Pessoa com mais de 70 anos pode escolher regime de bens ao se casar, decide STF

Este é o primeiro tema deliberado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal em 2024

No dia em que o Judiciário iniciou os trabalhos em 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o regime da separação de bens não deve mais ser imposto a pessoas com mais de 70 anos que iniciam um casamento ou uma união estável. O relator do caso foi o ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte.

Os ministros entenderam que o regime de separação de bens previsto no art. 1641, II, do Código Civil, pode ser afastado se as duas partes manifestarem o desejo por meio de escritura pública. Isso é válido tanto para casamentos quanto para casos de união estável.

Para Barroso, a restrição viola a dignidade e a autonomia dos idosos. “As pessoas têm o direito de fazerem as suas escolhas existenciais na vida”, defendeu. “No fundo, esse artigo está ali (no Código Civil) para proteger os herdeiros.”

O ministro também considerou que o artigo viola o princípio da igualdade por usar a idade como critério de “desequiparação”. Na avaliação do ministro, a norma incorre em etarismo.

Em sua argumentação, a ministra Cármem Lúcia explicou que a intenção do Supremo não é ir contra a uma lei criada pelo Congresso Nacional em 2002 – com o objetivo de preservar o patrimônio de idosos -, mas permitir uma flexibilização da lei. Ela reforçou que a lei é permeada por preconceitos sociais, especialmente o etarismo e o machismo. 

O caso que motivou a análise do STF ocorreu na cidade de Bauru, no interior de São Paulo. Trata-se de um casal composto por um homem e uma mulher que mantiveram uma união estável de 2002 a 2014, ano em que ele morreu.

Uma decisão em primeira instância havia reconhecido a cônjuge como herdeira, mas acabou sendo reformada depois que os filhos de seu marido recorreram. Embora tenha confirmado a união estável, o Tribunal de Justiça de São Paulo aplicou o regime de separação de bens, uma vez que ele já tinha mais de 70 anos quando a relação foi selada. Os autos foram encaminhados para o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e, em seguida, ao STF.

“O tema estava em discussão há alguns anos e gera grande impacto na sociedade, principalmente porque a expectativa de vida do brasileiro aumentou, produzindo mudanças na vida social e, consequentemente, na aplicação de normas jurídicas destinadas à proteção das pessoas idosas”, declara a advogada Caroline Pomjé, da área de Direito de Família e Sucessões do escritório Silveiro Advogados.

(Com Constança Rezende / Folhapress e Estadão Conteúdo)

FONTE O TEMPO

Bodas de casamento: lista completa de 1 a 100 anos

Descubra a lista completa de celebrações e fique por dentro do significado das mais marcantes

Certamente, você já ouviu falar das bodas de casamento, não é mesmo? Depois do matrimônio em si, esses momentos são as celebrações mais importantes para quem oficializou a união. Afinal, essa é uma oportunidade de fortalecer e renovar a relação. Por isso, separamos abaixo a lista completa de bodas de casamento de 1 a 100 anos.

E quando esse é o assunto, muita gente ainda fica confusa acerca de quais bodas representam o tempo de união e o significado de cada uma. De certa maneira, é natural essa confusão, pois cada uma é representada por um símbolo e alguns são parecidos. Confira a lista das mais comuns e também descubra mais sobre as celebrações.

Origem das bodas de casamento

De acordo com o site Enciclopédia de significados, a palavra “boda” vem do latim e significa promessa. Então, o objetivo das bodas de casamento é renovar os votos feitos no matrimônio. Além disso, é importante para celebrar as conquistas e toda a trajetória do casal, sempre com uma simbologia específica.

Ainda segundo a enciclopédia, a tradição começou no período medieval, onde hoje fica o território da Alemanha. Conforme a tradição, os casais recebiam uma coroa de prata ao completar 25 anos de casamento. Ao passo que as bodas se consolidaram, outras simbologias foram criadas. Atualmente, o material vai do mais frágil ao mais resistente.

Confira as bodas de casamento mais marcantes

1º ano: Bodas de papel

Seguindo a lógica da representatividade de materiais, o papel representa o primeiro ano de casamento. De acordo com o blog especializado Casa das Alianças, essas bodas ainda representam os passos iniciais com a pessoa amada.

Aprendendo aos poucos os desafios de morar juntos. Nesse momento. é recomendável fazer algo marcante entre o casal, que vai ser lembrado para sempre.

5º ano: Bodas de Madeira ou Ferro

Os cinco anos de relação, por outro lado, podem ser representados tanto pela madeira quanto pelo ferro. De acordo com o site Significados, a tradição da madeira é lembrar o enraizamento da relação e a chegada de possíveis galhos, que seriam os filhos. Já o ferro representa a durabilidade da relação.

10º ano: Bodas de Estanho ou Zinco

Para celebrar uma década de relação, os elementos escolhidos foram Estanho ou Zinco. Isto pois esses são materiais bastante maleáveis. Assim como o casal após 10 anos, mais receptivos e maleáveis acerca das situações que a vida a dois pode apresentar

15º ano: Bodas de Cristal

Conforme o Significados, o cristal é um material delicado, mas de alta qualidade e transparente. Assim, representa a transparência e confiabilidade que um casal precisa ter para chegar ao décimo quinto ano de união.

20º ano: Bodas de Porcelana

A porcelana é um material muito belo, mas que exige cuidado e zelo. Então, a crença popular diz que isso representa essa atenção que o casal teve com a relação ao longo de duas décadas.

25º ano: Bodas de Prata

Assim como já foi citado, essa tradição foi a que iniciou as bodas. A prata foi escolhida por ser um metal muito nobre e que se fortalece quando está junto de outros metais. Assim como o casal que chegou a este marco, se mantendo sempre maleável.

30º ano: Bodas de Pérola

De antemão, as pérolas nascem naturalmente dentro das conchas no oceano. Mas é um processo demorado, que exige paciência e dedicação. Do mesmo modo que um matrimônio que chega a três décadas.

35º ano: Bodas de Coral

A lógica é quase a mesma da pérola, um elemento do mar que se constrói com o tempo, mas ajuda na paisagem e serve de abrigo para a vida marinha. Assim, representa a união do casal, a persistência, além de ser um porto seguro para os próximos.

40º ano: Bodas de Esmeralda

De acordo com o site Westwing, a Esmeralda representa o amor infinito e o renascimento por anos e mais anos de união.

45º ano: Bodas de Rubi

O Rubi é uma pedra extremamente sólida, por isso pode representar esse marco. Além disso, relembra a paixão que permeou muitos desses anos.

50º ano: Bodas de Ouro

Uma das celebrações mais importantes é a de meio século de relação. Segumdo o significados, isso vem por ser um material belo e valioso, representando riqueza e fartura, que certamente estiveram presentes. Além disso, é extremamente resistente.

60º ano: Bodas de Diamante

O diamante é um dos materiais mais resistentes do mundo, que passou por inúmeras intempéries e segue firme. Assim como o casal que chega nessa marca, passando por todos os desafios e limites.

70º ano: Bodas de Vinho

O vinho é uma bebida que pode ficar por muitos anos envelhecendo em barris. Além disso, tende a ficar ainda melhor com o tempo. Do mesmo modo que um casal que chega a sete décadas de união.

75º ano: Bodas de Brilhante

A saber, o brilhante é uma forma lapidada do diamante, tornado ainda mais resistente. Apesar de raro, é o sonho de muitos casais chegar a tal marca.

Lista completa de todas as bodas de casamento

  1. Bodas de Papel
  2. Bodas de Algodão
  3. Bodas de Couro
  4. Bodas de Linho ou Seda
  5. Bodas de Madeira
  6. Bodas de Ferro
  7. Bodas de Latão ou Lã
  8. Bodas de Barro ou Papoula
  9. Bodas de Cerâmica ou Vime
  10. Bodas de Estanho ou Zinco
  11. Bodas de Aço
  12. Bodas de Seda ou Ônix
  13. Bodas de Renda
  14. Bodas de Marfim
  15. Bodas de Cristal
  16. Bodas de Safira
  17. Bodas de Rosa
  18. Bodas de Turquesa
  19. Bodas de Cretone ou Água-Marinha
  20. Bodas de Porcelana
  21. Bodas de Zircão
  22. Bodas de Louça
  23. Bodas de Palha
  24. Bodas de Opala
  25. Bodas de Prata
  26. Bodas de Alexandrita
  27. Bodas de Crisoprásio
  28. Bodas de Hematita
  29. Bodas de Erva
  30. Bodas de Pérola
  31. Bodas de Nácar
  32. Bodas de Pinho
  33. Bodas de Crizo
  34. Bodas de Oliveira
  35. Bodas de Coral
  36. Bodas de Cedro
  37. Bodas de Aventurina
  38. Bodas de Carvalho
  39. Bodas de Mármore
  40. Bodas de Esmeralda
  41. Bodas de Seda
  42. Bodas de Prata Dourada
  43. Bodas de Azeviche
  44. Bodas de Carbonato
  45. Bodas de Rubi ou Platina
  46. Bodas de Alabastro
  47. Bodas de Jaspe
  48. Bodas de Granito
  49. Bodas de Heliotrópio
  50. Bodas de Ouro
  51. Bodas de Bronze
  52. Bodas de Argila
  53. Bodas de Antimônio
  54. Bodas de Níquel
  55. Bodas de Ametista
  56. Bodas de Malaquita
  57. Bodas de Lápis-Lazúli
  58. Bodas de Vidro
  59. Bodas de Cereja
  60. Bodas de Diamante
  61. Bodas de Cobre
  62. Bodas de Telurita
  63. Bodas de Sândalo
  64. Bodas de Fabulita
  65. Bodas de Ferro e Safira
  66. Bodas de Ébano
  67. Bodas de Neve
  68. Bodas de Chumbo
  69. Bodas de Mercúrio
  70. Bodas de Vinho
  71. Bodas de Zinco
  72. Bodas de Aveia
  73. Bodas de Manjerona
  74. Bodas de Macieira
  75. Bodas de Brilhante
  76. Bodas de Cipestre
  77. Bodas de Alfazema
  78. Bodas de Benjoim
  79. Bodas de Café
  80. Bodas de Nogueira ou Carvalho
  81. Bodas de Cacau
  82. Bodas de Cravo
  83. Bodas de Begônia
  84. Bodas de Crisântemo
  85. Bodas de Girassol
  86. Bodas de Hortênsia
  87. Bodas de Nogueira
  88. Bodas de Pêra
  89. Bodas de Figueira
  90. Bodas de Álamo
  91. Bodas de Pinheiro
  92. Bodas de Sândalo
  93. Bodas de Imbuia
  94. Bodas de Palmeira
  95. Bodas de Seda
  96. Bodas de Oliveira
  97. Bodas de Abeto
  98. Bodas de Pinho
  99. Bodas de Salgueiro
  100. Bodas de Jequitibá

FONTE NSC TOTAL

Casamento sem sexo é comum na geração que está entre 30 e 40 anos

Devido ao estresse e à pornografia, millennials tem frequência mais baixa na cama do que idosos acima dos 60 anos

É difícil imaginar um casamento sem sexo, com duas pessoas dividindo a mesma cama e sem qualquer intimidade. Mas ele não só existe, como também vem se transformando num fenômeno comum. A principal explicação para isso tem nome: millennials, a geração Y, nascida entre o início dos anos 1980 e a década seguinte e que viveu a transição tecnológica com a chegada da internet e seus desdobramentos na vida social e profissional.  

“É a geração que mais vive um casamento sem sexo”, garante Bárbara Vilela, psiquiatra e psicoterapeuta, sócia-diretora da Clínica Mangabeiras, em Belo Horizonte. Ela já percebe no consultório uma mudança acentuada de perfil dos pacientes que vão em busca de solução para o problema da falta de contato social sexual, definido como “casamento branco” – a cor é referência ao francês “blanc”, que também significa “vazio”.  

Bárbara salienta que são várias as razões para essa baixa frequência debaixo dos lençóis entre os millenials – a principal delas é o fato de ser uma geração workaholic. Em demasia. “Ela é muito focada no trabalho, inserindo-se nesse mercado num momento de crise, pegando a pandemia, e que agora está muito preocupada em ter a casa própria e alcançar outros objetivos pessoais”, explica a psicoterapeuta.  

Ela lembra que, nessa mesma faixa etária, entre os 30 e 40 anos, os pais desse público já tinham conquistado a maior parte de seus objetivos de vida. “Tem aí um estresse financeiro e profissional. É uma geração também em que a maioria está com filho pequeno, que também é algo que atrapalha bastante a vida sexual”, analisa Bárbara.   

As redes sociais também têm sua parcela de culpa no casamento branco, ao propagandear um ideal de vida perfeita e corpo sarado. “Isso acaba gerando uma comparação, com as pessoas ficando mais insatisfeitas com o próprio corpo. Para as mulheres, isso faz muita diferença quando se trata de vida sexual. Não se sentir confortável com o próprio corpo diminui o desejo sexual”, assinala.  

Se alguém imagina que, para ser considerada uma relação sem intimidade, a quantidade de transas tem que ser zero, está enganado. Embora não haja consenso sobre números, Bárbara observa que “não precisa ser um casamento 100% sem sexo, podendo ser com uma frequência muito baixa”. Alguns estudiosos dizem que, para se encaixar nessa definição, a quantidade de conjunções carnais deve tem que de ser uma vez a cada três ou mais meses. Outros estipulam em 12 vezes ao ano.  

“O que vai definir se é um problema ou não é o fato de um dos dois ou ambos estarem insatisfeitos. Se a frequência for baixa e o casal estiver satisfeito, percebendo que ali há momentos românticos mesmo sem sexo, tudo bem”, pondera. O mais comum, segundo ela, é os dois estarem se questionando sobre o futuro da relação. Nesse momento entra em cena o terapeuta de casais para ajudar num desfecho, que pode ser a separação.  

Para os sexólogos ou psicólogos, o casamento branco se tornou um desafio, já que, tempos atrás, quem buscava ajuda eram casais com mais de 50 anos que estavam parando de ter vida sexual devido à menopausa, à andropausa ou a outros tipos de problemas de saúde. “Agora já é um pessoal mais novo, com outras questões. Hoje, os idosos com mais de 60 anos têm uma vida sexual mais ativa do que os casais de 30, 40 anos”.  

Quando os parceiros chegam ao consultório, a psicoterapeuta tem, como primeiro passo, buscar uma solução. “Temos que ver primeiramente se é um problema ou não para o casal. Eu já atendi vários deles que me relataram isso em algum momento, não sendo a queixa principal deles, mas que não veem problema em continuar dessa forma, sem fazer sexo. Mas, quando é um problema, temos que ver de onde ele está surgindo”, afirma.  

Intimidade sob os lençóis exige tempo e qualidade  

Entre as principais origens está, por exemplo, a falta de tempo de qualidade, principalmente se for um casal que passa mais fora do que dentro de casa, devido ao trabalho. “Quando chega o final do dia, eles já estão exaustos, e nenhum dos dois quer saber disso. Então tentamos investir nesse tempo de qualidade, em que estará sozinho e dedicará energia e tempo para aquilo ali”, detalha Bárbara.  

Se à noite ninguém quer saber de carinhos, qual seria o melhor horário para se estabelecer essa intimidade? Essa pergunta é que deve ser feita para o casal. Outra coisa é perceber se há algo ruim no próprio ato sexual, tornando-o desinteressante. “Se é uma relação muito longa, não tem mais aquela novidade. Aí é preciso buscar, para torná-la interessante de novo”.  

A pornografia em exagero também atrapalha. “Acontece de uma ou as duas pessoas da relação só conseguirem excitação se tiver pornografia envolvida. Nesses casos, não acontece muita coisa entre eles”, pontua. Ela recorda que, até há bem pouco tempo, o que existia de pornografia eram revistas, “que dependiam da imaginação”, e filmes eróticos com história, que “não eram tão explícitos (ou concluídos) rapidamente”.  

Atualmente o que é disponibilizado nos sites são vídeos de até cinco minutos e totalmente fora da realidade. “As pessoas que os consomem passam a ficar acostumadas com um estímulo muito rápido e intenso. E quando você vai comparar com a vida sexual de um casamento de 10, 15 anos, é difícil. Por isso é que dizemos a pornografia interfere muito mais agora do que antigamente”, contrasta.  

Muito se fala da importância do sexo para a saúde do corpo e da mente, mas Bárbara Vilela avisa que, em tese, não se pode estender isso a todas as pessoas. “Tem muita gente que decide viver sem isso ou que se considera assexuada, e está tudo bem. Mas, claro, a gente sabe que o sexo libera endorfina e dopamina, trazendo diversos benefícios, parecidos com o que a gente vê na atividade física. O orgasmo diminui o nível de estresse do dia a dia”.  

Ela ressalta também que o casal que não tem uma boa interação entre quatro paredes acaba se distanciando, do ponto de vista emocional. Esse afastamento acontece, de acordo com a psicóloga, mais em função de uma cultura do que de uma insatisfação. “Eles chegam aqui não querendo que o casamento acabe, mas que, sem vida sexual, imaginam que vai acabar. O que falo é que, se você não quiser, a relação não vai acabar por isso”.  

Bárbara conta que, em alguns casos, os parceiros estão pensando mais no futuro do que no presente. “Como acham que não é possível continuar sem sexo, preferem terminar enquanto são jovens e mudam o relacionamento. Só que o problema continua. Às vezes são outros fatores que estão impactando”, registra. A boa notícia é que, na maioria das vezes, os casais se entendem e preferem não se divorciar. Mas, claro, tudo isso com um acompanhamento profissional.

FONTE O TEMPO

Casamento sem sexo é comum na geração que está entre 30 e 40 anos

Devido ao estresse e à pornografia, millennials tem frequência mais baixa na cama do que idosos acima dos 60 anos

É difícil imaginar um casamento sem sexo, com duas pessoas dividindo a mesma cama e sem qualquer intimidade. Mas ele não só existe, como também vem se transformando num fenômeno comum. A principal explicação para isso tem nome: millennials, a geração Y, nascida entre o início dos anos 1980 e a década seguinte e que viveu a transição tecnológica com a chegada da internet e seus desdobramentos na vida social e profissional.  

“É a geração que mais vive um casamento sem sexo”, garante Bárbara Vilela, psiquiatra e psicoterapeuta, sócia-diretora da Clínica Mangabeiras, em Belo Horizonte. Ela já percebe no consultório uma mudança acentuada de perfil dos pacientes que vão em busca de solução para o problema da falta de contato social sexual, definido como “casamento branco” – a cor é referência ao francês “blanc”, que também significa “vazio”.  

Bárbara salienta que são várias as razões para essa baixa frequência debaixo dos lençóis entre os millenials – a principal delas é o fato de ser uma geração workaholic. Em demasia. “Ela é muito focada no trabalho, inserindo-se nesse mercado num momento de crise, pegando a pandemia, e que agora está muito preocupada em ter a casa própria e alcançar outros objetivos pessoais”, explica a psicoterapeuta.  

Ela lembra que, nessa mesma faixa etária, entre os 30 e 40 anos, os pais desse público já tinham conquistado a maior parte de seus objetivos de vida. “Tem aí um estresse financeiro e profissional. É uma geração também em que a maioria está com filho pequeno, que também é algo que atrapalha bastante a vida sexual”, analisa Bárbara.   

As redes sociais também têm sua parcela de culpa no casamento branco, ao propagandear um ideal de vida perfeita e corpo sarado. “Isso acaba gerando uma comparação, com as pessoas ficando mais insatisfeitas com o próprio corpo. Para as mulheres, isso faz muita diferença quando se trata de vida sexual. Não se sentir confortável com o próprio corpo diminui o desejo sexual”, assinala.  

Se alguém imagina que, para ser considerada uma relação sem intimidade, a quantidade de transas tem que ser zero, está enganado. Embora não haja consenso sobre números, Bárbara observa que “não precisa ser um casamento 100% sem sexo, podendo ser com uma frequência muito baixa”. Alguns estudiosos dizem que, para se encaixar nessa definição, a quantidade de conjunções carnais deve tem que de ser uma vez a cada três ou mais meses. Outros estipulam em 12 vezes ao ano.  

“O que vai definir se é um problema ou não é o fato de um dos dois ou ambos estarem insatisfeitos. Se a frequência for baixa e o casal estiver satisfeito, percebendo que ali há momentos românticos mesmo sem sexo, tudo bem”, pondera. O mais comum, segundo ela, é os dois estarem se questionando sobre o futuro da relação. Nesse momento entra em cena o terapeuta de casais para ajudar num desfecho, que pode ser a separação.  

Para os sexólogos ou psicólogos, o casamento branco se tornou um desafio, já que, tempos atrás, quem buscava ajuda eram casais com mais de 50 anos que estavam parando de ter vida sexual devido à menopausa, à andropausa ou a outros tipos de problemas de saúde. “Agora já é um pessoal mais novo, com outras questões. Hoje, os idosos com mais de 60 anos têm uma vida sexual mais ativa do que os casais de 30, 40 anos”.  

Quando os parceiros chegam ao consultório, a psicoterapeuta tem, como primeiro passo, buscar uma solução. “Temos que ver primeiramente se é um problema ou não para o casal. Eu já atendi vários deles que me relataram isso em algum momento, não sendo a queixa principal deles, mas que não veem problema em continuar dessa forma, sem fazer sexo. Mas, quando é um problema, temos que ver de onde ele está surgindo”, afirma.  

Intimidade sob os lençóis exige tempo e qualidade  

Entre as principais origens está, por exemplo, a falta de tempo de qualidade, principalmente se for um casal que passa mais fora do que dentro de casa, devido ao trabalho. “Quando chega o final do dia, eles já estão exaustos, e nenhum dos dois quer saber disso. Então tentamos investir nesse tempo de qualidade, em que estará sozinho e dedicará energia e tempo para aquilo ali”, detalha Bárbara.  

Se à noite ninguém quer saber de carinhos, qual seria o melhor horário para se estabelecer essa intimidade? Essa pergunta é que deve ser feita para o casal. Outra coisa é perceber se há algo ruim no próprio ato sexual, tornando-o desinteressante. “Se é uma relação muito longa, não tem mais aquela novidade. Aí é preciso buscar, para torná-la interessante de novo”.  

A pornografia em exagero também atrapalha. “Acontece de uma ou as duas pessoas da relação só conseguirem excitação se tiver pornografia envolvida. Nesses casos, não acontece muita coisa entre eles”, pontua. Ela recorda que, até há bem pouco tempo, o que existia de pornografia eram revistas, “que dependiam da imaginação”, e filmes eróticos com história, que “não eram tão explícitos (ou concluídos) rapidamente”.  

Atualmente o que é disponibilizado nos sites são vídeos de até cinco minutos e totalmente fora da realidade. “As pessoas que os consomem passam a ficar acostumadas com um estímulo muito rápido e intenso. E quando você vai comparar com a vida sexual de um casamento de 10, 15 anos, é difícil. Por isso é que dizemos a pornografia interfere muito mais agora do que antigamente”, contrasta.  

Muito se fala da importância do sexo para a saúde do corpo e da mente, mas Bárbara Vilela avisa que, em tese, não se pode estender isso a todas as pessoas. “Tem muita gente que decide viver sem isso ou que se considera assexuada, e está tudo bem. Mas, claro, a gente sabe que o sexo libera endorfina e dopamina, trazendo diversos benefícios, parecidos com o que a gente vê na atividade física. O orgasmo diminui o nível de estresse do dia a dia”.  

Ela ressalta também que o casal que não tem uma boa interação entre quatro paredes acaba se distanciando, do ponto de vista emocional. Esse afastamento acontece, de acordo com a psicóloga, mais em função de uma cultura do que de uma insatisfação. “Eles chegam aqui não querendo que o casamento acabe, mas que, sem vida sexual, imaginam que vai acabar. O que falo é que, se você não quiser, a relação não vai acabar por isso”.  

Bárbara conta que, em alguns casos, os parceiros estão pensando mais no futuro do que no presente. “Como acham que não é possível continuar sem sexo, preferem terminar enquanto são jovens e mudam o relacionamento. Só que o problema continua. Às vezes são outros fatores que estão impactando”, registra. A boa notícia é que, na maioria das vezes, os casais se entendem e preferem não se divorciar. Mas, claro, tudo isso com um acompanhamento profissional.

FONTE O TEMPO

Até que a morte os separe? Casais mineiros se casam em cemitério no domingo

Ao todo, seis casamentos serão celebrados em cerimônia comunitária e ecumênica em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte

O lugar onde os mortos ‘desfrutam’ do descanso eterno pode ser ressignificado para celebrar o amor? Para seis casais da Região Metropolitana de Belo Horizonte a resposta é ‘sim’, afinal, no próximo domingo (28/5), eles se casam no Cemitério Parque Terra Santa, em Sabará, às 16h, em celebração religiosa comunitária e ecumênica. 

A iniciativa é da Metropax, que presta assistência familiar com serviços funerários. Por meio de parcerias, a empresa oferecerá salão de beleza às noivas, buquês, decoração, fotografia e filmagem da celebração. 

Logo, a celebração comunitária possibilita que os casais, que receberam convite da empresa, possam realizar o sonho do matrimônio, mesmo diante da falta de recursos para arcar com as despesas de um casamento.

Nessa toada, Cláudia Regina da Silva, de 51 anos, conta que se casar com Wagner Marcos Duarte, de 53, é algo que há quase duas décadas esteve nos planos do casal, que mora em Contagem e tem quatro filhos. Porém, pouco antes do relacionamento completar 20 anos, eles se separaram, mas acabaram voltando depois de 10 anos longe um do outro. 

“Já faz cinco anos que estamos juntos novamente. Desde a primeira vez juntos, sempre tivemos vontade de casar, e hoje estamos realizando o nosso sonho”, disse a noiva. 

Outro casal, de Sabará, não esconde a ansiedade para o próximo domingo. “Acho que vai ser além do que sonhei”, comenta, emocionada, Letícia Caroline de Fátima Mesquita, de 29 anos, que dirá o tradicional “sim” para Adriano da Glória Fernando, de 35, com quem tem três filhos. 

“Meu sonho sempre foi mais do que só colocar uma aliança no dedo. Sempre quis selar a união e o compromisso que existe entre eu e meu marido, mas é claro, também, que sempre existiu um desejo de princesa ao usar um vestido de noiva, com maquiagem e cabelos feitos, vendo os olhos do meu marido me assistindo entrar ao encontro dele”, conta. 

Entre as histórias, também há um relato de amor à primeira vista. Kely Rodrigues de Moura Santos, de 43 anos, diz que ela e Paulo Cesar da Silva, de 45, se apaixonaram quando se viram pela primeira vez em Santa Luzia. “Há cinco anos, decidimos namorar e viver juntos no mesmo dia em que nos conhecemos. Vamos ficar juntos até o fim da vida”, afirma Kely.

FONTE ESTADO DE MINAS

Após ser ‘chifrado’ por mendigo, personal fala em continuar casamento

‘Não é por causa de um fator que ocorreu aí, um surto, que eu vou desconhecer a pessoa com quem eu convivi três anos’, disse Eduardo Alves, em entrevista

Você deve ter ouvido esta história, no mínimo, inusitada em algum lugar nos últimos dias. Um personal trainer flagrou sua esposa fazendo sexo com um morador de rua dentro do carro, em Brasília.

Câmeras de segurança registraram o momento do flagra e a confusão, que acabou com Eduardo Alves agredindo o homem. Em entrevista, mais calmo, ele disse que pretende continuar seu casamento.

Entenda o caso

A esposa de Eduardo, chamada Sandra Maia, estava sumida, após sair com a sogra para ajudar pessoas em situação de rua, em uma ação da igreja evangélica que costuma frequentar.

Após horas sem aparecer, ele começou a procurá-la e a encontrou fazendo sexo dentro do carro com o tal homem. Após a confusão, todos foram encaminhados para a 16ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.

A versão da mulher é que ela teve visões divinas e estava vivenciando a presença de Deus. O assunto foi um dos mais comentados do país nas redes sociais e alvos de muitos memes. Confira o momento em que Eduardo pega a espsoa ‘no ato’ com um morador de rua:

Com a palavra, Eduardo Alves

O personal trainer foi ouvido por Leo Dias, colunista do Metrópoles, que foi o veículo que divulgou o vídeo em primeira mão. Ele disse que não conversou com a esposa sobre o assunto, e que ela está internada em uma ala de doenças psiquiátricas. De acordo com Eduardo, os Médicos afirmaram que Sandra sofreu um surto e não consegue responder pelos seus atos.

Os dois estão casados há três anos. Eduardo foi personal de Sandra em uma academia, e os dois foram ganhando intimidade. Quatro meses depois, foram morar juntos. “Não é por causa de um fator que ocorreu aí, um surto, que eu vou desconhecer a pessoa com quem eu convivi três anos”, disse Eduardo, que completou, dizendo que há uma distorção na maneira como Sandra foi retratada pela imprensa e na internet:

“Eu conheço a pessoa que eu convivi. Falaram que ela quis trair, isso não procede. E o que tá me pegando ainda mais agora, é que tão começando a mexer com os filhos. (…) o apelo tá demais. Enquanto tava comigo e ela, a gente ainda aguenta o barco”, desabafou o personal.

Sobre a repercussão do caso, Eduardo mencionou que a maneira como a situação vem sendo retratada pode atrapalhar a retomada da vida normal de Sandra. Como está internada e medicada, ela não tem ciência do tamanho que o episódio ganhou.

Por fim, Eduardo disse que não se arrepende da situação e que agiria da mesma forma, se houvesse a oportunidade. Ele também afirmou que seu casamento com Sandra seguirá e disse que conhece a índole da esposa. O personal trainer, que parou sua vida profissional por conta da repercussão do caso, pediu, também, mais empatia da população. 

FONTE UAI ENTRETERIMENTO

Divórcios crescem 19,4% em Minas Gerais após início de atos online pelos Cartórios de Notas na pandemia

Norma nacional que permitiu a realização de atos notariais por videoconferência, fez número crescer na comparação entre os meses de maio e junho deste ano e com junho de 2019

Após quatro meses completos de quarentena, Minas Gerais viu crescer em 19,4% o número de divórcios consensuais realizados pelos Cartórios de Notas entre os meses de maio e junho deste ano. O aumento das dissoluções de matrimônios coincide com a autorização nacional para que os atos notariais de escrituras – divórcios, inventários, partilhas, compra e venda, doação – e procurações possam ser feitos de forma remota, por videoconferência por meio da plataforma única e-Notariado (www.e-notariado.org.br).

Publicado em 26 de maio deste ano, mas com entrada efetiva em funcionamento no mês de junho, o Provimento nº 100, editado pela Corregedoria Nacional de Justiça, disciplinou a realização de atos à distância pelos Cartórios de Notas de todo o País. Desta forma, atos de divórcios consensuais e que não envolvam menores, passaram a ser resolvidos de forma mais prática e rápida, sem a necessidade de deslocamentos ou encontros entre as partes, que podem praticar o ato em ambientes separados, ao mesmo tempo ou em momentos distintos, utilizando inclusive o aparelho celular.

Em números absolutos, os divórcios consensuais em Minas Gerais passaram de 541 no mês de maio para 646 em junho deste ano. No Brasil, os divórcios em cartórios de notas passaram de 4.471 no mês de maio para 5.306 em junho deste ano, com crescimento registrado em 24 Estados brasileiros, com destaque para o Amazonas (133%), Piauí (122%), Pernambuco (80%), Maranhão (79%), Acre (71%) Rio de Janeiro (55%) e Bahia (50%). Apenas três unidades federativas não viram crescimento neste período: Amapá, Mato Grosso e Rondônia.

Para presidente do Colégio Notarial do Brasil – Seção Minas Gerais (CNB/MG), Eduardo Calais, o aumento observado no número de divórcios está associado à quarentena imposta pela pandemia e à possibilidade de se divorciar eletronicamente.

“Com o cenário de pandemia, surgiu a necessidade de as pessoas ficarem mais dentro das próprias casas e, consequentemente, conviverem mais com seus familiares. Com isso, o desgaste das relações entrou em evidência e muitos casais decidiram pelo divórcio. O Provimento nº 100 foi uma solução para que as pessoas continuassem respeitando o isolamento e, ao mesmo tempo, conseguissem resolver suas questões de maneira eletrônica.”, diz Calais.

Na comparação com o mês de junho de 2019, também se verificou uma leve alta em nível nacional, 1,9%. Em Minas Gerais, a alta foi de 13,5%. Outros 14 estados brasileiros registraram crescimento: Amazonas (30%), Distrito Federal (8,5%), Espírito Santo (18,4%), Goiás (33,8%), Mato Grosso do Sul (36,1%), Mato Grosso (14,9%), Paraná (21,8%), Rondônia (31,2%), Roraima (100%), Rio Grande do Sul (7,8%), Santa Catarina (28,3%), Sergipe (40,9%), Tocantins (5,3%) e São Paulo (1,9%).

Importante destacar que logo no início da pandemia, o número de atos praticados em Cartórios caiu drasticamente nos meses de março e abril em razão de restrições ou redução de horário de funcionamento online e presencial, além da diminuição das equipes de atendimento. Em maio, o Provimento n. 100 possibilitou o atendimento remoto e a realização de diversos atos de maneira online.

Para realizar o divórcio em Cartório de Notas o casal deve estar em comum acordo com a decisão e não ter pendências judiciais com filhos menores ou incapazes. O mesmo processo pode ser realizado online a partir da plataforma e-Notariado, onde o casal, em posse de um certificado digital emitido de forma gratuita no Cartório de Notas, poderá declarar expressar sua vontade em uma videoconferência conduzida pelo tabelião. Desde o dia 13 de julho, os serviços desta plataforma também estão disponíveis em aparelhos celulares.

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