Doze raios em um período de uma hora e meia, o equivalente a uma descarga de energia a cada sete minutos. Esse foi o registro feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na cidade de Entre Rios de Minas, na Região Central do estado, entre as 23h30 desta quinta-feira (12) e 1h desta sexta-feira (13). A cidade tem pouco mais de 15 mil habitantes.
Neste mesmo horário, um casarão histórico, um dos mais antigos e conservados do município, pegou fogo. Testemunhas contaram aos bombeiros e aos policiais que o incêndio começou depois que um raio caiu sobre a edificação. Ele faz parte do Conjunto Paisagístico Urbanístico e Histórico da Praça Senador Ribeiro, patrimônio tombado da cidade.
Segundo a Defesa Civil de Entre Rios, no dia do incêndio houve pouco volume de chuva, nem foi emitido alerta para o município. O coordenador do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Lizandro Gemiacki, explica que, mesmo com pouca chuva – ou até mesmo sem – , é possível sim uma grande quantidade de raios de uma só vez. Com isso, aumentam as chances de incêndios.
“Quando é formada uma nuvem de tempestade do tipo ‘cumulonimbus’, ela pode chegar numa potencia tão alta ao ponto de ter raios mesmo sem evoluir para chuva forte. Então, pode acontecer uma ignição e provocar chamas, como foi o caso relatado pelos moradores”, explicou.
Casarão
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Conselheiro Lafaiete, o incêndio começou por volta de 00h desta sexta-feira (13). Nenhum morador da casa se feriu. Ainda, segundo a corporação, o fogo se alastrou rapidamente e foi necessário solicitar reforço dos militares de Congonhas e São João Del Rei. Com uma chorumeira, vizinhos ajudaram a reabastecer a água das mangueiras, impedindo que o combate às chamas fosse interrompido. Cerca de 10 bombeiros, além de policiais militares e agentes da Defesa Civil do município foram mobilizados na ocorrência. A prefeitura de Entre Rios de Minas disse que, quando a Defesa Civil da cidade chegou à casa, a Polícia Militar e os bombeiros já estavam lá. Disse, também, que um perito da Polícia Civil (PCMG) esteve no casarão e o local foi interditado. O imóvel, que é remontado aos séculos XIX e XX, era um dos mais antigos e conservados de Entre Rios de Minas, sendo inventariado em 2003.
Doze raios em um período de uma hora e meia, o equivalente a uma descarga de energia a cada sete minutos. Esse foi o registro feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na cidade de Entre Rios de Minas, na Região Central do estado, entre as 23h30 desta quinta-feira (12) e 1h desta sexta-feira (13). A cidade tem pouco mais de 15 mil habitantes.
Neste mesmo horário, um casarão histórico, um dos mais antigos e conservados do município, pegou fogo. Testemunhas contaram aos bombeiros e aos policiais que o incêndio começou depois que um raio caiu sobre a edificação. Ele faz parte do Conjunto Paisagístico Urbanístico e Histórico da Praça Senador Ribeiro, patrimônio tombado da cidade.
Segundo a Defesa Civil de Entre Rios, no dia do incêndio houve pouco volume de chuva, nem foi emitido alerta para o município. O coordenador do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Lizandro Gemiacki, explica que, mesmo com pouca chuva – ou até mesmo sem – , é possível sim uma grande quantidade de raios de uma só vez. Com isso, aumentam as chances de incêndios.
“Quando é formada uma nuvem de tempestade do tipo ‘cumulonimbus’, ela pode chegar numa potencia tão alta ao ponto de ter raios mesmo sem evoluir para chuva forte. Então, pode acontecer uma ignição e provocar chamas, como foi o caso relatado pelos moradores”, explicou.
Casarão
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Conselheiro Lafaiete, o incêndio começou por volta de 00h desta sexta-feira (13). Nenhum morador da casa se feriu. Ainda, segundo a corporação, o fogo se alastrou rapidamente e foi necessário solicitar reforço dos militares de Congonhas e São João Del Rei. Com uma chorumeira, vizinhos ajudaram a reabastecer a água das mangueiras, impedindo que o combate às chamas fosse interrompido. Cerca de 10 bombeiros, além de policiais militares e agentes da Defesa Civil do município foram mobilizados na ocorrência. A prefeitura de Entre Rios de Minas disse que, quando a Defesa Civil da cidade chegou à casa, a Polícia Militar e os bombeiros já estavam lá. Disse, também, que um perito da Polícia Civil (PCMG) esteve no casarão e o local foi interditado. O imóvel, que é remontado aos séculos XIX e XX, era um dos mais antigos e conservados de Entre Rios de Minas, sendo inventariado em 2003.
Mais um exemplar que se ruiu em meio ao silêncio e a complacência oficial. A bucólica e histórica Lamim perdeu hoje um de seus símbolos de sua arquitetura colonial e singular. Um casarão de 2 andares, já com uma placa de alerta de risco, desmoronou no centro da cidade. Este não foi o primeiro de tantos outros que antecipam, depois de mais de 3 séculos, o fim da memória da cidade.
O casario colonial, um dos atrativos de Lamim, vai cedendo a especulação imobiliária e a cidade perde suas características originais de um passado glorioso nascido no ciclo do ouro e das bandeiras desde que em 31 de maio de 1710 quando os portugueses Francisco de Souza Rego, Pedro José Rosa e José Pires Lamim, vindos de Itaverava, fundaram a cidade.
Aos poucos, são perdidos seus exemplares icônicos e expressão viva de seu patrimônio histórico e artístico, representante de épocas gloriosas que marcaram a vida de tantos laminenses em sua memória afetiva. Uma história soterrada na poeira do casarão!
Restam apenas os retrato na parede! Perdem Lamim, a região e a história de Minas. A sociedade é a maior guardiã de sua história. A imponência do casarão cede espaço a omissão contemporânea e culturalmente sombria sem lastro com seu passado pungente!
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