Novo benefício permanente será liberado a partir da próxima semana

O Ministério do Cidadania está gerenciando o novo programa de transferência de renda. O Auxílio Brasil irá beneficiar famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica que possuem uma renda per capita mensal de até R$ 200.

O pagamento do benefício será realizado de maneira permanente, por meio de cartão bancário. O acesso ao programa será concedido através do Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico). Logo, as famílias devem estar obrigatoriamente registradas no sistema para ter direito ao benefício.

Os atuais beneficiários do Bolsa Família serão transferidos para o Auxílio Brasil de forma automática. Cerca de 2,4 milhões de famílias serão adicionadas a folha de pagamento do novo programa, considerando as 14,6 milhões já contempladas.

Auxílio Brasil possui um orçamento equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o novo projeto visa quer reduzir a taxa de pobreza e mortalidade infantil no país, bem como incentivar a aprovação de alunos no ensino fundamental e médio.

Pequenas mudanças em comparação ao Bolsa Família

Bolsa Família será substituído pelo Auxílio Brasil a partir de novembro. Desta forma, a medida se tornará o maior programa de transferência de renda do mundo, no que tange a cobertura e financiamento.

Com essa ampliação, a expectativa é reduzir a pobreza em curto prazo, concedendo dinheiro às famílias pobres e melhorando a expectativa de vida a longo prazo, por meio do incentivo à saúde, emprego, nutrição e educação

Todavia, as mensalidades continuam sendo destinadas preferencialmente a mulheres por meio do cartão eletrônico, no entanto, desde que cumpram os requisitos referentes a saúde e educação.

As famílias que possuem crianças menores de sete anos devem cumprir o calendário de vacinação infantil e fazer consultas para monitorar a saúde e crescimento duas vezes ao ano. Contudo, as crianças/adolescentes entre 6 e 17 anos devem estar devidamente matriculadas em instituição de ensino básico e manter uma frequência mínima de 85%.

CONFIRA 10 casos em que o auxílio de R$ 300 NÃO será pago

auxílio emergencial de R$ 300 começou a ser pago. Até agora, apenas beneficiários do Bolsa Família estão recebendo a prorrogação. Apesar de não ser necessário fazer um novo cadastro para a prorrogação e a continuação do pagamento se dar de forma automática, nem todos os beneficiários receberão as quatro parcelas de R$ 300.

Veja abaixo dez casos em que o beneficiário pode não receber as novas parcelas.

  1. Quem iniciou um emprego formal, de carteira assinada, enquanto recebia o auxílio emergencial de R$ 600;
  2. Quem recebe benefício previdenciário ou assistencial, seguro desemprego ou programa de transferência de renda do governo. A exceção é o Bolsa Família;
  3. Quem tem renda familiar por mês per capita acima de meio salário mínimo, ou seja, R$ 522,50, e renda familiar mensal total acima de três salário mínimos, ou seja, de R$ 3.135;
  4. Quem declarou, no ano base de 2019, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
  5. Quem tinha posse ou propriedade de bens ou direitos no valor acima de R$ 300 mil no dia 31 de dezembro de 2019;
  6. Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte com soma acima de R$ 40 mil em 2019;
  7. Quem foi incluído em 2019 como dependente de declarante do Imposto de Renda com um dos três pontos anteriores. na condição de cônjuge, companheiro, filho ou enteado com menos de 21 anos ou menos de 24 anos matriculado em local de ensino superior ou ensino técnico de nível médio;
  8. Quem mora no exterior;
  9. Quem está preso em regime fechado;
  10. Quem tem indicativo de óbito nas bases de dados do governo.

O calendário de pagamento para beneficiários que fizeram o cadastro pelo site ou app ainda não foi divulgado.

Auxílio prorrogado até dezembro

O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio já foi oficializada por meio de medida provisória e agora terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.

“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro. 

Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.   

O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.  

De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa. 

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