Vídeo mostra aurora boreal em formato raro no sul da Islândia

Uma aurora boreal pouco comum brilhou no céu de Kerid, no sul da Islândia, em 16 de janeiro. O fenômeno foi registrado em um vídeo do astrofotógrafo Jeff Dai, que mostra longas faixas esverdeadas ondulando no céu. 

Normalmente, as auroras boreais têm formato que lembra o de cortinas esvoaçantes. Mas, neste caso, o fenômeno apareceu com várias ondas em sequência. 

Confira:

https://www.instagram.com/reel/C2NvW8DNhRh/

A aurora ficou com este formato devido a grandes ondas se movendo pelo campo magnético terrestre. “Imagine que o campo magnético da Terra é como a corda de um violão”, explicou Xing-Yu Li, especialista da Universidade de Pequim, na China. Pensando nisso, as ondas são simplesmente vibrações nesta “corda”.

O mais comum é que estes pulsos sejam visíveis só para instrumentos magnéticos de alta sensibilidade, que as registram como linhas irregulares. Mas, neste caso, as partículas fluíram pelo campo magnético do nosso planeta e causaram a aurora, iluminando a ondulação.

O que é aurora boreal?

As auroras boreais acontecem quando partículas energéticas vinda do Sol chegam à Terra e são direcionadas aos polos pelo campo magnético do nosso planeta. Depois, elas interagem com os átomos e moléculas na atmosfera terrestre, liberando energia na forma de luz. 

Elizabeth MacDonald, física espacial, destacou a importância das auroras para a compreensão de características da atmosfera superior, como sua densidade e composição. “Estas, por sua vez, nos dizem sobre o campo magnético da Terra, como ele se estende para o espaço e como muda de forma dinâmica”, finalizou. 

Fonte: SpaceWeather; Via: Space.com

FONTE CANAL TECH

Vídeo mostra raros “cachos de aurora” no céu da Islândia

Segundo o astrofotógrafo Jeff Dai, a exibição dos “cachos de aurora” durou vários minutos até desaparecer no céu do sul da Islândia

Um fenômeno extremamente raro, resultado de grandes ondas vibrando no campo magnético da Terra que são desencadeadas pelo impacto de partículas solares, foi registrado por um astrofotógrafo da Islândia: a formação de “cachos de aurora”.

Jeff Dai avistou o espetáculo luminoso em zigue-zague sobre o lago da cratera Kerid em 16 de janeiro, segundo o site Spaceweather.com. Segundo ele relatou em uma publicação no Instagram, o fenômeno incomum durou vários minutos antes de desaparecer completamente.

https://www.instagram.com/reel/C2NvW8DNhRh

As auroras são criadas quando partículas altamente energéticas do Sol ultrapassam o campo magnético (magnetosfera) da Terra e excitam moléculas de gás, que emitem luzes coloridas como resultado. Normalmente, esses rastros luminosos dançantes giram aleatoriamente pelo céu noturno sem forma ou padrão definido.

O que são cachos de aurora?

Os “cachos de aurora” são uma versão rara e altamente formatada dessas luzes causadas por ondulações significativas na magnetosfera, conhecidas como ondas de ultrabaixa frequência (ULF). 

Esses tremores magnéticos são mais comumente desencadeados por uma rajada de radiação do Sol (vento solar) colidindo com o escudo protetor do nosso planeta e podem fazer com que a atmosfera “ressoe como um sino”.

Normalmente invisíveis, as ondas ULF são detectadas apenas por instrumentos científicos que são aperfeiçoados na atmosfera superior da Terra. Neste caso, no entanto, as pulsações permitiram que a radiação solar penetrasse na magnetosfera e criasse uma faixa singular de luz que assumiu a forma ondulada.

“Imagine que o campo magnético da Terra é como uma corda de guitarra”, disse Xing-Yu Li, especialista em ondas ULF da Universidade de Pequim, na China. “Na imagem, estamos vendo vibrações nessa corda”.

Não está totalmente claro que tipo de ondas criaram os cachos de aurora porque os tremores magnéticos não foram captados por equipamentos científicos. Com base nas imagens, Li estima que as pulsações magnéticas tinham um comprimento de onda de cerca de um quilômetro.

Tanto as auroras quanto as ondas ULF são mais comuns durante períodos de alta atividade solar. O Sol está próximo ao pico de seu ciclo de atividade atual de aproximadamente 11 anos – auge conhecido como o máximo solar. Nessa fase, as tempestades solares se tornam mais frequentes e poderosas, e o astro dispara surtos mais intensos de vento solar. Com isso, aumentam as chances de vermos mais cachos de aurora nos próximos anos.

FONTE CANAL TECH

Por que 2024 é o ano das auroras boreais?

As melhores luzes do norte em duas décadas, as auroras boreais, podem impressionar os habitantes da Terra no próximo ano; leia e entenda a seguir.

Um dos melhores espetáculos da natureza são, sem dúvida, as auroras boreais, também chamadas de luzes do norte. E segundo especialistas em astronomia, o próximo 2024 será o ano em que elas ficarão ainda mais bonitas.

A aurora boreal é um fenômeno atmosférico natural que ocorre na região polar do hemisfério norte, isto é, no Ártico. Essas luzes do norte manifestam-se como ondas coloridas em tons de verde, vermelho, roxo e amarelo, movendo-se no céu escuro na forma de cortinas, faixas e arcos.

Por outro lado, a aurora austral, sua contraparte no hemisfério sul, ocorre no Círculo Polar Antártico, exibindo cores como verde, azul e violeta. A formação destas luzes ocorre devido à interação de partículas carregadas do vento solar com a atmosfera terrestre, liberando energia luminosa, cujas cores são influenciadas pela composição dos gases atmosféricos, como oxigênio e nitrogênio.

Por que os especialistas afirmam que 2024 é o ano das auroras boreais?

Os especialistas afirmam que 2024 é o ano das auroras boreais porque o sol vai atingir antecipadamente o pico do seu ciclo de atividade de cerca de 11 anos, chamado de “máximo solar”. Nesse período, a atividade solar será maior, criando condições ideais para a formação de luzes mais intensas e visíveis em regiões mais amplas da Terra.

Além disso, o último máximo solar, em 2014, foi o mais fraco em um século, o que aumenta a expectativa de que 2024 seja um ano excepcional para as auroras.

Para observá-las, é preciso estar em uma região próxima ao polo magnético da Terra, chamada de “zona auroral”. Essa área, no entanto, é dinâmica e varia conforme a força do vento solar.

Quando há mais energia, a zona auroral se expande para o sul, permitindo que as auroras sejam vistas em latitudes mais baixas. Portanto, o ano que vem pode ser uma ótima oportunidade para observar esse fenômeno incrível.

Onde é possível ver as auroras boreais?

Os melhores lugares para ver as luzes do norte incluem:

  • Fairbanks, Alasca, EUA: oferece espetáculos frequentes de auroras, especialmente durante as longas noites de inverno.
  • Tromsø, Noruega: localizado ao norte do Círculo Polar Ártico, é um ponto estratégico para a observação das luzes do norte.
  • Yellowknife, Canadá: conhecida como a capital mundial da Aurora Boreal, oferece ótimas condições para a visualização.
  • Lacônia finlandesa, Finlândia: especialmente em Rovaniemi, onde as auroras podem ser vistas até 150 noites por ano.
  • Abisko, Suécia: o Parque Nacional Abisko é um local privilegiado para apreciar as luzes em tons de verde, azul e violeta.
  • Reykjavík, Islândia: as auroras podem ser observadas na capital, mas locais afastados da poluição luminosa são ideais, como a região do Viajante do Sol (também chamado Escultura Sólfar).
  • Luosto, Finlândia: outra excelente localização na Lapônia finlandesa para a observação das auroras.
  • Cabo Norte, Noruega: uma região no extremo norte norueguês que oferece vistas espetaculares das auroras boreais.
  • Ilha de Senja, Noruega: com paisagens deslumbrantes, é um ótimo local para combinar a observação das auroras com cenários naturais incríveis.
  • Parque Nacional Vatnajökull, Islândia: além de Reykjavík, esta área oferece uma experiência única para ver as auroras boreais, especialmente no maior parque nacional da Europa.

FONTE CONCURSOS NO BRASIL

Mancha solar dispara estranhas emissões de rádio semelhantes a auroras

Cientistas detectaram emissões de rádio em extraordinária exibição semelhante a auroras 40 mil km acima de uma mancha solar

Um artigo publicado nesta segunda-feira (13) na revista Nature Astronomy relata uma descoberta extraordinária de emissões de rádio parecidas com auroras, ocorrendo a uma altitude de 40 mil km acima de uma região ativa no Sol – também conhecida como mancha solar.

“Detectamos um tipo peculiar de rajadas de rádio polarizadas de longa duração emanadas de uma mancha solar, persistindo por mais de uma semana”, disse o astrônomo Sijie Yu, líder do estudo no Centro de Pesquisa Solar-Terrestre do Instituto de Tecnologia de Nova Jersey (NJIT-CSTR). “Esta observação singular contrasta com as rajadas de rádio solar típicas, oferecendo uma janela inédita para compreender os processos magnéticos estelares”.

Segundo a pesquisa, essa emissão de rádio recém-observada difere das tempestades de ruído de rádio solar conhecidas, sendo atribuída à emissão de elétron-cíclotron maser (ECM). “Nossa análise espacial, temporal e espacialmente resolvida sugere que eles são devidos a ECMs envolvendo elétrons energéticos presos em geometrias de campo magnético convergentes”. 

Efeito de farol cósmico

A área intensamente magnética das manchas solares proporciona um ambiente propício para esse tipo de emissão, assemelhando-se a características de outros planetas e estrelas.

Yu também descreveu o fenômeno como um “efeito de farol cósmico”, indicando uma modulação rotacional sincronizada com a rotação solar. “À medida que a mancha solar atravessa o disco solar, ela cria um feixe rotativo de luz de rádio, semelhante à aurora de rádio modulada que observamos de estrelas em rotação”. 

Essa descoberta pioneira pode ajudar na releitura de explosões solares anteriores para determinar se algumas se enquadram nesse tipo de emissão.

Modelagem 3D da mancha solar AR-12529 e dos locais de emissão de ECM associados feita pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA. Crédito: Sijie Yu et. al/Nature Astronomy

Além disso, os pesquisadores acreditam que essas emissões de rádio solares, embora mais tênues, são análogas às auroras estelares observadas em outras estrelas e podem indicar que manchas estelares em corpos mais frios sejam fontes de explosões semelhantes. 

Emissões de rádio estilo auroras desafiam modelos astrofísicos

Segundo Bin Chen, coautor do estudo, esta observação está entre as evidências mais claras de emissões de ECM de rádio já vistas no Sol. “Essa similaridade com observações estelares sugere uma possível aplicabilidade desse modelo a outras estrelas com manchas”.

Essa perspectiva convergente entre o comportamento solar e atividades magnéticas em outras estrelas pode reformular os modelos astrofísicos atuais. “Estamos começando a montar o quebra-cabeça de como partículas energéticas e campos magnéticos interagem em um sistema com a presença de manchas estelares de longa duração”, disse Surajit Mondal, pesquisador solar do NJIT, que também fez parte do estudo.

A descoberta sugere que a compreensão das emissões solares pode fornecer informações cruciais sobre as emissões estelares, potencialmente remodelando as bases da astrofísica contemporânea. 

FONTE OLHAR DIGITAL

Mancha solar dispara estranhas emissões de rádio semelhantes a auroras

Cientistas detectaram emissões de rádio em extraordinária exibição semelhante a auroras 40 mil km acima de uma mancha solar

Um artigo publicado nesta segunda-feira (13) na revista Nature Astronomy relata uma descoberta extraordinária de emissões de rádio parecidas com auroras, ocorrendo a uma altitude de 40 mil km acima de uma região ativa no Sol – também conhecida como mancha solar.

“Detectamos um tipo peculiar de rajadas de rádio polarizadas de longa duração emanadas de uma mancha solar, persistindo por mais de uma semana”, disse o astrônomo Sijie Yu, líder do estudo no Centro de Pesquisa Solar-Terrestre do Instituto de Tecnologia de Nova Jersey (NJIT-CSTR). “Esta observação singular contrasta com as rajadas de rádio solar típicas, oferecendo uma janela inédita para compreender os processos magnéticos estelares”.

Segundo a pesquisa, essa emissão de rádio recém-observada difere das tempestades de ruído de rádio solar conhecidas, sendo atribuída à emissão de elétron-cíclotron maser (ECM). “Nossa análise espacial, temporal e espacialmente resolvida sugere que eles são devidos a ECMs envolvendo elétrons energéticos presos em geometrias de campo magnético convergentes”. 

Efeito de farol cósmico

A área intensamente magnética das manchas solares proporciona um ambiente propício para esse tipo de emissão, assemelhando-se a características de outros planetas e estrelas.

Yu também descreveu o fenômeno como um “efeito de farol cósmico”, indicando uma modulação rotacional sincronizada com a rotação solar. “À medida que a mancha solar atravessa o disco solar, ela cria um feixe rotativo de luz de rádio, semelhante à aurora de rádio modulada que observamos de estrelas em rotação”. 

Essa descoberta pioneira pode ajudar na releitura de explosões solares anteriores para determinar se algumas se enquadram nesse tipo de emissão.

Modelagem 3D da mancha solar AR-12529 e dos locais de emissão de ECM associados feita pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA. Crédito: Sijie Yu et. al/Nature Astronomy

Além disso, os pesquisadores acreditam que essas emissões de rádio solares, embora mais tênues, são análogas às auroras estelares observadas em outras estrelas e podem indicar que manchas estelares em corpos mais frios sejam fontes de explosões semelhantes. 

Emissões de rádio estilo auroras desafiam modelos astrofísicos

Segundo Bin Chen, coautor do estudo, esta observação está entre as evidências mais claras de emissões de ECM de rádio já vistas no Sol. “Essa similaridade com observações estelares sugere uma possível aplicabilidade desse modelo a outras estrelas com manchas”.

Essa perspectiva convergente entre o comportamento solar e atividades magnéticas em outras estrelas pode reformular os modelos astrofísicos atuais. “Estamos começando a montar o quebra-cabeça de como partículas energéticas e campos magnéticos interagem em um sistema com a presença de manchas estelares de longa duração”, disse Surajit Mondal, pesquisador solar do NJIT, que também fez parte do estudo.

A descoberta sugere que a compreensão das emissões solares pode fornecer informações cruciais sobre as emissões estelares, potencialmente remodelando as bases da astrofísica contemporânea. 

FONTE OLHAR DIGITAL

Destaque da NASA: aurora boreal espetacular é a foto astronômica do dia

A foto destacada pela NASA nesta quarta-feira (19) mostra uma aurora espetacular e colorida que brilhou no céu de Lapônia, na Finlândia. Ela foi o resultado (belíssimo, por sinal) de uma tempestade geomagnética, causada pela atividade do Sol.

Antes da aurora aparecer no céu, o Sol havia liberado uma ejeção de massa coronal (CME). Como as partículas da CME “erraram” a Terra, os cientistas não esperavam que a tempestade geomagnética criasse auroras tão coloridas e vastas como a da foto abaixo:

Naquela noite, a aurora boreal foi tão brilhante que foi registrada detalhadamente na foto. Já as cores do fenômeno indicam as reações ocorridas entre os elétrons emitidos pelo Sol e os elementos na atmosfera da Terra, como o oxigênio e nitrogênio.

Normalmente, as auroras boreais ocorrem em regiões localizadas em latitudes altas; mas, desta vez, houve relatos de auroras observadas mais ao sul, como no céu do Novo México, nos Estados Unidos.

O que são tempestades geomagnéticas?

Para entender as tempestades geomagnéticas, é importante lembrar, primeiro, que a Terra é cercada pela magnetosfera. Trata-se de uma região formada pelo campo magnético do nosso planeta, o qual funciona como uma bolha que nos protege contra grande parte das partículas vindas do Sol.

Quando ocorre uma ejeção de massa coronal ou algum outro fenômeno que libera grandes quantidades de partículas eletricamente carregadas, estes eventos causam perturbações na magnetosfera ao chegar na Terra. Eis que surge, assim, uma tempestade geomagnética.

As tempestades geomagnéticas vêm acompanhadas de uma série de efeitos, como o aquecimento da ionosfera e atmosfera superior. O aumento de temperatura pode ampliar a densidade e distribuição dos gases das camadas atmosféricas mais altas, intensificando o arrasto nos satélites na órbita baixa da Terra. Com isso, eles podem realizar reentradas antes do esperado, como aconteceu com satélites Starlink, no ano passado.

FONTE APOD; CANALTECH

Aurora Boreal: 5 destinos mais procurados para ver

A aurora boreal pode ser vista nos países do Círculo Polar, principalmente na Islândia, Groelândia, Noruega, Suécia, Rússia, Canadá e Estados Unidos.

Ter a chance de visualizar uma aurora boreal é um sonho possível de se tornar realidade para quem pesquisa muito e escolhe destinos com maior incidência do fenômeno.

E é o sonho do casal do blog Sem Roteiro (Vitor e Rô) de ver de perto esse fenômeno. Aliás, como a gente sempre fala aqui: com organização, tudo é possível.

A aurora boreal pode ser vista nos países do Círculo Polar, principalmente na Islândia, Groelândia, Noruega, Suécia, Rússia, Canadá e no Alaska, nos Estados Unidos.

Marco Brotto, conhecido internacionalmente como O Caçador de Aurora Boreal, há mais de 10 anos faz expedições em busca das luzes do norte e detém uma marca impressionante, 100% de visualizações em todas as viagens.

O segredo do sucesso de Brotto é um só: a ampla experiência que possibilitou o mapeamento dos melhores lugares.

“A localização na terra não interfere na força da aurora, em como estará a aurora ou nas cores. Para ver temos que estar dentro da zona auroral, próxima do círculo polar, além disso existem muitos microclimas que deixam o céu limpo e sem nuvens. Lembrando que nuvens são as inimigas número 1 de quem quer ver a aurora boreal”, afirma.

Brotto fez um mapeamento completo dos lugares para ver a aurora boreal com os detalhes de cada região, como capilaridade das estradas e rede hoteleira.

“Tenho uma lista repleta de locais com maior incidência e sempre recomendo estes lugares. São locais onde a visualização tende ser certeira e que valem a pena investir”, destaca.

Confira a seleção:

Estados Unidos

Fica na cidade de Fairbanks, no Alaska, um dos melhores lugares para visualizar a aurora boreal, mesmo estando abaixo do círculo polar.

“O céu é muito limpo e a locomoção é excelente. O grande desafio para quem escolhe Fairbanks são as temperaturas congelantes”, conta Brotto.

Islândia

Toda a Islândia está abaixo do que Brotto chama de “trilho da aurora boreal”. Segundo Brotto, Reykjavik é um desafio pela falta de estradas e a instabilidade do clima, porém a visualização é indescritível.

Noruega

A cidade de Tromsø é conhecida como a capital europeia da aurora boreal. A rede hoteleira é muito boa e a capilaridade das estradas é excelente. “O desafio maior são as longas temporadas de clima fechado”, disse.

Canadá

Churchill é a capital do Urso Polar e é também um lugar incrível para ver a aurora boreal. “É uma viagem árdua, com poucas estradas, estrutura pequena e temperaturas muito baixas. Cheguei a presenciar -46ºC, mas vale a pena”, ressaltou.

Finlândia

A Lapônia é a terra do Papai Noel e também um lugar especial para ver as luzes do Norte. Na cidade de Rovaniemi a possibilidade de deslocamentos extensos e diretos é um fator positivo, o lado negativo são os longos períodos de céu fechado, em razão das nuvens que vem do Báltico ou da Sibéria, e as temperaturas próximas dos -30ºC.

“Recomendo muito, é uma experiência completa tanto por ser a terra do Papai Noel, quanto pela aurora boreal”, finaliza Brotto.

E aí, também ficou com vontade de ver de perto esse fenômeno?

FONTE SEM ROTEIRO

Possível descrição da Aurora Boreal é identificada em texto chinês de 4 A.C.

Documento pode ser o primeiro a registrar o fenômeno óptico na história da humanidade

Um famoso documento criado no século 4 a.C. pode conter uma descrição das fantásticas luzes noturnas conhecidas hoje como aurora boreal, conforme concluído por estudo publicado na edição de março do Advances in Space Research. 

O texto em si faz parte dos Anais do Bambu, artefato conhecido por ser um dos mais antigos escritos da história da China. Ele descreve o período inicial da civilização chinesa, de seu início mitológico até a dinastia Chou.

O trecho responsável por descrever o fenômeno óptico, que ocorre nas regiões polares da Terra, fala de uma “luz de cinco cores” avistada no céu noturno.

“A visibilidade auroral na China indica a ocorrência de uma tempestade geomagnética bastante intensa naquele momento”, avaliou Hisashi Hayakawa, co-autor do estudo, segundo repercutido pelo portal South China Morning Post. 

O acontecimento ainda é contextualizado historicamente: os Anais do Bambu o citam durante o reinado de Zhou de Shang, que durou de 977 a.C ao ano 957 a.C.

Isso significaria que os chineses registraram o evento natural cerca de 300 anos antes dos assírios, que eram conhecidos até então como o primeiro povo a descrever a aurora boreal. 

FONTE AVENTURAS NA HISTÓRIA

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.