MEIs, desempregados e autônomos: quem fica sem ajuda do governo após fim do auxílio emergencial?

auxílio emergencial foi criado no início do ano passado para ajudar milhões de brasileiros que ficaram sem renda durante a pandemia de Covid-19. A situação econômica do país continuou complicada desde então, o que levou o governo a prorrogar os pagamentos até outubro deste ano.

Entretanto, o auxílio chegou ao fim, deixando milhões de cidadãos sem dinheiro para subsistir. Esse grupo inclui MEIs, autônomos e desempregados, que não poderão mais contar com o apoio financeiro nesse momento do crise.

O foco do governo federal agora é o Auxílio Brasil, seu novo programa de transferência de renda. Contudo, apenas uma parcela pequena dos antigos beneficiários do auxílio emergencial terão acesso a ele, já que os critérios são bem mais rigorosos.

Critérios do Auxílio Brasil

Os valores serão destinados a famílias em condição de extrema pobreza (renda de até R$ 89 por pessoa) e famílias em condição de pobreza (renda mensal de R$ 89 até R$ 178 por pessoa. Nesse segundo caso, o núcleo familiar deve ser composto por gestantes ou pessoas com idade até 21 anos.

Além desses critérios de renda, é necessário estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Por fim, é preciso estar com os dados atualizados na base de dados há pelo menos, dois anos.

Milhões sem renda

Levando em conta as regras para receber o Auxílio Brasil, é possível afirmar que grande parte dos segurados do auxílio emergencial ficarão de fora do programa. Para piorar sua situação, a maioria tem encontrado dificuldades para voltar ao mercado de trabalho e até para sobreviver em meio a um cenário de inflação nas alturas.

8ª parcela do auxílio emergencial de até R$375 com liberações ainda em 2021

Caixa Econômica Federal liberou o saque  na última sexta-feira (19) para o último grupo de beneficiários do Auxílio Emergencial. Hoje, os nascidos em dezembro já podem sacar o seu benefício da sétima parcela.

Isso porque, a expectativa é a implementação do Auxílio Brasil, novo programa social. Todavia, há rumores que indicam uma nova rodada para o Auxílio Emergencial caso o novo Bolsa Família não seja liberado.

Prorrogação do Auxílio Emergencial

Se o Auxílio Emergencial será novamente prorrogado ou não, isso ainda é uma incógnita. Acontece que uma renovação do programa só seria viável se o Governo Federal fracassasse com a aprovação da PEC dos Precatórios.

proposta visa abrir um espaço no Orçamento Oficial da União de 2022 para custear o Auxílio Brasil no valor de R$ 400 para cerca de 17 milhões de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.

Auxílio emergencial 2021

Portanto, o plano do Governo é garantir a aprovação do orçamento do novo programa. No entanto, como um plano B, os políticos procuram editar uma nova Medida Provisória para disponibilizar uma nova rodada do Auxílio Emergencial, isso, caso o novo Bolsa Família fracasse.

Segundo informações de bastidores, o Senado Federal estaria segurando a concessão da PEC dos Precatórios para ser liberada apenas na segunda quinzena de dezembro. Desta forma, o Auxílio Brasil no valor de R$ 400 seria concedido somente a partir de janeiro do ano que vem.

Logo, nos meses de novembro e dezembro deste ano é possível que os beneficiários não recebam o valor prometido. Além disso, mais de 22 milhões de famílias que recebiam o Auxílio Emergencial deixarão de ser amparados pelo Governo Federal.

Contudo, diante o atraso na aprovação da PEC dos Precatórios, a dificuldade em liberar o benefício de R$ 400 e com mais de 22 milhões de brasileiros sem direito a renda pública, o Governo pode se sentir pressionado e liberar uma nova rodada do coronavoucher.

Prorrogação do Auxílio Emergencial 2021: Confira o calendário completo

Na última semana, a Caixa Econômica Federal iniciou os repasses da quinta parcela do projeto. Os pagamentos estão sendo efetuados nas contas poupanças sociais digitais do Caixa Tem.

Devido a uma prorrogação, os beneficiários do auxílio emergencial 2021 terão acesso a mais três parcelas do programa. Incialmente, o Governo Federal liberou apenas quatro rodadas para o coronavoucher, porém, tiveram que ser estendidas para apoiar o plano de vacinação contra a Covid-19.

Neste sentido, na última semana, a Caixa Econômica Federal iniciou os repasses da quinta parcela do projeto. Os pagamentos estão sendo efetuados nas contas poupanças sociais digitais do Caixa Tem.

Além disso, o valor das parcelas e a forma de distribuição também não foram alterados. Desta forma, o benefício continua variando de R$ 150 a R$ 375, conforme a composição familiar, e os repasses continuam seguindo o mês de aniversário para o público geral e o dígito final do NIS (Número de Identificação Social) para o Bolsa Família.

Vale ressaltar que para o público geral, inscritos via canais digitais e CadÚnico, primeiramente o benefício é depositado no Caixa Tem para depois ser liberado para saques em espécie e transferências. Para eles, existem duas datas da mesma parcela.

Já os segurados do Bolsa Família, são autorizados a resgatarem a mensalidade em espécie no mesmo dia em que é depositada. Para eles, há apenas uma data de pagamento. Confira os calendários a seguir:

Calendário da 5ª, 6ª e 7ª parcela do auxílio emergencial

Pagamentos da 5ª parcela para o público geral

Mês de nascimentoDepósitosSaques
Janeiro20 de agosto1º de setembro
Fevereiro21 de agosto2 de setembro
Março21 de agosto3 de setembro
Abril22 de agosto6 de setembro
Maio24 de agosto9 de setembro
Junho25 de agosto10 de setembro
Julho26 de agosto13 de setembro
Agosto27 de agosto14 de setembro
Setembro28 de agosto15 de setembro
Outubro28 de agosto16 de setembro
Novembro29 de agosto17 de setembro
Dezembro31 de agosto20 de setembro

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

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