Caso Igor Mendes: quase 7 anos depois, PM acusado de matar jovem vai a júri

No dia 15 de setembro de 2017, Igor Mendes foi morto com um tiro disparado durante uma abordagem policial no centro de Ouro Preto. Desde então a sua família busca justiça e anseia pelo dia em que os responsáveis pelo crime sejam julgados. E esse dia está próximo de acontecer, pois em 14 de maio às 12h, no fórum de Ouro Preto, ocorrerá o júri do ex-PM acusado de efetuar o disparo. Os outros policiais envolvidos estão sendo julgados em outros processos.

De acordo com relatos, Igor estava indo para um show com amigos quando o carro em que estavam foi parado pela polícia. Durante a abordagem, Igor foi atingido por um tiro na cabeça, vindo a falecer. A versão da polícia afirma que o veículo descumpriu uma ordem de parada e que Igor teria feito um movimento brusco, levando o policial a acreditar que ele pegaria uma arma, o que resultou no disparo.

No entanto, familiares, amigos e testemunhas contestam essa versão, alegando que Igor não representava perigo e que a abordagem foi excessiva e violenta. Além disso, a família afirma que Igor não tinha envolvimento com drogas, contradizendo informações divulgadas pela polícia sobre substâncias encontradas no carro e nas vestes da vítima.

‘ANSIEDADE E MEDO’: FAMÍLIA AGUARDA RESOLUÇÃO NA JUSTIÇA COM ANGÚSTIA

Caso Igor Mendes: 7 anos depois, PM acusado de matar jovem vai a júri em Ouro Preto
Em 2017, usando camisas com o rosto de Igor Arcanjo Mendes, familiares e amigos acenderam velas e fizeram orações por ele na estátua de Tiradentes, no centro histórico de Ouro Preto

O jornal Galilé ouviu Nayara Mendes, irmã de Igor, que afirmou que a família aguarda pelo julgamento com uma mescla de sentimentos de ansiedade e medo. Isso porquê ao mesmo tempo em que anseiam um ‘ponto final’ dessa história dolorosa, os parentes temem que os acusados não sejam punidos com o rigor da lei.

Mas é uma forma, de mostrar que nossa luta não foi em vão e que crimes como esse não podem se repetir. Mas não vou mentir, é muito medo. Temos acompanhado diversas notícias, cada caso é um caso, mas temos visto casos em que jovens negros assassinados pela polícia militar têm os assassinos inocentados, ou então com penas que chegam a 3 anos. Então, temos um misto de ansiedade e medo, para te falar a verdade, e muito medo“, disse Nayara ao Galilé.

Na medida em que o dia 14 de maio é encarado como um possível fim para a sensação de injustiça, existe a noção de que a saudade e a dor que a despedida repentina de Igor causam, jamais deixará a família:“Tanto eu quanto minha família. Sabemos que, independentemente da sentença, nunca teremos o Igor de volta e nada mudará nossa dor e saudade. Mas é uma forma, né, de mostrar que nossa luta não foi em vão e que crimes como esse não podem se repetir”, revelou Nayara.

A mãe de Igor optou por não participar da audiência, pois não quer ‘dar um rosto’ ao horror que ela teve que passar por todos esses anos.

Alex Brito (PDT) fez questão de comentar o caso e trazê-lo à tona. O parlamentar afirmou que levará o assunto para a Câmara Municipal, como político e vereador da cidade, ele afirma que estará presente no dia do julgamento e convoca a população a se unir para garantir que casos como esse não voltem a ocorrer.

Brito também estaca também a importância de manter o caso em destaque: “Peço também que as pessoas se mobilizem para que casos como esse não voltem a acontecer. Já se passaram sete anos desde que uma família perdeu um ente querido e até hoje nada foi feito. Esperamos que isso nunca mais aconteça em Ouro Preto, e com isso pedimos à população que não se esqueça desse caso, que não deixe passar em branco, e que se mobilizem para esse grande dia que está chegando, o dia 14 de Maio“, finalizou Alex ao Galilé.

O advogado de acusação Yuri Assunção, que acompanha o caso desde 2017, contesta a alegação da defesa de que o réu agiu em legítima defesa putativa, ou seja, que ele acreditava estar em uma situação de legítima defesa, mesmo que essa crença não correspondesse à realidade. O advogado afirma que durante o julgamento, a acusação irá demonstrar que o réu é responsável pelo crime de homicídio qualificado: “O militar produziu o disparo de um fuzil para dentro do veículo, em direção ao crânio de Igor Mendes, ocupado por outras cinco pessoas. Dessa forma, ele tinha plena consciência do risco que produziu para a vida dos ocupantes do veículo, aceitando o resultado previsível (morte).Ele assumiu o risco de matar”, finalizou Yuri.

O jornal Galilé não conseguiu ouvir o advogado de defesa, mas segue aberto para publicar a versão do acusado. O júri acontece dia 14 de maio, às 12h, no Fórum de Ouro Preto, localizado na Praça Reinaldo Alves de Brito, bairro bauxita.

 

FONTE JORNAL GALILÉ

Teste do Pezinho ampliado identifica primeiro caso de Atrofia Muscular Espinhal

Tratamento iniciado antes da ocorrência de sintomas da doença aumenta chances de um desenvolvimento típico e sem sequelas

O diagnóstico precoce de doenças raras é crucial, pois amplia as opções de tratamentos ou terapias possíveis, com o propósito de amenizar os sintomas e proporcionar uma vida típica e de mais qualidade aos pacientes e às famílias. Muitas dessas doenças podem ser detectadas nos primeiros dias de vida, por meio do Programa de Triagem Neonatal (PTN), conhecido popularmente como Teste do Pezinho.

Crédito: Débora Drumond

Em Minas Gerais, o programa foi ampliado em 30/1 de 2024, e todas as amostras de recém-nascidos estão sendo testadas para 15 doenças, incluindo a Atrofia Muscular Espinhal (AME), a Imunodeficiência Combinada Grave (Scid) e a Agamaglobulinemia (Agama).

As três doenças incluídas em janeiro são consideradas graves, podem ser hereditárias ou causadas por alterações genéticas, e dificilmente possuem sintomas na fase natal. Se corretamente diagnosticadas e tratadas nos primeiros dias de vida da criança, a recuperação é certamente efetiva.

Ao longo deste ano, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai investir R$12 milhões para operacionalizar esta fase de expansão do PTN. Com a ampliação, as crianças mineiras serão testadas em massa para doenças de difícil diagnóstico, o que vai permitir a identificação pré-sintomática e o início do tratamento com mais celeridade.

O Teste do Pezinho é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos 853 municípios do estado e cerca de mil amostras são analisadas diariamente pelo Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad), da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Durante o ano de 2023, foram cerca de 200 mil amostras triadas e cerca de 400 diagnósticos confirmados e acompanhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Minas Gerais está sendo um grande exemplo para o Brasil no tratamento das pessoas com doenças raras. Não apenas identificamos, mas iniciamos imediatamente o tratamento e acompanhamento das nossas crianças. Estamos muito felizes que, logo no primeiro dia desta última ampliação, identificamos um bebê com AME e o tratamento já foi iniciado. Isso vai mudar tudo em sua vida, pois, do contrário, não apenas as sequelas, mas o risco de morte seria muito alto. Essa criança vai poder levar vida habitual como qualquer outra que não tem essa doença rara”, comemora o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

Em 8/2, a família da pequena Heloísa, de apenas 19 dias, foi recebida por uma equipe multidisciplinar no Ambulatório de Doenças Neuromusculares do Hospital das Clínicas da UFMG, administrado pela Rede Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Ela, que mora em Divinópolis, realizou o Teste do Pezinho no dia 30/1, e alguns dias depois veio o resultado: diagnóstico positivo para AME.

A tia da recém-nascida, que prefere não se identificar, fala que o primeiro sentimento foi de medo pelo futuro de Heloísa. “Foi um baque muito grande para todos nós quando soubemos do resultado do exame. Eu corri para a internet para entender melhor do que se tratava e fiquei realmente assustada. Chorei demais”, conta.

“Depois da consulta com os médicos, estamos bem mais tranquilos, por saber que foi muito melhor termos descoberto antes, graças ao Teste do Pezinho, e por saber que a Heloísa será bem cuidada. Temos que retornar para nova consulta em dois meses e a equipe vai fazer o acompanhamento do caso dela. Agora estamos com as melhores expectativas de que vai dar tudo certo no tratamento”, diz, aliviada.

Juliana Gurgel / Crédito: Débora Drumond

De acordo com a neuropediatra e professora do Departamento de Pediatria da UFMG, Juliana Gurgel Giannetti, a AME é uma doença neuromuscular progressiva que pode levar à morte, principalmente nos casos em que o início dos sintomas é precoce, devido ao comprometimento respiratório e da deglutição.

“A AME é considerada a segunda doença neuromuscular mais frequente da infância. Temos uma proteína que é muito importante para a sobrevivência do neurônio que está na medula. Se essa proteína não é produzida, por algum defeito genético, ocorre a perda desse neurônio e, como consequência, ocorre uma fraqueza muscular progressiva, que acomete os músculos dos braços, pernas, da respiração e da deglutição, por isso, é uma doença muito grave. Muitas vezes, os pacientes da AME Tipo 1 apresentam esses sintomas de forma intensa e precisam ser entubados, sem que o diagnóstico tenha sido feito”, aponta.

Juliana Giannetti é a médica que atendeu Heloísa já na primeira consulta, junto a uma equipe multidisciplinar, composta também por fisioterapeutas e fonoaudióloga. Segundo a neuropediatra, o diagnóstico pelo Teste do Pezinho foi primordial e o tratamento iniciado imediatamente.

“O melhor tratamento para a AME é aquele iniciado mais rápido. Pelos exames clínicos realizados, podemos determinar que a bebê não tem sintomas. Essa é a diferença crucial da ampliação da triagem neonatal, porque ela passaria pela consulta com o pediatra ou neuropediatra e não seria identificado nenhum sinal da doença. Então, quando retornasse ao médico, já poderia apresentar fraqueza, dificuldade para mamar ou respirar”, explica.

“Consideramos que essa criança foi diagnosticada no tempo certo, o que vai fazer toda a diferença na vida dela e da família. Vamos acompanhar seu desenvolvimento neuropsicomotor e acreditamos que os marcos naturais serão alcançados nas idades certas e ela terá o desenvolvimento de uma criança típica, e o melhor, sem sequelas”, ressalta a médica.

Para o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Aro, o diagnóstico da AME por meio do Teste do Pezinho, é um enorme ganho para toda a sociedade. “Se a criança não tem o diagnóstico correto, a doença evolui e isso compromete severamente seu desenvolvimento. Quando identificada no Teste do Pezinho, a criança realiza o tratamento adequado e passa a ter uma vida típica. É muito bom poder falar que estamos salvando a vida de milhares de pessoas que vão nascer com Atrofia Muscular Espinhal, mas que terão tratamento certo, na hora certa”, salienta Aro.

Tratamento e linha de cuidado

A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é dividida em cinco tipos, sendo os Tipos 1 e 2 considerados os mais graves. Na AME Tipo 1, que é mais frequente, os sintomas começam nos primeiros três meses de vida. Na AME Tipo 2, os primeiros sintomas se manifestam entre os 6 e 12 meses.

“Temos outras formas de AME, em que os sintomas se iniciam mais tarde. O paciente pode atingir a capacidade de se sentar, mas tem dificuldades para andar, ou adquire a marcha, mas pode perder a capacidade de andar ao longo da vida. Sempre que diagnosticamos a AME, nas formas Tipo 1 e 2, temos indicação do tratamento aprovado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) com medicação oral, usada diariamente, dentro de casa e medicação intratecal, em que é necessária internação para que o medicamento seja injetado no paciente, por meio de uma punção lombar”, explica Juliana Giannetti.

“São medicamentos de alto custo, custeados pelo Ministério da Saúde, que a SES-MG está fornecendo para os pacientes mineiros. De acordo com o protocolo técnico da Conitec, um dos critérios para indicar o uso da medicação é tratar pacientes pré-sintomaticos identificados pela triagem neonatal”, destaca a neuropediatra.

Tamara Braga, fisioterapeuta voluntária do Ambulatório de Doenças Raras HC-UFMG/Ebserh, faz parte da equipe multidisciplinar que atendeu o caso da pequena Heloísa. Ela conta que depois da primeira consulta, a linha de cuidados dispensados a essa criança envolve a atuação de vários profissionais.

Tâmara Braga / Crédito: Débora Drumond

“Essa bebê tem um contexto extremamente favorável, pois não apresenta sintomas. A atuação da equipe multidisciplinar vai ser para acompanhar o neurodesenvolvimento e fazer as avaliações motoras. Na equipe temos profissionais que fazem a fisioterapia motora, fisioterapia respiratória, fonoaudiologia com ênfase em linguagem e desenvolvimento, fonoaudiologia com ênfase em disfagia, terapia ocupacional, nutrição, ou seja, são várias especialidades envolvidas para uma linha de cuidado integral”, explica.

Teste do Pezinho

O exame é feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê por meio de uma punção local e, por isso, é chamado de Teste do Pezinho. O indicado é que o material seja colhido entre o 3º e o 5º dia de vida, quando a criança nasce com nove meses (bebê a termo). Quando o bebê é prematuro, são necessárias três amostras para o teste, colhidas no 5º dia de vida, no 10º dia e 30º dia.

As gotinhas de sangue são colocadas no papel filtro e o envelope é encaminhado ao Nupad para processamento. O resultado é disponibilizado no site da instituição e, caso o resultado apresente alteração, o município de residência do paciente é acionado.

Dessa forma, as consultas e exames especializados são agendados para que seja feita a confirmação do diagnóstico. Caso confirmado o resultado para alguma das doenças triadas, o paciente é encaminhado imediatamente para o tratamento pelo SUS.

Confira as 15 doenças triadas atualmente pelo PTN-MG realizado no SUS:

  • Hipotireoidismo congênito
  • Fenilcetonúria
  • Doença falciforme
  • Fibrose cística
  • Deficiência de biotinidase
  • Hiperplasia adrenal congênita
  • Toxoplasmose congênita 
  • Atrofia Muscular Espinhal (AME)
  • Imunodeficiência Combinada Grave (SCID)
  • Agamaglobulinemia (AGAMA)
  • Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia muito longa (VLCADD)
  • Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia longa (LCADD)
  • Deficiência de proteína trifuncional – DPTC
  • Deficiência primária de carnitina – DPC
  • Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia média (MCADD)

Entre as possibilidades de tratamento para as três doenças incluídas no PTN-MG estão o transplante de medula óssea, o uso de imunoglobulina humana endovenosa e medicamentos que impedem a degeneração neuronal. 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Número de mortes por dengue no Brasil sobe para 94; Minas Gerais lidera óbitos

Prefeitura de Belo Horizonte decretou estado de emergência, que é válido por 180 dias

Ministério da Saúde atualizou os dados e informou que o número de vítimas da dengue em 2024 no Brasil subiu para 94. Ainda há mais 381 casos em investigação.

Ao todo, o país registrou 555.583 mil casos, entre suspeitos e confirmados, neste ano.

Minas Gerais é o estado com maior incidência de casos prováveis da doença, 192.258. Diante da situação, a capital Belo Horizonte decretou situação de emergência, que vale por 180 dias e pode ser prorrogada.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas mais frequentes nos pacientes que procuraram atendimento foram febre (83%), dor muscular (77%) e dores de cabeça (75%).

Veja os sintomas da Dengue:

Febre alta;

Dor no corpo e nas articulações;

Dor atrás dos olhos;

Mal-estar;

Dor de cabeça;

Manchas vermelhas no corpo.

Os sinais de alarme da doença são caracterizados principalmente por:

Dor abdominal intensa e contínua;

Vômitos persistentes;

Acúmulo de líquidos;

Sangramento de mucosa;

Irritabilidade.

FONTE TV CULTURA

Polícia Civil investiga caso de agressão a bebê de um ano e oito meses em MG

Coordenadora de creche de Poços de Caldas (MG) foi quem acionou Conselho Tutelar ao notar hematomas na criança.

A Polícia Civil instaurou inquérito nesta sexta-feira (16) para investigar a agressão de um bebê de um ano e oito meses em Poços de Caldas (MG). A coordenadora de uma creche da cidade foi quem notou hematomas na criança e acionou o Conselho Tutelar para relatar o caso.

O caso foi registrado pela Polícia Militar na quinta-feira (15), quando os militares foram acionados a comparecerem à UPA, onde teria dado entrada uma criança com lesão no braço. No local, os policiais foram informados que a coordenadora de uma creche disse que a criança compareceu à unidade de ensino com sinais de ferimentos na boca e manchas roxas pelo corpo. A coordenadora acionou o Conselho Tutelar e a mãe da criança, que foi levada à UPA.

O bebê passou por atendimento e, conforme o boletim de ocorrência, apresentava lesões na boca, marca roxa na perna esquerda, marca roxa no final da costela no lado esquerdo, cicatriz na testa e um galo na cabeça, também do lado esquerdo. Ainda segundo o BO, as marcas não eram recentes e poderiam ser de um ou mais dias.

O que a mãe disse à PM

De acordo com o BO, a mãe acusou o pai da criança pelas agressões. Segundo consta no documento, ela disse à polícia que tem uma medida protetiva contra o homem, que deixou a casa dela na segunda-feira (12), por conta desta decisão.

Ela disse ainda, segundo a polícia, que o pai do bebê continuou comparecendo na casa dela e que na quarta-feira (14) teria jogado a criança na cama, fazendo com que o bebê acertasse a cabeça na parede. No BO, a mãe também o acusou de agressões físicas contra ela.

A mãe ainda foi questionada sobre onde o pai da criança estaria, mas, de acordo com a PM, ela não soube informar.

O Conselho Tutelar foi quem pediu o registro do boletim de ocorrência para que pudesse tomar medidas de proteção à criança.

Polícia Civil investiga

A Polícia Civil informou à EPTV, afiliada TV Globo, que, além do inquérito para investigar a agressão, outro também foi instaurado para apurar o possível descumprimento de medida protetiva contra a mãe da criança.

O delegado responsável pelo caso, José Armando Ferraz, ouviu o pai e a mãe da criança na manhã desta sexta. De acordo com ele, o homem negou qualquer tipo de agressão. A mulher, ao contrário do que havia afirmado no BO, disse não ter presenciado agressões.

“Ele negou qualquer tipo de agressão, disse que apenas houve um acidente com ele foi pegar a criança e deslocou o braço da criança. Eu quis confirmar isso com a mãe e ela disse que não presenciou nenhuma agressão, falou que a criança chegou a cair, o que lesionou a cabeça. Disse que a perna talvez tenha machucado na creche e sobre ele ter supostamente jogado a criança na cama, ela disse que não presenciou o pai a fazer isso. Ela ainda disse que a boca da criança machucou não sabe como, que amanheceu um dia e estava machucada. Ela”, falou o delegado.

Sobre a versão dada ao BO, em que a mãe disse que o pai teria jogado a criança na cama, o delegado reforçou que ela falou não ter presenciado. Ela apenas disse que houve descumprimento da medida protetiva.

“[Sobre a versão no BO] não sei se ela estava nervosa quando fez o boletim de ocorrência. Ela só enfatizou que o pai teria descumprido medida protetiva, mas tal fato está sendo apurado na Delegacia da Mulher”, disse o delegado.

Conforme o delegado, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência, que foi encaminhado ao Juizado Especial. O documento agora será analisado pelo Ministério Público, que poderá solicitar novas diligências.

“Há princípio [o pai da criança] não será indiciado, pois não há provas de que ele teria praticado a agressão. A não ser que tenha um fato novo e uma testemunha mude a versão dos fatos. Se for constatado que ele descumpriu medida protetiva, ele será indiciado”, completou o delegado.

FONTE G1

Caso Rafaela Drumond: celular de escrivã da Polícia Civil vai ser devolvido para o pai

Aldair Divino, pai de Rafaela Drumond, foi autorizado pela Justiça e vai receber o celular da filha, encontrada morta em casa em junho, no interior de Minas

A Justiça mineira determinou que a Polícia Civil devolva o celular da escrivã Rafaela Drumond para o pai, Aldair Divino Drumond. O celular estava apreendido desde junho, após a agente ser encontrada morta na casa dos pais, distrito de Antônio Carlos, no interior de Minas.

Itatiaia teve acesso à íntegra da decisão, assinada pela juíza Marie Verceses da Silva Maia, da Comarca de Carandaí. O pedido para que o iPhone XR da escrivã fosse devolvido foi protocolado pelo próprio pai de Rafaela Drumond e teve “sinal verde” do Ministério Público, que não se opôs.

A juíza relembrou que a apreensão de bens tem o objetivo de descobrir detalhes de um fato e crime e que o objeto apreendido não pode ser devolvido enquanto for útil. Marie Verceses alegou que o aparelho já não precisa mais ficar apreendido, pois já passou por perícia e todo o conteúdo presente nele foi analisado.

Por fim, a Justiça autorizou que Aldair Divino Drumond receba o celular da filha de volta. Além disso, o pai de Rafaela Drumond ainda poderá requerer uma cópia do conteúdo encontrado no aparelho. A secretaria da Polícia Civil deve entrar em contato com ele para que a retirada seja combinada.

Relembre o caso

A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, foi encontrada morta pelos pais no dia 9 de junho, na casa da família em um distrito de Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. O caso foi registrado pela Polícia Civil como suicídio. O Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) afirma que a escrivã já havia denunciado assédio moral e sexual no trabalho, além de pressão e sobrecarga. O sindicato realizou um protesto de 6 horas de silêncio no dia 15 de junho.

Em entrevista à Itatiaia, o pai de Rafaela Drummond classificou a morte da filha como “o maior sofrimento que um homem pode sentir” e disse que percebeu que a filha estava mais “quieta e calada” nos meses anteriores, mas não entendeu isso como um “sinal” de que algo estava errado.

Apesar do caso ter sido registrado como suicídio, conversas e publicações da vítima nas redes sociais levam à suspeita de que ela estaria sofrendo assédio moral e sexual dentro da instituição, o que poderia ter levado ao suicídio. Essa suspeita também é investigada pela Polícia Civil.

FONTE ITATIAIA

Caso Rafaela Drumond: celular de escrivã da Polícia Civil vai ser devolvido para o pai

Aldair Divino, pai de Rafaela Drumond, foi autorizado pela Justiça e vai receber o celular da filha, encontrada morta em casa em junho, no interior de Minas

A Justiça mineira determinou que a Polícia Civil devolva o celular da escrivã Rafaela Drumond para o pai, Aldair Divino Drumond. O celular estava apreendido desde junho, após a agente ser encontrada morta na casa dos pais, distrito de Antônio Carlos, no interior de Minas.

Itatiaia teve acesso à íntegra da decisão, assinada pela juíza Marie Verceses da Silva Maia, da Comarca de Carandaí. O pedido para que o iPhone XR da escrivã fosse devolvido foi protocolado pelo próprio pai de Rafaela Drumond e teve “sinal verde” do Ministério Público, que não se opôs.

A juíza relembrou que a apreensão de bens tem o objetivo de descobrir detalhes de um fato e crime e que o objeto apreendido não pode ser devolvido enquanto for útil. Marie Verceses alegou que o aparelho já não precisa mais ficar apreendido, pois já passou por perícia e todo o conteúdo presente nele foi analisado.

Por fim, a Justiça autorizou que Aldair Divino Drumond receba o celular da filha de volta. Além disso, o pai de Rafaela Drumond ainda poderá requerer uma cópia do conteúdo encontrado no aparelho. A secretaria da Polícia Civil deve entrar em contato com ele para que a retirada seja combinada.

Relembre o caso

A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, foi encontrada morta pelos pais no dia 9 de junho, na casa da família em um distrito de Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. O caso foi registrado pela Polícia Civil como suicídio. O Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) afirma que a escrivã já havia denunciado assédio moral e sexual no trabalho, além de pressão e sobrecarga. O sindicato realizou um protesto de 6 horas de silêncio no dia 15 de junho.

Em entrevista à Itatiaia, o pai de Rafaela Drummond classificou a morte da filha como “o maior sofrimento que um homem pode sentir” e disse que percebeu que a filha estava mais “quieta e calada” nos meses anteriores, mas não entendeu isso como um “sinal” de que algo estava errado.

Apesar do caso ter sido registrado como suicídio, conversas e publicações da vítima nas redes sociais levam à suspeita de que ela estaria sofrendo assédio moral e sexual dentro da instituição, o que poderia ter levado ao suicídio. Essa suspeita também é investigada pela Polícia Civil.

FONTE ITATIAIA

Caso Celso Cota: o futuro de Mariana nas mãos do TSE

O futuro de Mariana (na Região Central de Minas) estará em pauta às 19h desta terça-feira (1º/8). Isso porque o caso Celso Cota será um dos temas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A sessão terá transmissão (ao vivo) pelo canal do Tribunal no YouTube. 

Em 2020, o político foi eleito prefeito de Mariana pela 4ª vez. Contudo, ele foi impedido de assumir o cargo.

Cota tenta reverter decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) que manteve o indeferimento da candidatura por ausência de condição de elegibilidade.

Segundo a corte regional mineira, na data do pleito, Celso Cota Neto estava com os direitos políticos suspensos devido à condenação por improbidade administrativa e nem sequer poderia ter se filiado a partido político.

O então presidente da Câmara de Mariana, Juliano Duarte (Cidadania), assumiu o cargo de prefeito. “Contudo, o TSE decidiu, por unanimidade, acolher o recurso especial de Celso Cota, quando Alexandre de Moraes concluiu que manter Juliano no Poder Executivo municipal violava o artigo 14 da Constituição Federal, uma vez que configurava um terceiro mandato no mesmo grupo familiar. Isso porque o irmão de Juliano, Duarte Júnior (PSC), havia encerrado dois mandatos consecutivos em dezembro de 2020”, informou a Rádio Itatiaia.

Para o biênio 2023-2024, o vereador Edson Agostinho “Leitão” (Cidadania) foi empossado presidente do Legislativo e, na sequência, foi conduzido a assumir o cargo de prefeito interino de Mariana desde 1º de janeiro deste ano.

FONTE RADAR GERAL

Caso Celso Cota: o futuro de Mariana nas mãos do TSE

O futuro de Mariana (na Região Central de Minas) estará em pauta às 19h desta terça-feira (1º/8). Isso porque o caso Celso Cota será um dos temas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A sessão terá transmissão (ao vivo) pelo canal do Tribunal no YouTube. 

Em 2020, o político foi eleito prefeito de Mariana pela 4ª vez. Contudo, ele foi impedido de assumir o cargo.

Cota tenta reverter decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) que manteve o indeferimento da candidatura por ausência de condição de elegibilidade.

Segundo a corte regional mineira, na data do pleito, Celso Cota Neto estava com os direitos políticos suspensos devido à condenação por improbidade administrativa e nem sequer poderia ter se filiado a partido político.

O então presidente da Câmara de Mariana, Juliano Duarte (Cidadania), assumiu o cargo de prefeito. “Contudo, o TSE decidiu, por unanimidade, acolher o recurso especial de Celso Cota, quando Alexandre de Moraes concluiu que manter Juliano no Poder Executivo municipal violava o artigo 14 da Constituição Federal, uma vez que configurava um terceiro mandato no mesmo grupo familiar. Isso porque o irmão de Juliano, Duarte Júnior (PSC), havia encerrado dois mandatos consecutivos em dezembro de 2020”, informou a Rádio Itatiaia.

Para o biênio 2023-2024, o vereador Edson Agostinho “Leitão” (Cidadania) foi empossado presidente do Legislativo e, na sequência, foi conduzido a assumir o cargo de prefeito interino de Mariana desde 1º de janeiro deste ano.

FONTE RADAR GERAL

Investigador envolvido no caso de escrivã encontrada morta tira licença da Polícia Civil

A instituição ‘concedeu licença para tratamento de saúde’ para Celso Trindade de Andrade. Ele era investigador na delegacia em que Rafaela Drumond atuava como escrivã, em Carandaí, e é apontado pela família dela como um dos responsáveis pelo assédio que ela sofria.

O investigador Celso Trindade de Andrade tirou licença da Polícia Civil de Minas Gerais para tratamento de saúde. Ele era colega de trabalho da escrivã Rafaela Drumond, encontrada morta em junho, e é apontado pela família dela como um dos responsáveis pelo assédio que ela sofria no ambiente de trabalho.

De acordo com publicação no Diário Oficial desta terça-feira (18), a licença foi concedida a partir de 4 de julho, com validade de 60 dias. Isso significa que Celso Trindade de Andrade fica fora da instituição até 2 de setembro.

  • Rafaela Drumond foi encontrada morta em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, em 9 de junho. Ela denunciou episódios de assédio moral e sexual no ambiente de trabalho em áudios e vídeos. Eles foram enviados a amigos e relatados a superiores. Os materiais estão sob posse da Polícia Civil, que investiga se houve indução ao suicídio.

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que “devido ao Código de Ética Médica, não informa os motivos da concessão de licença para tratamento de saúde dos servidores”.

No último dia 12, o investigador e o delegado Itamar Cláudio Netto, ambos colegas de Rafaela, haviam sido transferidos de unidade pela segunda vez.

Antes, em junho, os dois foram alocados de Carandaí, onde trabalhavam com a escrivã, para Conselheiro Lafaiete. Depois, Celso foi destinado para Congonhas e Itamar para Belo Vale, ambas as cidades na Região Central de Minas.

Família pede explicações

Os familiares da escrivã dizem que vão pedir explicações à Corregedoria da Polícia Civil, responsável pelas investigações do caso, e ao Ministério Público de Minas Gerais, que acompanha as apurações.

“Eu quero que a Polícia dê explicações. Qual é a doença que ele está? A gente quer saber qual é o CID [código da classificação internacional de doenças]”, diz a advogada Raquel Fernandes.

Em 29 de junho, Itamar e Celso prestaram depoimento sobre o caso. Em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no último dia 7, a família de Rafaela Drumond pediu o afastamento da dupla.

A família de Rafaela, após ter conhecimento dos áudios e vídeos deixados por ela, atribui os assédios ao delegado Itamar Cláudio Netto e ao investigador Celso Trindade de Andrade.

Nos materiais deixados, entretanto, a escrivã não citou o nome deles. A Polícia Civil não informou oficialmente quem são os investigados no caso.

FONTE G1

Investigador envolvido no caso de escrivã encontrada morta tira licença da Polícia Civil

A instituição ‘concedeu licença para tratamento de saúde’ para Celso Trindade de Andrade. Ele era investigador na delegacia em que Rafaela Drumond atuava como escrivã, em Carandaí, e é apontado pela família dela como um dos responsáveis pelo assédio que ela sofria.

O investigador Celso Trindade de Andrade tirou licença da Polícia Civil de Minas Gerais para tratamento de saúde. Ele era colega de trabalho da escrivã Rafaela Drumond, encontrada morta em junho, e é apontado pela família dela como um dos responsáveis pelo assédio que ela sofria no ambiente de trabalho.

De acordo com publicação no Diário Oficial desta terça-feira (18), a licença foi concedida a partir de 4 de julho, com validade de 60 dias. Isso significa que Celso Trindade de Andrade fica fora da instituição até 2 de setembro.

  • Rafaela Drumond foi encontrada morta em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, em 9 de junho. Ela denunciou episódios de assédio moral e sexual no ambiente de trabalho em áudios e vídeos. Eles foram enviados a amigos e relatados a superiores. Os materiais estão sob posse da Polícia Civil, que investiga se houve indução ao suicídio.

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que “devido ao Código de Ética Médica, não informa os motivos da concessão de licença para tratamento de saúde dos servidores”.

No último dia 12, o investigador e o delegado Itamar Cláudio Netto, ambos colegas de Rafaela, haviam sido transferidos de unidade pela segunda vez.

Antes, em junho, os dois foram alocados de Carandaí, onde trabalhavam com a escrivã, para Conselheiro Lafaiete. Depois, Celso foi destinado para Congonhas e Itamar para Belo Vale, ambas as cidades na Região Central de Minas.

Família pede explicações

Os familiares da escrivã dizem que vão pedir explicações à Corregedoria da Polícia Civil, responsável pelas investigações do caso, e ao Ministério Público de Minas Gerais, que acompanha as apurações.

“Eu quero que a Polícia dê explicações. Qual é a doença que ele está? A gente quer saber qual é o CID [código da classificação internacional de doenças]”, diz a advogada Raquel Fernandes.

Em 29 de junho, Itamar e Celso prestaram depoimento sobre o caso. Em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no último dia 7, a família de Rafaela Drumond pediu o afastamento da dupla.

A família de Rafaela, após ter conhecimento dos áudios e vídeos deixados por ela, atribui os assédios ao delegado Itamar Cláudio Netto e ao investigador Celso Trindade de Andrade.

Nos materiais deixados, entretanto, a escrivã não citou o nome deles. A Polícia Civil não informou oficialmente quem são os investigados no caso.

FONTE G1

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.