume em alguns pontos: primeiro, cantar na belíssima Matriz Nossa Senhora da Conceição foi um grande privilégio. Outro aspecto interessante foi ouvir o trabalho do maestro Geraldo Vasconcelos com o coro Madrigal Roda Viva, que foi feito com muito cuidado e carinho. Fiquei encantado e bastante impressionado. Além disso, a maneira que o público nos acolheu foi surpreendente. O repertório do Ars Nova é difícil, não fazemos ele simplesmente para agradar. Nós cantamos para ressaltar as habilidades do coro e mostrar importantes obras que não são tão conhecidas. Gostaria de destacar que foi uma honra ter regido um concerto em Conselheiro Lafaiete e espero voltar! Encerra deixando um agradecimento enorme ao público, ao Madrigal Roda Viva, ao Secretário Municipal de Cultura Geraldo Lafayette e ao maestro Geraldo Vasconcelos

Uma semana após, o Coral Canarinhos de Itabirito, sob a regência do Maestro Eric Lana, coloriu a Matriz Nossa Senhora da Conceição, com arranjos muito bem interpretados e alinhados, à performances que afagavam os ouvidos e maravilhavam os olhos. O Canarinhos de Itabirito, é filiado à Federação Nacional dos Meninos Cantores do Brasil e já percorreu 10 estados brasileiros e o Chile, ocupando os mais diversos e importantes teatros e casas de espetáculo do Brasil, sob a regência e coordenação artística do maestro Éric Lana e preparação vocal e cênica da professora Thays Simões.

Um momento ímpar se deu pela inclusão do Coral de Meninas e Meninos Cantores do Projeto Roda Moinho, sob a regência do Maestro Geraldo Vasconcelos, De forma alegre e espontânea,

aproximadamente, 40 crianças e adolescentes, promoveram olhos marejados em boa parte do público. O encerramento dessa noite se tornou ainda mais especial para esses jovenzinhos, quando o Maestro Lana, os convidou para se juntarem aos Canarinhos, na canção final. Comovente!

O Maestro Lana disse: ainda estamos sob os encantos do festival. Parabéns por tudo que têm feito e muita força na linda jornada. Muito obrigado por não medirem esforços para nos proporcionar esse inesquecível encontro. Que possamos estar juntos em breve e por repetidas vezes! Sucessos e alegrias!

Na sexta feira, dia 20, o auditório do Solar Barão de Suaçuí, recebeu lotação acima da sua capacidade, para ver o Coral do IFMG de Ouro Preto, regido pela Maestrina Maíra Batista, apresentar, com distinto alinho, um delicioso repertório composto de canções da MPB.

E logo a seguir uma bem sucedida inovação: o show de Elizete Aleixo e Tuca Boelsums, maravilhando os fãs, pela qualidade habitual da dupla, interpretando obras da literatura da MPB e a fascinante poeira do Grupo Queluz de Minas. O Maestro Vasconcelos é categórico: “Elizete, se não está entre as mais famosas tem em si, a marca do encanto, que traz na voz, o abraço sonoro, que arrepia a pele, acaricia os ouvidos mais exigentes e aquece a alma. Ocupa no proscênio nacional, sem nenhum favor, o lugar de uma das mais talentosas intérpretes brasileiras sob a proteção das sagradas cordas da viola do genial Tuca Boelsums, a voz de Elizete consagrou a noite , principalmente na canção “Espelho”.

Na noite seguinte, o Teatro Municipal, acolheu centenas de pessoas para apreciar o consagrado Tom Maior de Mariana, sob a direção artística do Maestro Adeuzi Batista. Foi lindo de ver e ouvir aqueles jovens, levando a sério, com extrema competência, a arte de bem cantar música em alto nível.

E teve mais. A cultura artística de toda a região, de acordo com o Maestro Vasconcelos, foi contemplada com o néctar da música, quando a estupenda Mezzo soprano, Aline Lobão ascendeu o palco do Municipal, para muito além de cantar, esculpir sonoramente, a felicidade nas teias do universo, através de belíssimas canções de grandes compositores, entremeadas, com singeleza e sabedoria, por palavras de empatia, amorosidade e um claro recado de que somos todos, fios de um só tecido .

Um vendaval apaixonante de acordes e melodias, em requinte, devidamente apoiados no arrebatador piano de Paulo Borges, decretou docemente, uma cascata de sentimentos muito intensos, de alegria, prazer, admiração e reverência. Histórico!

Outra extraordinária inovação, foi a inclusão de um recital de violão, na tardezinha de domingo. Pelas mãos e memória de Luís Albanese, o excelente e gabaritado público que tomou as dependências da Igreja de Santo Antônio, pode apreciar obras de alguns dos melhores compositores brasileiros. De forma didática e aprazível, Albanese situou todas as canções, construindo uma deliciosa narrativa da história do violão brasileiro. Certamente, uma experiência que veio para ficar.

A NOITE DE UM MADRIGAL PRATEADO

Na noite do dia 27, a glamourosa e histórica Matriz Nossa Senhora da Conceição, abriu as portas para um público de luxo, afagar o Madrigal Roda Viva. Na plateia, as ilustres presenças de Alex Gomes, Vice Presidente do Conselho de Cultura; Osmir Camilo, integrante do LESMA e Conselho de Cultura; Nathália Kelly, Presidente da Casa do Teatro e também do Conselho de Cultura; Geraldo Lafayette – Secretário de Cultura; a Maestra Juliana Lima – Itaúna e o Maestro Cássio Marcelo – O. Branco, representantes do Comitê de reorganização da Federação Mineira de Corais; a Maestra Fátima Mendonça de Niterói; Hélcio Queirós – AMAR; Padre Geraldo Gabriel – Paroquia N. S. da Conceição, o artesão Wilson de Paula entre outros. Esse último, o responsável pela confecção do Troféu “Maestro Rocha Ferreira.

De acordo com o Maestro Vasconcelos, o coro escolheu entre quase três centenas de canções interpretadas pelo Madrigal, durante seus 25 anos, aquelas que marcaram essa rica trajetória, nos diversos palcos de Lafaiete, pelo Brasil e exterior. O programa foi dividido em três estações intituladas:

1ª estação: Música, divina música…

1. Ave Maria – Tomás Luís de Victoria – Solo: Maria Lúcia da Silva (Contralto); 2. O Magnum Mysterium – Pedro de Cristo; 3. The Lord bless you and keep you – John Rutter; 4. Ave Maria nos seus andores de Vicente Paiva e Jaime Redondo – Arr.: Marcelo Minal. Piano: Éder Tavares

2ª estação: Linguagem de todas as raças…

1. Roll, Jordan roll – Negro spiritual – do filme “12 anos de escravidão” – Solo: Jorge Murilo da Silva (Baixo); 2. O arco-íris – Harold Arlen / Edgar Harburg Arr.: Luiz Henrique Moreira – do filme “O Mágico de Oz”; 3. Manhã de carnaval, de Antônio Mª / Luiz Bonfá / Arr.: João Carlos Kuntz – do filme Orfeu Negro. Violão: Luís Albanese

3ª estação: Na terra, aroma de eternidade!

1.Te quiero – Alberto Favero / Mário Benedetti – Arr.: Liliana Cangiano – Solos: Gabriel Rodrigues Vasconcelos (Barítono) e Juliana Rodrigues Vasconcelos (Soprano); 2. Quem sabe isso quer dizer amor – Márcio e Lô Borges – Arr.: Márcio Pontes Miranda; 3. Sé que volverás – N. Ignativiades / J. Vivianos – Arr.: Neri A Milanez; 4. Caçador de mim -Luiz Carlos Sá & Sérgio Magrão.

O poeta considera que nas estações, “o trem que chega é o mesmo trem da partida”. Nessa estação, embarcaram iluminados ex cantores, entre eles os primeiros passageiros. Aqueles que a 25 anos, deram a partida: Alessandra Lana; Ruth Izabel e Fernando Celso. São os cofundadores do Roda Viva, ao lado do Maestro Vasconcelos e da Soprano Giselda Rodrigues – esta, em procedimentos auxiliares, primeiramente e a seguir como cantora, sendo a mais longeva, em atividade.

Foi uma linda e emocionante viagem, pelos trilhos de Se que volveras; O arco íris e Caçador de mim.

Juntos, cantores e ex cantores, pintaram o “varandão da saudade”, repleto de carinho, beleza, respeito e a certeza de que fazem parte, solidariamente da mesma história, indispensável à vida, do corpo e d’alma.

UM FESTIVAL DE CORAIS

Assim foi a noite de sábado – 28 de dezembro, quando mais uma vez, o Teatro Municipal foi o palco de extraordinárias emoções, vindas de Niterói, RJ – Coral Amantes da Música; de Carandaí – Coral Veritas; de Itaúna – Coral Una Voz; de Ouro Branco – Coral Espírita Vinha de Luz e de João Monlevade – Coral Monlevade para se conectarem ao Madrigal Roda Viva de Conselheiro Lafaiete e juntos embarcar todos os ouvintes a uma emocionante viagem.

Cada coro inventava do palco, uma estação, com notícias de todos os mundos. O Veritas noticiou a cristandade da Itália, na Ave Maria de Stefano Cui; a benevolência da Inglaterra em John Rutter e as contradições amorosas no Rio antigo, em Manhã de carnaval, de Antônio Maria e Luiz Bonfá.

Na segunda estação, a espiritualidade deixou a sua mensagem, nas vozes do Coral Espírita Vinha de Luz, de Ouro Branco, através de canções de profundo sentimento e da Ave Maria de Gounod, em vozes delicadas, apoiadas no exímio violão do Maestro Cássio Marcelo.

Na estação da História, o Coral Una Voz de Itaúna, invocou a memória e escancarou esperança, resistência e fé, nas canções que fotografaram tempos difíceis, do povo brasileiro. Sob a elegante regência da Maestra Juliana Lima, foi possível apreciar um coro firme e muito bem alinhado com as poesias e harmonias de Chico Buarque, Paulo Cesar Pinheiro, Milton Nascimento e outros.

Chegamos na estação da alegria. De Niterói, os “Amantes da Música” que vieram “como uma onda no mar” feito Lulu Santos e cantando “que maravilha” tal qual Jorge Bem Jor, descendo a rua da ladeira que nem “Sá Marina”, com a força da Mulher brasileira em “Madalena” de Ivan Lins. Foi a estação do compromisso com a felicidade e o abraço de uma gente que mesmo na dor, oferece sorriso. Leveza, irreverência e muita descontração, com a qualidade em alta.

A Maestra Fátima Mendonça, expressou com alegria que “…Deus nos concede muitos presentes, grandes oportunidades de conhecer amigos mais chegados que um irmão. Muito obrigada (C. Lafaiete), pelo carinho e acolhida. Amamos tudo! Esperamos retornar o mais breve possível!

Na quinta estação, notícias da terra do aço, onde o canto coral resiste a todas as intempéries. Um coro que nasceu e cresceu com a cidade de João Monlevade. Construiu e permanece escrevendo belas páginas na história da música coral brasileira. Na ocasião ouvimos o “Pai nosso” de Tchaikowski, seguido de duas críticas sociais, dos anos 70, bem humoradas, “O orvalho vem caindo” e “Trem das onze”. A poesia de uma “Canção amiga”, de Carlos Drumond encontrou seu canto, na magnífica composição do Maestro Luciano Mendes, onde piano, um lindo solo bem executado por Márcia Fonseca e um coro bem articulado, transitam sobre diversos planos sonoros magníficos e de atmosfera fascinante, a respaldar o poeta que afirma caminhar por uma rua que passa em muitos países, numa canção que acorda os homens e adormece as crianças.

O Maestro Luciano Lima, ao ser indagado sobre qual é a mensagem do Festival, proferiu: “Lembro-me, agora, de uma frase que me é muito cara: “Se vires um homem cantando, junta-te a ele, porque ele é bom.” Quem disse isso foi o alemão Blumenau, fundador da cidade de mesmo nome, em Santa Catarina. E se muitos homens, mulheres e crianças, de repente, se encontram para cantar? Aí está a magia do encontro de coros. O canto de Itabirito se junta ao de Niterói, Belo Horizonte, Carandaí, João Monlevade, Itaúna, Ouro Preto, Ouro Branco e outros e todos eles se encontram e en-cantam Conselheiro Lafaiete. Jovens, adultos, idosos, crianças liberam as energias que acumulam em suas realidades particulares, agora multiplicadas aqui pois, em música, o resultado é sempre maior que as parcelas somadas. Foi assim que vi: pessoas na rua se abraçando, parabenizando e agradecendo. Por quê? Felicidade, bem-estar indizível físico e psicológico. Idosos que cantam, dançam ao lado de jovens, com a mesma euforia. Que dizer de um senhor, cabeça branca, de bengala na mão, cantando e dançando no meio do Coral Amantes da Música, de Niterói? Que energia é essa que mantém octogenários, sexagenários e jovens cantando no Coral Monlevade, com pujança, alegria, completa saúde vocal, há 60 anos? Música, divina música, linguagem universal (cósmica) que penetra as almas e deixa que cada coração a decodifique como se fosse feita só para uma pessoa! Parabéns, Lafaiete! Parabéns, Geraldo!

Na última estação, encontramos o Madrigal Roda Viva, exibindo na face de seus cantores e cantoras, o suor; a emoção e a certeza de uma linda festa, a perguntar, “quem sabe isso quer dizer amor”? e afirmando na canção universal, TE QUIERO, que juntos somos muito mais.

Ouvindo os Maestros, cantores e significativa parcela do público, o festival, ultrapassou, e muito, as fronteiras do bom entretenimento. Os repertórios apresentados por todos que ascenderam os palcos, continham nas densas, porém ternas harmonias, aliadas à finas e rebuscadas literaturas de muita empatia, um elevado poder de cura. Afinal, “a alegria é resistência, porque ela não se rende. A alegria como potência de vida nos leva a lugares onde a tristeza jamais alcançará”. E a cereja do bolo se fez presente, quando o cerimonial, através da Casa do Teatro, anunciou de surpresa, o Maestro Geraldo Vasconcelos, como o homenageado do FACE – Festival de Artes Cênicas, em 2024. Em tudo, alegrias e encantos, adornados por lágrimas de muita felicidade.

Disse o poeta: “de tudo fica um pouco”. Dessa verdade a extraordinária Aline Lobão, nos concedeu uma mensagem/reflexão, construída no Festival: sou cantora professora de técnicas vocais e gostaria de compartilhar com vocês, como se deu o começo de tudo para mim, em música. Venho da periferia e apesar de vir de uma família com alguma estrutura (moradia e alimentação) , nunca foi muito claro que uma pessoa pobre como eu pudesse ter um futuro mais agradável. Eu era uma garota introvertida, insegura e com poucas expectativas na vida… tudo era inacessível para mim.

Ao observar essas características e até mesmo o quanto eu me isolava mais e mais de crianças e adolescentes da minha faixa etária na época (11 anos), minha mãe me perguntou se eu gostaria de ingressar num coral da Igreja na qual congregávamos em Contagem; eu cantarolava muito e quando estava sozinha em casa, o que eu mais gostava de fazer para além de brincar era cantar e ouvir música, mas até aí eu não sabia que isso era uma profissão, no entanto, logo no primeiro contato com o Coral, com as harmonias entre as vozes, os ensaios e a relação entre os colegas, me vi encontrando meu espaço, meu lugar no mundo.

O Canto Coral é uma prática que orienta a pessoas de todas as faixas etárias, classes sociais, etnias e culturas a se relacionarem melhor, entendendo a importância da própria voz e da voz do outro , da expressão de cada um como uma importante tecla de um piano, que se se ausenta, percebemos a falta que aquele indivíduo faz. Nos ensina também a lidar com as diferentes vozes e versões para além da música, mas ouvindo os pontos de vista em relação às nossas histórias, nossa cultura, nossos conceitos e pré conceitos enraizados e entender de forma mais ampla que a ARTE, seja na música, no teatro, numa tela de quadro ou de cinema, expressamos o inefável a respeito do passado ou do presente para a construção de ouvidos e indivíduos realmente interessados em ouvir para construir um lugar melhor, COLETIVAMENTE.

Bem como aconteceu comigo, outros cantores de outros lugares, como em Conselheiro Lafaiete, e do Madrigal Roda Viva, puderam entrar em contato com a arte, com a expressão musical e puderam seguir profissionalmente essa carreira que era inacessível a pessoas de baixa renda, e não só a seguir a carreira musical, mas deu e dá suporte ao ser humano de hoje, nesse contexto das experiências cada vez mais fugazes, a parar um pouco para ouvir aquelas coisas sobre as quais não sabemos exprimir mas sentimos e entendemos quando um coral canta. Vida longa ao Madrigal Roda Viva, bem como ao nosso querido camarada Geraldo e à esse movimento lindo e necessário de resistência de se fazer e ouvir música e gerar novas perspectivas de vida!

TROFEU ROCHA FERREIRA: O patrono do Festival

Em meio a tantos tesouros encontrados ao longo da Estrada Real, figura-se o nome de José Maria Rocha Ferreira. Compositor Sacro-erudito, organista, maestro, professor, escritor e jurisconsulto nascido em Conselheiro Lafaiete, quando a cidade ainda se chamava Queluz de Minas.

(…)Rocha Ferreira, espírito profundamente místico, tem na sua obra o rigor da escrita encontrado em J. S. Bach e majestosa religiosidade comparável a Cesar Frank e Gabriel Fauré (…).

Sua obra sacra, composta de missas, cantatas e motetes para duas, quatro e seis vozes, espelha em plenitude, o sentido litúrgico da missa, no rito religioso.

Difundida por vários maestros, dele se encontram partituras no museu de arte sacra de Mariana – MG; no Vaticano e em países da Europa e Costa Ocidental Africana. Sua produção profana, de sabor clássico e romântico, inclui peças para orquestra, piano, coro e solistas e está como obra sacra, na maioria, inédita.

De Lafaiete ainda tivemos participações especiais da Professora Márcia Assis e do Músico Matheus Baeta – Escola Vivace; Léo Cassilhas – Violino; Éder Tavares e Lídia Marzano – Piano.

Os eventos tiveram como palco, a Matriz Nossa Senhora da Conceição, O Solar Barão de Suaçuí, o Teatro Municipal Placidina de Queiróz, a Igreja de Santo Antônio, e o Museu da Estação Ferroviária. A escadaria da Igreja N. S. da Conceição foi o palco escolhido para o encerramento. Antes, no interior da Igreja, o Coral Monlevade, ao término da Missa das 10 horas, cantou com exuberância artística, três composições da erudição internacional, ocasionando aconchego e exultação aos fiéis.

Em seguida, os Corais se uniram à frente da Matriz, onde apresentaram diversos temas do universo da música coral, numa festa onde cada momento de beleza vivido e amado, se tornou uma rica experiência destinada à eternidade. Onde momentos de amor justificaram nossas existências. Encanto e empatia abraçaram sonoramente, a todos. Parafraseando Rubem Alves, o Encanta Lafaiete é uma flor (vigorosa) às margens do penhasco, uma clara possibilidade de esperança. O Festival de Corais ENCANTA LAFAIETE – LEI Nº 4940, DE 17 de abril de 2007, conta com o apoio da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura, do Jornal CORREIO DE MINAS e da FEMICOR – Federação Mineira de Coros, que intermediou a participação dos Corais

Festival de Corais encantou Lafaiete na vigésima edição

Terminou no final de semana a vigésima edição do Festival de Corais Encanta Lafaiete, que trouxe para a cidade grandes corais que fizeram belíssimas apresentações. Após um tempo de inatividade, o Festival de Corais “Encanta Lafaiete”, LEI Nº 4940, DE 17 de abril de 2007, com o indispensável apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da FEMICOR – Federação Mineira de Coros, viabilizando a participação dos mesmos, resplandeceu e emocionou o público. Foram duas semanas (11 a 29 de outubro), de diversidade musical, com grandes corais, maestros renomados e músicos de excelência.
Um bom público se fez presente aos concertos, além dos expectadores, via transmissões pelas redes sociais (Instagram e Youtube). A cidade se encantou com a pluralidade apresentada pelos coros: Ars Nova da UFMG – Belo Horizonte; Veritas, de Carandaí; Tom Maior, de Mariana; Espírita Vinha de Luz, de Ouro Branco; Amantes da Música, de Niterói – RJ; Monlevade de João Monlevade; Canarinhos de Itabirito; Una Voz de Itaúna; IFMG de Ouro Preto, além do Coral de Meninas e Meninos Cantores do Projeto Roda Moinho. Somaram-se a esses, a MPB de Elizete Aleixo e Tuca Boelsums; Violão erudito por Luís Albanese; a música lírica na voz de Aline Lobão e piano de Paulo Borges. De Lafaiete ainda tivemos participações especiais de Márcia Assis e Matheus Baeta, da Escola Vivace; Léo Cassilhas ao Violino; Éder Tavares e Lídia Marzano no Piano.

Os eventos tiveram como palco, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, O Solar Barão de Suaçuí, o Teatro Municipal Placidina de Queiróz, a Igreja de Santo Antônio, o Museu da Estação Ferroviária e a escadaria da Matriz.
De acordo com o Maestro Geraldo Vasconcelos do Coral Madrigal Roda Viva, ouvindo os Maestros, cantores e significativa parcela do público, o festival, ultrapassou, e muito, as fronteiras do bom entretenimento. Os repertórios apresentados por todos que ascenderam os palcos, continham nas densas, porém ternas harmonias, aliadas à finas e rebuscadas literaturas de muita empatia, um elevado poder de cura. Afinal, “a alegria é resistência, porque ela não se rende. A alegria como potência de vida nos leva a lugares onde a tristeza jamais alcançará”.

O Festival que teve o seu início com a excelência artística do Ars Nova da UFMG, um dos mais importantes corais do mundo e de uma riquíssima trajetória, encerrou com grandes emoções, no Teatro Municipal, onde a beleza e a empatia abraçaram sonoramente, a todos. Após a apresentação dos corais no sábado à noite, foram feitas duas homenagens, a primeira ao do Coral Madrigal Roda Viva para o Maestro Geraldo Vasconcelos. Em seguida, a Casa do Teatro anunciou que o Maestro Geraldo Vasconcelos, merecidamente, será o homenageado do Festival de Artes Cênicas – FACE no ano de 2024. Desta forma, o ano de 2024 será duplamente importante para a música na cidade, com a realização do próximo Encanta Lafaiete e do Festival de Artes Cênicas que ressalta a música no meio cultural.

Festival de Corais encantou Lafaiete na vigésima edição

Terminou no final de semana a vigésima edição do Festival de Corais Encanta Lafaiete, que trouxe para a cidade grandes corais que fizeram belíssimas apresentações. Após um tempo de inatividade, o Festival de Corais “Encanta Lafaiete”, LEI Nº 4940, DE 17 de abril de 2007, com o indispensável apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da FEMICOR – Federação Mineira de Coros, viabilizando a participação dos mesmos, resplandeceu e emocionou o público. Foram duas semanas (11 a 29 de outubro), de diversidade musical, com grandes corais, maestros renomados e músicos de excelência.
Um bom público se fez presente aos concertos, além dos expectadores, via transmissões pelas redes sociais (Instagram e Youtube). A cidade se encantou com a pluralidade apresentada pelos coros: Ars Nova da UFMG – Belo Horizonte; Veritas, de Carandaí; Tom Maior, de Mariana; Espírita Vinha de Luz, de Ouro Branco; Amantes da Música, de Niterói – RJ; Monlevade de João Monlevade; Canarinhos de Itabirito; Una Voz de Itaúna; IFMG de Ouro Preto, além do Coral de Meninas e Meninos Cantores do Projeto Roda Moinho. Somaram-se a esses, a MPB de Elizete Aleixo e Tuca Boelsums; Violão erudito por Luís Albanese; a música lírica na voz de Aline Lobão e piano de Paulo Borges. De Lafaiete ainda tivemos participações especiais de Márcia Assis e Matheus Baeta, da Escola Vivace; Léo Cassilhas ao Violino; Éder Tavares e Lídia Marzano no Piano.

Os eventos tiveram como palco, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, O Solar Barão de Suaçuí, o Teatro Municipal Placidina de Queiróz, a Igreja de Santo Antônio, o Museu da Estação Ferroviária e a escadaria da Matriz.
De acordo com o Maestro Geraldo Vasconcelos do Coral Madrigal Roda Viva, ouvindo os Maestros, cantores e significativa parcela do público, o festival, ultrapassou, e muito, as fronteiras do bom entretenimento. Os repertórios apresentados por todos que ascenderam os palcos, continham nas densas, porém ternas harmonias, aliadas à finas e rebuscadas literaturas de muita empatia, um elevado poder de cura. Afinal, “a alegria é resistência, porque ela não se rende. A alegria como potência de vida nos leva a lugares onde a tristeza jamais alcançará”.

O Festival que teve o seu início com a excelência artística do Ars Nova da UFMG, um dos mais importantes corais do mundo e de uma riquíssima trajetória, encerrou com grandes emoções, no Teatro Municipal, onde a beleza e a empatia abraçaram sonoramente, a todos. Após a apresentação dos corais no sábado à noite, foram feitas duas homenagens, a primeira ao do Coral Madrigal Roda Viva para o Maestro Geraldo Vasconcelos. Em seguida, a Casa do Teatro anunciou que o Maestro Geraldo Vasconcelos, merecidamente, será o homenageado do Festival de Artes Cênicas – FACE no ano de 2024. Desta forma, o ano de 2024 será duplamente importante para a música na cidade, com a realização do próximo Encanta Lafaiete e do Festival de Artes Cênicas que ressalta a música no meio cultural.

Encanta Lafaiete em noite de gala: Festival tem apresentação hoje (18) do Coral Canarinhos de Itabirito

Um Concerto de gala, digno das grandes salas de espetáculo. Assim se pode definir a noite de abertura da vigésima edição do Encanta Lafaiete – Festival de Corais. Ao completar 25 anos, o Madrigal Roda Viva, oferta aos munícipes de Conselheiro Lafaiete e seu entorno, a excelência do canto coral.

Na noite do dia 11 de outubro, a Matriz Nossa Senhora da Conceição, acolheu um bom público, que teve a oportunidade de apreciar belíssimas canções de diversos momentos da história.

Coral Ars Nova da UFMG

Coube ao aniversariante, abrir as cortinas, interpretando  três canções históricas: o negro spiritual, Roll, Jordan, roll; um clássico da música barroca mineira, Assumpta est – do Ofertório de Nossa Senhora da Assunção e a cinematográfica Manhã de carnaval de Antônio Maria e Luiz Bonfá.

Em seguida, o Coral Ars Nova da UFMG, dono de uma das mais ricas e belas trajetórias da arte polifônica, em todo mundo, pela primeira vez, em Conselheiro Lafaiete, fazendo jus ao Festival, encantou a todos. Sob a regência do Maestro Lincoln Andrade, o grupo transitou, do compositor alemão, Johannes Brahms, uma das mais importantes figuras do romantismo musical europeu do século XIX à contemporaneidade mineira, através das canções do universo de Milton Nascimento.

O espetáculo não para. Nessa quarta feira, dia 18, é a vez do Coral Canarinhos de Itabirito. Com 50 anos de história, o Coral Canarinhos, um dos melhores corais brasileiros, na categoria, foi fundado, no ano de 1973, pelo maestro e compositor Pe. Francisco Xavier Gomes. Hoje, a Associação Cultural Coral Os Canarinhos de Itabirito está sediada em um edifício histórico datado de 1772 e oferece programas educacionais gratuitos de canto, instrumentos musicais, musicalização e expressão corporal distribuídas em quatro polos. Além disso, mantém oito grupos artísticos, sendo quatro grupos corais, três instrumentais e o Ópera Studio Canarinhos, integrados por seus alunos.

O coro principal, Canarinhos de Itabirito, é filiado à Federação Nacional dos Meninos Cantores do Brasil e já percorreu 10 estados brasileiros e o Chile, ocupando os mais diversos e importantes teatros e casas de espetáculo do Brasil. A direção artística, regência e coordenação estão a cargo do maestro Éric Lana e a preparação vocal e cênica é feita pela professora Thays Simões.

A trajetória fonográfica inclui, um álbum com hinos e canções de autoria de Pe. Francisco Xavier e diversas produções audiovisuais tendo como destaque a recente gravação do hino oficial de Itabirito pela ocasião do centenário do município. Em comemoração ao centenário o grupo


Eric Lana – Maestro e Diretor Artístico

É doutorando em Regência Coral pela Universidade de Aveiro e bolsista pesquisador integrado ao Inet-MD de Portugal. Mestre em Educação pela UNINCOR e licenciado em Música pela UFOP. Sua experiência profissional perpassa a educação, regência, canto e a gestão cultural. Atuou como professor da Licenciatura em Música da UFOP, cantor lírico do Coro Lírico de Minas Gerais e regente na Orquestra Jovem de Ouro Preto. É diretor artístico e coordenador pedagógico da Associação Cultural Coral Canarinhos de Itabirito, e regente dos grupos: Canarinhos EmCena, Ópera Studio Canarinhos, Coral Canarinhos de Itabirito, grupo de flautas Doces Menestréis. É vice-presidente da Federação Nacional dos Meninos Cantores do Brasil. Em seu trabalho como pesquisador dedica-se a empreender tecnologias aplicadas à performance coral infantojuvenil.

Nesse concerto, o Canarinhos propõe uma viagem na história, através da música, desde o Ave Verum de Mozart ao Amarelo Azul e Branco  de AnaVitória, passando por Chiquinha Gonzaga, Ari Barroso e Melim. Antes, teremos a participação do Coral de Meninas e Meninos Cantores do Projeto Roda Moinho.

E assim como o tempo, o show não para. Na sexta feira, dia 20, o teatro Municipal, será o palco para o Coral do IFMG de Ouro Preto e o Esplendor da dupla Elizete Aleixo e Tuca Boelsums.

No sábado, dia 21, também no Teatro Municipal, é a vez do Coral Tom Maior de Mariana e o Talento da Mezzo Soprano Aline Lobão e o piano de Paulo Borges.

Fechando a semana, no aconchego da Igreja de Santo Antônio, às 16 horas, um concerto intimista. Será a vez do violão de Luís Albanese, interpretando, grandes compositores, entre eles Garoto,  Villa Lobos, Luiz Bonfá e Tom Jobim.

Uma semana verdadeiramente encantada. Tem muito mais, mas é assunto para a outra semana.

Encanta Lafaiete em noite de gala: Festival tem apresentação hoje (18) do Coral Canarinhos de Itabirito

Um Concerto de gala, digno das grandes salas de espetáculo. Assim se pode definir a noite de abertura da vigésima edição do Encanta Lafaiete – Festival de Corais. Ao completar 25 anos, o Madrigal Roda Viva, oferta aos munícipes de Conselheiro Lafaiete e seu entorno, a excelência do canto coral.

Na noite do dia 11 de outubro, a Matriz Nossa Senhora da Conceição, acolheu um bom público, que teve a oportunidade de apreciar belíssimas canções de diversos momentos da história.

Coral Ars Nova da UFMG

Coube ao aniversariante, abrir as cortinas, interpretando  três canções históricas: o negro spiritual, Roll, Jordan, roll; um clássico da música barroca mineira, Assumpta est – do Ofertório de Nossa Senhora da Assunção e a cinematográfica Manhã de carnaval de Antônio Maria e Luiz Bonfá.

Em seguida, o Coral Ars Nova da UFMG, dono de uma das mais ricas e belas trajetórias da arte polifônica, em todo mundo, pela primeira vez, em Conselheiro Lafaiete, fazendo jus ao Festival, encantou a todos. Sob a regência do Maestro Lincoln Andrade, o grupo transitou, do compositor alemão, Johannes Brahms, uma das mais importantes figuras do romantismo musical europeu do século XIX à contemporaneidade mineira, através das canções do universo de Milton Nascimento.

O espetáculo não para. Nessa quarta feira, dia 18, é a vez do Coral Canarinhos de Itabirito. Com 50 anos de história, o Coral Canarinhos, um dos melhores corais brasileiros, na categoria, foi fundado, no ano de 1973, pelo maestro e compositor Pe. Francisco Xavier Gomes. Hoje, a Associação Cultural Coral Os Canarinhos de Itabirito está sediada em um edifício histórico datado de 1772 e oferece programas educacionais gratuitos de canto, instrumentos musicais, musicalização e expressão corporal distribuídas em quatro polos. Além disso, mantém oito grupos artísticos, sendo quatro grupos corais, três instrumentais e o Ópera Studio Canarinhos, integrados por seus alunos.

O coro principal, Canarinhos de Itabirito, é filiado à Federação Nacional dos Meninos Cantores do Brasil e já percorreu 10 estados brasileiros e o Chile, ocupando os mais diversos e importantes teatros e casas de espetáculo do Brasil. A direção artística, regência e coordenação estão a cargo do maestro Éric Lana e a preparação vocal e cênica é feita pela professora Thays Simões.

A trajetória fonográfica inclui, um álbum com hinos e canções de autoria de Pe. Francisco Xavier e diversas produções audiovisuais tendo como destaque a recente gravação do hino oficial de Itabirito pela ocasião do centenário do município. Em comemoração ao centenário o grupo


Eric Lana – Maestro e Diretor Artístico

É doutorando em Regência Coral pela Universidade de Aveiro e bolsista pesquisador integrado ao Inet-MD de Portugal. Mestre em Educação pela UNINCOR e licenciado em Música pela UFOP. Sua experiência profissional perpassa a educação, regência, canto e a gestão cultural. Atuou como professor da Licenciatura em Música da UFOP, cantor lírico do Coro Lírico de Minas Gerais e regente na Orquestra Jovem de Ouro Preto. É diretor artístico e coordenador pedagógico da Associação Cultural Coral Canarinhos de Itabirito, e regente dos grupos: Canarinhos EmCena, Ópera Studio Canarinhos, Coral Canarinhos de Itabirito, grupo de flautas Doces Menestréis. É vice-presidente da Federação Nacional dos Meninos Cantores do Brasil. Em seu trabalho como pesquisador dedica-se a empreender tecnologias aplicadas à performance coral infantojuvenil.

Nesse concerto, o Canarinhos propõe uma viagem na história, através da música, desde o Ave Verum de Mozart ao Amarelo Azul e Branco  de AnaVitória, passando por Chiquinha Gonzaga, Ari Barroso e Melim. Antes, teremos a participação do Coral de Meninas e Meninos Cantores do Projeto Roda Moinho.

E assim como o tempo, o show não para. Na sexta feira, dia 20, o teatro Municipal, será o palco para o Coral do IFMG de Ouro Preto e o Esplendor da dupla Elizete Aleixo e Tuca Boelsums.

No sábado, dia 21, também no Teatro Municipal, é a vez do Coral Tom Maior de Mariana e o Talento da Mezzo Soprano Aline Lobão e o piano de Paulo Borges.

Fechando a semana, no aconchego da Igreja de Santo Antônio, às 16 horas, um concerto intimista. Será a vez do violão de Luís Albanese, interpretando, grandes compositores, entre eles Garoto,  Villa Lobos, Luiz Bonfá e Tom Jobim.

Uma semana verdadeiramente encantada. Tem muito mais, mas é assunto para a outra semana.

“Reciclando Com As Latas Mágicas” realizou apresentações em Belo Vale,Congonhas e Ouro Preto (MG)

Projeto aconteceu nos municípios entre os dias 22 e 25 de agosto, e buscou ensinar crianças sobre reciclagem

A peça infantil “Reciclando Com As Latas Mágicas” realizou, entre os dias 22, 23, 24 e 25 de agosto, quatro apresentações do espetáculo em escolas públicas de Belo Vale, Congonhas e de Ouro Preto (MG), que tinham como objetivo ensinar as crianças sobre a importância da reciclagem e da preservação do meio ambiente.

A peça conta a história de Pedrinho, um garoto esperto que adora agir da maneira correta em relação ao meio ambiente. Um dia, ao passar por um lixão, sente muita tristeza com o que vê e vai para casa com aquela imagem na cabeça. Ao se deitar, recebe a visita das Lixeiras Plástricia, Papélida, Metalindo e Vidron, que representam a Coleta Seletiva. Juntos, eles têm a missão de educar a todos sobre como fazer a coleta seletiva e informar quanto tempo cada resíduo reciclável demora para desaparecer da natureza.

Durante a apresentação, foi abordada a importância da reciclagem, o funcionamento da coleta seletiva e os benefícios da separação do lixo para o meio ambiente. Em Belo Vale, Congonhas e Ouro Preto (MG), o projeto contemplou 1.482 crianças.

Através da Lei de Incentivo à Cultura, o projeto “Reciclando com as Latas” tem a produção da Clauvi Produções e apoio da Sancell e Incentivar, com patrocínio da J.MENDES e realizado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução.

“O Grupo J. Mendes tem a honra de beneficiar a sociedade com o legado de patrocínios em projetos sociais, educacionais, profissionalizantes, assistenciais e esportivos, além de iniciativas voltadas à saúde e bem-estar. Nosso objetivo é promover a qualidade de vida da população através do Incentivo Fiscal”, afirma Marcelo Oliveira, Diretor de pessoas da J. Mendes.

Instituições que receberam o espetáculo:

Escola Municipal “Maria da Conceição”, Escola Municipal “Sr. Odorico Martinho da Silva”,
Escola Municipal “ João Narciso” e Escola Municipal “Major Raimundo Felicíssimo”.

Sobre o Ministério: A principal ferramenta de fomento à Cultura do Brasil, a Lei de Incentivo à Cultura contribui para que milhares de projetos culturais aconteçam, todos os anos, em todas as regiões do país. Por meio dela, empresas e pessoas físicas podem patrocinar espetáculos – exposições, shows, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural – e abater o valor total ou parcial do apoio do Imposto de Renda. A Lei também contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à Cultura, já que os projetos patrocinados são obrigados a oferecer uma contrapartida social, ou seja, eles têm que distribuir parte dos ingressos gratuitamente e promover ações de formação e capacitação junto às comunidades. Criado em 1991 pela Lei 8.313, o mecanismo do incentivo à cultura é um dos pilares do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), que também conta com o Fundo Nacional de Cultura (FNC) e os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficarts). Essas ações são patrocinadas pela J. Mendes. Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura.

“Reciclando Com As Latas Mágicas” realizou apresentações em Belo Vale,Congonhas e Ouro Preto (MG)

Projeto aconteceu nos municípios entre os dias 22 e 25 de agosto, e buscou ensinar crianças sobre reciclagem

A peça infantil “Reciclando Com As Latas Mágicas” realizou, entre os dias 22, 23, 24 e 25 de agosto, quatro apresentações do espetáculo em escolas públicas de Belo Vale, Congonhas e de Ouro Preto (MG), que tinham como objetivo ensinar as crianças sobre a importância da reciclagem e da preservação do meio ambiente.

A peça conta a história de Pedrinho, um garoto esperto que adora agir da maneira correta em relação ao meio ambiente. Um dia, ao passar por um lixão, sente muita tristeza com o que vê e vai para casa com aquela imagem na cabeça. Ao se deitar, recebe a visita das Lixeiras Plástricia, Papélida, Metalindo e Vidron, que representam a Coleta Seletiva. Juntos, eles têm a missão de educar a todos sobre como fazer a coleta seletiva e informar quanto tempo cada resíduo reciclável demora para desaparecer da natureza.

Durante a apresentação, foi abordada a importância da reciclagem, o funcionamento da coleta seletiva e os benefícios da separação do lixo para o meio ambiente. Em Belo Vale, Congonhas e Ouro Preto (MG), o projeto contemplou 1.482 crianças.

Através da Lei de Incentivo à Cultura, o projeto “Reciclando com as Latas” tem a produção da Clauvi Produções e apoio da Sancell e Incentivar, com patrocínio da J.MENDES e realizado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução.

“O Grupo J. Mendes tem a honra de beneficiar a sociedade com o legado de patrocínios em projetos sociais, educacionais, profissionalizantes, assistenciais e esportivos, além de iniciativas voltadas à saúde e bem-estar. Nosso objetivo é promover a qualidade de vida da população através do Incentivo Fiscal”, afirma Marcelo Oliveira, Diretor de pessoas da J. Mendes.

Instituições que receberam o espetáculo:

Escola Municipal “Maria da Conceição”, Escola Municipal “Sr. Odorico Martinho da Silva”,
Escola Municipal “ João Narciso” e Escola Municipal “Major Raimundo Felicíssimo”.

Sobre o Ministério: A principal ferramenta de fomento à Cultura do Brasil, a Lei de Incentivo à Cultura contribui para que milhares de projetos culturais aconteçam, todos os anos, em todas as regiões do país. Por meio dela, empresas e pessoas físicas podem patrocinar espetáculos – exposições, shows, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural – e abater o valor total ou parcial do apoio do Imposto de Renda. A Lei também contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à Cultura, já que os projetos patrocinados são obrigados a oferecer uma contrapartida social, ou seja, eles têm que distribuir parte dos ingressos gratuitamente e promover ações de formação e capacitação junto às comunidades. Criado em 1991 pela Lei 8.313, o mecanismo do incentivo à cultura é um dos pilares do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), que também conta com o Fundo Nacional de Cultura (FNC) e os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficarts). Essas ações são patrocinadas pela J. Mendes. Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura.

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