Auxílio permanente de R$ 1.200 é aprovado na Câmara; veja quem poderá receber

Projeto de Lei (PL) que cria um auxílio permanente às mães solteiras chefes de família foi aprovado pela Comissão dos Direitos da Mulher na Câmara dos Deputados. O valor do benefício está previsto em R$ 1.200,00 por mês.

De acordo com a Casa, o texto esta tramitando em caráter conclusivo. Ainda deve ser analisado e votado pelas comissões Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. A expectativa é de que o PL seja regulamentado em até três meses.

Regras do auxílio permanente de R$ 1.200

Para receber o benefício, o PL 2099/20 estipula que a mulher precisa:

  • Ter mais de 18 anos;
  • Não ter cônjuge ou companheiro;
  • Ter pelo menos um dependente menor de idade;
  • Não ter emprego formal ativo;
  • Não receber benefício previdenciário ou assistencial;
  • Possuir renda familiar mensal per capita de até 1/2 salário-mínimo ou renda familiar mensal total de até 3 salários mínimos.

O auxílio permanente de R$ 1.200,00 é de autoria do ex-deputado Assis Carvalho. A relatora do projeto foi Erika Kokay, que explicou sobre a necessidade da criação de políticas de amparo às mulheres, especialmente na atual crise econômica do Brasil.

“Para as mulheres provedoras de famílias monoparentais, a situação é ainda mais dramática, pois, em muitos casos, não contam com o apoio por parte dos pais de seus filhos e ainda assim devem sozinhas sustentar seus lares”, disse a deputada.

Como será pago o auxílio às mães solo?

O projeto de lei estipula que o auxílio permanente para as mães solteiras chefe de família será pago todo mês no valor de R$ 1.200,00.  Segundo o texto, a operacionalização e pagamentos serão feitos por bancos públicos federais.

As transferências poderão ser feitas por meio de conta poupança social digital. Para as beneficiárias que não possuírem esse cadastro, uma conta será aberta automaticamente sem custo.

Auxílio-inclusão: Câmara aprova aumento no valor do benefício

Proposta que aumenta o valor do auxílio-inclusão para trabalhadores com deficiência recebeu parecer favorável na Câmara dos Deputados. O aval foi dado pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. A novidade foi divulgada pela Agência Câmara Notícias.

O texto aprovado, de autoria do deputado Eduardo Barbosa, é o substitutivo ao Projeto de Lei 2130/15 que pretende mudar o pagamento do benefício. Atualmente, o auxílio-inclusão está fixado em 50% do BPC (Benefício de Prestação Continuada), equivalendo a R$ 550,00.

Quem tem direito ao auxílio-inclusão?

Os pagamentos desse benefício são feitos pelo INSS para pessoas com deficiência (PcD). A ideia é incentivar esses trabalhadores a retornarem ao mercado de trabalho. Para contar com os valores é preciso:

Mudança de valor do auxílio-inclusão

Segundo a nova proposta, os pagamentos devem variar entre 50% e 100% do BPC. Ou seja, os valores poderão chegar a um salário mínimo (R$ 1.100,00). A quantia a ser paga passará por um cálculo, que levará em conta o tipo da deficiência e o nível de impedimento para trabalhar.

Além disso, o substitutivo aumenta o teto do Regime Geral de Previdência Social, que hoje está em R$ 6.433,57. Agora, o texto segue em tramitação com caráter conclusivo e deve ser avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O autor da proposta acredita que, em vários casos, os trabalhadores receberão valores inferiores ao BPC. Ele também argumenta que essas pessoas lidam com um custo de vida maior do que as demais pela falta de acessibilidade para chegar ao local de trabalho.

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