Avião que levava Marília Mendonça estava a 1 minuto de pousar em aeroporto

O avião que levava a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas estava em procedimento de pouso quando caiu em uma região de cachoeiras na altura do distrito de Piedade de Caratinga, a 295 km de Belo Horizonte. A estimativa é que a aeronave levaria cerca de 1 minuto até pousar no aeródromo de Ubaporanga, seu destino final. Todas as cinco pessoas morreram no acidente, que ocorreu no dia 5 de novembro. 

De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso, Ivan Sales, da Delegacia de Polícia Civil de Caratinga, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior se comunicou com um outro piloto que sobrevoava o local e avisou que iria pousar no aeródromo de Ubaporanga. Pouco tempo depois, o avião caiu. 

Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira (25), Sales afirmou que, em depoimento, o piloto, que estava em um helicóptero, disse que Geraldo Medeiros não reportou algum tipo de problema na aeronave e que tinha consciência do que estava fazendo. 

“Em determinado momento, ele usa uma expressão comum aos pilotos, quando ele diz que já estava na “perna do vento do 02″, o que significa que estava em procedimento de pouso. Quando ele fala isso, pela estimativa desse piloto, ele estaria há cerca de 1 minuto ou 1 minuto e meio do pouso”, afirmou.  

Linhas de investigação

A Polícia Civil de Minas Gerais aguarda, agora, os laudos técnicos do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 3), para concluir as investigações. 

A apuração das autoridades aeronáuticas ainda precisa confirmar, por exemplo, se o cabo encontrado em um dos motores da aeronave que levava a cantora e sua equipe era, realmente, de uma das torres de distribuição da Cemig, que fica na região. A própria empresa confirmou que o avião bateu em um dos cabos antes de cair. 

Outra informação aguardada pela Polícia Civil é se os motores da aeronave apresentaram algum defeito que tenha contribuído para o acidente. 

Avião da cantora Marília Mendonça pode ter colidido com linha de alta tensão

Mais novidades a respeito do trágico acidente que vitimou a cantora Marília Mendonça nesta sexta-feira, 5 de novembro, em Minas Gerais. De acordo com informações de pessoas que estavam próximas ao acidente de avião que matou a cantora Marília Mendonça, a provável causa da queda da aeronave teria sido a colisão com uma linha de alta tensão nos arredores do aeroporto e que não tem sinalização.

Na tarde desta sexta-feira, 5 de novembro, o avião em que a cantora Marília Mendonça estava caiu em uma cachoeira na cidade de Piedade de Caratinga, no Estado de Minas Gerais. Além dela, viajava um produtor, assessor, copiloto e o piloto.

Mais quatro pessoas morreram na queda do avião: seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o co-pilto do avião.

Mortes foram confirmadas pela assessoria e Corpo de Bombeiros

“Com imenso pesar, confirmamos a morte da cantora Marília Mendonça, seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto e co-pilto do avião, os quais iremos preservar os nomes neste momento. O avião decolou de Goiânia com destino a Caratinga/MG, onde Marília teria uma apresentação esta noite. De momento, são estas as informações que temos.”, informou em nota a assessoria da cantora.

Além da assessoria de imprensa, o Corpo de Bombeiros também confirmou a morte através da seguinte nota:

“O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais informa que nesta sexta (5), ocorreu a queda de uma aeronave de pequeno porte, modelo Beech Aircraft, na zona rural de Piedade de Caratinga. O CBMMG confirma que a aeronave transportava a cantora Marília Mendonça e que ela está entre as vítimas fatais.”

Mais cedo, a cantora chegou a postar um vídeo alegando que iria fazer um show. Segundo ela, a artista viajava de Goiânia, em Goiás, para Caratinga, onde se apresentaria. Mais cedo, Marília havia compartilhado no Twitter um vídeo entrando no avião.

A aeronave é um bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, prefixo PT-ONJ. A capacidade é para seis passageiros.

De acordo com informações da ANAC, o avião está em situação regular e tem autorização para fazer táxi aéreo.

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