BDMG abre inscrição para nova etapa de capacitação de municípios com foco em projetos sustentáveis

Treinamento gratuito será realizado em parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento nos dias 5, 12 e 19/3

Estão abertas as inscrições para treinamento de gestores municipais que queiram implementar projetos sustentáveis, como nas áreas de energia e de saneamento. Gratuito, o curso se inicia na próximo terça-feira (5/3), incluindo a apresentação de tecnologias e de práticas apropriadas para cidades de pequeno porte e distritos.

A iniciativa faz parte do Programa de Mobilização dos Municípios para a Sustentabilidade e é uma parceria entre o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), com apoio da GFA e Way Carbon. Esta será a segunda versão do treinamento, iniciado no ano passado, e que contou com a participação de gestores de mais de 200 municípios mineiros.

As inscrições podem ser realizadas até segunda-feira (4/3) pelo link forms.office.com/r/ZD1NH8DSCm. Durante os três módulos do treinamento, que acontecerá de forma remota, os gestores irão aprender sobre técnicas e práticas sustentáveis para economia de energia e tecnologias para tratamento de resíduos e esgoto, além de conhecer casos que ilustram e comprovam a viabilidade das ações.  

“Esta é mais uma iniciativa do BDMG que tem o compromisso de auxiliar o desenvolvimento sustentável dos municípios. Muitas vezes, as pessoas imaginam que os projetos são complexos e inalcançáveis, mas é possível, com capacitação, conhecer novas tecnologias e criar soluções com impactos positivos para a população e as prefeituras em termos de economia, de desenvolvimento social, e que sejam ambientalmente responsáveis”, afirma o presidente do banco, Gabriel Viégas Neto.

Em 2023, segundo Neto, 40% dos desembolsos do BDMG foram alinhados a pelo menos um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Crescimento

Desde 2019, o BDMG já liberou mais de R$ 175 milhões em financiamentos para projetos de saneamento básico, resíduos sólidos e eficiência energética/energia renovável nos municípios. Somente no ano passado foram R$ 86,6 milhões para esses projetos, o dobro de 2022.

Para este ano, o banco vai disponibilizar, até abril, R$ 300 milhões em crédito direcionado às prefeituras, incluindo a possibilidade de financiar projetos sustentáveis nos municípios.

Sustentabilidade em pauta

No dia 5/3, o tema central da capacitação será “Gestão Municipal: como economizar na conta de energia?”. Em 12/3, o assunto será “Água e Esgoto: Desafios Atuais e Tecnologias Apropriadas”. No terceiro e último painel, em 19/3, entram em pauta as “Metas regulatórias e soluções para o manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana”.

As palestras serão ministradas por profissionais com ampla formação nas temáticas. Roberto Velásquez, doutor em Engenharia Elétrica e 25 anos de experiência no setor energético, José Zloccowick, consultor de projetos na área de energia e mudanças climáticas; e o professor Pedro Heller, engenheiro civil, mestre e doutor em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, chefe de destinação final de resíduos na Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) em Belo Horizonte.

FONTE AGÊNCIA MINAS

BDMG atinge recorde histórico e financia quase R$ 3 bilhões em 2023

Liberações de crédito para empresas e prefeituras superaram anos anteriores; para municípios o valor desembolsado cresceu 90%

Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) atingiu o recorde histórico de desembolsos em 2023. Foram R$ 2,98 bilhões liberados em crédito pelo Banco até 31/12, R$ 558 milhões a mais do que em todo o ano passado e um volume 23% superior ao total de financiamentos realizados no período anterior, de R$ 2,42 bilhões.

“Mesmo com todos os desafios o BDMG alcança resultados relevantes, ampliando ano a ano seus volumes de desembolso, financiando mais prefeituras e empresas de todos os portes, especialmente os pequenos negócios. Não há dúvidas de que 2023 foi um ano de grandes entregas do Banco”, afirma o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto. “Além disso, crescemos os desembolsos em investimentos. Isso significa que o crédito está chegando a quem quer ampliar seus negócios, contratar pessoas, expandir. Iniciativas fundamentais para estimular empregos e renda e, assim, levar desenvolvimento ao Estado”, completa.

Para o setor público, os desembolsos quase dobraram em relação ao ano passado, ultrapassando R$ 328,5 milhões em 2023. Em 2022 foram R$ 173,7 milhões. Os recursos para prefeituras são oferecidos por meio de linhas permanentes de crédito e editais para apoiar a construção e melhorias de vias públicas, aquisição de equipamentos, investimentos em projetos de iluminação pública, infraestrutura, entre outras iniciativas.

Já para empresas, o destaque é nas micro e pequenas, segmento no qual o crédito também chegou de forma ampliada em 2023. Para os pequenos negócios, importantes geradores de emprego e renda no estado, o crescimento foi de 31%, alcançando quase R$ 490 milhões até 31/12. Já para as médias e grandes empresas, o volume de desembolsos cresceu 12%, chegando a R$ 2,1 bilhões no último domingo.

Os recursos desembolsados pelo BDMG chegaram a todas as regiões do estado, ultrapassando 613 cidades mineiras, e em segmentos diversos, especialmente Comércio e Serviços. Para mais de 300 prefeituras mineiras, o BDMG é a única instituição financeira a oferecer crédito.

Crédito verde

Os desembolsos em projetos de sustentabilidade também cresceram. Considerando o financiamento a projetos de eficiência energética e energia renovável, o crescimento foi de 61,5% neste ano, saindo de R$ 235 milhões em 2022 para R$ 379,5 milhões em 2023.

Os desembolsos alinhados a pelo menos um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU somam cerca de 40%.

“Para os próximos anos, nossa meta é ampliar ainda mais o financiamento a projetos sustentáveis. Apenas no mês de dezembro, o BDMG recebeu sinal verde para a captação de cerca de R$ 1,3 bilhão com instituições financeiras internacionais. Recursos, em sua maioria, conectados com a geração de energia renovável, descarbonização da carteira, apoio a infraestrutura de municípios”, completa o presidente do BDMG.

As captações internacionais ajudaram a melhorar a avaliação de risco do BDMG. Em novembro, o Banco atingiu a nota A nas avaliações de risco de crédito da S&P Global e Moody’s Brasil. De acordo com a divulgação da Moody’s, o BDMG “tem apresentado uma ampla diversificação da sua estrutura de captação, com menor dependência de repasses e crescente acesso a recursos de entidades multilaterais e de investidores do varejo”.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Governador e presidente do BDMG comemoram desembolso de 100 milhões de euros a projetos sustentáveis com recursos do BEI

Até o final do ano, outros 20 milhões de euros vão financiar empresas e municípios em ações alinhadas ao desenvolvimento sustentável

O governador Romeu Zema e o presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Gabriel Viégas Neto, receberam, nesta quarta-feira (31/5), o economista português Ricardo Mourinho Félix, vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), maior banco público multilateral do mundo. No encontro, foi celebrada a conclusão pelo BDMG do desembolso do contrato de 100 milhões de euros, cerca de R$ 500 milhões, assinado em 2019.

Até o final do ano, outros 20 milhões de euros, cerca de R$ 100 milhões, referentes a aditivo ao contrato em 2021, serão liberados para projetos sustentáveis. Também participaram do encontro, na sede do banco, em Belo Horizonte, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, o vice-presidente do BDMG, Antônio Claret Junior, o diretor-comercial Rômulo de Freitas e integrantes da comitiva do BEI.

O contrato, que na época foi a maior operação internacional da história do BDMG e o primeiro do Banco Europeu de Investimento (BEI) em Minas Gerais, financiou 49 projetos que contribuíram para a diversificação da matriz energética, pois a maioria deles é para a geração de energia solar.

Os recursos chegaram a todas as regiões do estado, principalmente à região Norte, que recebeu crédito para a implantação de 12 projetos de usinas fotovoltaicas, também conhecidas como fazendas solares. Cumprindo o objetivo de apoiar quem mais precisa, o BDMG financiou naquela região projetos em Manga, Janaúba, Montes Claros, Jaíba, Verdelândia, Brasília de Minas, Capitão Enéas e São João da Ponte.

Selo verde

Zema explicou ao vice-presidente do BEI e demais membros da comitiva que Minas Gerais tem o maior parque gerador de energia fotovoltaica do Brasil. “Além disso, toda a energia consumida no estado é 100% renovável, já que não possuímos termelétricas”, disse.

O governador lembrou da importância do “selo verde” para o futuro, tendo em vista os principais itens da pauta exportadora mineira: café, minério e produtos siderúrgicos. “Só teremos mercado no futuro se provarmos que o que produzimos é por meio da sustentabilidade e de boas práticas. Este é motivo de fazermos bem feito a lição de casa”, afirmou.

De acordo com o chefe do Executivo, o Governo de Minas promoveu diversas mudanças no sentido de dinamizar a economia, criando um ambiente mais amigável sem deixar de lado os cuidados ambientais. “Por meio dessas mudanças o estado cresceu acima da média brasileira. “Em 2018, a economia mineira representava 8,8% da nacional. Em 2022, passou para 9,3%”, lembrou.   

Relevância

“Mais do que uma prova da eficiência do BDMG, a parceria com o banco europeu sinaliza o nosso compromisso em contribuir para o desenvolvimento sustentável de Minas. Oferecemos crédito verde para empresas de todos os portes e para os municípios. Atuamos regionalmente e com parâmetros mundiais. Estamos finalizando essa primeira parceria com o BEI e acreditamos em oportunidades futuras. O BEI é extremamente relevante para nós”, afirmou o presidente Gabriel Viégas Neto.

“Este projeto é um exemplo perfeito das prioridades do Banco Europeu de Investimento no Brasil: promover o crescimento econômico sustentável e inclusivo por meio do aumento de investimentos que visam a redução das emissões de CO2. Estamos felizes por ter juntado forças com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais para atingir esses objetivos e contribuir para o desenvolvimento de fontes renováveis de energia no Brasil”, ressaltou o vice-presidente do BEI, Ricardo Mourinho.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, avaliou que a parceria tende a impulsionar ainda mais a atração de investimentos sustentáveis para Minas Gerais. “Tornar o estado referência em economia limpa é uma das metas do Governo de Minas, e tais aportes financeiros vão apoiar amplamente o desenvolvimento econômico do estado”, explicou.

Crédito verde

O acordo inicial com o banco europeu, previsto no contrato inicial de 100 milhões de euros, seria destinar os recursos exclusivamente para energia renovável e eficiência energética. Em outubro de 2020, no entanto, em função da pandemia da covid-19, o conceito de sustentabilidade foi ampliado. O BDMG e o BEI assinaram um aditivo que permitiu alocar até 30 milhões de euros para auxiliar micro, pequenas e médias empresas mineiras no período emergencial.

Dessa forma, cerca de 70 milhões de euros foram destinados aos 49 projetos que receberam financiamentos a partir do contrato com o banco europeu. Deles, três projetos são de centrais de geração hidrelétrica, um projeto de iluminação pública, um de geração de energia a partir da biomassa e 44 são de usinas fotovoltaicas. O incentivo a projetos de energia renovável reforça o protagonismo de Minas Gerais, que se tornou principal polo de geração de energia solar do país, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A partir de uma calculadora de emissões desenvolvida pelo BDMG em parceria com a WayCarbon, estima-se que, além dos tributos gerados e empregos estimulados, os projetos têm reduzido, por ano, quase 340 mil toneladas de CO2 emitidos na atmosfera. Esse valor corresponde a uma economia de cerca de 300 milhões de quilômetros rodados por um ônibus urbano a diesel, o que mostra a contribuição efetiva dos financiamentos do BDMG à preservação do meio ambiente.

Visita à usina fotovoltaica

Além do encontro na sede do BDMG, representantes do banco e do BEI visitaram nesta quarta-feira (31/5) uma usina fotovoltaica em Baldim, na região metropolitana da capital. A Remotia foi um dos primeiros clientes a serem financiados com a linha do BDMG Sustentabilidade, criada para o desembolso dos recursos captados junto ao BEI.

O empreendimento, que está em operação desde 2021, tem 2,66 MW de capacidade instalada, gera aproximadamente 5 mil MWh/ano de energia elétrica. O BDMG também financiou a implantação de uma outra usina da empresa em Sacramento, no Triângulo Mineiro, já em operação.

FONTE AGÊNCIA MINAS

BDMG abre edital para incentivar municípios a privatizar cemitérios

Num curto espaço de tempo, a instituição financeira publicou edital, abriu consulta, enviou correspondências aos municípios

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) quer incentivar os municípios a privatizarem os cemitérios do Estado. Num curto espaço de tempo, a instituição financeira publicou edital, abriu consulta, enviou correspondências aos municípios e hoje, 30, cobra o envio das respostas pelas administrações públicas. 

O objetivo é mapear municípios interessados em conceder cemitérios, rodoviárias e frota de veículos de mobilidade urbana à iniciativa privada por meio de parceria pública-privada (PPP). São três questionários, dois deles com mais de 40 perguntas e que, no mínimo, incitam bastante curiosidade. 
Um dos itens refere-se aos cemitérios públicos, e entre as 45 questões abordadas há perguntas como qual o total de inumados (enterrados), de sepulturas, de jazigos perpétuos, de velórios instalados, se a área é tombada – ou está em processo de tombamento, também o percentual de inadimplentes dos jazigos perpétuos e é claro, se há sepultamentos gratuitos. Um terço das perguntas querem saber, especificamente, sobre a receita de cada um dos espaços. 

Ao fim, ainda no formulário, o BDMG solicita o envio de planilha de custos/despesas e a certidão de matrícula dos imóveis, na qual estão os cemitérios a um destinatário de e-mail iniciado com as letras PPP, alusivas à parceria pública-privada. Ao ser perguntada se haveria privatização destes equipamentos públicos, a instituição respondeu que “as possíveis alternativas de modelo de gestão só poderão ser identificadas a partir da elaboração deste diagnóstico, considerando a realidade de cada município”. 

Promover a privatização do direito de sepultar, ser sepultado e permanecer sepulto é no mínimo, ‘indigno aos cidadãos’, comentou um agente público que preferiu não ser citado.

Coincidência ou falta de sorte, todas as prefeituras consultadas pelo Aparte, nenhuma delas havia recebido a correspondência enviada pelo BDMG. A coluna ouviu secretários de obras, de serviços, de projetos, de transportes e trânsito e de infraestrutura, além de assessorias de comunicação, procuradores, ouvidores e chefes de gabinetes de diferentes municípios, mas nenhum sequer tinha ciência sobre a consulta pública, iniciada no dia 13.

Um bônus aos que aderirem à consulta, o BDMG oferecerá capacitação por meio de workshop online. O resultado da consulta será publicado pelo Banco até o dia 16 de novembro.

FONTE O TEMPO

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