11 faculdades que podem acabar nos próximos 5 anos

Os avanços tecnológicos estão batendo a porta, e muitos cursos que não se prepararem para essas mudanças correm sérios riscos de deixarem de existir

Vivemos em um tempo onde as informações mudam super rápido, e isso traz muitos desafios para a educação. Já ouviu falar que o mundo é como uma “aldeia global”? Isso quer dizer que estamos todos conectados e as notícias voam de um canto a outro em um instante. Isso nos faz pensar: como as faculdades podem preparar os alunos para um futuro tão imprevisível?

A década de 2030 está quase aí, e temos uma grande dúvida: Os cursos de hoje estão prontos para o que vem por aí? Recentemente, a GloboNews mostrou algumas informações que nos fazem refletir sobre isso.

Muitos cursos tradicionais podem estar ficando para trás. Vamos juntos entender o motivo e o que está acontecendo no mundo da educação. Durante essa jornada, vamos explicar por que algumas áreas podem não ser tão populares no futuro e o que isso significa para nós.

12 faculdades que podem acabar nos próximos anos

1. Engenharia de Produção

Além da Indústria 4.0, a crescente tendência para produções locais e personalizadas, alimentada por técnicas como a manufatura aditiva, demandará do engenheiro de produção habilidades em design e logística reversa.

2. Direito

Ferramentas de IA que realizam análises jurídicas podem transformar advogados em consultores estratégicos, com ênfase na tomada de decisão e na ética, em vez de tarefas burocráticas.

3. Administração

A crescente complexidade dos ecossistemas empresariais pode tornar as abordagens tradicionais de administração insuficientes. O gestor do futuro talvez precise ser um inovador nato, com entendimento em sustentabilidade e economia circular.

4. Engenharia Civil

A incorporação de tecnologias como a bioconstrução e os materiais inteligentes sugere um cenário onde o engenheiro civil deve ser também um inovador, com profundos conhecimentos em sustentabilidade e integração ambiental.

5. Arquitetura e Urbanismo

Além do domínio do design assistido por computador, o arquiteto poderá se tornar um especialista em soluções urbanas sustentáveis e resilientes, atendendo às demandas emergentes de cidades em constante transformação.

6. Psicologia

Com o surgimento de ferramentas de IA focadas na saúde mental, há uma crescente convergência entre tecnologia e bem-estar humano. O psicólogo do futuro pode necessitar ser versátil, combinando sua capacidade analítica e empática com habilidades em tecnologia e ciência de dados.

7. Ciências Contábeis

A crescente dependência de softwares de finanças e sistemas blockchain poderá reconfigurar a contabilidade, com a demanda por contadores tradicionais cedendo espaço para especialistas em finanças digitais e regulamentações de criptomoedas.

8. Pedagogia

A digitalização da educação exige que educadores sejam fluentes em tecnologias emergentes. Além disso, com a valorização da aprendizagem experiencial, o pedagogo poderá precisar se capacitar em metodologias inovadoras, que vão além do escopo tradicional.

9. Fisioterapia

A combinação de tecnologias de reabilitação e a medicina genômica poderá redefinir a fisioterapia. O fisioterapeuta moderno pode precisar entender de programação e genética para oferecer tratamentos personalizados.

10. Jornalismo

Na era da informação instantânea e das fake news, o jornalista do futuro talvez precise ser também um especialista em verificação digital e ética da informação, capaz de discernir e combater a desinformação em tempo real.

11. Biblioteconomia

Em uma era onde a informação é predominantemente digital, a gestão de acervos físicos pode se tornar menos relevante, demandando profissionais com habilidades em curadoria digital e gestão de bancos de dados.

Faço algum desses cursos, corro algum risco?

Se você faz um desses cursos, é importante entender que a evolução do mercado e da tecnologia não necessariamente significa que sua profissão se tornará obsoleta, mas que as competências e habilidades exigidas podem mudar.

Vamos analisar alguns pontos importantes:

  • Adaptação e aprendizagem contínua: Independentemente do curso ou da área, a capacidade de se adaptar e aprender constantemente é essencial. As mudanças tecnológicas e de mercado podem afetar todas as profissões, mas profissionais proativos que buscam atualização têm mais chances de se destacar.
  • Interdisciplinaridade: A tendência é que as profissões se tornem mais interdisciplinares, ou seja, um conhecimento amplo e a capacidade de integrar diferentes áreas pode ser um diferencial.
  • Humanização: Mesmo com o avanço tecnológico, habilidades humanas como empatia, comunicação eficaz e capacidade de trabalhar em equipe continuam sendo fundamentais. Algumas áreas, especialmente as de saúde e relacionamento humano (como Psicologia), sempre terão um forte componente humano, independentemente da tecnologia.
  • Mudança no perfil dos cursos: Muitos cursos estão se adaptando para atender às novas demandas do mercado. Por exemplo, faculdades de Direito que já incluem aulas sobre direito digital ou faculdades de Medicina que se voltam para a telemedicina.
  • Novas oportunidades: Enquanto alguns campos tradicionais podem se contrair, novas oportunidades surgem. A tecnologia não apenas elimina trabalhos, mas também cria novos.
  • Especializações e pós-graduações: Mesmo após concluir sua graduação, buscar especializações e pós-graduações que alinhem seu conhecimento às demandas atuais pode ser uma boa estratégia.

Em resumo, o mais importante é manter uma mentalidade aberta, flexível e de aprendizado contínuo. O cenário atual exige profissionais que se adaptam rapidamente e que estão prontos para enfrentar desafios em um mundo em constante evolução. Se você mantiver essa postura, seu curso e profissão terão sempre relevância.

FONTE MEU VALOR DIGITAL

11 faculdades que podem acabar nos próximos 5 anos

Os avanços tecnológicos estão batendo a porta, e muitos cursos que não se prepararem para essas mudanças correm sérios riscos de deixarem de existir

Vivemos em um tempo onde as informações mudam super rápido, e isso traz muitos desafios para a educação. Já ouviu falar que o mundo é como uma “aldeia global”? Isso quer dizer que estamos todos conectados e as notícias voam de um canto a outro em um instante. Isso nos faz pensar: como as faculdades podem preparar os alunos para um futuro tão imprevisível?

A década de 2030 está quase aí, e temos uma grande dúvida: Os cursos de hoje estão prontos para o que vem por aí? Recentemente, a GloboNews mostrou algumas informações que nos fazem refletir sobre isso.

Muitos cursos tradicionais podem estar ficando para trás. Vamos juntos entender o motivo e o que está acontecendo no mundo da educação. Durante essa jornada, vamos explicar por que algumas áreas podem não ser tão populares no futuro e o que isso significa para nós.

12 faculdades que podem acabar nos próximos anos

1. Engenharia de Produção

Além da Indústria 4.0, a crescente tendência para produções locais e personalizadas, alimentada por técnicas como a manufatura aditiva, demandará do engenheiro de produção habilidades em design e logística reversa.

2. Direito

Ferramentas de IA que realizam análises jurídicas podem transformar advogados em consultores estratégicos, com ênfase na tomada de decisão e na ética, em vez de tarefas burocráticas.

3. Administração

A crescente complexidade dos ecossistemas empresariais pode tornar as abordagens tradicionais de administração insuficientes. O gestor do futuro talvez precise ser um inovador nato, com entendimento em sustentabilidade e economia circular.

4. Engenharia Civil

A incorporação de tecnologias como a bioconstrução e os materiais inteligentes sugere um cenário onde o engenheiro civil deve ser também um inovador, com profundos conhecimentos em sustentabilidade e integração ambiental.

5. Arquitetura e Urbanismo

Além do domínio do design assistido por computador, o arquiteto poderá se tornar um especialista em soluções urbanas sustentáveis e resilientes, atendendo às demandas emergentes de cidades em constante transformação.

6. Psicologia

Com o surgimento de ferramentas de IA focadas na saúde mental, há uma crescente convergência entre tecnologia e bem-estar humano. O psicólogo do futuro pode necessitar ser versátil, combinando sua capacidade analítica e empática com habilidades em tecnologia e ciência de dados.

7. Ciências Contábeis

A crescente dependência de softwares de finanças e sistemas blockchain poderá reconfigurar a contabilidade, com a demanda por contadores tradicionais cedendo espaço para especialistas em finanças digitais e regulamentações de criptomoedas.

8. Pedagogia

A digitalização da educação exige que educadores sejam fluentes em tecnologias emergentes. Além disso, com a valorização da aprendizagem experiencial, o pedagogo poderá precisar se capacitar em metodologias inovadoras, que vão além do escopo tradicional.

9. Fisioterapia

A combinação de tecnologias de reabilitação e a medicina genômica poderá redefinir a fisioterapia. O fisioterapeuta moderno pode precisar entender de programação e genética para oferecer tratamentos personalizados.

10. Jornalismo

Na era da informação instantânea e das fake news, o jornalista do futuro talvez precise ser também um especialista em verificação digital e ética da informação, capaz de discernir e combater a desinformação em tempo real.

11. Biblioteconomia

Em uma era onde a informação é predominantemente digital, a gestão de acervos físicos pode se tornar menos relevante, demandando profissionais com habilidades em curadoria digital e gestão de bancos de dados.

Faço algum desses cursos, corro algum risco?

Se você faz um desses cursos, é importante entender que a evolução do mercado e da tecnologia não necessariamente significa que sua profissão se tornará obsoleta, mas que as competências e habilidades exigidas podem mudar.

Vamos analisar alguns pontos importantes:

  • Adaptação e aprendizagem contínua: Independentemente do curso ou da área, a capacidade de se adaptar e aprender constantemente é essencial. As mudanças tecnológicas e de mercado podem afetar todas as profissões, mas profissionais proativos que buscam atualização têm mais chances de se destacar.
  • Interdisciplinaridade: A tendência é que as profissões se tornem mais interdisciplinares, ou seja, um conhecimento amplo e a capacidade de integrar diferentes áreas pode ser um diferencial.
  • Humanização: Mesmo com o avanço tecnológico, habilidades humanas como empatia, comunicação eficaz e capacidade de trabalhar em equipe continuam sendo fundamentais. Algumas áreas, especialmente as de saúde e relacionamento humano (como Psicologia), sempre terão um forte componente humano, independentemente da tecnologia.
  • Mudança no perfil dos cursos: Muitos cursos estão se adaptando para atender às novas demandas do mercado. Por exemplo, faculdades de Direito que já incluem aulas sobre direito digital ou faculdades de Medicina que se voltam para a telemedicina.
  • Novas oportunidades: Enquanto alguns campos tradicionais podem se contrair, novas oportunidades surgem. A tecnologia não apenas elimina trabalhos, mas também cria novos.
  • Especializações e pós-graduações: Mesmo após concluir sua graduação, buscar especializações e pós-graduações que alinhem seu conhecimento às demandas atuais pode ser uma boa estratégia.

Em resumo, o mais importante é manter uma mentalidade aberta, flexível e de aprendizado contínuo. O cenário atual exige profissionais que se adaptam rapidamente e que estão prontos para enfrentar desafios em um mundo em constante evolução. Se você mantiver essa postura, seu curso e profissão terão sempre relevância.

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Fome avança no país e atinge mais de 33 milhões de brasileiros

Pesquisa mostra que mais 14 milhões de pessoas passaram a enfrentar esse drama em um ano e só 4 entre 10 famílias têm acesso pleno à alimentação

A escalada da fome no Brasil de Bolsonaro e da pandemia ganha números para mostrar sua face trágica com uma nova pesquisa sobre insegurança alimentar: em 2022, 33,1 milhões de pessoas não têm o que comer; são 14 milhões de novos brasileiros em situação de fome desde a conclusão do estudo anterior em 2021; e mais da metade (58,7%) da população brasileira convive com a insegurança alimentar em algum grau – leve, moderado ou grave (fome). O quadro dramático é revelado pelo 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II Vigisan), lançado nesta quarta-feira, 8 de junho.

De acordo com a Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional), responsável pelo estudo, o Brasil regrediu para um patamar equivalente ao da década de 1990. A pesquisa anterior, de 2020, mostrava que a fome no país já tinha voltado para patamares equivalentes aos de 2004. A continuidade do desmonte de políticas públicas, a piora no cenário econômico, o acirramento das desigualdades sociais e o segundo ano da pandemia da Covid-19 tornaram o quadro desta segunda pesquisa ainda mais perverso. “A pandemia surge neste contexto de aumento da pobreza e da miséria, e traz ainda mais desamparo e sofrimento. Os caminhos escolhidos para a política econômica e a gestão inconsequente da pandemia só poderiam levar ao aumento ainda mais escandaloso da desigualdade social e da fome no nosso país”, aponta médica epidemiologista Ana Maria Segall, pesquisadora da Rede Penssan.

O objetivo principal do II VIGISAN é manter o monitoramento ativo da Segurança Alimentar (SA) e dos níveis de Insegurança Alimentar (IA), com divulgação ampla de seus resultados para dar transparência e relevo à situação emergencial da fome. De acordo com o 2º Inquérito, em números absolutos, são 125,2 milhões de brasileiros que passaram por algum grau de insegurança alimentar. É um aumento de 7,2% desde 2020, e de 60% em comparação com 2018. “Já não fazem mais parte da realidade brasileira aquelas políticas públicas de combate à pobreza e à miséria que, entre 2004 e 2013, reduziram a fome a apenas 4,2% dos lares brasileiros. As medidas tomadas pelo governo para contenção da fome hoje são isoladas e insuficientes, diante de um cenário de alta da inflação, sobretudo dos alimentos, do desemprego e da queda de renda da população, com maior intensidade nos segmentos mais vulnerabilizados”, avalia Renato Maluf, coordenador da Rede Pensann.

O avanço da fome no país (Arte: Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil)
O avanço da fome no país (Arte: Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil)

A coleta de dados ocorreu entre novembro de 2021 e abril de 2022,com a utilização de questionário contendo a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) – também utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados revelam que apenas 41,3% dos domicílios estavam em situação de segurança alimentar, enquanto em 28% havia incerteza quanto ao acesso aos alimentos, além da qualidade da alimentação já comprometida – a insegurança alimentar (IA) leve. Em um terço dos domicílios (30,7%) já havia relato de insuficiência de alimentos que atendessem às necessidades de seus moradores – ou seja, insegurança alimentar moderada ou grave.

A fome – insegurança alimentar grave na pesquisa – foi constatada em 15,5% dos domicílios. Em termos populacionais, são 125,2 milhões de pessoas residentes em domicílios com insegurança alimentar e mais de 33 milhões em situação de fome.  “Os níveis alarmantes de insegurança alimentar e de fome integram o contexto de crises que seguem vulnerabilizando um crescente contingente populacional, agora incorporando segmentos das camadas médias antes socialmente mais protegidas”, alerta o relatório da Rede Penssan, constituída por pesquisadores, professores, estudantes e profissionais. A pesquisa, executada em campo pelo Instituto Vox Populi, teve apoio da Ação da Cidadania, da ActionAid Brasil, da Fundação Friedrich Ebert Brasil, do Ibirapitanga, da Oxfam Brasil e do Sesc. O estudo completo pode ser acessado na página Olhe para a Fome.

Fome no campo e na cidade (Arte: Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil)
Fome no campo e na cidade (Arte: Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil)

Apesar dos recordes de produção agrícola apresentados pelo Brasil, a fome é maior no campo do que nas cidades. Nas áreas rurais, a insegurança alimentar (em todos os níveis) esteve presente em mais de 60% dos domicílios. Destes, 18,6% das famílias convivem com a insegurança alimentar grave (fome), valor maior do que a média nacional. E até quem produz alimento está pagando um preço alto: a fome atingiu 21,8% dos lares de agricultores familiares e pequenos produtores. “O segmento da agricultura familiar sofreu o impacto da crise econômica, mas foi especialmente afetado pelo desmonte das políticas públicas voltadas para o pequeno produtor do campo”, aponta relatório.

Regiões com maiores índices de pobreza do país, o Norte e o Nordeste foram mais impactados, como já ocorrera na pesquisa anterior, pelo agravamento da fome no país – a insegurança alimentar atinge as regiões do Brasil de forma desigual. No Norte e no Nordeste, os números chegam, respectivamente, a 71,6% e 68%: esses índices são expressivamente maiores do que a média nacional de 58,7%. A fome fez parte do dia a dia de 25,7% das famílias na região Norte e de 21% no Nordeste. A média nacional é de aproximadamente 15%, e, do Sul, de 10%.·

Fome por região no país (Arte: Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil)
Fome por região no país (Arte: Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil)

O 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II Vigisan) indica ainda que a fome tem cor e gênero. Enquanto a segurança alimentar está presente em 53,2% dos domicílios onde a pessoa de referência se autodeclara branca, nos lares com responsáveis de raça/cor preta ou parda ela cai para 35%. Na comparação com o 1º inquérito da Rede Penssan ,de 2020, em 2021/2022, a fome saltou de 10,4% para 18,1% entre os lares comandados por pretos e pardos. As diferenças também são expressivas na comparação entre os lares chefiados por homens e os lares chefiados por mulheres entre os dois relatórios da Rede PENSSAN. Nas casas em que a mulher é a pessoa de referência, a fome passou de 11,2% para 19,3%. Nos lares que têm homens como responsáveis, a fome passou de 7,0% para 11,9%.

Outros números da pesquisa são reveladores da dimensão do drama trágico da fome no país. Em pouco mais de um ano, a fome dobrou nas famílias com crianças menores de 10 anos – de 9,4% em 2020 para 18,1% em 2022. Na presença de três ou mais pessoas com até 18 anos de idade no grupo familiar, a fome atingiu 25,7% dos lares. A fome é maior nos domicílios em que a pessoa responsável está desempregada (36,1%), trabalha na agricultura familiar (22,4%) ou tem emprego informal (21,1%). Há fome em 22,3% dos domicílios com responsáveis com baixa escolaridade — quatro anos ou menos de estudo; em 2020, esse percentual era de 14,9%.

O inquérito também indica que a fome quase desaparece nos lares com renda superior a um salário mínimo por pessoa. Em 67% dos domicílios com renda maior que um salário mínimo por pessoa, o acesso a alimentos (segurança alimentar) é pleno e garantido. Porém, se em 2020 não havia domicílios com renda maior que um salário mínimo por pessoa em situação de fome, no início de 2022 essa deixou de ser uma garantia contra a privação do consumo de alimentos – consequência da crise econômica e dos reajustes do salário mínimo abaixo da inflação. Agora, 3% dos lares nesta faixa de renda tem seus moradores em situação de fome, e 6% convivem com algum grau de restrição quantitativa de alimentos (insegurança alimentar moderada) e 24% não conseguem manter a qualidade adequada de sua alimentação (insegurança alimentar leve).·

Na apresentação da pesquisa, as instituições envolvidas alertam para o avanço da fome no Brasil. “Não podemos mais tolerar que 33 milhões de pessoas não tenham o que comer em um país com tanta diversidade como o Brasil. É um retrocesso total. Nossa instituição nasceu com a comoção de Betinho ao se deparar com esse mesmo número de brasileiros em Insegurança Alimentar grave. Hoje, estamos aqui revivendo a mesma tragédia”, afirma o texto da Ação da Cidania, organização que completa 29 anos. “O quadro de apagão de dados oficiais e de negligência das autoridades permanece, mas o contexto de fome e Insegurança Alimentar nos seus diversos aspectos chega a níveis ainda mais estarrecedores”, destaca a ActionAid Brasil.

FONTE PROJETO COLABORA

Vallourec comemora avanços ambientais com desenvolvimento de tecnologia para produção de carvão vegetal sustentável e redução de emissões de CO²

A Vallourec tem dois bons motivos para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente: o desenvolvimento de uma tecnologia inovadora para produção de carvão vegetal de forma limpa e sustentável, com alta produtividade e baixos riscos, e a redução de 50% das emissões de CO2 na planta de Pelotização da Usina de Jeceaba/MG.

As duas conquistas só foram possíveis por meio de ações inéditas por parte da Empresa. O reaproveitamento e injeção de pó de carvão
vegetal em substituição ao gás natural como fonte de energia é um projeto pioneiro no mundo.

“O processo de produção de pelotas de minério de ferro tem alto consumo energético, tanto de energia térmica como de energia elétrica. Encontrar combustíveis mais competitivos, bem como fontes de energia renováveis, é uma constante na Vallourec, pois beneficiam o meio ambiente de forma significativa, além de aumentar a competitividade dos nossos produtos”, afirma Hildeu Dellaretti Junior, Superintendente Relações Institucionais, Comunicação Externa e Meio Ambiente.

A siderúrgica VSB registra grava acidente com trabalhador/REPRODUÇÃO

Nesse sentido, em janeiro de 2017, a Empresa iniciou em sua planta de Pelotização o reaproveitamento do pó de carvão vegetal, que era vendido como coproduto do Alto-Forno, em substituição ao gás natural. Para a implementação dessa iniciativa foram feitos investimentos em equipamentos específicos, os quais já estão em operação.

Com esse projeto foi possível alcançar, a substituição máxima de gás natural que o processo permite. Isso significa uma redução de 50% das emissões de CO2.

“A Vallourec reforça o seu compromisso com o meio ambiente na busca contínua por alternativas para a substituição de combustíveis fósseis pelos de origem renovável em toda a sua cadeia de produção”, afirma Dellaretti.

Carbonização contínua e eficiente

Projetada pela Vallourec, a carbonização contínua – Carboval – é um reator vertical que transforma madeira em carvão vegetal em apenas 16
horas, sem liberação de metano ou monóxido de carbono, e com aproveitamento de 95% da energia da matéria-prima.

A planta piloto foi desenvolvida ao longo de oito anos (2008 a 2015) e produziu 32 kt de carvão bruto testado nos Altos-Fornos da Vallourec e
em minialtos- fornos de terceiros. Após o período de testes, a Carboval demonstrou-se viável e atualmente produz carvão de excelente
qualidade com patentes já registradas no Brasil, Chile, Estados Unidos, Argentina e Canadá.  “Os fornos de alvenaria chegaram ao limite de sustentabilidade e também tecnológico. A Carboval permite aumento de produtividade e controle de qualidade, sendo totalmente amigável com o meio ambiente, com a legislação atual e de futuro próximo”, avalia o gerente de carbonização contínua da unidade Florestal, Fernando Latorre.

Um forno retangular convencional tem um ciclo de 16 dias entre carga e descarga do carvão vegetal produzindo por ciclo em média 50 toneladas,
com aproveitamento energético de, no máximo, 55%. O reator contínuo Carboval tem um ciclo de 16 horas, com produção diária de 22
toneladas de carvão vegetal. A alta produtividade da Carboval tem a ver com a tecnologia do reator contínuo. Além disso, permite utilizar
todos os subprodutos da carbonização, seja em forma de gases para a produção de energia elétrica, seja como bio-óleo para a indústria
carboquímica ou cogeração de energia elétrica.

Outra vantagem é que o processo é automatizado e simples de operar, demandando menos mão de obra, reduzindo custos operacionais e riscos de
acidentes. “Esse nível de automatização também permite produzir um carvão customizado, que seja quimicamente adequado às especificações
de quem vai consumir”, completa Latorre.

Se for acoplada a uma termoelétrica, dez reatores Carboval podem gerar energia elétrica capaz de abastecer cerca de duas mil residências, além de produzir um carvão com as especificações técnicas ideais para a siderurgia. “Essa tecnologia pode revolucionar o setor de produção de energia e de ferro primário, gerando emprego e fortalecendo a produção sustentável da indústria do aço e ligas do nosso país, contribuindo com o planeta”, finaliza.

Vírus avança e pelo 2º consecutivo Catas Altas confirma mais um caso de covid-19; cidade tem 214 que cumpriram quarentena

Em 4 dias, a simpática e acolhedora Catas Altas da Noruega vê a situação epidemiológica mais grave nos menos de 4 mil moradores. Apesar de não haver pânico, acendeu um alerta geral nas autoridades sanitárias para conter o avanço da doença.

A Secretaria Municipal divulgou mais um caso confirmado de covid-19 chegando a 3 pacientes contaminados. O 3º caso é de uma mulher, de 23 aos, que inciou com sintomas e foi realizado o teste rápido no 8º dia com resultado positivo. Ela segue monitorada e familiares e pessoas que tiveram contato com ela nos últimos 14 dias estão em isolamento.

Mais casos
No sábado (30) um um paciente de 56 anos foi o primeiro caso na cidade. Ele esteve na unidade básica de saúde,  no dia 27, apresentado sintomas de covid-19, sendo encaminhado a policlínica de Lafaiete. O paciente encontra em isolamento domiciliar e é acompanhado pela equipe de saúde.
Ontem (1) foi confirmado o 2º caso. Trata-se de uma paciente de 18 anos  que iniciou com sintomas de tosse, diarréia  e vômito solicitado o teste  (IgG e IgM) com resultado positivo. A jovem segue com quadro estável e isolamento domiciliar e monitorada diariamente. pela secretaria municipal de saúde.
Nos dois casos, os familiares que tiveram contato com a paciente nos últimos 14 dias foram bloqueadas e estão em isolamento social.
Situação
Com o agravamento da doença, a secretaria vem intensificando ações para manter o isolamento social. Ainda de acordo com o Boletim Epidemiológico, divulgado por volta das 16:00 horas, mostra que a cidade tem subiram de 10 para 17 casos notificados nas últimas 24 horas, mas caiu de 14 para 10 os casos  em em isolamento/monitorados. De 7 saltou para 19 pacientes em quarentena domiciliar.
A cidade não apresentou nenhum óbito e conta com 6 casos recuperados de síndrome gripal e 214 de quarentena cumprida.
Leia mais:

Congonhas se torna microrregião de saúde, beneficiando mais de 120 mil habitantes; medida é reconhecimento pelos avanços

O serviço de saúde pública de Congonhas vem se consolidando cada vez mais, graças aos investimentos realizados pelo Governo Municipal na área e ao atendimento de qualidade ofertado à população. Agora, o Município tem mais uma conquista: é sede de uma nova microrregião de saúde de Minas Gerais. A primeira reunião sobre a efetivação da base territorial foi realizada nesta quinta-feira, 5, no Museu de Congonhas. 

Outros cinco municípios compõem a Microrregião de Congonhas: Desterro de Entre Rios, Entre Rios de Minas, Jeceaba, Ouro Branco e São Brás de Suaçuí. Na prática, o Município tem mais autonomia na regulação e escala de oferta de serviços ambulatoriais e hospitalares de média a alta complexidade, beneficiando 124 mil habitantes. A base territorial continua pertencendo à Macrorregião Centro Sul.

Até então, a base de saúde era bipolarizada por Conselheiro Lafaiete e Congonhas, que, devido aos avanços na área, preencheu os requisitos para a redivisão. O Município investiu, em 2019, 29% de suas receitas nos serviços de atendimento médico e odontológico, com execução obras, criação de novos serviços, aperfeiçoamento de profissionais, entre outros, garantindo, assim, assistência integral ao cidadão, desde a atenção primária até a atenção especializada.  

Efetivação da Microrregião de Congonhas 

Para marcar a criação da Microrregião de Congonhas, um encontro foi realizado nesta quinta-feira, 5, no Museu de Congonhas. 

“Vir aqui hoje, por esse motivo consolidado, que é Congonhas como sede microrregional, para mim, é muito importante. É muito mais do ser mais uma microrregião do Estado. Isso marca a consolidação do planejamento, da busca de uma qualificação da saúde. É uma conquista para a cidade e região. Vocês já estão famosos por fazerem uma boa gestão de saúde”, pontuou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva. 

A entrega de sete unidades básicas de saúde (UBS), construção da Centro de Atendimento Materno-Infantil, implantação do CTI e do Centro de Imagem no Hospital Bom Jesus e atendimento médico e odontológico em 28 postos e na UPA 24h são alguns dos investimentos e serviços apontados pelo prefeito Zelinho durante o evento.  

“Investimos muito em saúde. Em todas as pesquisas que fazemos, o que as pessoas elogiam mais é a saúde. No Brasil, em qualquer pesquisa que se faça, a maior reclamação é sobre a saúde. Aqui não, pelo contrário. Fico muito feliz. É importante que a Secretaria de Estado saiba o que estamos fazendo e manter parcerias, para que a gente possa continuar avançando, ainda mais agora, com essa responsabilidade de ser sede de uma microrregião de cidades tão importantes e queridas”, completou o Chefe do Executivo. 

“Hoje é um dia histórico para Congonhas. Tenho certeza que vão aparecer desafios que são inerentes à saúde, afinal todos os dias somos surpreendidos por novas demandas, mas tenho certeza de que estamos preparados. A responsabilidade é maior, sobretudo porque seremos responsáveis por 124 mil habitantes, é um passo muito grande que estamos dando, mas temos condições, estamos preparados e iremos ofertar aquilo que o SUS tem de melhor”, destacou o secretário municipal de Saúde, Luiz Fernando Catizane. 

A superintendente da Regional de Barbacena, Hérica Vieira Santos, parabenizou a concretização da sede microrregional de Congonhas. 

Fora poluição! 20 estações vão monitorar em 24 horas a qualidade do ar em Congonhas

Congonhas passa a ter monitoramento diário da qualidade do ar/DIVULGAÇÃO

Ministério Público do Estado de Minas Gerais, Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e empresas mineradoras lançaram, nesta quinta-feira, 30, a Rede Otimizada de Qualidade do Ar. O evento, realizado no Museu de Congonhas, fez parte da programação da Semana do Meio Ambiente, que é comemorada até o dia 5.

As 13 estações de monitoramento do ar estão em funcionamento desde o início de 2018, nos bairros Matriz, Basílica, Jardim Profeta, Pires, Plataforma e Lobo Leite, além de sete nas áreas das mineradoras CSN Mineração, VALE, Ferrous, Ferro+ e Gerdau, graças a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público Estadual e as empresas. A Prefeitura de Congonhas participou das negociações desde o início e seguirá com a função de monitoramento e fiscalização, juntamente com a FEAM através da Gerência de Monitoramento da Qualidade do ar e Emissões.

As estações são equipamentos que medem a qualidade do ar no Município com objetivo de verificar se estão de acordo com a norma ambiental vigente, estabelecida pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). O Centro Supervisório da Rede Otimizada faz o monitoramento 24h por dia e as informações são enviadas simultaneamente à Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura e à Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), que fazem o monitoramento e a validação dos dados.

20 estações espalhadas no território do município vão monitorar o ar/DIVULGAÇÃO

Graças a este monitoramento, já está sendo emitido o Boletim Diário da Qualidade do Ar, que tem como objetivo monitorar a qualidade do ar e verificar quaisquer ocorrências de anormalidades que possam alterar os índices de monitoramento ou a qualidade do ar em períodos específicos.

Segundo a diretora de Gestão Ambiental, Diana Sena, da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura, “tendo acesso a esses dados, a Prefeitura poderá formular políticas e executar as ações necessárias, com objetivo de preservar e melhorar a qualidade do ar. Os boletins diários são um mecanismo de fácil acesso para a população que poderá acompanhar, diariamente, a qualidade do ar da sua região da cidade. Lembrando que os veículos automotores, as queimadas e processos industriais, como o da mineração e siderurgia, são as maiores causas da introdução de substâncias poluentes na atmosfera. Muitas delas são tóxicas e produzem, portanto, danos à saúde humana, danos à fauna e à flora”.

Para facilitar a compreensão do índice IQAr contido no boletim, há uma classificação expressa por cor, que indica a qualidade do ar como boa (verde), regular (amarela), inadequada (vermelha), ruim ou péssima (roxa).

Os dados são coletados pelas estações automáticas de propriedade das empresas mineradoras instaladas no município de Congonhas: CSN Mineração S.A, Ferrous Resources do Brasil S.A, Vale S.A, Gerdau Açominas S.A e Ferro+ Mineração S.A.

O Secretário de Meio Ambiente Neylor Aarão falou sobre a importância do sistema de monitoramento/DIVULGAÇÃO

Entre os parâmetros que são analisados pela rede, estão partículas totais em suspensão, partículas inaláveis, direção e velocidade do vento, pressão atmosférica, precipitação pluviométrica, radiação solar global, umidade relativa do ar, temperatura, entre outros.

O Boletim Diário da Qualidade do Ar, com as novas diretrizes estabelecidas, está disponível no link: http://www.feam.br/images/Boletim_Maio.xlsx a partir de 5 de junho. Os boletins diários também estarão disponíveis na página de Facebook https://www.facebook.com/comunicacaoambientalcongonhas e em breve no site da Prefeitura de Congonhas.

7 toneladas de pó de minério nas ruas

Instalação do sistema de monitoramento durou 10 anos e teve papel decisivo no ministério público/DIVULGAÇÃO

O processo de monitoramento do ar começou a ser organizado  em 2009, quando o Promotor de Justiça,  Vinícius Alcântara Galvão, chegou a Congonhas. “Ainda em 2008, fui informado pela população de que uma das principais preocupações dela era a qualidade do ar. Buscamos informações na coordenação de meio ambiente do Ministério Público e marcamos uma reunião com a FEAM. A proposta foi, primeiro, fazer um inventário sobre a quantidade de particulados que havia no ar de Congonhas. Houve um acordo com a Ferrous, referente ao seu procedimento de licenciamento da Mina Viga, que tornou possível contratar a EcoSoft [empresa é especialista em soluções ambientais, com foco na gestão da emissões de poluentes atmosféricos e da qualidade do ar] e, em dois anos, se fez o levantamento acerca de todas as fontes de poeira no ar. Com isso, foi possível detectar o percentual de participação das empresas de mineração e siderurgia na poluição atmosférica. Em um segundo momento, começamos a implantar uma rede de monitoramento, também com base neste estudo que apontou as condições eólicas, climáticas, etc. Adotamos o modelo público do princípio que norteia o direito ambiental, que é o do poluidor pagador, assim as empresas que produzem mais, têm maior participação nos custos da implantação do sistema. Esta rede de monitoramento do ar de Congonhas é modelo para o Brasil todo, porque foi fruto de acordo entre Ministério Público, empresas, Prefeitura, FEAM e sociedade e ser estudada pelos meios acadêmicos e outros órgãos até de outros estados”, contextualizou Vinícius.

Segundo o secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Congonhas, Neylor Aarão, “este Centro Supervisório é muito importante para o Município, sobretudo porque passaremos a contar com elementos técnicos para revisar as legislações e procedimentos. Passaremos a monitorar a qualidade de ar e o resultado que as empresas apresentam em relação a minimização dos impactos, pois nossa cidade sofre com a poeira e o carreamento de material. As próprias empresas passarão também a contar com estes elementos concretos para definirem suas políticas internas de combate a estes impactos. Já conversamos com a Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o uso destes estudos ambientais para formular pesquisas do ponto de vista da saúde. Isto, porque Congonhas pode estar num nível de controle ambiental de material particulado que respeita a legislação ambiental, mas que, do ponto de vista da saúde, pode causar sério problemas às pessoas. A partir de agora, poderemos monitorar estes impactos e estes reflexos, pois temos dados para identificar de maneira segura o que está e pode acontecer, bem como o que precisa ser feito para resolver a questão”, avalia.

Monitoramento possibilitará cobrar das mineradoras compromisso com a qualidade do ar/REPRODUÇÃO

O prefeito Zelinho agradeceu aos parceiros desta empreitada e lembrou que é preciso encontrar soluções para problemas causados pela produção mineração, já que a principal vocação da cidade é exatamente esta. “O Dr. Vinícius está há 10 anos em Congonhas e tem sido um grande parceiro do Município e das mineradoras, porque sabe dialogar e adquiriu o respeito de todos. A FEAM e a Secretaria de Meio Ambiente também são grandes colaboradores do Município, que também tem feito a sua parte. Criamos há 2 anos a Secretaria de Meio Ambiente e, como resultado, receberemos um prêmio em São Paulo no mês que vem. Quando assumimos a Prefeitura, os garis recolhiam 7 toneladas de pó de minério do Centro de Congonhas. Então fizemos a avenida Contorno Norte para que 200 ônibus, além de caminhões não entrassem mais na cidade, o que contribuiu para aliviar a poeira. Esta iniciativa para melhorar a qualidade do ar faz parte da nova mineração que todos juntos batalhamos para  que surja, porque a vocação de Congonhas é para a mineração, então agradeço também às empresas mineradoras, que movem boa parte de nossa economia e agora também contribuem para a instalação e operação desta rede”.

Diretor da FEAM, Thiago Augusto Lopes da Silva felicitou ao prefeito, ao secretário de Meio Ambiente e ao Promotor de Justiça por esta ação que, segundo ele, “vai trazer qualidade de vida da população de Congonhas. Esta inclinação do Município e do MP para esta causa ambiental nos traz bastante safisfação. A FEAM está à disposição para apoiá-la tecnicamente, porque esta ação não termina aqui, ela é contínua e as proposições acontecem na medida do grau de qualidade do ar”.

Leia mais: Perigo e poluição: sem qualquer fiscalização, caminhões de minério levantam poeira e espalham barro BR 040

Prefeitura discute com mineradoras ações para diminuir a poeira em Congonhas

Sandro assinala que avanços no Bairro Topázio estão a passos largos

Vereador Sandro José/ CORREIO DE MINAS

Usando a Tribuna da Câmara, o vereador Sandro José (PSDB) fez comentários sobre a situação do Bairro Topázio, em Lafaiete.

Criado, há mais de 30 anos, os moradores sofrem com total falta de assistência e direitos básicos. Sandro assinalou, que através de uma denúncia, encaminhada por seu gabinete a promotoria pública, os empreendedores e poder público, promoveram um acordo que levar infra estrutura no Bairro. “As obras da Copasa para instalação de rede de esgoto estão perto de serem concluídas”, comemorou.

Sandro adiantou que a prefeitura está perto de finalizar uma licitação para a contratação de uma frente de trabalhadores para calçamentos em diversas regiões, inclusive no Bairro Topázio. “Esperamos em breve levar mais benefícios aqueles moradores”, manifestou.

Em outro assunto, o vereador afirmou que a prefeitura, a seu pedido, construirá ao longo da Avenida Barão de Pouso Alegre, faixas elevadas para diminuir a velocidade dos veículos e levar seguranças aos pedestres. Diversos acidentes com vítimas fatais já ocorrem na via.

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