Onde se encontra a árvore mais rara do mundo?

Uma vez que existem poucos exemplares desta árvore no mundo, o cultivo destas plantas no estrangeiro pode ajudar a conservar a espécie, em caso de extinção no meio natural.

Karomia gigas é uma espécie de planta da família Lamiaceae. Essa planta é encontrada no Quênia e na Tanzânia, onde apenas pequenas populações sobrevivem. Em 2016, durante uma expedição do Botanic Gardens Conservation International, foram descobertas seis árvores de Karomia gigas em um local remoto da Tanzânia.

As árvores Karomia gigas são altas e retas, podem atingir quase 25 metros, e os ramos emergem a mais de 10-12 metros do solo. Esta árvore é tão rara que não tem um nome comum em inglês, suaíli ou nas línguas locais faladas nas áreas de reserva em que se encontra.

Das mais de 60.000 espécies de árvores conhecidas, a Karomia gigas é uma das mais próximas da extinção e também uma das mais ameaçadas na África. Mesmo do ponto de vista da literatura científica, sabemos muito pouco sobre esta planta, nativa deste canto da África Oriental.

Cultivo no estrangeiro

Na natureza, esta espécie é muito sensível a um fungo que pode ser propagado por insetos. Em setembro de 2018, foram recolhidas milhares de sementes, após uma série de expedições de campo na Tanzânia.

Estas sementes foram enviadas para St. Louis, mas apenas cerca de cem se revelaram viáveis. Para complicar a situação, foi necessário reproduzir as condições naturais do habitat da Karomia na estufa do Missouri, como o solo, a entrada de água e a luz solar típicas do clima da África Oriental.

Os horticultores conseguiram então fazer crescer as plantas germinando primeiro as sementes em toalhas de papel molhadas, para reduzir a probabilidade de infecções, e depois plantando-as em turfa. Atualmente, existem 30 árvores jovens cultivadas a partir de sementes e uma propagada por estacas.

A espécie é considerada protegida na Tanzânia. Entretanto, muitas sementes são cuidadosamente preservadas, para maior segurança em caso de extinção na natureza.

Uma vez que existem poucos exemplares desta árvore no mundo, o cultivo destas plantas no estrangeiro pode ajudar a conservar a espécie, em caso de extinção no meio natural.

O que é que sabemos sobre esta planta?

De acordo com alguns botânicos da Tanzânia, que estudam esta espécie há vários anos, é provável que existam mais de vinte exemplares na natureza. As populações conhecidas encontram-se todas na Reserva Florestal de Mitundumbea e na Reserva Florestal de Litipo. Essas reservas apresentam um ecossistema chamado floresta de miombo que se estende pela África Central e Austral. Estas terras foram outrora fundos oceânicos, pelo que o seu substrato é muito particular.

Os solos são compostos por detritos de coral e outros materiais que se encontram no fundo do oceano. Estas árvores tinham sido estudadas no seu habitat natural e também sob a forma de espécimes cultivados em St. Louis, mas as suas flores permaneciam até agora um mistério.

O futuro da Karomia gigas

As plantas de Karomia gigas encontram-se em reservas florestais protegidas pelo governo, mas acessíveis ao abate de árvores. A madeira das árvores de Karomia gigas foi comparada à teca, uma madeira muito valiosa. A espécie é considerada protegida na Tanzânia. Entretanto, muitas sementes são cuidadosamente preservadas, para maior segurança no caso da sua extinção na natureza.

Ao mesmo tempo, uma equipe de especialistas continua a trabalhar para garantir um futuro para estas plantas, partilhando os seus conhecimentos com o governo da Tanzânia e com os botânicos da Universidade de Dar es Salaam, onde foi realizada a investigação sobre as árvores.

FONTE METEORED TEMPO

Árvore acorrentada no Paquistão está cumprindo pena desde 1898

Uma árvore Banyan, nome dado no Paquistão para a figueira-da-Índia (Opuntia ficus-indica), tem chamado a atenção de turistas e viralizando de tempos em tempos nas redes sociais por estar acorrentada. Sim, desde 1898, a majestosa árvore está presa por ordem de um oficial do exército britânico da época do domínio colonial daquele país, conhecido como Raj Britânico.

A planta, que fica dentro de uma instalação do exército da província de Khyber, no noroeste indiano, está algemada com correntes que prendem seus inúmeros galhos até o chão. Para completar o cenário, existe uma antiga placa, como se fosse uma confissão da árvore, que começa com: “Eu estou presa!”.

A história da árvore acorrentada

(Fonte: Qissa Khwani/Facebook/Reprodução)

Após a informação de sua condição de prisioneira, a árvore conta como ficou nessa posição: “Em uma tarde, um oficial britânico muito bêbado pensou que eu estava me movendo do meu lugar original, e ordenou ao sargento da cozinha que me prendesse. Desde então, eu estou presa”. 

Por mais bizarra que pareça, a história da prisão da figueira-da-Índia é real. Segundo historiadores, o oficial vitoriano que se sentiu ameaçado pela árvore se chamava James Squid e, pelo seu elevado nível etílico, acreditou realmente que a imponente árvore Banyan estava se movendo de forma brusca em sua direção. Por isso, não hesitou e mandou que o sargento prendesse o Ficus insurgente.

Em resposta a uma matéria publicada em 2013 pelo jornal paquistanês Daily Tribune, um morador da comunidade deu outra interpretação para o ato: “Os britânicos basicamente deram a entender aos membros da tribo que, se ousassem agir contra o Raj, também seriam punidos de forma semelhante”.

A Índia conquistou sua liberdade, mas a árvore acorrentada, não

(Fonte: Getty Images)

Há mais de 76 anos, o Paquistão é uma república parlamentar livre do domínio britânico. No entanto, governo após governo, nenhum deles foi capaz de remover as correntes da centenária figueira do Passo de Khyber. Mesmo reconhecidamente inocente de assédio vegetal, a árvore Banyan continua suportando em silêncio os seus injustos grilhões. 

Ultimamente, essa passagem montanhosa de grande importância estratégica tem sido o cenário de conflitos violentos entre o exército paquistanês contra o Talibã e outros grupos fundamentalistas do Afeganistão. Para punir os crimes de fronteira, o governo de Islamabad ainda utiliza os draconianos Regulamentos de Crimes de Fronteira (FCR), que era usado no tempo em que o país ainda fazia parte da Índia Britânica.

Esse conjunto de leis, que permite a punição coletiva de tribos ou famílias pelos crimes cometidos por indivíduos dentro desses grupos, vem sendo empregado pelas autoridades paquistanesas de forma discricionária em algumas áreas tribais. Ali perto, uma árvore Banyan, que já foi chamada de metáfora do FCR, continua presa a velhos conceitos e a ódios antigos que se renovam. 

FONTE MEGA CURIOSO

Nova espécie de árvore, em risco de extinção, é descoberta no Parque Estadual do Itacolomi

Uma nova árvore, em risco de extinção, foi encontrada no Parque Estadual do Itacolomi, em Ouro Preto. A descoberta ocorreu em uma pesquisa de campo do pesquisador Danilo Alvarenga Zavatin. De acordo com o G1, o biólogo explica que ela aconteceu de forma despretensiosa, já que ele estava em busca de outra espécie, objeto de pesquisa de seu mestrado.

O estudo e classificação da espécie demorou aproximadamente um ano, pois o pesquisador a descobriu em novembro de 2022 e publicou o artigo em outubro deste ano. Assim, está disponível na revista Phytokeys.

Mollinedia fatimae

Ainda segundo o G1, a árvore leva o nome de Mollinedia fatimae em homenagem a professora Fátima Buturi, que estuda a família Asteraceae (família do girassol). Ela foi professora na graduação de Danilo, que sempre teve vontade de homenageá-la e achou a oportunidade ideal.

O risco de extinção da Mollinedia fatimae foi caracterizado como “criticamente em perigo”, ou seja, existe um perigo extremamente alto da espécie ser extinta na natureza.

Parque Estadual do Itacolomi

Segundo a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Ouro Preto, o Parque Estadual do Itacolomi é uma Unidade de Conservação, criada em 1967 e protegida pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). A atração mais emblemática é quem dá nome ao parque: o Pico do Itacolomi. Com 1.772 metros de altitude, essa formação rochosa distinta está em diferentes pontos do Centro Histórico de Ouro Preto, sendo um cartão postal da cidade.

No passado, durante a Corrida do Ouro, serviu de referência para os bandeirantes que exploravam a região. A explicação para seu nome tem origem na língua tupi. “Ita” significa pedra, e “kurumí”, menino. Assim, o nome significaria algo como “pedra menino”.

Sendo assim, o Parque possui uma área de 7.543 hectares de matas onde predominam as quaresmeiras e candeias ao longo dos rios e córregos. Nas partes mais elevadas, aparecem os campos de altitude com afloramentos rochosos, onde se destacam as gramíneas e canelas de emas. Abriga muitas nascentes, escondidas nas matas, que deságuam, em sua maioria, no rio Gualaxo do Sul, afluente do rio Doce. Os mais importantes são os córregos do Manso, dos Prazeres, Domingos e do Benedito, o rio Acima e o ribeirão Belchior.

Diversas espécies de animais raros e ameaçados de extinção estão na unidade de conservação, como o lobo guará, a ave-pavó, a onça parda e o andorinhão de coleira (ave migratória). Também há espécies de macacos, micos, tatus, pacas, capivaras e gatos mouriscos. Levantamentos identificaram mais de 200 espécies de aves, como jacus, siriemas e beija-flores.

FONTE JORNAL GALILÉ

Entre tradições e celebrações: os dias ideais para montar e desmontar a árvore de Natal

Conheça as tradições cristãs que determinam os dias ideais para montar e desmontar a árvore de Natal. Entenda o significado e descubra quais são as datas.

Natal é uma época repleta de tradições e significados, e uma das principais é a montagem da árvore e dos enfeites. Seguindo as crenças cristãs, há dias específicos para iniciar e encerrar essa bela tradição. Descubra mais sobre essas datas e o simbolismo que envolve cada momento especial.

Quando montar e desmontar a árvore de Natal?

O início do ciclo litúrgico: montagem no primeiro domingo do Advento

Conforme divulgado pela revista Casa Vogue, as tradições cristãs estabelecem que a árvore de Natal deve ser montada no primeiro domingo do Advento, marcando o início de um novo ciclo litúrgico.

O Advento compreende as quatro semanas que antecedem o dia em que a Virgem Maria deu à luz, e em 2023, este domingo especial será em 3 de dezembro. Esse é o momento simbólico para iniciar os preparativos natalinos, criando uma atmosfera de expectativa e celebração.

Desmontando no Dia dos Reis: 6 de janeiro

Ao contrário do início, o fim da celebração natalina possui uma data específica, o Dia dos Reis, em 6 de janeiro. Essa tradição tem raízes bíblicas, relacionadas à visita dos três reis magos ao estábulo onde Jesus nasceu, trazendo presentes.

Segundo a Bíblia, esse é o dia em que os Reis Magos adoraram o Menino Jesus. Assim, a desmontagem da decoração natalina é marcada por esse evento significativo, encerrando as festividades com reverência.

Variações culturais e locais nas tradições natalinas

Embora as tradições cristãs forneçam diretrizes sobre os dias ideais, é importante notar que nuances culturais e variações locais podem influenciar as práticas de montagem e desmontagem da árvore de Natal. Cada país e cultura pode ter suas próprias interpretações e rituais, adicionando uma riqueza diversificada ao significado dessa temporada especial.

Montar e desmontar a árvore de Natal vai além da simples decoração; é uma expressão de fé, tradição e celebração. Seguir as orientações das tradições cristãs, iniciando no primeiro domingo do Advento e encerrando no Dia dos Reis, adiciona um significado mais profundo a cada enfeite e luz que ilumina essa temporada festiva.

Independentemente das variações culturais, o espírito natalino prevalece, unindo pessoas ao redor do mundo em uma celebração cheia de esperança e alegria.

FONTE CAPITALIST

‘Perigo de ataque de manga’: placa colocada em árvore de universidade em MG diverte estudantes e viraliza

Aviso foi colocado por estudantes de geografia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Professor de física explica que, apesar da placa ser divertida, a queda de fruta de fato pode machucar uma pessoa.

Quem caminha pelo campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) precisa ficar atento ao céu. Uma placa inusitada colocada em uma das árvores da faculdade explica o motivo: “Perigo, área sujeita a queda de manga”.

O aviso, que viralizou nas redes sociais, foi colocado no local por estudantes do Diretório Acadêmico de Geografia (Dageo), que tem a sede justamente debaixo da mangueira. Segundo o órgão, a árvore é centenária, e as frutas maduras costumam cair nos últimos meses do ano.

“Por ser nosso espaço de convivência, sempre estamos aqui no nosso diretório acadêmico e as quedas de mangas já aconteceram, algumas vezes, na cabeça de alguém. Por esse motivo decidimos fazer o aviso”, contou ao g1 a vice-presidente do Dageo, Luiza Costa Neves.

Diretório Acadêmico da Geografia da Universidade Federal de Uberlândia — Foto: Dageo/Arquivo
Diretório Acadêmico da Geografia da Universidade Federal de Uberlândia — Foto: Dageo/Arquivo

Para garantir que nem os “gringos” sejam atingidos pelas frutas, o aviso também conta com um alerta traduzido para o inglês: “Danger, risk of mango attack” – em português, Perigo, risco de ataque de mangas”.

Além de divertido, o aviso feito pelos estudantes também pode evitar que pessoas se machuquem de verdade. O professor de física Éder Silva explica que, a depender do tamanho da manga e da altura que ela estiver na árvore, a queda dela na cabeça de alguém pode trazer riscos.

“Uma manga de 500 gramas que caia de uma altura de cinco metros pode atingir uma velocidade de 35,6 km/h. É praticamente um segundo de queda”, afirmou.

Professor de física explica movimento de queda livre Uberlândia — Foto: Éder Silva
Professor de física explica movimento de queda livre Uberlândia — Foto: Éder Silva

FONTE G1

‘Perigo de ataque de manga’: placa colocada em árvore de universidade em MG diverte estudantes e viraliza

Aviso foi colocado por estudantes de geografia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Professor de física explica que, apesar da placa ser divertida, a queda de fruta de fato pode machucar uma pessoa.

Quem caminha pelo campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) precisa ficar atento ao céu. Uma placa inusitada colocada em uma das árvores da faculdade explica o motivo: “Perigo, área sujeita a queda de manga”.

O aviso, que viralizou nas redes sociais, foi colocado no local por estudantes do Diretório Acadêmico de Geografia (Dageo), que tem a sede justamente debaixo da mangueira. Segundo o órgão, a árvore é centenária, e as frutas maduras costumam cair nos últimos meses do ano.

“Por ser nosso espaço de convivência, sempre estamos aqui no nosso diretório acadêmico e as quedas de mangas já aconteceram, algumas vezes, na cabeça de alguém. Por esse motivo decidimos fazer o aviso”, contou ao g1 a vice-presidente do Dageo, Luiza Costa Neves.

Diretório Acadêmico da Geografia da Universidade Federal de Uberlândia — Foto: Dageo/Arquivo
Diretório Acadêmico da Geografia da Universidade Federal de Uberlândia — Foto: Dageo/Arquivo

Para garantir que nem os “gringos” sejam atingidos pelas frutas, o aviso também conta com um alerta traduzido para o inglês: “Danger, risk of mango attack” – em português, Perigo, risco de ataque de mangas”.

Além de divertido, o aviso feito pelos estudantes também pode evitar que pessoas se machuquem de verdade. O professor de física Éder Silva explica que, a depender do tamanho da manga e da altura que ela estiver na árvore, a queda dela na cabeça de alguém pode trazer riscos.

“Uma manga de 500 gramas que caia de uma altura de cinco metros pode atingir uma velocidade de 35,6 km/h. É praticamente um segundo de queda”, afirmou.

Professor de física explica movimento de queda livre Uberlândia — Foto: Éder Silva
Professor de física explica movimento de queda livre Uberlândia — Foto: Éder Silva

FONTE G1

Conheça a árvore “Frankenstein” capaz de produzir até 40 tipos de frutos diferentes

Conheça Frankenstein, um projeto fascinante que conseguiu produzir dezenas de tipos diferentes de frutas em uma única árvore. Quer saber como isso foi feito? Descubra os detalhes abaixo.

A “Árvore Frankenstein“, também chamada de árvore dos quarenta frutos, é uma criação natural que nasceu como manifestação artística em prol da conservação ambiental e como um compromisso científico.

Embora seja popularmente conhecida como árvore de Frankenstein, sua aparência é muito mais bonita do que a do terrível monstro nascido da mente de Mary Shelley. A verdade é que esta espécie não tem nome próprio, é simplesmente chamada de “árvore dos 40 frutos”.

Árvore de 40 Frutos de Sam Van Aken é a única árvore que produz quarenta tipos diferentes de frutas de caroço, incluindo pêssegos, ameixas, damascos, nectarinas, cerejas e amêndoas.

Como e por que nasceu essa ideia?

ideia foi concebida em 2008 por Sam Van Aken, professor de artes da Universidade de Syracuse, no Estado americano de Nova Iorque. O objetivo do escultor era criar uma obra que transcendesse a arte, a agricultura e a conservação.

Ele a define como uma cápsula viva de biodiversidade, nascida para conservar e conscientizar sobre a perda de diversidade das frutas que consumimos.

A escolha do número 40 não é aleatória. Segundo Van Aken, foi escolhido porque nas religiões ocidentais é utilizado como um número inquantificável, sinônimo de multidão. Portanto está relacionado a um dos motivos pelos quais ele, um professor de artes nascido em uma fazenda familiar, iniciou este projeto: aumentar a conscientização sobre a perda de diversidade nos alimentos.

“Há 100 anos, nos Estados Unidos se cultivavam 2.000 variedades de pêssegos, quase 2.000 variedades de ameixas e quase 800 variedades de maçãs. Hoje, apenas uma fração destes permanece e estão ameaçados pela industrialização da agricultura, pelas doenças e pela mudança climática”, afirmou Van Aken.

Árvore de 40 frutas
Na realidade, a árvore é bastante limitada no número de frutas, mas rica em variedades de pêssegos, ameixas, cerejas, nectarinas e damascos.

Mas como funcionou a magia de Frankenstein?

Cada árvore frutífera foi reduzida a uma única espécie, que foi criada a partir de enxertos, técnica conhecida desde a antiguidade que consiste em fazer crescer um fragmento de uma planta no tronco de outra, garantindo que os tecidos de ambas se unam no ponto de união e, como consequência, o enxerto pode se desenvolver absorvendo nutrientes indiretamente.

O resultado é uma árvore que pode produzir flores e frutos de tantas variedades quantos enxertos puderem ser feitos e que também tem outras funções. Por um lado, perpetuar e ampliar as variedades de frutos mais palatáveis, produtivos ou resistentes e, por outro, que cumpram uma função adaptativa: já que é o tronco que está em contato com o solo.

Demorou vários anos para produzir cada uma destas árvores: os enxertos são feitos na primavera, mas é preciso esperar um ano inteiro para verificar se o processo deu certo, dois ou três, para que comecem a dar frutos, e até oito para completar uma árvore com 40 frutos.

Que tipo de árvores compõem a ‘Frankenstein’?

As árvores cultivadas pelo professor Van Aken pertencem ao gênero Prunus, que inclui, entre outras espécies, pessegueiros, ameixeiras, cerejeiras e damasqueiros; cada um deles com centenas ou milhares de variedades.

Durante grande parte do ano, elas se parecem com qualquer outra árvore, mas quando chega a primavera elas florescem em vários tons de branco e rosa. O maior espetáculo acontece no verão, quando as flores dão lugar a 40 variedades diferentes de pêssegos, ameixas, cerejas, nectarinas e damascos.

FONTE METEORED

Conheça a árvore “Frankenstein” capaz de produzir até 40 tipos de frutos diferentes

Conheça Frankenstein, um projeto fascinante que conseguiu produzir dezenas de tipos diferentes de frutas em uma única árvore. Quer saber como isso foi feito? Descubra os detalhes abaixo.

A “Árvore Frankenstein“, também chamada de árvore dos quarenta frutos, é uma criação natural que nasceu como manifestação artística em prol da conservação ambiental e como um compromisso científico.

Embora seja popularmente conhecida como árvore de Frankenstein, sua aparência é muito mais bonita do que a do terrível monstro nascido da mente de Mary Shelley. A verdade é que esta espécie não tem nome próprio, é simplesmente chamada de “árvore dos 40 frutos”.

Árvore de 40 Frutos de Sam Van Aken é a única árvore que produz quarenta tipos diferentes de frutas de caroço, incluindo pêssegos, ameixas, damascos, nectarinas, cerejas e amêndoas.

Como e por que nasceu essa ideia?

ideia foi concebida em 2008 por Sam Van Aken, professor de artes da Universidade de Syracuse, no Estado americano de Nova Iorque. O objetivo do escultor era criar uma obra que transcendesse a arte, a agricultura e a conservação.

Ele a define como uma cápsula viva de biodiversidade, nascida para conservar e conscientizar sobre a perda de diversidade das frutas que consumimos.

A escolha do número 40 não é aleatória. Segundo Van Aken, foi escolhido porque nas religiões ocidentais é utilizado como um número inquantificável, sinônimo de multidão. Portanto está relacionado a um dos motivos pelos quais ele, um professor de artes nascido em uma fazenda familiar, iniciou este projeto: aumentar a conscientização sobre a perda de diversidade nos alimentos.

“Há 100 anos, nos Estados Unidos se cultivavam 2.000 variedades de pêssegos, quase 2.000 variedades de ameixas e quase 800 variedades de maçãs. Hoje, apenas uma fração destes permanece e estão ameaçados pela industrialização da agricultura, pelas doenças e pela mudança climática”, afirmou Van Aken.

Árvore de 40 frutas
Na realidade, a árvore é bastante limitada no número de frutas, mas rica em variedades de pêssegos, ameixas, cerejas, nectarinas e damascos.

Mas como funcionou a magia de Frankenstein?

Cada árvore frutífera foi reduzida a uma única espécie, que foi criada a partir de enxertos, técnica conhecida desde a antiguidade que consiste em fazer crescer um fragmento de uma planta no tronco de outra, garantindo que os tecidos de ambas se unam no ponto de união e, como consequência, o enxerto pode se desenvolver absorvendo nutrientes indiretamente.

O resultado é uma árvore que pode produzir flores e frutos de tantas variedades quantos enxertos puderem ser feitos e que também tem outras funções. Por um lado, perpetuar e ampliar as variedades de frutos mais palatáveis, produtivos ou resistentes e, por outro, que cumpram uma função adaptativa: já que é o tronco que está em contato com o solo.

Demorou vários anos para produzir cada uma destas árvores: os enxertos são feitos na primavera, mas é preciso esperar um ano inteiro para verificar se o processo deu certo, dois ou três, para que comecem a dar frutos, e até oito para completar uma árvore com 40 frutos.

Que tipo de árvores compõem a ‘Frankenstein’?

As árvores cultivadas pelo professor Van Aken pertencem ao gênero Prunus, que inclui, entre outras espécies, pessegueiros, ameixeiras, cerejeiras e damasqueiros; cada um deles com centenas ou milhares de variedades.

Durante grande parte do ano, elas se parecem com qualquer outra árvore, mas quando chega a primavera elas florescem em vários tons de branco e rosa. O maior espetáculo acontece no verão, quando as flores dão lugar a 40 variedades diferentes de pêssegos, ameixas, cerejas, nectarinas e damascos.

FONTE METEORED

Carro cai em barranco e fica escorado em árvore na LMG-825 e vítimas são resgatadas presas às ferragens

Na tarde deste domingo (20/8), no município de Moeda (Região Central de Minas), mais exatamente no km 10 da LMG-825, um carro caiu em um barranco e ficou escorado em uma árvore. “Duas vítimas ficaram presas às ferragens. O carro corria risco de cair em um córrego”, informou, preliminarmente, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

Bombeiros socorreram as vítimas – Foto: CBMMG

Os ocupantes foram retirados com vida do veículo. “Foi necessário utilizar a almofada pneumática para retirar a vítima que estava em situação mais delicada”, disse a comunicação da corporação.

O helicóptero Arcanjo foi empenhado para suporte. A dinâmica do acidente não foi informada.

Veja fotos. Crédito: CBMMG

FONTE RADAR GERAL

Carro cai em barranco e fica escorado em árvore na LMG-825 e vítimas são resgatadas presas às ferragens

Na tarde deste domingo (20/8), no município de Moeda (Região Central de Minas), mais exatamente no km 10 da LMG-825, um carro caiu em um barranco e ficou escorado em uma árvore. “Duas vítimas ficaram presas às ferragens. O carro corria risco de cair em um córrego”, informou, preliminarmente, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

Bombeiros socorreram as vítimas – Foto: CBMMG

Os ocupantes foram retirados com vida do veículo. “Foi necessário utilizar a almofada pneumática para retirar a vítima que estava em situação mais delicada”, disse a comunicação da corporação.

O helicóptero Arcanjo foi empenhado para suporte. A dinâmica do acidente não foi informada.

Veja fotos. Crédito: CBMMG

FONTE RADAR GERAL

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