Sem apoio dos caminhoneiros, bolsonaristas fecham apenas uma entrada em cidade da região

Desde o início da noite de ontem (31), apoiadores do presidente não-reeleito Jair Bolsonaro (PL) bloqueiam a BR-265, próximo ao Trevo do Elói, um dos acessos à cidade de São João del-Rei. A manifestação acontece por insatisfação com os resultados da eleição para presidente, do último dia (30), que deu a vitória para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Supremo Tribunal Federal já determinou a liberação das rodovias e os representantes dos caminhoneiros não declararam apoio às paralisações.

O bloqueio na cidade segue na manhã desta terça-feira (1º de novembro) e acontece nos dois sentidos da pista. No sentido à cidade de Lavras, uma das vias está livre, mas para quem vem da cidade, sentido São João del-Rei, vai encontrar um grande congestionamento de caminhões e carretas. Sentido Tiradentes e Barbacena, ambas as pistas estão bloqueadas.

Segundo os manifestantes, a paralisação não tem previsão de fim. A Polícia Militar está no local e o bloqueio segue pacífico, por enquanto. 

Foto: Reprodução / Internet (Autor desconhecido)

Supremo determina desbloqueio das rodovias

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal votou, nos primeiros minutos desta terça-feira (1º), para confirmar a decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, que determinou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e às polícias militares dos estados o desbloqueio das rodovias brasileiras ocupadas de forma irregular.

A determinação está em vigor desde meia-noite desta terça-feira (1º) e atendeu ao pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística, que se declarou contra as paralisações e afirmou que a ação antidemocrática de alguns segmentos não representa a categoria dos caminhoneiros autônomos.

O ministro Moraes também estipulou para o diretor da PRF, Silvinei Vasques, em caso de descumprimento da ordem, multa de R$ 100 mil por hora e eventual afastamento do cargo.

Moraes intimou Silvinei, o ministro da Justiça, Anderson Torres, todos os comandantes das polícias militares estaduais, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e os procuradores de Justiça dos estados para tomarem “as providências que entenderem cabíveis, inclusive a responsabilização das autoridades omissas”.

Foto: Reprodução / Internet (Autor desconhecido)

Flagrante desrespeito à liberdade

Na decisão, Moraes escreveu que movimentos reivindicatórios não podem impedir o restante da sociedade de exercer seus direitos. Para o ministro, pode configurar abuso “impedir o livre acesso das demais pessoas aos aeroportos, rodovias e hospitais, por exemplo, em flagrante desrespeito à liberdade constitucional de locomoção (ir e vir), colocando em risco a harmonia, a segurança e a Saúde Pública, como na presente hipótese”.

O protesto de caminhoneiros no km 485 da rodovia Fernão Dias, em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte, iniciado há mais de 15 horas, por exemplo, já chegou ao fim, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

FONTE MAIS VERTENTES

Alguns caminhoneiros protestam contra resultado das eleições

As rodovias que cortam Minas Gerais têm interdições nesta segunda, em um movimento de paralisação de caminhoneiros que acontece desde as primeiras horas do dia.
Em Minas Gerais, os atos estão concentrados na BR-381, em Ipatinga. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há o registro de interdições em outros pontos, como a BR-116, em Manhuaçu e Muriaé; e a BR-365, em Patrocínio.
Os protestos acontecem ainda nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Bahia.
As manifestações acontecem em crítica à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à presidência da República. Em algumas vias, somente viaturas e ambulâncias têm a passagem permitida.
Alguns vídeos circulam nas redes sociais mostrando a paralisação, alguns com áudios ofensivos ao resultado da eleição.

FONTE POP NEWS

Caminhoneiros fecham estradas no Rio após vitória de Lula

Interdições permanecem na rodovia Presidente Dutra

Após o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República em segundo turno, na noite desse domingo (30), grupos de caminhoneiros protestam com bloqueios em rodovias. No Rio de Janeiro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informa que as ocorrências começaram por volta de 00h30 e ainda permanecem nesta manhã.

A BR-116 segue com bloqueios na região de Barra Mansa, no sul fluminense. Segundo a concessionária CCR RioSP, que administra o trecho da rodovia, o tráfego está interrompido entre os quilômetros 281 e 298 na pista sentido Rio, “devido a manifestação de caminhoneiros”, assim como entre os quilômetros 272 e 281 no sentido São Paulo.

A PRF informa que, no norte fluminense, houve interdição no início da manhã no quilômetro 64 da BR-101, em Campos dos Goytacazes, com queima de pneus. O protesto começou por volta das 5h e às 6h30 a via já havia sido liberada pelos agentes.

Por voltas das 7h, porém, mais manifestantes se dirigiram à região e, segundo a PRF, foram registrados atos de vandalismo.

De acordo com vídeos publicados nas redes sociais, o protesto é contra o resultado da eleição e, em alguns locais, há pedido de intervenção militar.

Edição: Graça Adjuto

FONTE AGENCIA BRASIL

Caminhoneiros ensaiam paralisação na BR 040 pelo aumento do frete

A PRF está neste momento em um posto de gasolina na BR 040, em Joaquim Murtinho, em Congonhas (MG), controlando a tentativa de caminhoneiros de promover uma paralisação.

São poucos manifestantes motoristas autônomos, abordando pacificamente apenas caminhões de minério, sem interferência no fluxo, sem interdição, sem uso de violência ou ameaça. Apenas convidam os motoristas a parar e apoiar o movimento.

Os líderes, estão reivindicando melhorias no valor do frete, diante do aumento dos combustíveis e querem apenas mostrar às empresas da região a sua insatisfação.

Mais cedo houve piquetes de pneus queimados ao longo da rodovia perto do trevo de Ouro Branco.

Caminhoneiros e transportadores de combustíveis iniciam paralisação nesta sexta

A orientação para quem estiver com cargas em andamento é que terminem as entregas e voltem para as bases

Caminhoneiros e transportadores de combustíveis decidiram parar os caminhões em suas bases e não fazer novas viagens a partir desta sexta-feira (11). Em comunicado divulgado nessa quinta-feira, as empresas afirmaram que o aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobras inviabilizou o frete e que, até que as condições financeiras sejam restabelecidas, a frota ficará parada.

A orientação para quem estiver com cargas em andamento é que terminem as entregas e voltem para as bases. O assessor executivo da presidência da Confederação Nacional de Transportadores Autônomos (CNTA), Marlon Maués, diz que se trata de uma paralisação técnica, sem bloqueios nas estradas. “O aumento fez com que o sistema entrasse em colapso.”

Wagner Jones Almeida, outro assessor da CNTA e empresário do ramo de transporte de combustível, também confirmou as paralisações na sua área. “Já havia uma defasagem nos preços do frete de 24% a 25%. O novo aumento inviabilizou o custo, pois as empresas já não aceitavam reajustar os valores”, disse. “Agora piorou.”

Nessa quinta-feira, após 57 dias, a Petrobras anunciou aumento de 25% do diesel e de 19% da gasolina. O reajuste vale a partir desta sexta. Com a escalada dos preços do petróleo por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia, a estatal não conseguiu segurar os reajustes. Ainda assim, o preço no mercado interno está bem abaixo do avanço da commodity no mercado internacional

“O que temos de ter em mente é que não parou por aí. Daqui a pouco vem mais 11% de reajuste”, disse o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão. Para ele, essa não é uma pauta só dos caminhoneiros, mas de toda a sociedade. “Como ocorreu em 2013, com as passagens de ônibus, chegou a hora de toda população protestar, pois isso vai acabar no bolso de todo consumidor.”

Ele explica que, com os aumentos sendo repassados para o frete, todos os produtos vão encarecer nos supermercados, lojas e shoppings. Questionado sobre uma paralisação apenas dos caminhoneiros, ele diz que isso pode ocorrer de uma forma natural, mas não orquestrada – como os cegonheiros e transportadores de combustível. “Ou seja, com o aumentos dos custos, muitas viagens podem se tornar inviáveis economicamente. Ninguém vai trabalhar no prejuízo.”

Para Maués, da CNTA, está se criando uma equação semelhante à de 2018, quando houve a greve dos caminhoneiros. “Hoje há um descontentamento geral com a situação, seja por parte das transportadoras, agronegócio e outros agentes da sociedade.” Além dos caminhões, lembra ele, colheitadeiras, trens e ônibus também usam diesel. Portanto, segundo ele, o movimento contrário aos aumentos deve ser em conjunto com toda a sociedade. “O caminhoneiro não pode ser usado como massa de manobra.”

FONTE O TEMPO

Greve dos caminhoneiros ganham apoio de petroleiros, motoboy e motoristas de app

Outros setores aderem ao movimento grevista no Rio Grande do Sul

Petroleiros e motoboys juntamente com os motoristas de aplicativo se reuniram em manifestação no Rio Grande do Sul, no município de Canoas, em apoio à greve dos caminhoneiros que se iniciou no dia primeiro de novembro.

Eles compartilham pautas em comum sendo a principal as altas no valor dos combustíveis. Em uma faixa levada pelos manifestantes a frase “A Petrobrás é nossa. O preço pode ser justo”, marcava uma das principais reivindicações do movimento.

No início da manifestação a polícia militar interviu abordando os militantes dizendo que eles não poderiam fazer o bloqueio da BR-116, já que liminares emitidas pela justiça eram contrárias a tais interdições.

Apesar de interferências, o movimento foi dado como vitorioso e mobilizou vários setores da região gaúcha onde os manifestantes conseguiram realizar um protesto ao lado da rodovia.

Redação – Brasil do Trecho

FONTE BRASIL DO TRECHO

Governo vai criar o auxílio diesel? O que já se sabe sobre a ajuda aos caminhoneiros

Na última quinta-feira (21), o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou, durante uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, o auxílio diesel. O benefício será no valor de R$ 400 e irá beneficiar 750 mil caminhoneiros.

O auxílio diesel de R$ 400 será pago aos caminhoneiros, com o intuito de ajudar nas despesas com o combustível. A iniciativa visa amenizar os impactos gerados pelos aumentos consecutivos e a falta de atualização no preço dos fretes.

Na última terça-feira (26), começou a vigorar o novo reajuste no diesel e gasolina. O litro do diesel teve um aumento de 9,15%. Segundo o presidente Bolsonaro a alta é um reflexo do dólar e da política de oferta e demanda, já que o consumo aumentou e a produção caiu.

Com o novo aumento, o litro do diesel passou de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro. A última alta no combustível foi realizada no dia 28 de setembro, sendo de 8,89%. Durante o ano, o diesel já acumula alta de 65,3% nas refinarias.

De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos postos, o menor preço do litro do diesel foi registrado no Rio Grande do Sul por R$ 4,823. Em contrapartida, o maior preço foi encontrado no Acre por R$ 6,208.

Diante disso, para abastecer um tanque de 400 litros, por exemplo, no Rio Grande do Sul os caminhoneiros precisam pagar R$ 1.929,20 e no Acre R$ 2.483,20. A categoria reclama da atual situação e está organizando uma greve para a próxima segunda-feira (1º de novembro) que pode durar até 15 dias.

Por esse motivo, o governo se ver pressionado em tomar alguma atitude, já que as reivindicações da categoria podem demorar a ser atendida. Nesse cenário crítico, o presidente voltou a falar sobre o auxílio diesel.

A greve dos caminhoneiros reivindica o preço do diesel, a defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS.

Porém, mesmo afirmando que o auxílio diesel será pago a 750 mil caminhoneiros e terá o valor de R$ 400, não foi explicado de onde sairá recursos para bancar o novo programa. Segundo o Bolsonaro, em um ano o auxílio irá gerar uma despesa de R$ 3,6 bilhões aos cofres públicos.

FONTE FDR

Porta-vozes dos caminhoneiros dizem que promessa de greve dia 1º está de pé

Em reunião realizada no Rio, associações dos motoristas decidiram que a greve será de 15 dias, caso ocorra

Porta-vozes de caminhoneiros afirmaram que a promessa de greve para dia 1º de novembro está de pé. Segundo  alguns motoristas influentes da categoria, mesmo tendo votado no presidente Jair Bolsonaro  (sem partido), a greve se tornou necessária, pois não dá mais para trabalhar. Além do preço do diesel,  outra reivindicação realizada é a “defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete”  e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS.

No último dia 16 de outubro, o grupo de caminhoneiros prometeu a realização de uma nova paralisação a partir do dia 1º de novembro, caso as reivindicações realizadas não sejam atendidas pelo governo. Na reunião realizada no Rio de Janeiro, as associações dos motoristas decidiram que a greve será de 15 dias, caso ocorra.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) afirmou que não tem informações a respeito da paralisação. A greve não é apoiada pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam). 

Alguns vídeos circulam por aplicativos de mensagem e mostram caminhoneiros afirmando que, mesmo tendo votado em Bolsonaro, não tem outra opção a não ser se juntar com a categoria e parar.

O caminhoneiro autônomo, Aldacir Cadore, integrante e administrador da página Comando Nacional do Transporte, que conta com mais de 80 mil seguidores, disse que já está com seus caminhões parados. “Ficou inviável trabalhar com estes aumentos, o custo operacional está 150% acima do que era há um ano e estamos trabalhando com frete de 2015. Detalhe, tenho caminhão parado há 60 dias, de quatro estou com apenas um trabalhando”, afirma, mas declara que é contra a greve.

“Sou contra a greve pela crise financeira que o país vai enfrentar, mas vejo que a categoria não tem outra saída com os aumentos de diesel. Ou vão parar em casa ou vão morrer nas estradas trabalhando sem retorno”, declarou.

Nesta semana houve rumores de que uma reunião entre a categoria e o governo aconteceria. Mas, segundo Cadore, que tem um bom relacionamento com o ministro Tarcísio, o ministro disse que tal encontro nunca esteve agendado de fato. “Na minha opinião é o mais grave dos erros do governo. Tenho um bom contato com o ministro Tarcísio e ele sempre acha que tem a categoria sob controle, mas não é bem assim, a prova disso foi dia 7 de setembro, que fizeram piquetes, ele pediu pra abrir e ninguém o escutou”, comentou.

“Falo em erro grave porque o presidente não sabe os problemas da categoria, ele acha que é o que chega nele e os problemas chegam no Minfra e não vão até o presidente, quando chega é marolinha. Prova disso é o Auxílio Brasil de R$ 400, que foi o maior tiro no pé do governo. O governo oferece isso pra quem nunca parou de trabalhar para buscar dignidade e não auxílio”, observa. 

Cadore diz que ficou calado desde 2018, e não deixou publicar nada, mas agora não tem mais como defender. “Nem diálogo temos com o governo para uma possível negociação, sempre com a desculpa que é de esquerda a pauta. Nós somos caminhoneiros, somos humanos, eu votei no presidente, tenho adesivo até hoje nos meus caminhões da campanha, mas precisamos sobreviver”, explica o caminhoneiro.

O representante dos caminhoneiros acredita que, nesta altura do campeonato, o diálogo tem que ser com o presidente, pois com o Minfra não tem mais no que se apegar. “Desde 2018, quando ele assinou o acordo com o Temer, acho que sou o último a se manifestar, me mantive calado, acompanhei todas as reuniões deste governo relacionadas ao transporte e vi de perto o Minfra entregar tudo que era pro autônomo na mão do embarcador”, ressalta.

O caminhoneiro Gustavo Ávila, um dos grandes influentes entre os caminhoneiros, afirma que é totalmente a favor da paralisação. “Precisamos cobrar que o Supremo Tribunal Federal julgue a constitucionalidade da lei do Piso Mínimo de frete, que garante o custo da operação de transporte, o que a gente gasta para estar passando nas rodovias. Temos que cobrar também o cumprimento de todas as nossas leis, pois se as nossas leis fossem de fato cumpridas e fiscalizadas não estaríamos passando esta dificuldade que estamos passando hoje.

“É necessário cobrar o Congresso Nacional de várias pautas que estão tramitando lá dentro. Um exemplo é a questão do INSS. Hoje é recolhido na fonte e chegam a recolher até duas vezes o valor do teto”, observou o caminhoneiro.

Gustavo confessa que fez campanha para Bolsonaro. “Adesivei meu caminhão e o de vários colegas, fizemos carreatas. Mas neste momento nós vamos parar o caminhão para que o presidente possa de fato cumprir o que ele prometeu em campanha e interferir na política de preço da Petrobras, e que a gente passe a usar o preço do óleo diesel aqui no Brasil em real e não em dólar. Esse é o momento, não tem como a gente continuar dessa forma, não tem como manter, não dá mais para trabalhar, então vamos nos unir neste momento e fazer as reivindicações que a categoria precisa”, declarou. 

De acordo com a Petrobras, o o valor da gasolina e diesel vem a partir de um alinhamento de preços ao mercado internacional, que “se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021”. “Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio”, acrescentou a estatal em nota, nesta segunda-feira (25/10).

A reportagem entrou em contato com o Ministério da Infraestrutura, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

FONTE ESTADO DE MINAS

Criminosos armados roubam caminhoneiro na BR 040

Um roubo foi registrado na noite desta quinta-feira (09), na BR-040, na altura do km 701, na região de Barbacena.

Um homem acionou a PM e contou que estacionou um caminhão próximo a uma lanchonete enquanto aguardava um amigo para realizar um transbordo de carga, e que, nesse momento, duas pessoas chegaram, um deles armado, e abriram a porta do carona exigindo dinheiro.

Eles pegaram a carteira do homem e tiraram R$ 80. Depois, os criminosos pegaram um cartão de débito do caminhoneiro e começaram a exigir a senha. Eles exigiram
também que a vítima fizesse uma transferência por PIX para uma conta no valor de R$ 1.000. Quando outro caminhão estacionou ao lado, os autores fugiram pela rodovia.

Após o fato, a vítima acionou a PM e os militares coletaram informações sobre os autores e o nome da pessoa para quem foi solicitado o PIX, iniciando as buscas na sequência. A equipe da Polícia chegou até a residência da mulher para quem foi feito a transferência, e ela negou a participação no crime. Ao ser perguntada sobre seu
envolvimento com os possíveis autores do crime, disse ser vizinha deles, e contou também ter tido encontros amorosos com um deles.

A mulher relatou à Polícia ainda que não realiza movimentações na conta em que foram pagos os R$1.000 e sabe do envolvimento dos autores com crimes relacionados a porte de arma de fogo e roubo, mas não esteve com nenhum deles no dia do fato e nem sabe como os autores tiveram acesso à sua chave PIX.

No desenrolar da ocorrência, a assessoria da PM disse que os militares conseguiram informações de que a mulher, de 20 anos, já tinha o costume de emprestar sua conta bancária para transações monetárias relacionadas a crimes praticados por um dos autores, identificado como um rapaz de 21 anos.

Após a constatação, a mulher foi presa e encaminhada para a Delegacia. A Polícia procura agora os outros criminosos envolvidos no crime.

FONTE BARBACENA ONLINE

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