Banda de Conselheiro Lafaiete é finalista em concurso para gravar disco com Oswaldo Montenegro

A Carpiah, uma banda formada por músicos de Conselheiro Lafaiete e Congonhas, está entre os 12 finalistas de um concurso promovido pelo renomado artista Oswaldo Montenegro, que completa 40 anos de carreira em 2024. O concurso, intitulado #JuntoComMontenegro, tem como objetivo encontrar um novo talento para colaborar com Montenegro na gravação de um disco e uma série de vídeos.

Em 2024, Oswaldo Montenegro, um dos grandes nomes da música popular brasileira, comemora 40 anos de carreira. Quem acompanha a trajetória deste polivalente artista, sabe que além da música – sua vertente mais popular – também é poeta, diretor teatral, cineasta e um grande “descobridor” de talentos. Cássia Eller e Zélia Duncan são alguns dos nomes que ganharam destaque após trabalharem com Montenegro em suas empreitadas. Reforçando este seu lado de apadrinhar novos artistas, ao mesmo tempo em que celebra sua fecunda carreira, Oswaldo lançou em suas redes sociais o concurso cultural #JuntoComMontenegro, com a finalidade de encontrar um novo artista, para juntos gravarem um disco e uma série de vídeos.

O LINK DA APRESENTAÇÃO DA BANDA NO PERFIL DE MONTENEGROA banda apresentou uma versão da música Paço do Rosário.

Na última quarta-feira, 10 de janeiro, foi divulgada a lista dos 12 finalistas e entre eles a Carpiah, banda formada por músicos de Conselheiro Lafaiete e Congonhas, está presente. A banda escolheu a canção Paço do Rosário, lançada em 1995 no álbum Aos Filhos dos Hippies, para participar do concurso. A versão ousada, deixa registrado as principais características do som da Carpiah: o dueto das vozes de Fred Santos e Márcio Zaum e um arranjo repleto de misturas surpreendentes. Agora, na etapa final do concurso, será definido o artista para a gravação com Oswaldo Montenegro e a Carpiah segue na expectativa. “Estar entre os finalistas é muito gratificante.

ABAIXO, UMA APRESENTAÇÃO DA BANDA NO SHOWLIVRE:

Nos sentimos honrados em ser escolhidos entre tantos talentos! Mas esse é só o primeiro passo. Agora precisamos continuar movimentando para conseguir o objetivo final que é gravar com esse grande artista da MPB!”, afirma Fred Santos, vocalista da banda. O vídeo com a versão de Paço do Rosário foi publicado no perfil de Oswaldo Montenegro. No dia 15 de janeiro será divulgado o artista vencedor, escolhido para gravar o disco. Até lá, você pode ajudar a Carpiah curtindo, comentando e compartilhando a publicação com seus amigos.

FONTE JORNAL GALILÉ

O grito da Carpiah: banda lafaietese lança novo álbum, faz reflexão sobre tragédias ambientais e manifesto em favor da natureza

Banda lafaietense mostra maturidade conceitual, evolução e tom político em canções do novo EP

Diante de um momento delicado para o povo mineiro, após tragédias ambientais que causaram morte e destruição, a banda Carpiah, que busca representar a cultura regional por meio da música, não pôde conter seu grito.

Grito, esse é o nome do novo EP da banda, com duas canções que fazem um convite à reflexão sobre a relação entre homem, natureza e capital e suas consequências. A produção musical é assinada pelo guitarrista, violonista e vocalista Márcio Zaum.

A capa do álbum é um trabalho do ilustrador Hugo Gherardi, que representa perfeitamente a mensagem da banda e transmite o sentimento exato das composições. O álbum será lançado nas plataformas digitais na próxima terça-feira, 1º de outubro.

A versão de Queimada, de O Terço, uma das principais influências da banda, abre o EP com elementos que caracterizam o rock rural, como o arranjo de violão de 12 cordas e o dueto das vozes. A letra lembra o processo siderúrgico, que é o destino do minério usurpado de nossas montanhas: virar poeira.

Em uma triste coincidência, é impossível não pensar na atual situação da Amazônia, que ao ser queimada diante dos olhos de todos nós e da inércia do Estado, também vai aos poucos, se transformando em carvão.

Natureza, composta por Fred Santos em 2006 e gravada pela primeira vez em 2012 para o CD A Flor do Rock, ganha uma repaginada. A releitura traz novos elementos no arranjo e representa uma síntese do manifesto que a banda se propõe a fazer.

Alguns versos, como “Não era eu nem era tudo, tudo isso e quase nada ali parado tolo e mudo / tentando desvendar as cores, encontrar amores neste quadro: o mundo” remetem à postura de todos nós, que assistimos às tragédias de Mariana e Brumadinho apáticos diante da dor, tentando buscar respostas e responsáveis, mas ao mesmo tempo, sem forças para alguma atitude.

Para Fred e Zaum, o EP é também um marco na história da banda, consolidando a fase atual, que conta ainda com Richardson Poia, Alê Gerardo e Pablo Osório, reafirmando suas influências no Rock Rural, na MPB e na música mineira e ganha fôlego para novas composições.

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