Seguindo com às festividades em comemoração ao aniversário do 31º Batalhão de Polícia Militar, nos dias 13, 14 e 15 de maio de 2022, foi realizado na sede do batalhão, no município de Conselheiro Lafaiete a coroação de Nossa Senhora de Fátima. Na sexta e sábado, dias 13 e 14 de maio, a Santa foi coroada pelas crianças e no domingo, dia 15 de maio, foi a vez das mães, que honrando ao mês dedicado à elas, representando o papel de Maria, tiveram a honra de realizar a coroação.
Coroar Nossa Senhora é reconhecê-la como Mãe, presença e exemplo de vida, respeito, tolerância e amor em uma sociedade que tanto necessita desse cuidado. Com esse viés de proteção, o Batalhão Inconfidência Mineira, Guardião da Estrada Real, como órgão atuante na Segurança Pública abriu as portas da sede da Unidade para que fossem realizadas as coroações de Nossa Senhora de Fátima.
Em 29 de março, comemora-se o Dia Municipal da Viola. Celebrando a data, a Secretaria de Cultura promoveu um encontro entre Davi Tavares e Valter Salgado – mestre e aluno na arte de fazer e tocar o queluziano instrumento. Antigamente, as lutherias representavam um dos fatores econômicos da Vila Real de Queluz. Atualmente as violas não são mais fabricadas em grande escala, mas, se transformaram em relíquias para colecionadores e desafio para resistentes apaixonados pela história deste instrumento, que, convivendo com este tema, o ano inteiro, encontram no mês de março motivos para a divulgação e a popularização da Viola de Queluz.
A ARTE DE SER VIOLEIRO
A Viola de Queluz é uma das identidades culturais mais importantes de Conselheiro Lafaiete. Reconhecida como Patrimônio Histórico Imaterial, sua origem remete ao período colonial e a história conta que o Imperador Dom Pedro II em 1881, ao passar pela cidade, ouviu uma apresentação do violeiro José de Souza Salgado. Quase duzentos anos depois, a arte de ser violeiro é apresentada por fiéis adeptos, que mantêm viva a tradição de fazer e tocar o instrumento.
DAVI TAVARES – O LUTHIER
Já se contam doze anos desde que Davi Tavares confeccionou o primeiro instrumento. Desta produção, existem 41 exemplares distribuídos entre colecionadores e amantes da sonoridade da viola caipira. «A música é muito importante, seja ela em qualquer estilo, clássica, popular, sertaneja. A música retrata a cultura de um povo» – relata Davi. Ser luthier envolve a vocação nata, o aprender com cada nova descoberta e o amor incondicional àquilo que se faz – «quando a gente conserta, a gente aprende», completa o mestre sobre seus feitos. Os detalhes da marchetaria nas obras de Davi Tavares, evidenciam o modo original de fazer as Violas de Queluz, sendo ele, um dos poucos representantes desta arte nos tempos atuais no município.
VALTER SALGADO – O APRENDIZ
Para contar a história da Viola de Queluz é preciso mencionar a família Salgado, que segundo a história, foi uma das que mais promoveram a musicalidade deste instrumento, bem como, a arte de confeccioná-lo. Valter Salgado – Valtinho, como é conhecido – é carnavalesco, escritor e acrescenta agora em seu currículo, o aprendizado de se fabricar a Viola de Queluz. A investida no ramo, aproximou dois grandes conhecidos: «Já conheço Davi há muitos anos e quando trouxe a minha primeira viola para ele dar nota, meu mestre me chamou atenção aos detalhes, ao cuidado que é preciso para se fazer o instrumento»; resumiu Valtinho sobre a experiência de ser aluno de luthier. «A minha vontade e acredito que a do Davi, é de que a cidade possa ter uma lutheria. Que os jovens possam ter interesse em aprender como fazer um instrumento.
CONTANDO A HISTÓRIA
Dada a importância histórica da fabricação das Violas de Queluz a Secretaria de Cultura através do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico está acompanhando o processo de criação do livro Violas e Violeiros de Queluz O livro organizado por Gracia Meireles – foto – vai apresentar memórias e pesquisas, que apontam a identidade histórica de fábricas e fabricantes de violas da região.
Durante a realização da Semana das Violas serão entregues Certificados de Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial dos Festivais de Banda, de Congado e de Artes Cênicas – FACE
PROGRAMAÇÕ DA SEMANA DA VIOLA
Local: Solar Barão de Suaçuí PROGRAMAÇÃO DIA 27 – 16H – Cerimônia comemorativa do Dia Municipal da Viola Participação: CONPHIC DIA 28 – Bate papo Tema: Violas de Queluz DIA 29 – Bate papo Tema: Violas de Queluz – Curso de Violas
A Prefeitura de Ouro Branco realiza atividades para celebrar 8 de Março, Dia da Mulher, e homenagear as Servidoras Públicas Municipais e todas as Mulheres moradores de Ouro Branco.
Na parte da manhã, prefeito Hélio Campos, vice-prefeito, Dr Celso Vaz, secretário de Governo Arthur Campos, vereadora Nilma Silva, secretários Municipais e Equipe de Governo se reuniram no Anexo I para homenagear as Funcionáras dos prédios da Prefeitura e Câmara. Confira em nossas publicações as diversas atividades nos demais prédios da PMOB.
No último domingo, dia 28 de novembro, o simpático casal, o ex-prefeito Abel Resende Dutra, e a tabeliã Josélia Mota Dutra, completaram exatos 60 anos de casados e ainda totalmente apaixonados. Para celebrar e comemorar tal data, carregada de muito simbolismo e união matriarcal, aconteceu a comemoração das Bodas de Diamante.
Filhos, nora, genro, netos, sobrinhos, irmãos e poucos convidados, diante da pandemia, se reuniram no Sítio Gramado, de propriedade do casal, na região dos Almeidas em Lafaiete (MG).
Uma Missa de Ação de Graças foi celebrada pelo Padre Osnir, que também presidiou a celebração de Bodas de Ouro, e em seguida aconteceu uma confraternização.
O momento foi aproveitado para comemorar os 91 anos de Josélia que acontece no nesta terça-feira (30). Abel já completou 90 anos em julho deste ano.
Além da união conjugal, o amor e o respeito mútuo, o casal Abel Resende Dutra e Josélia Mota Dutra tem mais afinidades em comum.
Uma história de amor, cumplicidade e trabalho.
Ele é neto e ela é bisneta de Antônio José Dutra e Ambrosina Rodrigues Pereira. Abel e Josélia se conheceram há muito tempo, visto que eram primos. A família sempre dizia que os dois deveriam namorar. Ela de uma família de 2 irmãos e ele de 24 irmãos.
Em 1959 houve um baile no Bellavinha Piscina Clube, em Lafaiete, e como dentro do local estava muito calor, ele a convidou para tomar um ar. Eis o início do namoro.
A partir deste momento, Abel sempre passava em frente a casa dela e ficava olhando, tentando ver seu amor. A varanda da casa em que Josélia morava era onde eles se encontravam para namorar.
Somente 3 meses depois, Abel teve coragem de entrar na casa da futura esposa. Foi um namoro exemplar, uma relação de respeito e cumplicidade.
Foi um ano e meio entre namoro e noivado. Ele a pediu em casamento, mas ela condicionou que somente se casaria se eles fosse morar na Rua Tavares de Melo, perto da casa de seus pais.
Com muito sacrifício, Abel comprou um lote na referida rua e iniciou a construção da casa. Em 28/ de novembro de 1961 se casaram e foram morar por algum tempo na casa dos pais de Josélia, até o término da casa.
Josélia sempre foi uma dona de casa exemplar, mãe e esposa maravilhosa. Abel se formou em farmácia bioquímica em 1958 pela Universidade Federal de Ouro Preto.
Da união, o casal teve dois filhos. Gisélia Márcia Mota Dutra, advogada e assistente social, casada com o empresário José Geraldo Santos.
Outro filho é Márcio Alexandre Mota Dutra, advogado e serventuário da Justiça, casado com Magda Auxiliadora Silveira Fernandes, professora e empresária. Em 1958, Josélia foi nomeada tabeliã do Cartório do 3º Ofício de Notas, cargo que ocupa até hoje.
Carreia política
Já Abel trabalhou como farmacêutico e, em 1967, tirou licença para se eleger prefeito da sua amada terra natal. Dentre as principais obras destacam-se a Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete, Colégio Polivalente, Colégio Monsenhor Horta, passagem subterrânea Ovídio Barbosa, Biblioteca Pública Lafayette Rodrigues Pereira, Lar do Menor Abandonado (Larmena), rodoviária municipal, planejamento e abertura da Avenida Telésforo Cândido de Resende, sendo o pioneiro em asfaltamento em Lafaiete.
Além das obras, vale citar ainda a instalação do telefone automático na cidade, já que até então era a manivela, abertura de 137 novas ruas, modernização da prefeitura municipal e do maquinário, aquisição de tratores, patrolas e a criação do salário mínimo para o funcionalismo público.
Abel sempre foi um homem visionário, realizando até mesmo curso de administração pública na Alemanha. Abel se notabilizou por realizar obras e de acordo com suas próprias palavras “foi o JK de Conselheiro Lafaiete”.
Quem seguiu os passos do Abel Resende Dutra foi o estimado sobrinho Mário Marcus Leão Dutra que se reelegeu no ano passado como Prefeito, pela votação soberana e popular por 2 mandatos.
Hoje com 90 anos de amor e muito trabalho, a maior riqueza do casal é a família. Seus filhos, Gisélia e Márcio e os netos, Carolina, Camila e Davi, o genro José Geraldo e a nora Magda.
A homenagem faz parte da celebração dos 111 anos do Teatro Deodoro, localizado na capital alagoana. Uma placa foi colocada no local em homenagem às cantoras que fizeram história em palcos brasileiros
Nascida em Maceió em 24 de dezembro de 1938, a cantora e violonista Dona Jandira retornou às origens no último domingo, 21 de novembro, com o show O Tempo não Destrói os Talentos, Aperfeiçoa! A presença de Dona Jandira marcou a primeira apresentação dela em palcos alagoanos após uma carreira consagrada em Minas Gerais. A cantora morou em Itatiaia, distrito de Ouro Branco, e despontou no cenário musical mineiro após os sessenta anos. O show contou com a participação de alagoanas ilustres como Wilma Miranda, Leureny Barbosa e Selma Britto.
A iniciativa faz parte da celebração dos 111 anos do Teatro Deodoro. No início do século XX, Maceió avançava significativamente em sua arte e cultura ao receber o teatro que se tornaria um dos mais importantes do Brasil: o Deodoro. Localizado no centro da capital alagoana, o prédio chama a atenção por sua beleza, imponência, grandiosidade e representatividade artística, cultural, histórica e arquitetônica. “Fiquei altamente emocionada e lisonjeada no palco de minha terra natal, no Teatro Deodoro, onde grandes artistas se apresentaram, fiquei sem palavras para agradecer”, relata a cantora. O músico e produtor José Dias Guimarães acompanhou e deu suporte à homenagem prestada em Alagoas à Dona Jandira.
Natural de Conselheiro Lafaiete, a professora aposentada Karminha Primo acompanha o trabalho de Dona Jandira e considera a artista uma diva da MPB. “Gosto da forma como ela canta. Dona Jandira é fantástica, uma senhora simples, de um valor artístico imensurável, uma guerreira. Ela merece todas as homenagens”, explica Karminha.
Nascido e criado no aglomerado da Serra, o compositor e estudante universitário Lico Vieira diz que Dona Jandira expressa a cultura negra de resistência. “É uma pessoa especial, uma artista brilhante que interpreta a força da nossa música, da nossa gente”.
Após mais de um ano de afastamento social o Lions Clube de Lafaiete-Centro realizou sua primeira festiva pós pandemia no fim do mês de agosto. Esse encontro foi embalado por dois sentimentos. A emoção do reencontro e gratidão pela oportunidade de desfrutar do companheirismo que une os laços dos Companheiros e Companheiras.
A alegria foi também embalada pela posse de novos Companheiros e Companheiras Leão que irão somar ao clube. Diego Araújo, Maria de Lourdes Pacheco, Wanilce Hoelzle e Zulmair Dias fizeram seus juramentos perante a assembleia e assumiram a nobre missão do servir desinteressadamente. Também embalou a todos a chegada da pequena Leãozinho Beatriz que como seu carisma irá somar ao grupo infantil, sendo o futuro promissor do leonismo.
Esteve presente à cerimônia a Governadora do Distrito LC4 CaL MJF Marise Santana de Rezende que é do associada do clube e viúva do companheiro Edmar Roberto Tonholo de Rezende falecido em virtude das complicações do COVID-19 em junho deste ano deixando uma imensa saudade.
A saudação aos presentes foi conduzida pela CaL Maria Helena Bueno Ferraz que salientou a emoção de termos a presença da Governadora Marise no clube, e destacou a abnegação da companheira que, mesmo com todas as dificuldades assumiu o legado do esposo e lidera mais de mil leões no estado de Minas Gerais.
O Presidente do Clube CL Gustavo Hoelzle salientou ser este um importante momento que solidifica os rumos do Leonismo pós pandemia, “onde seremos essenciais para a comunidade” salientou.
A Unidade Ouro Branco do Colégio Batista Mineiro celebra 40 anos de história neste mês de setembro. A instituição foi a primeira unidade da Rede Batista de Educação (RBE) inaugurada fora de Belo Horizonte, conquistando ao longo dos anos a confiança e o coração de milhares de famílias ouro-branquenses.
Fundada em 1981, a escola é reconhecida pelo alto padrão de qualidade no ensino e tem alcançado importantes resultados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos últimos anos, com aprovações em vestibulares das principais universidades do Brasil e também dos Estados Unidos.
Para Gláucio Muniz, diretor do Colégio Batista, celebrar os 40 anos da Unidade Ouro Branco é uma grande honra e alegria. “É com gratidão a Deus que celebramos mais um ano de história dessa escola, que contribuiu e continua contribuindo de forma tão significativa para a formação de crianças e adolescentes da cidade. Temos muito orgulho do ensino de qualidade ofertado pela instituição, que tem como missão formar cidadãos éticos com base nos princípios e valores cristãos”, ressalta.
Atualmente, a unidade atende estudantes do Berçário ao Ensino Médio, ofertando uma estrutura ampla e acolhedora, além de um ambiente inovador e tecnológico, levando o estudante a desenvolver habilidades e competências essenciais para o século 21.
Nesta terça-feira, 05, o município de Piranga, terra de grandes riquezas naturais e muito conhecida pelo turismo, tanto rural quanto religioso (uma vez que abriga também o Santuário de Bom Jesus de Matozinhos), celebrou seus 151 anos de emancipação política. A localidade, contudo, já possui 326 anos de história.
Ao longo dos últimos anos, o deputado estadual Glaycon Franco tem olhado e trabalhado pelo desenvolvimento da cidade, ouvindo suas lideranças, conhecendo as necessidades e destinado recursos para Piranga. Somados, os valores chegam a quase R$ 2 milhões – que foram investidos em áreas importantes como Saúde, Educação, Infraestrutura e Assistência Social.
Para o parlamentar, olhar e trabalhar por Piranga é não só reconhecer sua relevância para a região, mas também mostrar que tem desempenhado seus mandatos de deputado estadual pensando em todo o Vale do Piranga e localidades vizinhas.
“Nossa atuação política é também pautada pelas necessidades que os municípios mineiros do Vale do Piranga, Campo das Vertentes e Alto Paraopeba atravessam. As demandas são muitas. Nossos esforços também. E felizmente temos conquistado melhorias para os munícipes. Parabenizar Piranga pelos seus 151 anos de emancipação política, apresentando também resultados concretos que alcançamos na Assembleia Legislativa ao longo do nosso trabalho é demonstrar nossa admiração e respeito por essa cidade tão querida”, afirmou.
Confira, a seguir, recursos destinados ao município de Piranga fruto do trabalho do deputado estadual Glaycon Franco:
1. APAE de Piranga: R$ 60 mil
Objeto: aquisição de veículo com capacidade de sete pessoas para trabalhos da Associação
2. Prefeitura Municipal: R$ 75 mil
Objeto: aquisição de ambulância para atendimento da população
3. Prefeitura Municipal: R$ 40 mil
Objeto: aquisição e instalação de academia ao ar livre para a cidade
4. Escola Estadual Coronel Amantino Maciel: R$ 10 mil
Objeto: recursos para investimento em equipamentos da unidade
5. Escola Estadual Francisco Sales Ferreira: R$ 10 mil
Objeto: recursos para investimento em equipamentos da unidade
6. Prefeitura Municipal: R$ 100 mil
Objeto: recursos para aquisição de micro-ônibus para a Educação
7. Prefeitura Municipal: R$ 150 mil
Objeto: recursos para investimento em infraestrutura no município
8. Prefeitura Municipal: R$ 94.942,00
Objeto: recursos para investimento em infraestrutura no município
9. APAE de Piranga: R$ 40 mil
Objeto: recursos para investimento em equipamentos da unidade
10. Hospital São Vicente de Paulo: R$ 80 mil
Objeto: duas emendas parlamentares, sendo uma de R$ 30 mil e outra de R$ 50 mil para aquisição de medicamentos e materiais de consumo
11. Fundo Municipal de Saúde: R$ 1.019.000,00
Objeto: três emendas parlamentares, sendo: uma de R$ 806 mil, outra de R$ 100 mil e a terceira no valor de R$ 113 mil. Todas as emendas voltadas para custeio na área de Saúde
12. Prefeitura Municipal: R$ 200 mil
Objeto: recursos para investimento em infraestrutura no município
13. Escola Estadual Coronel Amantino Maciel: R$ 22 mil
Objeto: aquisição de kit cozinha para unidade escolar
14. Escola Estadual Francisco Sales Ferreira: R$ 22 mil
Objeto: aquisição de kit cozinha para unidade escolar
15. Escola Estadual Antônio de Paula Dias: R$ 22 mil
Objeto: aquisição de kit cozinha para unidade escolar
16. Escola Estadual Francisco Ferreira Maciel: R$ 22 mil
Objeto: aquisição de kit cozinha para unidade escolar
17. Escola Estadual Coronel José Ildefonso: R$ 22 mil
Objeto: aquisição de kit cozinha para unidade escolar
Fortalecimento de vínculos. Na manhã dessa quinta-feira, 30/09, a Prefeitura de Ouro Branco e o Conselho do Idoso se reuniram para comemorar a primeira captação de recurso, por meio do Fundo Municipal do Idoso.
São R$ 386 mil reais captados por meio do empenho da Secretaria de Desenvolvimento e Conselho do Idoso para as entidades que tiveram projetos aprovados no Edital 01 2021.
Aconteceu nesta terça-feira (14) o envio de Olívia e Pedro, jovens militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) que, após um ano de preparação, fazem sua transição da bacia do Paraopeba para a bacia do Rio Doce. A cerimônia ocorreu no salão da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Congonhas (MG), e contou com a presença de organizações parceiras do movimento como a Igreja, a Pastoral Operária, sindicatos, entre outros.
À ocasião, Regina, mãe de Pedro, destacou a dedicação do casal à organização do povo e sua especial sensibilidade aos empobrecidos. Os jovens viajarão na próxima segunda-feira, dia 20 de setembro, a Ipatinga (MG), região do Vale do Aço, onde irão morar. De acordo com o vigário paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Congonhas, padre Antônio Claret Fernandes, a missão deles é, juntamente com mais dois militantes, coordenar os trabalhos do MAB em área do médio Rio Doce, que vai desde Itabira (MG) a Aimorés (MG), na divisa com o Espírito Santo, englobando em torno de 15 municípios.
“Esse deslocamento de militantes, prática comum nos movimentos populares, está inserido no contexto desafiante do crime da Samarco, BHP Billiton e Vale. O rompimento da barragem de rejeito de Fundão, em Mariana (MG), matou 20 pessoas e deixou um rastro de destruição na bacia do Rio Doce. Sem reparação até hoje, após seis anos, famílias atingidas continuam sem casa, sem os meios de subsistência e adoecendo, devido à contaminação com metais pesados e aos traumas de perda da história e da memória”, afirma padre Claret.
O sacerdote ainda pontua que “Congonhas, município drasticamente atingido pela exploração minerária, com imensa dívida social, 23 barragens de rejeito e pelo menos 5 mil pessoas em área de risco, acabou se tornando ponto irradiador do MAB no Alto Paraopeba”. Por essa razão, o MAB pretende enviar, por ano, dois jovens em missão para outras regiões de Minas Gerais e do Brasil.
Texto: Colaboração do pe. Antônio Claret Fernandes
Imagens: Arquivo do Pe. Paulo Barbosa
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