Cartórios lançam autorização eletrônica para doação de órgãos

Autorização ficará disponível em sistema eletrônico

Os cartórios de todo o país lançaram nesta terça-feira (2) um documento eletrônico que vai permitir a oficialização da vontade dos cidadãos que querem ser doadores de órgãos. A iniciativa foi anunciada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Colégio Notarial do Brasil, por meio da campanha Um Só Coração: Seja Vida na Vida de Alguém. 

A partir de agora, quem desejar se tornar doador de órgãos poderá preencher a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO) em qualquer um dos 8,3 mil cartórios de notas do país. A emissão é gratuita.

As autorizações ficarão disponíveis em um sistema eletrônico e poderão ser acessadas pelos profissionais de saúde para comprovar o desejo de quem faleceu.

O cidadão poderá autorizar a doação dos seguintes órgãos: coração, pulmão, rins, intestino, fígado, pâncreas, medula, pele e músculo esquelético.

Quem se interessar pela autorização eletrônica pode acessar o site da AEDO  e preencher um formulário eletrônico, que será enviado ao cartório selecionado no momento do acesso. A seguir, uma data será agendada pelo cartório para a realização de uma videoconferência, na qual o cidadão será identificado e deverá assinar o documento eletronicamente.

Após a tramitação do pedido, o documento ficará armazenado no Sistema Nacional de Transplantes e poderá ser acessado no momento do óbito do doador.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou do evento de lançamento da campanha. Para a ministra, a iniciativa vai favorecer a doação de órgãos no Brasil. Segundo Nísia, as doações de órgãos possibilitaram 9.2 mil transplantes no país, em 2023. O número representa aumento de 13% em relação ao ano de 2022.

“Tenho certeza de que nós vamos contribuir muito para que o número de doadores aumente. Muitas vidas são salvas com a nossa doação individual. Sou uma entusiasta da doação de órgãos, da doação de sangue. O Brasil é uma referência nesse sentido”, concluiu.

 

FONTE AGÊNCIA BRASIL

MG: cartórios explicam registro de crianças nascidas em ano bissexto

Desde o ano 2000, mais de 3 mil mineiros nasceram dia 29 de fevereiro

De três a cada quatro anos, pessoas nascidas no dia 29 de fevereiro enfrentam o clássico dilema sobre quando comemorar o aniversário. Por isso, os Cartórios de Registro Civil, responsáveis por realizar o registro de nascimento de todos os brasileiros, devem retratar fielmente a realidade dos fatos.

De acordo com o Sindicato dos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado de Minas Gerais (Recivil), se uma criança nasceu em 29 de fevereiro, seu registro deve ser feito com este dia específico. Só para se ter uma ideia, desde 2000, 3.748 mineiros vieram ao mundo nesta data. 

A certificação da data vem descrita na Declaração de Nascido Vivo (DNV), que serve de base para registro no cartório. O documento é emitido pelo hospital e assinado pelo médico no momento do nascimento.

O presidente do sindicato, Genilson Gomes, explica que a data de nascimento deve ser exata, mesmo em caso de nascidos em ano bissexto, apenas o horário pode ser aproximado. Ele ainda ressalta que a Declaração de Nascido Vivo não substitui o registro civil no cartório, por isso, pais ou responsáveis precisam procurar a unidade mais próxima do local de nascimento ou de residência para que a criança seja registrada. “É pela certidão de nascimento que a criança tem seu reconhecimento como cidadão e pode ter acesso a serviços de saúde e educação por exemplo”.

Segundo dados da Central Nacional de Informações do Registro Civil (CRC Nacional), administrada pela Arpen-Brasil, que conta com os registros de todos os nascimentos em território nacional, em 2020, último ano bissexto no Brasil, foram registrados 539 nascimentos em todo o território mineiro.

Registro de nascimento

Conforme a Legislação Federal de 2012, a DNV deve apresentar nome e prenome do indivíduo, sexo, data, horário e município de nascimento, além dos mesmos dados da mãe. Além deste documento, os responsáveis devem apresentar os documentos pessoais, RG, CPF e certidão de nascimento ou casamento.

Nos casos em que os pais da criança são casados, não há necessidade de comparecimento do pai ao cartório, pois basta apresentar a certidão de casamento expedida após a data do nascimento da criança para que o registro seja feito em nome dos dois, tendo em vista a presunção legal de paternidade.

Quando os pais não são casados, é necessário o comparecimento do pai para que o registro seja efetuado. Em ambos os casos deve ser apresentado o documento de identificação dos responsáveis, bem como a DNV.

De acordo com o Recivil, todo nascimento deve ser registrado, e há possibilidade de escolher o cartório para o registro, podendo ser feito da localidade onde a criança nasceu ou próximo a residência do pai e da mãe. Fora do prazo legal, o registro é feito no cartório da circunscrição da residência do interessado.

O que é o ano bissexto

Surgido na época do imperador Júlio César, o ano bissexto foi criado pelos romanos para adequar o calendário ao tempo que o planeta Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol.

O movimento, denominado de translação, é feito em 365 dias, cinco horas, 48 minutos e 36 segundos. O tempo que “sobra” é arredondado para seis horas e, após quatro anos, somam-se 24 horas, ou seja, um dia a mais no ano (29 de fevereiro). Em 2024, o ano bissexto ocorre pela 504ª vez.

FONTE ESTADO DE MINAS

Apelidos que viraram nomes: os 12 mais escolhidos nos cartórios

Com o passar do tempo, alguns apelidos se tornaram nomes e têm sido as escolhas principais para um bebê. Conheça as opções!

Ao longo do tempo, certos apelidos que eram comuns em épocas passadas ganharam tamanha popularidade que transcenderam seus papéis informais, transformando-se em nomes próprios na contemporaneidade.

Se você está em busca de inspiração para escolher o nome ideal para seu filho ou filha, explorar esses apelidos que se reinventaram como nomes pode ser uma jornada fascinante.

Aqui apresentamos algumas opções encantadoras para meninas e meninos, oferecendo uma perspectiva única e moderna para a escolha do nome do seu pequeno.

Apelidos que viraram nomes

  1. Mel: originado de Melissa, significa doce;
  2. Bella: derivado de Isabella, traz uma essência italiana à sua origem.
  3. Henry: com significado de “príncipe do lar”, derivado de Henrique.
  4. Liz: possivelmente derivada de Eliza ou Elizabete, expressa devoção.
  5. Guto: abreviação de Augusto, significa uma pessoa sagrada.
  6. Dora: de origem grega, pode estar associada a dádivas e conquistas espirituais.
  7. Chico: derivado de Francisco, pode representar liberdade ou juventude.
  8. Bia: diminutivo de Beatriz ou Bianca, expressa alegria, força e camada superficial por viagens.
  9. Bel: originado de Isabel e Isabela, significa pessoa honesta e pura.
  10. Ben: proveniente de Benedito ou Benjamim, está associado à posição de filho.
  11. Leo: originado de Leonardo, representa a força do leão.
  12. Malu: frequentemente vinda de Maria Luíza ou Maria Lúcia, sugere uma personalidade brilhante e sóbria.

Em meio à diversidade de nomes próprios, os apelidos que se transformaram em escolhas independentes revelaram uma riqueza de significados e conexões culturais.

Cada um desses nomes carrega consigo uma história única, seja derivada de tradições familiares, expressando características marcantes ou refletindo aspirações.

A evolução desses apelidos para nomes próprios destaca a influência da dinâmica da linguagem e da cultura na formação de novas opções.

Ao explorar essas opções, percebemos não apenas a diversidade linguística, mas também a singularidade de cada escolha, proporcionando uma jornada única na definição dos nomes que carregamos ao longo da vida.

FONTE ESCOLA E EDUCAÇÃO

Salário maternidade e pensão por morte poderão ser solicitados em cartórios

A partir do dia 15 de outubro, sete cartórios espalhados pelo país vão dar início a um projeto piloto, com intuito de permitir que beneficiários solicitem a pensão por morte e o salário-maternidade nos cartórios de registro civil de todo o Brasil. O serviço vai ser disponibilizado inicialmente em caráter experimental, com duração de 30 dias, e vai ajudar a verificar eventuais dificuldades no processo. 

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os resultados serão levados a uma análise do Conselho Nacional de Previdência Social, que decidirá se esse atendimento em cartórios será oficializado com implantação em todo o país e para todo segurado.

Na prática, o acordo firmado entre o INSS e a Associação dos Cartórios de Registro Civil (Arpen-Brasil) vai permitir que a família, quando se dirigir ao cartório para realizar o registro de nascimento ou de óbito, possa solicitar o benefício. Segundo o órgão, o protocolo foi motivado pela dificuldade enfrentada pelas pessoas que moram em municípios distantes das agências previdenciárias e precisam perder muito tempo e recursos com o transporte para requerer os benefícios. 

Hoje, o INSS possui 1.557 agências que recebem os requerimentos. O projeto visa a permitir que os cidadãos possam fazer o pedido de benefícios também nos 7.650 cartórios existentes no país.

Fonte: Tribuna de Minas

Cartórios de Minas Gerais já registraram 6.908 uniões civis homoafetivas

Casamento e união estável entre pessoas do mesmo sexo, agora aprovados pelo Papa Francisco, compõem atuação dos Cartórios no
cumprimento das metas estabelecidas nos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da ONU para a redução das desigualdades no País

 A declaração do Papa Francisco de aprovação à união civil entre
pessoas do mesmo sexo, que repercutiu em todo o mundo nesta quarta-feira
(21.10), chama atenção a um direito que vem sendo exercido no Brasil
desde 2011. Alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), os Cartórios
brasileiros já celebraram 6.908 uniões civis entre casais homoafetivos
até setembro deste ano, promovendo a igualdade de oportunidades e a
redução das desigualdades, por meio de legislação, políticas e
ações igualitárias entre gêneros.

 A posição do pontífice, revelada em documentário exibido no
Festival de Cinema de Roma, destaca que “os homossexuais têm o direito
de ter uma família. Eles são filhos de Deus”, disse Francisco em uma
de suas entrevistas para o filme. “O que precisamos ter é uma lei de
união civil, pois dessa maneira eles estarão legalmente protegidos”,
completou.

 No Brasil, em 2011, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)
reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo como entidade
familiar, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277
e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132. A
partir da decisão, foram registradas 2.447 uniões deste tipo em
Cartórios de Notas de Minas Gerais, de acordo com dados da Central
Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (Censec).

 Já em maio de 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da
Resolução nº 175, regulamentou a habilitação, a celebração de
casamento civil, e a conversão de união estável em casamento aos
casais homoafetivos. A norma padronizou nacionalmente a celebração de
matrimônios entre pessoas do mesmo sexo, uma vez que até então, cada
estado adotava um entendimento, cabendo a cada magistrado a decisão de
autorizar ou não a celebração. Desde então, 4.461 casamentos foram
realizados em Minas Gerais, segundo dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e do Portal da Transparência do
Registro Civil.

 Os números divulgados pelo IBGE mostram que os casamentos homoafetivos
vem aumentando ano a ano desde sua regulamentação, com crescimento
ainda mais considerável nos últimos anos. Enquanto em 2017 foram
realizados 447 casamentos, em 2018 esse número foi para 737, um aumento
percentual de 64,8%. Já em 2019, o número saltou para 1.482, com um
aumento de 101%, em relação a 2018.

 O presidente da Associação dos Notários e Registradores de Minas
Gerais (Anoreg/MG), Ari Álvares Pires Neto, destaca o papel dos
cartórios no sentido de desburocratizar a vida do cidadão, tornando
mais fácil seu acesso aos direitos civis. “As conquistas de direitos
civis por parte desta população tem encontrado nos Cartórios mineiros
um grande aliado, no sentido de que praticam atos de forma simples e
rápida, sem a necessidade de processos judiciais e gastos adicionais”.

 Avanços Igualitários

 Um avanço na igualdade jurídica entre pessoas do mesmo sexo
implantada nos Cartórios de Registro Civil do País, com base no
Provimento nº 73 do CNJ, autorizou a mudança de nome e de gênero de
pessoas transexuais. Desde 28 de junho de 2018, com a entrada em vigor
do regramento, foram realizadas 546 alterações de nome e gênero em
Minas Gerais, até outubro de 2020. Os dados são Central Nacional de
Informações do Registro Civil (CRC), base de dados dos cartórios que
alimenta o Portal da Transparência. Os dados também mostram que no ano
de 2019 foram feitas 101 alterações de nome após troca de gênero, e
99 alterações de gênero. Já em 2020, até o mês de setembro, foram
228 mudanças de nome e de gênero.

 Outro movimento de igualdade entre os gêneros no Brasil se deu em
2002, com a entrada em vigor do novo Código Civil, que permitiu que
também o homem adote o sobrenome do cônjuge depois do casamento. Os
dados mostram que, desde a mudança, até hoje, 1.777 homens optaram por
adotar o sobrenome da mulher em Minas Gerais. No total de casamentos,
49,1% de mulheres adotaram o sobrenome do marido em 2018, 37,2% em 2019,
e 36,9% em 2020. Já o número de homens que fizeram essa escolha tem
aumentado, passando de 0,4% em 2018 para 0,8% em 2019, mantendo o mesmo
patamar neste ano. Já o número dos que optaram por não adotar o
sobrenome do cônjuge foi de 37,9% em 2018, 42,3% em 2019, e de 42,4%
neste ano.

 As evoluções para a redução das desigualdades e para a inclusão
social no País, executadas pelos Cartórios brasileiros agora integram
os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da
Organização das Nações Unidas (ONU), um conjunto de ações
conhecidas como Agenda 2030, que reúne 17 objetivos, desdobrados em 169
metas e 231 indicadores, compondo a Estratégia Nacional do Poder
Judiciário à qual os Cartórios estão integrados por meio do
Provimento nº 85 do CNJ.

 Sobre a Anoreg/MG

 Com 80 anos de participação decisiva na história dos notários e
registradores mineiros, a Associação dos Serventuários de Justiça de
Minas Gerais (SERJUS) é a mais antiga e representativa entidade da
classe no Estado. Com cerca de mais de 3 mil associados, a SERJUS tem
como principal missão valorizar a atividade dos notários e
registradores junto à sociedade.

 Assessoria de Imprensa da Associação dos Notários e Registradores do
Estado do Mato Grosso (Anoreg-MT)

 Assessores de Comunicação: Alexandre Lacerda, Deborah Viveiros,
Marina Lopes

 Tels: (11) 3116-0020 / (61) 9676-8108 / (11) 99614-8254 / (31)
98894-8893

 E-mail: contato@infographya.com/marina.lopes@infographya.com

 URL: http://www.serjus.com.br/

Coronavírus: serviços presenciais seguem suspensos nos cartórios até 15 de maio; apenas urgências são atendidas nos locais

Em meio à pandemia de coronavírus, o atendimento presencial nos cartórios de Minas Gerais seguirá em regime de plantão para causas urgentes pelo menos até o dia 15 de maio.

Entre os serviços urgentes que estão mantidos estão os agendados para coleta de assinaturas, devolução de documentos, entrega de certidões urgentes, pedido de desistência e cancelamento de protesto, situações que envolvam financiamentos bancários, liberação de crédito.

A decisão mantém ainda, de forma presencial, os serviços de registro civil das pessoas naturais. O atendimento é feito das 9h às 12h e das 13h às 17h.

No caso das certidões de óbito, a recomendação é que elas sejam solicitadas por meio da internet. Já os cartórios que funcionam nos hospitais podem suspender o atendimento durante o período crítico de contágio pelo novo coronavírus.

Sobre o certificado de habilitação de casamento que vai expirar dentro dos próximos 60 dias, fica prolongada por mais 90 dias. Pela decisão, os atendimentos telefônicos devem ser mantidos.

Veja mais informações no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), incluindo os telefones dos cartórios. (G1 Minas)

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