Mais de 60 mil pessoas pessoas já subiram a ladeira do Bom Jesus

Tradição histórica, peregrinação e muita fé. O Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos reúne milhares de romeiros que visitam a cidade de Congonhas de 7 a 14 de setembro.

Este ano, mais de 60 mil pessoas já subiram a ladeira do Bom Jesus até este domingo dia 10.
 
São fiéis que enfrentam longas horas para chegar a cidade e participam das missas e confissões.

 
A tradicional fila do beijo leva uma multidão de pessoas até a imagem do Senhor Morto para agradecer uma graça alcançada, fazer um pedido ou mesmo uma oração.
 
Na sala dos milagres diversos fiéis deixam mensagens e objetos em agradecimento ao Bom Jesus.

O Jubileu acontece até o dia 14 de setembro e a Prefeitura de Congonhas está preparada para receber a todos com segurança e tranquilidade.
 
Venham visitar a cidade dos Profetas!

Prefeitura de Congonhas, mais perto para cuidar de você!
 
Fotos e texto: Lílian Gonçalves

Mais de 60 mil pessoas pessoas já subiram a ladeira do Bom Jesus

Tradição histórica, peregrinação e muita fé. O Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos reúne milhares de romeiros que visitam a cidade de Congonhas de 7 a 14 de setembro.

Este ano, mais de 60 mil pessoas já subiram a ladeira do Bom Jesus até este domingo dia 10.
 
São fiéis que enfrentam longas horas para chegar a cidade e participam das missas e confissões.

 
A tradicional fila do beijo leva uma multidão de pessoas até a imagem do Senhor Morto para agradecer uma graça alcançada, fazer um pedido ou mesmo uma oração.
 
Na sala dos milagres diversos fiéis deixam mensagens e objetos em agradecimento ao Bom Jesus.

O Jubileu acontece até o dia 14 de setembro e a Prefeitura de Congonhas está preparada para receber a todos com segurança e tranquilidade.
 
Venham visitar a cidade dos Profetas!

Prefeitura de Congonhas, mais perto para cuidar de você!
 
Fotos e texto: Lílian Gonçalves

Imagem peregrina do Bom Jesus visita presídio em Congonhas

No último dia 22 de agosto, a imagem peregrina do Bom Jesus visitou o presídio da cidade de Congonhas (MG). No primeiro momento, houve oração no pátio de entrada com os agentes penitenciários e encarcerados que estão no trabalho de artefato e lavanderia.

Na oportunidade, a Pastoral Carcerária rezou a oração ao Senhor Bom Jesus em favor de todos. Nossa vida é feita de estações que levam aos calvários e à Ressurreição. Em seguida, a Cruz da Sexta-Feira da Paixão (a qual é adorada e venerada) foi conduzida diante de todas as celas. Muitos encarcerados se ajoelharam e pediram bênçãos.

Ao final, foi realizada uma celebração com os que se encontravam no pátio, que também tiveram seu momento frente à Cruz de Cristo. Ele deu a vida na cruz por todos nós pecadores e nos chama ao seguimento na paz, justiça e fraternidade.

No pátio de entrada, a pedido de Mariano, da Diretoria do Presídio, foram registradas as últimas fotos deste dia histórico: O Dia do Bom Jesus no Presídio de Congonhas. Daí se seguiu um cortejo até a Comunidade de São Francisco que já aguardava a chegada do Divino Mestre.


Chegada da imagem no presídio.

Texto e imagens: Pe. Paulo Barbosa/Divulgação

FONTE ARQUIDIOCESE DE MARIANA

Imagem peregrina do Bom Jesus visita presídio em Congonhas

No último dia 22 de agosto, a imagem peregrina do Bom Jesus visitou o presídio da cidade de Congonhas (MG). No primeiro momento, houve oração no pátio de entrada com os agentes penitenciários e encarcerados que estão no trabalho de artefato e lavanderia.

Na oportunidade, a Pastoral Carcerária rezou a oração ao Senhor Bom Jesus em favor de todos. Nossa vida é feita de estações que levam aos calvários e à Ressurreição. Em seguida, a Cruz da Sexta-Feira da Paixão (a qual é adorada e venerada) foi conduzida diante de todas as celas. Muitos encarcerados se ajoelharam e pediram bênçãos.

Ao final, foi realizada uma celebração com os que se encontravam no pátio, que também tiveram seu momento frente à Cruz de Cristo. Ele deu a vida na cruz por todos nós pecadores e nos chama ao seguimento na paz, justiça e fraternidade.

No pátio de entrada, a pedido de Mariano, da Diretoria do Presídio, foram registradas as últimas fotos deste dia histórico: O Dia do Bom Jesus no Presídio de Congonhas. Daí se seguiu um cortejo até a Comunidade de São Francisco que já aguardava a chegada do Divino Mestre.


Chegada da imagem no presídio.

Texto e imagens: Pe. Paulo Barbosa/Divulgação

FONTE ARQUIDIOCESE DE MARIANA

Fé e preservação: pela primeira vez, imagem do Bom Jesus passa por restauro na Santuário do Bom Jesus de Bacalhau

Após o restauro do forro da capela mor da Igreja de Bom Jesus de Matozinhos de Bacalhau, em Piranga (MG), pintura rococó de autoria do pintor Francisco Xavier Carneiro, trabalhos que duraram 9 meses, em parceria com a prefeitura e a mobilização da comunidade, em novembro de 2022, o santuário recebeu um grande presente: a empresa Práxis RestaurArte Conservação e Restauração, de Ouro Preto, continuou seu serviço e agora restaura a imagem milagrosa do Bom Jesus. Essa é a primeira vez, em mais de 200 anos que a Imagem passa por um processo de restauração, através de parceria com o Pároco loca, Padre Reginaldo. Ela é uma escultura de madeira entalhada, do século XVIII, da escola do mestre Piranga. A previsão é que o trabalho seja finalizado no mês de abril de 2023
Durante o trabalho no forro da Capela Mor do Santuário do Bom Jesus do Bacalhau, a empresa responsável percebeu a urgência da conservação e restauração da imagem do Bom Jesus, imagem tão importante para os devotos, já que apresentava diversas perdas e desprendimentos da camada pictórica (pintura), além de sujidades acumuladas e impregnadas.

Os procedimentos de restauração realizados foram a fixação da pintura em desprendimento, limpeza mecânica, limpeza química para a remoção das sujidades impregnadas, nivelamento das áreas de perdas da policromia, ou seja preenchimento com massa específica nas áreas de perdas e reintegração cromática, ou seja, realização da pintura somente nas áreas niveladas, empregando tintas próprias para o restauro e técnicas de pontilhismo e ou tracejado para distinguir o que é intervenção da pintura original.
“O trabalho minucioso dos restauradores resgata a originalidade e beleza da imagem”, comentou Padre Reginaldo, Pároco em Piranga.

Novos restauros

Após o término dos trabalhos na imagem do Bom Jesus, faltam a restauração do forro da nave, os retábulosmor e colaterais. Depois desses elementos, o Santuário terá todos os seus elementos artísticos integrados restaurados.

A história

Quando da construção da igreja, a imagem original do Bom Jesus foi colocada em uma capela atrás do altar, de forma a que ficasse mais acessível aos peregrinos, enquanto que o trono do altar-mor foi ornado com uma segunda imagem do Crucificado, provavelmente incluída quando do entalhamento do altar.
Uma curiosidade acerca da imagem original é que esta possui cada um de seus olhos voltado para uma direção diferente: o olho direito mira para baixo, para o fiel, e o olho esquerdo olha para o Céu, como se estivesse em oração. Essa característica peculiar parece não causar estranhamento nos devotos. Mas há pelo menos um relato no sentido de que, nas crianças, havia um receio de se aproximar do Crucificado por conta deste ‘ter um olho virado para cada lado‘.
Nessa igreja, as pinturas seguem uma lógica centrada na Paixão de Cristo, com destaque para as pinturas do forro da nave e da capela mor, bem como os quadros da Via Sacra e a pintura do camarim do Bom Jesus. A autoria de grande parte dessas pinturas é atribuída a Francisco Xavier Carneiro, que ali trabalhou de 1806 a 1840, ano em que foram enfim encerradas as intervenções artísticas para embelezamento do santuário.

Shows prometem animar romeiros e fieis no Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos

Três shows prometem animar o público no próximo final de semana, durante o Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, uma das maiores festas religiosas do estado de Minas Gerais, que começa nesta terça-feira, 7 de setembro e que deve atrair milhares de romeiros à Congonhas (MG) até o próximo dia 14. Na sexta-feira, dia 9, às 20h, Congonhas recebe o cantor e pregador Dunga da comunidade religiosa Canção Nova, um dos grandes nomes da música católica, fundador do PHN (Por Hoje Não), um dos maiores eventos católicos do país.

No sábado, 10/09, também às 20h, o público poderá participar de um show de evangelização com o cantor, compositor, escritor e pregador Diego Fernandes.

E no domingo, dia 11, às 20h, a banda de rock cristão Rosa de Saron, formada em 1988 dentro do movimento da Renovação Carismática Católica, e considerada uma das precursoras do metal cristão do Brasil levarão fé, esperança e boa música ao público.

Todos os shows acontecerão na Praça Dom Silvério, ao lado da Matriz Nossa Senhora da Conceição e são uma realização da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer, Turismo e Eventos (Seculte) com o apoio do Hotel H2.

  • Por Reinaldo Silva – Comunicação – Prefeitura de Congonhas- Arte: Gustavo Porfirio

O Santuário do Senhor Bom Jesus do Bacalhau

(Por Arnaldo Silva) Piranga é uma cidade histórica, no Vale do Piranga, na Zona da Mata Mineira. A cidade tem origens, no final do século XVII, com data de sua fundação, registrada em 8 de dezembro de 1695, quando foi inaugurada sua primeira capela, dedicada à Nossa Senhora da Conceição.

Piranga conta com cerca de 18 mil habitantes e está a 170 km de Belo Horizonte. O município guarda relíquias dos tempos do Brasil Colônia e Escravidão, presentes em sua arquitetura, fazendas centenárias e história. É formado pela sede e mais 3 distritos: Pinheiros Altos, Santo Antônio dos Quilombolas e Santo Antônio de Pirapetinga, o popular, Bacalhau (na foto acima e abaixo de Patrício Carneiro/@guaradrone, o exterior e o interior do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos do Bacalhau).

Bacalhau é um dos mais tradicionais e importantes distritos de Minas Gerais, além de grande relevância histórica e religiosa para a região e Minas Gerais.

Santo Antônio do Pirapetinga, preserva um original e charmoso casario e igrejas dos séculos XVIII e XIX, com destaque para a Igreja de Santo Antônio (na foto acima de Patrício Carneiro/@guaradrone), na rua principal do distrito e o Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, construção do século XVIII.
A origem do nome Bacalhau

Santo Antônio de Pirapetinga, o Bacalhau, está a 12 km do centro da cidade, no ponto mais alto do município, a 1000 metros de altitude, acima do nível do mar. É uma vila pacata, histórica, charmosa, bem, pitoresca, que vive e vivencia a mais suas tradições religiosas. (na foto acima do Patrício Carneiro/@guaradrone, a parte baixa da Vila e a colina, onde está o Santuário do Senhor Bom Jesus)         

O povoado surgiu nos primeiros anos do século XVIII, com a descoberta de ouro no leito do Rio Bacalhau, por volta de 1704. Na medida que o ouro era encontrado, mais mineradores e aventureiros, foram chegando. Formaram um pequeno casario, em torno de uma singela ermida, dedicada a Santo Antônio.         

O Rio Bacalhau, tem uma extensão de 47 km, e nasce no próprio distrito do Bacalhau. Como o arraial foi formado próximo ao Rio Bacalhau e pela devoção de seus primeiros moradores a Santo Antônio, os dois termos foram unidos, com o arraial, passando a ser chamado de Santo Antônio do Bacalhau ou simplesmente, Bacalhau. É uma das mais antigas povoações de Minas Gerais.

Em 28 de outubro de 1875, o arraial foi elevado a freguesia, preservando seu nome original, Santo Antônio do Bacalhau. Somente em 1911, quando da definição dos distritos subordinados à cidade de Piranga, é que o nome Bacalhau foi substituído por Pirapetinga, ficando, Santo Antônio de Pirapetinga, como nome oficial do distrito. (fotografia acima de Patrício Carneiro/@guaradrone)         

Mesmo com a mudança oficial de nome, até os dias de hoje, a vila é conhecida, em toda região do Vale do Piranga e chamada pela maioria de seus moradores, de Bacalhau.                    

Com o crescimento do povoado, em 1726, é erguida uma outra pequena ermida, em honra à Nossa Senhora do Rosário, restando atualmente, apenas ruínas.

Em 1740, uma nova igreja, que substituiu a antiga ermida, começa a ser erguida no arraial, dedicada a Santo Antônio, em estilo jesuítico, um dos símbolos religiosos da acolhedora vila.

A origem da fé no Senhor Bom Jesus de Matosinhos         

Ainda nessa época, uma imagem, quase que do tamanho natural, do Senhor Jesus, morto na cruz, foi encontrada no topo de uma colina, um pouco distante do núcleo habitacional do povoado. (fotografia acima de Patrício Carneiro/@guaradrone)         

Impressiona na imagem original ,os detalhes dos olhos. O olho esquerdo, olha para o céu, enquanto o direito, para o chão.          

A população resolveu colocar a imagem em uma das duas capelas do arraial. Mas, segundo a crença popular, a imagem sumia e aparecia sempre no lugar, onde fora encontrada. Tentaram várias vezes colocar a imagem nas igrejas, mas ela sumia e aparecia no dia seguinte, no topo da colina.          

Os moradores do arraial perceberam que, ficar no local onde a escultura foi encontrada, seria a vontade do Senhor Bom Jesus. Decidiram então, erguer outro templo no arraial, dedicado ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos.         

A devoção ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos era praticada por boa parte dos portugueses, que chegavam à região. Isso por que a devoção ao Senhor Bom Jesus, é uma tradição milenar em Portugal.

A origem da devoção ao Senhor Bom Jesus         

A devoção portuguesa ao Bom Jesus é cercada por misticismo e lenda. Tem origem no ano 124, nos primórdios da cristandade, na região que é hoje a cidade litorânea de Matosinhos, em Portugal. A escrita do nome da cidade portuguesa, onde originou a devoção ao Senhor Bom Jesus, é Matosinhos, com S e não com Z.

Nas praias dessa cidade, foi encontrada uma imagem de Jesus crucificado. Os fiéis da época, acreditavam ter sido, Nicodemos, fariseu e contemporâneo de Jesus, quem esculpiu a peça. Devido a perseguição que os Cristãos passaram a sofrer, após a crucificação de Jesus, Nicodemos, que assistiu ao martírio de Cristo, jogou ao mar suas esculturas, para se proteger de perseguições. Isso tudo, segundo a crença popular, da época.         

A imagem encontrada nas praias de Matosinhos, foi levada para o mosteiro da cidade portuguesa, passando a ser venerada, desde então. Somente em 1559, que foi construída uma igreja dedicada ao Senhor Bom Jesus, na cidade de Matosinhos. Pelo fato da imagem do Senhor Bom Jesus, ter sido encontrada em Matosinhos, o nome do templo, dedicado ao Senhor Bom Jesus, recebeu o complemento “de Matosinhos”.         

Com a edificação de novas igrejas e santuários, foram acrescentados o nome das cidades onde foram construídos, como exemplo, Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, de Congonhas MG, Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos de Conceição do Mato Dentro MG, etc.         

A fé ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos se expandiu por Portugal e nas colônias portuguesas, com várias cidades mineiras e brasileiras, tendo sido fundadas, invocando a fé no Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

A construção do Santuário do Bacalhau

Como a fé no Senhor Bom Jesus de Matosinhos do Bacalhau, aumentava a cada dia, e com a presença de romeiros vindos de localidades distantes, as obras da construção do Santuário tiveram início a partir da segunda metade do século XVIII, bem como a construção do conjunto de casinhas em redor do santuário, concluídas no século XIX. (fotografia acima e abaixo de Patrício Carneiro/@guaradrone)

As casas em redor do Santuário, eram usadas antigamente apenas para receber os romeiros, que vinham de longas distâncias para a Festa do Jubileu de Nosso Senhor do Matosinhos do Bacalhau. E até hoje, são usadas para esse fim.         

Como o nome popular do arraial, Bacalhau, era comum, o nome do Santuário ganhou o acréscimo do nome da vila, ficando assim, Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos do Bacalhau, chamado também de Santuário do Senhor Bom Jesus do Bacalhau, ou simplesmente, Santuário do Bacalhau.

Para que a imagem original do Senhor Bom Jesus, considerada milagrosa pelos fiéis, fosse acessível a todos, foi colocada em uma capela, atrás do altar. No trono do altar-mor, uma imagem de Jesus Crucificado, foi entalhada e incluída na ornamentação do altar. (na fotografia acima e abaixo do Patrício Carneiro/@guaradrone, o interior do Santuário do Bacalhau)

As obras foram concluídas por volta de 1840. Foram quase seis décadas de construção, com envolvimento ativo dos moradores do arraial, bem como da Irmandade do Senhor Bom Jesus. Durante esse tempo, a obra contou com os trabalhos dos escravos, arquitetos, artesãos, carpinteiros, douradores, entalhadores, pintores, escultores e outros artistas.         

A igreja tem as características típicas das construções mineiras. Singela por fora e um esplendor de beleza e riqueza em seus detalhes, talhas e ornamentações, em seu interior.         

Uma riqueza e uma beleza arquitetônica e artística que além de impressionar, emociona os visitantes e fiéis.         

Chama atenção ainda a simplicidade e delicadeza do casario colonial, em torno do Santuário, construídas na mesma época da construção do templo, usadas somente para receber os romeiros, em dias de festas, desde aqueles tempos.

Todo o conjunto do Santuário, formado ainda por sua escadaria, a murada de pedras e o singelo casario, em seu entorno, estão no topo da colina, onde a imagem do Senhor Bom Jesus fora encontrada, no século XVIII,  preservados e muito bem conservados. (na foto acima do Patrício Carneiro/@guaradrone)        

Em 1786, a Igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos do Bacalhau, foi elevada a Santuário, com a Bula Papal, assinada pelo Papa Pio VI, se tornando, desde então, um dos mais importantes centros de peregrinação religiosa, do Vale do Piranga.

O autor do risco do Santuário, é desconhecido, mas a ornamentação interior, tem assinatura. Foi executada pelo pintor, dourador, louvador e encarnador (que é o ofício de dar cor de carne a imagens), Francisco Xavier Carneiro (Mariana 1745 – Mariana 1840), que trabalhou na ornamentação da igreja, de 1806, até 1840, ano em que faleceu. (fotografia acima e abaixo de Patrício Carneiro/@guaradrone, as talhas, entalhes e pinturas de Francisco Xavier Carneiro, que ornamenta o Santuário)

          O artista foi um dos grandes nomes da arte rococó mineira, com vários de seus trabalhos, ornamentando igrejas de cidades como Itabirito, Ouro Preto, Mariana, Itaverava, dentre outras cidades mineiras.         

No Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos do Bacalhau, Francisco Xavier Carneiro deixou sua obra, numa impressionante retratação da Paixão de Cristo, notada nas pinturas do forro da nave principal, a Via Sacra, além da beleza dos entalhes dourados do altar, onde está a imagem do Senhor Bom Jesus. A maior parte da ornamentação do interior do Santuário, foi executada pelo mestre, Francisco Xavier Carneiro.         

A igreja e o casario do Bacalhau, segue os riscos das construções religiosas portuguesas, dedicadas ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em estilo jesuítico. Todo o conjunto do Santuário, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1996.

O Jubileu do Senhor Bom Jesus do Bacalhau          

A devoção ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos do Bacalhau, é uma das mais antigas e tradicionais de Minas Gerais. Desde o final do século XVIII, há mais de 235 anos, acontece, nas duas primeiras semanas de agosto, o Jubileu, numa festa que mobiliza toda a comunidade e atrai romeiros de toda a região do Vale do Piranga (na foto acima do Patrício Carneiro/@guaradrone).         

Isso porque, os fiéis e romeiros, creem ser o lugar, milagroso, e nele vão fazer ou pagar promessas, agradecer ou simplesmente, fazerem suas orações.

Esse fato é percebido pelas quantidades de ex-votos (presentes dados por fiéis a seus santos de devoção) e mensagens de agradecimentos, por graças alcançadas, vistas na sala dos milagres do Santuário do Bacalhau, bem como a emoção dos devotos, quanto participam do Jubileu do Senhor Bom Jesus (na foto acima de Patrício Carneiro/@guaradrone).         

O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos do Bacalhau é uma das maiores obras da arte colonial barroca e rococó, de Minas Gerais e o jubileu, a coração de uma das mais tradicionais e genuína festa da religiosidade mineira.         

O jubileu, o casario de Santo Antônio de Pirapetinga (Bacalhau), a história de fé, bem como a cultura, gastronomia e seu povo acolhedor, faz do distrito de Piranga MG, uma das relíquias de Minas Gerais. Uma típica e autêntica vila mineira, no mais puro estilo mineiro de ser e viver.

FONTE CONHEÇA MINAS

Prefeitura inaugura banco de sangue e tomógrafo no Hospital Bom Jesus: “Vamos poder salvar mais vidas”

O governo municipal trabalha com o propósito de proporcionar saúde e bem-estar aos moradores de Congonhas. Por isso, o prefeito Dinho inaugurou na manhã desta quinta-feira (10), a sala de tomografia e um banco de armazenamento de sangue no Hospital Bom Jesus, tecnicamente chamada como Agência Transfusional.

O tomógrafo computadorizado que já está em funcionamento, tem capacidade para realizar quase mil exames por mês, o que permitirá atender a demanda da cidade e da microrregião de saúde de Congonhas que engloba outros municípios vizinhos.

Ao lado de parte de seu secretariado, de autoridades do legislativo e de funcionários do Hospital, o Prefeito Dinho conheceu as novas instalações e ainda fez a entrega simbólica dos equipamentos de refrigeração e armazenamento de sangue que permitirão a manutenção de um estoque permanente de bolsas de sangue no hospital e, assim, eliminar o tempo de espera dos pacientes que necessitem de uma transfusão sanguínea.

“Há mais de 10 anos a cidade ansiava pela instalação da Agência Transfusional e é com muita satisfação que venho fazer a inauguração destes equipamentos. Também com o tomógrafo vamos facilitar a vida do paciente. Estes dois serviços vão fazer a diferença no tempo de resposta e na qualidade da assistência do Hospital Bom Jesus. Eu acredito que, a partir daqui, vamos reduzir a angustia e o sofrimento de muitas famílias e vamos poder salvar mais vidas e diminuir as sequelas e os inconvenientes que acontecem quando a gente não tem esse tipo de equipamento no nosso sistema de saúde”, enfatizou o prefeito.

De acordo com o Coordenador da Comissão Intergestora do Hospital, Gláucio Ribeiro, os investimentos públicos para a implantação destes dois novos dispositivos de saúde giram em torno de 2 milhões de reais e a manutenção do estoque de bolsas de sangue acontecerá por meio de uma parceria firmada entre o Hospital Bom Jesus e a Fundação Hemominas.

A princípio, não serão realizadas coletas de doações de sangue no Hospital de Congonhas, mas interessados em doar podem procurar o Projeto Sangue Nosso Mais Vida que tem o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, e que disponibiliza todo sábado, pela manhã, transporte gratuito de ida e volta para os doadores de Congonhas até bancos de sangue de Belo Horizonte.

A saída acontece sempre da UPA às 6h30 da manhã e o retorno acontece por volta de 12h30. Interessados podem ligar para a coordenadora do projeto, a enfermeira Jane de Paula no telefone: (31) 9785-5705 ou 97140-8474. Para poder participar é importante que as pessoas entrem em contato e façam o agendamento prévio.

Os serviços de tomografia funcionarão de segunda a sábado por meio de agendamento para pacientes com convênio ou particulares e por encaminhamento para pacientes do SUS. Aos domingos serão atendidos casos de urgência e emergência.

Tomografia computadorizada

A tomografia computadorizada é um método diagnóstico que utiliza imagens reconstruídas por meio de um computador a partir da emissão de vários feixes de raio-X por um tubo que gira em torno do paciente de forma contínua. É um exame realizado para investigar nódulos ou tumores, além de fornecer imagens precisas de vasos pulmonares e cerebrais. O método de detecção de imagens pode ser elencado com muitas variações diagnósticas a fim de analisar inúmeras estruturas corporais, além de ser utilizado como suporte durante diversos procedimentos invasivos. Pode-se realizar o exame com ou sem contraste, com foco em áreas específicas do corpo.

Texto e foto por Reinaldo Silva – Comunicação – Prefeitura de Congonhas

Hospital Bom Jesus já atua com novo CTI e recebe novos equipamentos

Congonhas celebra mais uma conquista na área da saúde. Agora, o Hospital Bom Jesus conta com dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que, devido à pandemia, estão sendo destinados ao tratamento de pacientes diagnosticados com Covid-19.

Com esse avanço, o Governo de Minas Gerais antecipou a entrega de nove ventiladores à instituição, que passa a contar, ao todo, com 19 equipamentos para tratamento exclusivo da doença. Também foram repassados quatro ventiladores Bipap e dois cardioversores

Atualmente, os leitos de UTI estão localizados em uma área privativa exclusiva para tratamento da Covid-19. A previsão é de que eles sejam transferidos para o novo Complexo do Hospital, que deve ser inaugurado no fim deste mês. Além do Centro de Terapia Intensiva (CTI), o anexo contará com Centro de Imagens e Bloco Cirúrgico. Após a diminuição dos casos da doença, o CTI retomará à sua finalidade no atendimento às demandas gerais.

“Esses leitos estão em uma área isolada do Hospital para atendimento exclusivo à Covid-19, agora como CTI e reconhecido pelo Estado, levando à população a segurança no tratamento daqueles pacientes que tiverem um agravamento do seu quadro clínico em relação à Covid-19. Com isso, Congonhas se torna um polo importante dentro do Estado, podendo pleitear, devido à pandemia, mais dez leitos assim que tivermos nossa nova estrutura física”, explica o secretário de Saúde, Rafael Geraldo Cordeiro.

O CTI do Hospital Bom Jesus atende a Microrregião de Saúde, da qual Congonhas é sede. Isso quer dizer que o serviço contempla, ainda, os municípios de Desterro de Entre Rios, Entre Rios de Minas, Jeceaba, Ouro Branco e São Brás do Suaçuí, atendendo uma população de, aproximadamente, 130 mil habitantes.

O atendimento é feito por uma equipe de 17 médicos, sendo um coordenador e um intensivista; cinco enfermeiros, sendo um coordenador; 12 técnicos de enfermagem; seis fisioterapeutas, sendo um coordenador. Os profissionais atuam em regime de plantão. A equipe atua na instituição desde março.

Segundo Cordeiro, neste mês de julho, os pacientes que tiverem o diagnóstico positivo de Covid-19 e que necessitarem de internamento em leitos de enfermaria, serão encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h). Com a entrega do Complexo do Hospital Bom Jesus e a transferência dos leitos de UTI para o novo anexo, a área privativa onde eles se encontram atualmente será liberada para leitos de enfermaria.

“Salientamos que todas as cidades que pertencem à Microrregião e que possuem hospitais próprios têm seus leitos de enfermaria para assistência local. Aqueles pacientes da região que necessitarem de cuidados intensivos serão atendidos no CTI do Hospital Bom Jesus. Com isso, mais uma vez, o Hospital Bom Jesus oferece uma resposta à sociedade sobre seu verdadeiro compromisso com a saúde da sua população”, destaca o secretário de Saúde. (Vertentes online)

Hospital Bom Jesus deverá contar com dez leitos de UTI nos próximos dias e número pode ser duplicado em breve

A superintendente regional de Saúde, Hérica Vieira Santos, visitou em companhia dos técnicos da Vigilância Sanitária e do coordenador da Atenção à Saúde daquele órgão, o Hospital Bom Jesus, nessa terça-feira, 23 de junho, para avaliarem a área onde estão localizados os leitos de cuidados avançados, destinados exclusivamente a pacientes com Covid-19.

Atualmente existem seis leitos que podem funcionar como UTI, graças a chegada de novos equipamentos recentemente.  “Trabalhamos para chegarmos aos dez leitos de UTI nos próximos dias e para, futuramente, conseguirmos outros dez. Esta medida está prevista no plano macrorregional, após realização de estudo no final de março, que estimou a necessidade de 19 leitos de UTI em Congonhas, cidade sede da Microrregião de Saúde. Durante a conversa com o prefeito Zelinho e o Dr. Rafael Cordeiro [diretor técnico do Hospital Bom Jesus], esclarecemos dúvidas relacionadas a habilitação de leitos, para que estejam disponíveis para uso. Atendidas as exigências apontadas pelo Estado, este disponibilizará equipamentos (respiradores e cardioversor) para transformar os seis leitos de suporte avançado em dez de UTI. Esta ampliação e habilitação dos leitos depende também da chegada de um equipamento de hemodiálise para o Hospital, que, segundo a Associação Hospitalar, já está sendo transportado para Congonhas”, explica a superintendente regional de saúde.

Em uma segunda etapa, a Secretaria de Estado de Saúde tem interesse em ajudar o Município a conquistar outros dez leitos, assim que as obras do novo complexo hospitalar forem concluídas possibilitando, assim, a ampliação.

Ainda segundo o Hospital Bom Jesus, o tomógrafo que comporá o Centro de Imagens também já está a caminho de Congonhas e será instalado também no novo complexo.

A Superintendência Regional de Saúde está intensificando o trabalho de vistoria dos hospitais para viabilizar a instalação de novos leitos de UTI nos municípios. Equipamentos e o custeio do serviço são considerados de valor elevado e os municípios carecem do apoio do Estado e da União para instalá-los e mantê-los disponíveis para toda a rede do SUS.

Pandemia

A exemplo dos seis primeiros, os quatro novos leitos de UTI funcionarão na ala criada, já no novo complexo do Hospital Bom Jesus, especialmente para tratamento de pacientes da Covid-19, o que poderá desafogar um pouco a situação. Hérica Vieira lembra que o pico de contaminação no Estado está próximo. “Havia uma previsão de pico para o final do mês de julho e o Estado nos informa que pode haver um recuo para o meio do mês, porque o número de contaminação aumentou. Então, esta curva pode se estabilizar, mas o mais provável é que ela desça e se mantenha, em um platô, por um período. Como a doença depende muito do comportamento humano, é muito importante que consigamos conscientizar a população a adotar medidas como uso de máscara, lavar as mãos com frequência e, quando não for possível, usar álcool em gel. Estas são as únicas medidas para prevenção atualmente, daí a importância da mobilização social. Com diz o secretário de Estado [Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva], não adianta haver organização hospitalar e de toda a rede assistencial para atendimento de pacientes, se a população não aderir às medidas, como as já citadas e outras como o distanciamento e não tocar no rosto. Não temos ainda vacina e nenhum tratamento efetivo para esta doença. O comportamento dela é muito instável, não sabemos como ela vai reagir no organismo de cada pessoa”.

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