Brasileiros se casam menos e se divorciam cada vez mais, aponta IBGE

Dados são da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2022, divulgadas na manhã desta quarta-feira (27)

Os brasileiros estão se casando cada vez menos e se divorciando cada vez mais.

Embora a pandemia de Covid-19 tenha alterado pontualmente as estatísticas, essa é tendência foi confirmada pelos novos números da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2022, divulgadas na manhã desta quarta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os cônjuges estão demorando mais para casar e o tempo de duração das uniões também vem diminuindo ao longo dos anos.

Desde 2015, o número total de registros de casamento vem apresentando tendência de queda.

Entre 2019 e 2020 houve um decréscimo ainda mais expressivo por conta da pandemia e das consequentes orientações sanitárias de distanciamento social para conter a disseminação do coronavírus.

As precauções adotadas inviabilizaram a realização de cerimônias, fazendo com que muitos casais adiassem a decisão da união, segundo os pesquisadores do IBGE.

Entre 2020 e 2021, o número de casamentos aumentou, dando indícios de que as cerimônias matrimoniais voltaram a acontecer em razão das campanhas de vacinação em massa e da flexibilização das medidas para contenção da Covid-19.

Mesmo assim, o número de registros de casamentos não superou a média dos cinco anos anteriores à pandemia (2015 a 2019). De 2021 a 2022, o número de casamentos também cresceu, mas ainda continuou abaixo dessa média (1.076.280). Em 2022 foram registrados 970.041 casamentos – dos quais 11.022 entre pessoas do mesmo sexo.

As idades dos cônjuges nos casamentos entre pessoas de sexos distintos, independente do estado civil prévio, aumentaram ao longo dos últimos anos, tanto para homens quanto para mulheres.

Em 2000, 6,3% das mulheres que se casaram tinham 40 anos ou mais de idade. Em 2022, 24,1% dos registros de casamentos civis entre pessoas de sexos diferentes ocorreram com mulheres nessa mesma faixa etária.

Esse fenômeno também foi observado entre os homens. Houve um aumento de aproximadamente 20 pontos porcentuais na participação de registros de casamentos em que os homens apresentavam idades mais avançadas (40 anos ou mais), comparando os anos de 2000 (10 2%) e 2022 (30,4%).

De acordo com os pesquisadores do IBGE, a ampliação da idade ao se casar pode estar relacionada ao adiamento da decisão pelo casamento civil e ao aumento do número de recasamentos.

Comparando as últimas décadas, a participação de registros de casamentos em que pelo menos um dos cônjuges era divorciado ou viúvo variou de 12,8%, em 2002, para 1,4%, em 2012 e, em 2022, alcançou 30,4% de todos os registros de casamentos civis entre pessoas de sexos diferentes do País.

Em 2022, considerando pelo menos um dos cônjuges divorciado ou viúvo, as idades médias do homem e da mulher eram de 45,0 e 40,9 anos, respectivamente.

Ainda em 2022, a pesquisa apurou 420.039 divórcios concedidos em 1ª instância ou realizados por escrituras extrajudiciais, o que representa um aumento de 8,6% em relação ao total contabilizado em 2021 (386.813).

Consequentemente, houve um acréscimo, também, na taxa geral de divórcios: o número de divórcios para cada 1.000 pessoas de 20 anos ou mais de idade passou de 2,5 (2021) para 2,8 (2022).

O tempo médio de casamento também vem caindo. Em 2010, era de cerca de 16 anos. Em 2022, o número caiu para 13,8 anos. Nas Grandes Regiões, esse tempo médio variou de 15,0 a 17,1 anos, em 2010, para de 12,7 a 15,3 anos, em 2022.

Nota-se aumento significativo do porcentual de divórcios judiciais entre casais com filhos menores de idade em cuja sentença consta a guarda compartilhada dos filhos.

A Lei do Divórcio (Lei n.6.515, de 26.12.1977) prevê a guarda compartilhada de filhos menores de idade em caso de divórcio, contudo, somente com a Lei n. 13.058, de 22.12.2014, essa modalidade passou a ser priorizada ainda que não haja acordo entre os pais quanto à guarda dos filhos, desde que ambos estejam aptos a exercer o poder familiar. Em 2022, o porcentual chegou a 38%.

Informações do Estadão Conteúdo 

 

FONTE CNN BRASIL

Sete em cada 10 brasileiros acham que água é um bem pouco cuidado

Pesquisa mostra que população está preocupada com falta de água

A maioria da população brasileira tem uma avaliação negativa sobre o cuidado da água disponível no país. Uma Pesquisa da The Nature Conservancy (TNC) Brasil mostra que 73% dos brasileiros acreditam consideram a água um recurso natural muito utilizado e pouco cuidado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22), que é o Dia Mundial da Água.

A pesquisa A Percepção dos Brasileiros sobre Segurança Hídrica, feita pela The Nature Conservancy Brasil com o apoio técnico do Instituto Ipsos, aponta que 58% da população brasileira está muito preocupada com a falta de água. O consumo excessivo ou desperdício são vistos como os principais responsáveis por este problema na visão de 27% dos entrevistados e as mudanças climáticas aparecem em segundo lugar (21%).

Entre os entrevistados, pessoas menos escolarizadas atribuem mais a falta de água à escassez de chuvas, enquanto mais escolarizados enfatizam os problemas de gestão. Além disso, 68% da população acredita que evitar o desperdício seja a principal medida que as empresas devem adotar para proteger as nascentes e as bacias hidrográficas.

O objetivo da pesquisa é identificar o quanto a população brasileira entende a importância da conservação da natureza para garantir a proteção das nascentes e dos rios para a segurança hídrica, o desenvolvimento econômico e o bem-estar social.

O levantamento foi realizado pela Ipsos a pedido da The Nature Conservancy Brasil. Foram ouvidas 1.499 pessoas, homens e mulheres maiores de 18 anos das classes ABCDE, de todas as regiões do país, entre os dias 8 e 15 de fevereiro deste ano com uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais.

Meio ambiente

Os brasileiros também classificam o meio ambiente como uma atenção prioritária, sendo que dentre questões como por exemplo queimadas, desmatamento, poluição do ar e descarte incorreto do lixo, os eventos climáticos extremos relacionados à água como secas e enchentes são o principal ponto de preocupação, levantado por 83% dos entrevistados.

O estudo apontou que as populações menos favorecidas indicam menor associação entre problemas ambientais e mudanças climáticas, enquanto os mais privilegiados têm um entendimento mais amplo.

Soluções

A recuperação florestal foi apontada por 45% dos ouvidos como medida mais indicada para garantir a segurança das águas, ficando atrás apenas da fiscalização das leis (53%) e dos programas de educação ambiental (50%).

A gestão integrada dos recursos hídricos entre governos, sociedade civil e empresas é apontada por 43% dos entrevistados como as principais medidas para garantir a segurança hídrica, identificando a necessidade da colaboração para o desenvolvimento de soluções mais ágeis e eficazes.

Por outro lado, 70% da população entrevistada nunca ouviu falar sobre os comitês de Bacia Hidrográfica. Entre os que conhecem os comitês, 42% não sabem qual é o seu trabalho. Atualmente existem mais de 230 comitês de bacias instituídos no país, sendo responsáveis por promover uma gestão descentralizada em esforços para aprimorar a qualidade da água.

 

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Caixa revela lista de 1 MILHÃO de brasileiros que podem receber R$ 16 mil

Caixa Econômica Federal informou que há mais de 1 milhão de pessoas inscritas no concurso público para trabalhar no banco. Elas disputam as vagas para diferentes cargos, mas poderão, caso consigam uma nota satisfatória, receber pelo menos R$ 16 mil como salário todo mês. As inscrições ainda não terminaram.

De acordo com as informações publicadas pela Caixa, 514.469 candidatos já estão confirmados. Esse total diz respeito aos que já realizaram o pagamento da taxa de inscrição ou tiveram o pedido de isenção aceito. Logo, tiveram sua inscrição de fato efetivada. Não há mais tempo de pedir a isenção da taxa, mas os interessados em ter o salário de R$ 16 mil, poderão se inscrever até 25 de março. 

Concurso Caixa Econômica 2024

A expectativa é de que o concurso Caixa Econômica ultrapasse o total de inscritos do último certame, em 2014. Há dez anos atrás o total de candidatos chegou a 1.176.614, mas a expectativa para esse ano é ainda maior.

Ao todo, serão oferecidas 4.050 vagas, divididas em:

  • 4 mil vagas para técnicos bancários:
    • necessário ter ensino médio completo;
    • salário de até R$ 5.575,54 (incluindo benefícios).
  • 50 vagas divididas entre engenheiro de segurança e médico do trabalho:
    • necessário ensino superior na área disputada;
    • salário de até R$ 16.728,80 (incluindo benefícios).

Como se inscrever no concurso da Caixa Econômica

Os interessados deverão se inscrever no site da Fundação Cesgranrio até 25 de março. Há cobrança de taxa de R$ 50 para nível médio, e R$ 65 para nível superior. A prova acontece no dia 26 de maio, com duração de cinco horas.

  • Acesse o site da Cesgranrio e na opção “Destaques” clique em “Caixa Econômica”;
  • Agora, selecione “Inscrever-se”;
  • Dê início ao preenchimento da ficha com seus dados pessoais, e criação de senha para acesso;
  • Depois, selecione o cargo que vai disputar e a cidade onde pretende prestar a prova;
  • No final será gerado o boleto para pagamento, confirmando a sua participação no concurso.

 

FONTE FDR

Estudo afirma que 13 milhões de brasileiros deixaram de passar fome em 2023

IBGE: 3,6 milhões desistem de procurar trabalho por acharem que não vão conseguir encontrar vaga

Contingente é referente aos desalentados. No total, desemprego atinge 8,3 milhões de pessoas no país

A taxa de desemprego começou 2024 com estabilidade, ficando em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro. São 8,3 milhões de brasileiros sem trabalho. Há um dado, no entanto, que chama a atenção: 3,6 milhões de pessoas simplesmente desistiram, pelo menos por ora, de procurar emprego. O motivo? Elas não têm esperança de que vão conseguir. Esse contingente é chamado de “desalentados”.

Os dados estão presentes na nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O número de pessoas empregadas no país aumentou para 100,6 milhões. Em relação ao ano anterior, houve um aumento de 2,0%, correspondendo a um acréscimo de 1,957 milhão de pessoas.

O que explica isso? De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do instituto, Adriana Beringuy essas estabilidades podem ser explicadas pela sazonalidade do mercado de trabalho, com a desocupação se reduzindo no final do ano e aumentando nos primeiros meses do ano seguinte.

“Há uma tendência sazonal. Em alguns anos, essa sazonalidade pode ser maior, ou menor. Nessa entrada do ano de 2024, o que a gente percebe é uma estabilidade, justamente porque a população desocupada não teve expansão tão significativa nesse trimestre encerrado em janeiro de 2024.”

Os setores que impulsionaram esse aumento trimestral foram Transporte, armazenagem e correio (4,5%, ou mais 247 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (1,9%, ou mais 241 mil pessoas) e Outros serviços (3,1%, ou mais 164 mil pessoas).

FONTE ITATIAIA

Água-viva rara é descoberta por brasileiros no Oceano Pacífico

Nova espécie de água-viva foi encontrada por cientistas brasileiros e japoneses. Saiba mais sobre as características únicas dela e a necessidade de preservação.

Em colaboração com pesquisadores do Japão, o professor André Carrara Morandini, da Universidade de São Paulo (USP), ajudou a identificar uma nova espécie de água-viva.

A criatura enigmática habita uma formação vulcânica conhecida como Caldeira Sumisu, localizada nas Ilhas Ogasawara, no Oceano Pacífico, a aproximadamente 460 quilômetros ao sul de Tóquio.

Características inovadoras da espécie

Conforme relatado na revista científica Zootaxa, o cnidário foi observado em apenas duas ocasiões, porém essa frequência foi o bastante para que fosse classificado como uma espécie rara.

O animal foi batizado como medusa da cruz de São Jorge (Santjordia pagesi), em razão da forma de cruz que adquire quando visto de cima, lembrando a cruz vermelha da bandeira inglesa de São Jorge.

Assim como todas as águas-vivas, a Santjordia pagesi é transparente, no entanto, possui um estômago de cor vermelha radiante que serve para esconder suas presas bioluminescentes dos predadores, após serem engolidas.

A nova água-viva e suas diferenças

No decorrer do estudo, os cientistas notaram que a Santjordia pagesi se destaca significativamente das demais medusas encontradas em águas profundas.

É uma espécie de porte relativamente pequeno, ao contrário de outras criaturas em seu habitat que possuem tamanhos muito maiores.

A morfologia da água-viva exibe características ímpares, como a sua ropalia (estruturas sensoriais), localizadas na borda do corpo e na região subumbrelar.

A água-viva tem cerca de dez centímetros de largura, sete centímetros de comprimento e aproximadamente 240 tentáculos.

Além das diferenças morfológicas, os pesquisadores acreditam que a criatura pode ter um tipo de veneno completamente diferente em relação aos já conhecidos.

Preservação da nova descoberta

Os cientistas expressam preocupação com o futuro da Santjordia pagesi. A descrição dela envolveu a coleta de apenas um espécime em 2002 durante um mergulho com o veículo operado remotamente (ROV) HyperDolphin.

A área da Caldeira Sumisu é rica em minerais e tem grande potencial para construir uma mina submersa.

Morandini chama atenção para a possível perda da biodiversidade do local, caso ocorra uma exploração comercial na região.

Para o zoólogo, a Santjordia pagesi pode guardar segredos mais valiosos que os minerais existentes naquele cenário e considera essencial manter intactos a espécie e o seu habitat.

O trabalho contínuo dos cientistas em desvendar os mistérios do mundo natural e suas complexidades demonstra a vital importância da pesquisa e da colaboração internacional para o avanço do conhecimento humano.

FONTE MULTIVERSO NOTÍCIAS

Covid-19 matou 1.127 brasileiros apenas em 2024

Somente este ano, o novo coronavírus matou 1.127 brasileiros. Novas variantes e carnaval são fatores preocupantes

Com a volta às aulas e o fim do carnaval, junto com a explosão dos casos de dengue, o país deve enfrentar uma nova onda de crescimento nos registros de covid-19. Enquanto especialistas reconhecem a gravidade da doença, governantes locais tentam dispensar a exigência da vacinação na matrícula escolar.

Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), na última quinta-feira, apontam uma curva ascendente da covid-19. Segundo o levantamento, o país registrou 187 mil casos nas seis primeiras semanas epidemiológicas. E há 1.127 óbitos confirmados. Para efeitos de comparação, o Brasil acumula 555 mil casos de dengue, com 94 mortes confirmadas, segundo o Ministério da Saúde.

“A gente percebe um aumento, não muito grande de casos, mas que temos que acompanhar. A covid, diferentemente da dengue, se converte em muito mais internações e mortes. O impacto do carnaval, a gente vai verificar em uma ou duas semanas, vamos ver se vai ser importante na aceleração do número de casos. A aceleração já estava acontecendo antes, mas é importante dizer que o carnaval tem uma vantagem, pois, apesar de ter aglomerações, é uma festa de rua. Ocorre em locais abertos, isso reduz a transmissão da doença”, avalia o presidente do Conass, o secretário da Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti.

Baccheretti reconhece que as novas variantes da ômicron são mais contagiosas, mas aponta que a vacinação vem ajudando no bloqueio de uma nova onda como as que aconteceram na pandemia. “A transmissão está bem bloqueada pela vacina e pela imunidade da própria doença, seguimos acompanhando, mas ainda não há sinais de que teremos uma sobrecarga do sistema de saúde”, disse.

O virologista e professor da Universidade de Brasília (UnB) Bergmann Morais Ribeiro é menos otimista quanto ao impacto do carnaval. Ele aponta que é fundamental vencer a resistência à vacinação. “No carnaval, como tem um acúmulo de pessoas na rua, a tendência é de que haja um aumento na transmissão tanto da covid quanto da dengue. A covid está matando mais do que a dengue porque muita gente ainda não se vacinou”, aponta.

Para o sanitarista e também professor da UnB Jonas Brant, a volta às aulas deve reforçar o contágio da covid. “A covid nunca deixou de ser uma ameaça para a saúde pública. No Brasil, continuam morrendo cerca de 200 pessoas por semana pela covid, e vem subindo o número de casos desde o início do ano e agora, com o efeito do carnaval e o retorno das aulas no sistema escolar, é provável que a gente ainda veja nas próximas semanas um aumento um pouco maior”, ressaltou.

Os especialistas apontam que o número de casos de covid ainda deve ser bem maior do que o registrado nas estatísticas governamentais. Isso porque muitos pacientes recorrem a autotestes e, sem complicações, permanecem em casa sem comunicar o diagnóstico.

Com a mortalidade se concentrando mais entre os idosos e pessoas com comorbidades, é entre as crianças não vacinadas que se encontra uma das maiores taxas de hospitalização, aponta o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Renato Kfouri.

“(A covid) Continua sendo um problema de saúde pública, mil mortes por mês, 800 mortes por mês. Nenhuma doença infecciosa faz tantas vítimas como a covid-19. É um avião por semana caindo”, diz Kfouri.

A médica infectologista e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luciana Costa também demonstrou preocupação com a vacinação das crianças. “A vacinação de crianças ainda está muito baixa, menos de 10% das crianças até 4 anos de idade completaram o esquema vacinal. Todos devem procurar os postos de saúde e verificar se o esquema vacinal está completo”, disse a médica.

Este ano, o sistema vacinal contra a covid-19 está centrado em crianças de seis meses a cinco anos, grupos prioritários, como portadores de doenças específicas e pessoas que não completaram o esquema de vacinação básico de duas doses e o reforço da bivalente.

FONTE CORREIO BRAZILIENSE

Brasileiros têm prejuízos de R$ 1 bilhão com golpes digitais. Veja como se prevenir

De acordo com a OLX, que conduziu o estudo, perda foi 12% maior que no ano anterior

Fraudes e golpes digitais geraram um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão para os brasileiros somente em 2023. No período de um ano, a situação se agravou e o volume de perdas cresceu 12%, de acordo com um estudo realizado pela plataforma de compra e venda pela internet, OLX.

O levantamento realizou uma análise de dados do mercado digital brasileiro, que incluía sites, apps e contas digitais de janeiro a dezembro de 2023 e 2022, em uma base de cerca de 20 milhões de contas abertas em plataformas on-line.

Entre os golpes mais recorrentes estão Falso Pagamento (30,5%), Invasão de Conta (25,6%) e Coleta de Dados (17,8%)Os golpes de Falso Pagamento e Invasão de Conta apresentaram aumento de 19% e 51% em relação a 2022. Um recuo foi no golpe Falso Anúncio, que vem se tornando menos comum.

“Os golpistas agem principalmente por engenharia social, ganhando a confiança das vítimas para conseguir dados e valores e para que migrem para plataformas menos seguras. Ajudar a população a entender como funciona o ambiente on-line e como se prevenir dos golpes é o primeiro passo para reduzirmos os golpes no ambiente virtual”, diz, em nota, Beatriz Soares, vice-presidente de Produtos da OLX.

O golpe dos Falsos Pagamentos ocorre quando um criminoso frauda um documento para mostrar que realizou o pagamento, para então receber o produto da compra. Quando a vítima percebe que o pagamento era falso, o golpista deixa de responder as mensagens e some com a mercadoria.

Para evitar este tipo de situação, é importante que o vendedor sempre confira a conta para ter certeza de que recebeu o depósito e só depois faça a entrega do produto.

Confira dicas para evitar cair em fraudes:

  • Nunca compartilhe número de celular, endereço de e-mail, CPF e dados bancários com terceiros;
  • Desconfie de links enviados para preencher vagas de emprego, que não sejam em páginas oficiais de empresas ou recrutadoras;
  • Mantenha sempre as conversas pelos chats das plataformas, que possuem ferramentas para promover a privacidade dos dados;
  • Nunca repita senhas em diferentes sites e use senhas fortes, com muitos caracteres e utilizando letras, números e caracteres especiais;
  • Troque as senhas de tempos em tempos e ficar atento aos alertas enviados pelas plataformas sobre tentativa de login na sua conta;
  • Desconfie de mensagens ou e-mails que simulem comunicados oficiais das empresas, verifique o domínio do e-mail (xx@nomedaempresa) e verifique sempre o status da negociação no site ou aplicativo da empresa;
  • Ao realizar compras em lojas pouco conhecidas, verifique se a loja existe mesmo e pesquise a reputação do estabelecimento na internet.

FONTE VALOR INVESTE GLOBO

Mais de 1,5 milhão de brasileiros terão televisão com sinal digital, diz MCom

O Ministério das Comunicações (MCom), pasta sob direção do ministro Juscelino Filho, confirmou nesta quinta-feira (8), a Retransmissão de TV Digital em 18 municípios das regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. Com a ampliação, mais de 1,5 milhão de brasileiros terão televisão com sinal digital nos próximos meses.

“A radiodifusão é um dos mecanismos de participação social mais fundamentais e está entre as nossas prioridades. Vamos apoiar entidades e emissoras na execução de serviços que levem mais entretenimento, informação e cultura para todo o país”, destacou o ministro Juscelino Filho.

O estado de Minas Gerais é o mais beneficiado pela outorga, com 7 municípios contemplados pela decisão. Na sequência aparece o Paraná, com 5 cidades e Bahia, com dois municípios. Alagoas, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Sul empatam com uma cidade beneficiada pela autorização de uso de radiofrequência junto à Agência Nacional de Telecomunicações.

As autorizações para execução do serviço de RTV poderão ser concedidas em caráter primário (canal protegido de interferências) ou secundário (canal sem proteção contra interferências). Nos dois casos, as autorizações são concedidas de forma precária, por serem serviços ancilares ao serviço de radiodifusão de sons e imagens (TV), podendo a União requerer o canal a qualquer tempo.

Confira a lista de cidades beneficiadas:

  • Conquista (MG);
  • São Sebastião do Paraíso (MG);
  • São João Del Rei (MG);
  • Poços de Caldas (MG);
  • Divinópolis (MG);
  • Frutal (MG);
  • João Pinheiro (MG);
  • Catu (BA);
  • Luís Eduardo Magalhães (BA);
  • Guarapuava (PR);
  • Paranaguá (PR);
  • Telêmaco Borba (PR);
  • Santo Antônio da Platina (PR);
  • Pato Branco (PR);
  • Caçapava do Sul (RS);
  • Penedo (AL);
  • Patos (PB);
  • São Pedro do Piauí (PI).

FONTE TUDO CELULAR

Descubra qual o destino preferido dos brasileiros para viajar neste verão

Com seus 9,2 mil quilômetros de litoral e uma variedade de opções de sol e praia, o Nordeste do Brasil se torna o destino de eleição para os viajantes neste verão. De acordo com uma pesquisa recente do Ministério do Turismo, 42% dos viajantes domésticos escolheram a região como seu destino preferido para a estação.

Os dois destinos mais desejados pelos brasileiros são Salvador e Fernando de Noronha, apesar de alguns incidentes recentes. A beleza única, a cor do mar, a vida marinha e a geografia privilegiada são citadas como motivos para a alta procura.

“São fatores como a cor do mar, a vida marinha e a geografia privilegiada que contribuem para essa procura,” destaca André Portela, superintendente de Turismo, Esporte e Cultura de Fernando de Noronha.

A pesquisa também revelou que “sol e praia” foram os principais atrativos na escolha do destino para 51% dos entrevistados, enquanto as opções “rural” e “ecoturismo” receberam 9% cada.

A Bahia se destaca como um dos destinos mais populares, atraindo visitantes para além da capital Salvador. O clima alegre e diversificado, especialmente durante eventos como o dia de Iemanjá, contribui para a experiência única dos visitantes.

Apesar da popularidade, alguns destinos nordestinos enfrentaram desafios, incluindo tentativas de assalto em Fortaleza e questões relacionadas ao tratamento de animais em passeios turísticos. Maceió, embora tenha enfrentado preocupações devido ao rompimento de parte de uma mina de sal-gema, permanece no topo dos lugares mais procurados para o carnaval, conforme dados da Decolar.

Mesmo com incidentes pontuais, a beleza natural e a diversidade cultural continuam atraindo viajantes para o Nordeste, consolidando sua posição como um dos destinos mais populares do Brasil no verão de 2024.

Com informações do jornal O Globo.

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS

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