Centro Regional de Saúde no Paulo VI avança e será entregue em breve

As obras do Centro Regional de Saúde no Bairro Paulo VI seguem em ritmo acelerado e, de acordo com seu cronograma, a unidade será entregue ainda nesse primeiro semestre. O novo centro vai ampliar significativamente o acesso a serviços de saúde de qualidade para os moradores do Paulo VI e bairros adjacentes pois contará com uma equipe completa de profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros especialistas.

“Estamos investindo na construção de um moderno Centro Regional de Saúde que vai oferecer à população atendimento em diversas especialidades médicas, além de uma farmácia básica”, destaca o Prefeito Mário Marcus. “Com essa nova unidade, vamos garantir um atendimento mais completo e humanizado para os moradores do Paulo VI e região.”

A Prefeitura segue investindo em saúde e na melhoria da qualidade de vida da população. Serão concluídas também neste ano a Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 horas no Bairro Tamareiras que substituirá o atendimento prestado pela atual Policlínica, com serviços de urgência e emergência, e a nova UBS tipo 3 Ito Alves, no bairro Rochedo, que atenderá cerca de 12 mil pessoas com três equipes de saúde da família, cada equipe podendo atender em média até 4 mil pessoas.

https://youtu.be/e1nbs4-7C80

Centro de Referência do Idoso passa a funcionar ao lado do lar de idosos São Vicente de Paulo, no bairro Rosário

A atenção, o acolhimento e o cuidado direcionados à população idosa ganharam um novo espaço em Congonhas. Nesta quinta-feira, dia 04, o Centro de Referência do Idoso (CRI) passou oficialmente a funcionar ao lado das instalações da Casa de Longa Permanência de Idosos da Sociedade São Vicente de Paulo, no bairro Rosário.

Na cerimônia de inauguração estavam presentes autoridades e representantes dos poderes executivo, legislativo e judiciário de Congonhas, além de vicentinos e pessoas da terceira idade que frequentam as atividades do CRI.

Após uma apresentação do coral dos idosos, o prefeito Cláudio Antônio de Souza (Dinho) discursou agradecendo as muitas pessoas envolvidas nas obras de finalização do futuro Centro de Convivência do Idoso e destacou o ineditismo de unir os serviços do Centro de Referência do Idoso com os serviços do asilo. “Estamos trazendo o CRI numa forma de integração com a Casa do Idoso, e isso é uma inovação porque eu não conheço nenhum lugar em que essas duas atividades sejam prestadas em um mesmo ambiente. Essa inauguração foi movida há sonhos. Um projeto que começou há 43 anos e do qual meu pai e muitos amigos meus fizeram parte desse sonho. E foram muitos sábados e dias em que eu saia da Prefeitura à noite para poder acompanhar as obras aqui, por isso quero agradecer a cada uma das muitas pessoas que contribuíram para que esse sonho se tornasse realidade”, comentou.

O promotor de justiça do município, Vinícius Alcântara Galvão, comentou sobre o papel fundamental da Prefeitura de gerenciar o Centro do Idoso. “A junção do CRI com a Casa de Longa Permanência é fundamental porque vai agregar a logística da prefeitura que detém recursos para ofertar um serviço de alta qualidade e um atendimento integrado junto com a Sociedade São Vicente de Paulo. E o idoso que ficar asilado aqui terá condições de ter contato com outros idosos promovendo um ambiente mais alegre e que, sem dúvida, vai dar a eles mais qualidade de vida. E esse modelo de trabalho integrado pode se tornar uma referência para outros serviços sociais no estado e no Brasil” destacou o promotor.

O Centro de Referência do Idoso (CRI) com uma equipe de atendimento multidisciplinar, formada por terapeutas, assistentes sociais, psicólogo, técnico de enfermagem, cuidados e apoio de um médico geriatra. A equipe promove atividades como oficinas, festas em comemorações a datas especiais, atividades físicas e passeios culturais dentro e fora do município.

No Centro de Referência do Idoso também é oferecido o serviço “Centro/Dia”, em que idosos chegam cedo e retornam para casa à tarde, após tomarem café, almoçarem, participarem das oficinas e conviverem com os colegas.

As inscrições para pessoas acima de 60 anos estão sempre abertas. Interessados podem comparecer, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, à Rua do Rosário, 231, levando uma cópia da carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e uma foto 3×4. Mais informações pelo telefone 3732-0609 ou 9 9615-5378.

Por Reinaldo Silva / Fotos: Daniel Silva

Traficante é preso no centro da cidade

Um jovem de 18 anos foi preso por tráfico de drogas durante operação policial na noite
dessa quarta-feira, 28 de fevereiro, no centro da cidade de Ouro Branco (MG).

Ele foi abordado sob fundada suspeita e em decorrência dessa abordagem foram
localizados e apreendidos entorpecentes que ele mantinha sob a sua guarda.

O jovem foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil juntamente com a apreensão de 39
(trinta e nove) buchas de maconha, 32 (trinta e dois) pinos contendo cocaína, 72 (setenta e
duas) pedras de crack e ainda uma pedra bruta e uma porção esfarelada dessa mesma
substancia.

Minas adota ensino à distância em Centros de Educação Continuada para 2024

Cesecs também passam a oferecer articulação com cursos profissionalizantes para Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) está implementando a modalidade Educação à Distância (EaD) nos Centros Estaduais de Educação Continuada (Cesec). As medidas constam da Resolução SEE nº 4.955, publicada nesta terça-feira (6/2), e estabelecem que 20% da carga horária sejam destinadas a atividades presenciais e 80% para atividades à distância, uma transição que ocorrerá gradualmente ao longo de 2024. O estudo à distância oferece diversos benefícios, como flexibilidade de horários, economia de tempo e custos de deslocamento, possibilitando conciliar os estudos com outras atividades pessoais e profissionais.  

Em 2023, os Cesecs atenderam cerca de 60 mil estudantes em Minas Gerais, abrangendo os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio. O novo formato adotará meios e tecnologias de informação e comunicação, permitindo que os estudantes realizem as atividades com o suporte do professor Orientador da Aprendizagem em diferentes lugares e horários. Essa metodologia busca possibilitar que os alunos concluam as etapas do ensino fundamental e médio, proporcionando-lhes melhores oportunidades profissionais e contribuindo para reverter os índices de analfabetismo entre aqueles que não tiveram acesso ao estudo na idade regular.

Na nova modalidade de ensino, os estudantes realizarão as atividades por meio do aplicativo Conexão Escola, disponibilizado pela SEE/MG, mas poderão solicitar suporte presencial nas instituições de ensino sempre que necessário. Dessa forma, os recursos de alimentação escolar continuarão sendo repassados às unidades. 

A direção de cada Cesec será responsável por definir os horários de atendimento do professor Orientador de Aprendizagem, do Especialista em Educação Básica (EEB) e dos demais servidores, garantindo cobertura em todos os turnos, seja virtualmente ou presencialmente. Além disso, serão disponibilizados planos de estudo e avaliações impressas.

O Centro Estadual de Educação Continuada (Cesec) é voltado para jovens e adultos que não cursaram ou não concluíram os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio na idade prevista em lei. A idade mínima para matrícula do estudante nos cursos de ensino fundamental dos anos finais é de 15 anos, e para o ensino médio é de 18 anos.

O interessado pode localizar o Cesec mais adequado que ofereça esse serviço e realizar sua matrícula por meio deste link.

Formação profissional

Outra mudança é que a Educação de Jovens e Adultos (EJA) será articulada à Educação Profissional em cursos de Formação Técnica de Nível Médio e de Formação Inicial e Continuada (FIC). Com isso, a proposta é subsidiar a expansão de oportunidades educativas e de formação profissional qualificada para uma ampla parcela da sociedade, com o intuito de promover sua inserção ou reinserção no mundo do trabalho, bem como no conhecimento. Os cursos serão ofertados seguindo as diretrizes do Guia Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) de cursos FIC, além de critérios adicionais a serem apresentados e divulgados pela secretaria.

“A grande novidade é que haverá a EJA com cursos técnicos e também com a FIC. Então, vamos fortalecer o Cesec para que ele atenda justamente esse público trabalhador que muitas vezes precisa de um aperfeiçoamento, ou até mesmo aquele estudante que precisa terminar seus estudos mas que, ao mesmo tempo, pode também fazer um curso técnico. Haverá um estudo ao longo deste primeiro semestre para avaliar quais cursos serão abertos ao longo do ano”, informa Kellen Senra, subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica da SEE/MG. 

Os Professores Orientadores de Aprendizagem de cada componente curricular devem elaborar o Plano de Estudos para o estudante, com a colaboração do Especialista da Educação Básica do Cesec, considerando os conteúdos para cada módulo, atividades relacionadas aos conteúdos por módulo e indicar livros, sites, filmes, vídeos e podcasts para auxiliar na compreensão e realização das atividades, indicar o link e o passo a passo para ter acesso ao Conexão Escola, orientar a realização e entrega das atividades do Plano de Estudos por meio do Conexão Escola e orientar os estudos individuais, com apoio de materiais que serão organizados pela Diretoria de Modalidades de Ensino e Temáticas Especiais/EJA, em parceria com a Escola de Formação da SEE/MG.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Ouro Preto terá centro de acolhimento para a população LBGTQIAPN+

O CRA de Ouro Preto é uma casa onde serão realizados os atendimentos psicossociais. Local pretende ser seguro e de referência para a população

Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, abre um espaço para a promoção de políticas públicas voltadas para a população LGBTQIAPN+ com a inauguração da sede do Centro de Referência e Acolhimento LGBT+ (CRA LGBT+), no próximo dia 6 de dezembro. O espaço, localizado no bairro Antônio Dias, será considerado o segundo de Minas Gerais, como política pública já instituída. O primeiro é em Belo Horizonte.

A iniciativa é fruto de uma pesquisa iniciada em 2021 que tinha como objetivo conhecer a população LGBTQIAPN+ da cidade histórica e inspirado em modelos voltados para atender e acolher esse público já vivenciados em outras cidades, diz o diretor de Promoção Social, da Secretaria de Desenvolvimento Social de Ouro Preto, Victor Pinto.

Victor Pinto conta que o diagnóstico sobre a população LGBTQIAPN+ da cidade e dados fornecidos pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) indicaram uma realidade de violência física, verbal, psicológica alinhada à falta de acesso às políticas para essa população.

A partir do cruzamento de informações, com o diagnóstico respondido por 700 pessoas e os relatos de criminalidade, a diretoria de Promoção Social constatou que deveria avançar nas propostas de inclusão. O diagnóstico também concluiu que os dados fornecidos pela pesquisa ainda não espelhavam a realidade quantitativa da população LGBTQIAPN+ que mora na cidade.

“Estimo que o número seja entorno de 9 mil pessoas. O número de pessoas que responderam ao questionário não reflete a quantidade de pessoas na cidade porque sabemos que a pesquisa não alcançou grande parte das pessoas pelas limitações da metodologia utilizada e nós não temos dados oficiais e nem pesquisas sobre orientação sexual e identidade de gênero. Além disso, ainda vivemos numa sociedade extremamente preconceituosa e violenta para o população LGBT+ e muitas pessoas ainda escondem sua orientação sexual e até mesmo sua identidade de gênero”, diz o diretor.

Victor Pinto acredita que com a criação de um espaço destinado apenas para a população LGBTQIAPN+ muitas pessoas se sentirão encorajadas a buscar ajuda e reconhecimento. O centro contará com um psicólogo, assistente social e agentes administrativos, com o objetivo de promover acesso à cultura, ao lazer e à informação.

“Vamos ampliar essa equipe com atendimento jurídico e pedagógico e também estamos programando diversas atividades para acontecerem no CRA LGBTQIAPN+, incluindo cursos, palestras, rodas de conversa e atividades dos projetos de extensão realizados pela UFOP”, afirma ele.

Casa de acolhimento


Victor Pinto conta que o CRA de Ouro Preto é uma casa onde serão realizados os atendimentos psicossociais da população e, se necessário, o encaminhamento para outros setores públicos. O acolhimento é feito por todas as pessoas da equipe de profissionais que identifica as demandas de cada assistido.

O diretor ressalta que o CRA também atenderá as demandas de famílias das pessoas LGBTQIAPN+, “principalmente para ajudar pais e mamães a compreenderem melhor as questões relacionadas a identidade de gênero e orientação sexual dos filhos e filhas”, afirma.

“Não é uma casa de moradia, como em Belo Horizonte, mas é uma casa em que a população pode frequentar durante o período de funcionamento. A ideia é que a população LGBTQIAPN+ tenha a casa literalmente como uma referência de lugar seguro. Seja para receber um atendimento ou para passar o dia estudando, participando das atividades, fazendo amizades”.

Violência


O diretor de Promoção Social relata que na pesquisa diagnóstica foram identificadas 36 pessoas trans, incluindo pessoas não-binarias. O número pode ser considerado pequeno, mas segundo Victor Pinto, é essa a população que mais precisa de acolhimento devido à falta de informação da sociedade, de acesso à políticas públicas e também por causa da violência sofrida por elas.

A ouro-pretana Izza Silva, de 27 anos, conta que há duas semanas vivenciou um episódio que, segundo a cabelereira, é considerado transfobia. Para a mulher trans, um dos maiores desafios é a falta de acessibilidades a locais públicos ou até mesmo banheiros.

“Sofro aqui em Ouro Preto para ter acesso a um banheiro. Sofri uma transfobia em um clube daqui da cidade, fui impedida de usar a sauna feminina e fui retirada do banheiro. Me senti mal com tudo aquilo, não desejo a ninguém passar pelo que vivi e o Centro de Referência e Acolhimento ainda nem está funcionando oficialmente, mas já me atendeu”, conta ela.

A cabelereira afirma que a cidade histórica precisava de uma local próprio para dedicar no acolhimento à população LGBTQIAPN+. “Apesar das lutas que enfrentamos no dia a dia e o todo preconceito e discriminação, temos onde pedir socorro e auxílio, quem nos ouve e realmente se importa com nossa causa. Então, com certeza, é um grande passo para nossa comunidade, eu como mulher trans fico muito feliz”, complementa.

“A identificação da nossa comunidade é importante é às vezes a família não sabe ajudar ou não compreende a nossa situação, com um local específico, com pessoas capacitadas tudo será resolvido”, conclui.

FONTE ESTADO DE MINAS

Ouro Preto terá centro de acolhimento para a população LBGTQIAPN+

O CRA de Ouro Preto é uma casa onde serão realizados os atendimentos psicossociais. Local pretende ser seguro e de referência para a população

Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, abre um espaço para a promoção de políticas públicas voltadas para a população LGBTQIAPN+ com a inauguração da sede do Centro de Referência e Acolhimento LGBT+ (CRA LGBT+), no próximo dia 6 de dezembro. O espaço, localizado no bairro Antônio Dias, será considerado o segundo de Minas Gerais, como política pública já instituída. O primeiro é em Belo Horizonte.

A iniciativa é fruto de uma pesquisa iniciada em 2021 que tinha como objetivo conhecer a população LGBTQIAPN+ da cidade histórica e inspirado em modelos voltados para atender e acolher esse público já vivenciados em outras cidades, diz o diretor de Promoção Social, da Secretaria de Desenvolvimento Social de Ouro Preto, Victor Pinto.

Victor Pinto conta que o diagnóstico sobre a população LGBTQIAPN+ da cidade e dados fornecidos pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) indicaram uma realidade de violência física, verbal, psicológica alinhada à falta de acesso às políticas para essa população.

A partir do cruzamento de informações, com o diagnóstico respondido por 700 pessoas e os relatos de criminalidade, a diretoria de Promoção Social constatou que deveria avançar nas propostas de inclusão. O diagnóstico também concluiu que os dados fornecidos pela pesquisa ainda não espelhavam a realidade quantitativa da população LGBTQIAPN+ que mora na cidade.

“Estimo que o número seja entorno de 9 mil pessoas. O número de pessoas que responderam ao questionário não reflete a quantidade de pessoas na cidade porque sabemos que a pesquisa não alcançou grande parte das pessoas pelas limitações da metodologia utilizada e nós não temos dados oficiais e nem pesquisas sobre orientação sexual e identidade de gênero. Além disso, ainda vivemos numa sociedade extremamente preconceituosa e violenta para o população LGBT+ e muitas pessoas ainda escondem sua orientação sexual e até mesmo sua identidade de gênero”, diz o diretor.

Victor Pinto acredita que com a criação de um espaço destinado apenas para a população LGBTQIAPN+ muitas pessoas se sentirão encorajadas a buscar ajuda e reconhecimento. O centro contará com um psicólogo, assistente social e agentes administrativos, com o objetivo de promover acesso à cultura, ao lazer e à informação.

“Vamos ampliar essa equipe com atendimento jurídico e pedagógico e também estamos programando diversas atividades para acontecerem no CRA LGBTQIAPN+, incluindo cursos, palestras, rodas de conversa e atividades dos projetos de extensão realizados pela UFOP”, afirma ele.

Casa de acolhimento


Victor Pinto conta que o CRA de Ouro Preto é uma casa onde serão realizados os atendimentos psicossociais da população e, se necessário, o encaminhamento para outros setores públicos. O acolhimento é feito por todas as pessoas da equipe de profissionais que identifica as demandas de cada assistido.

O diretor ressalta que o CRA também atenderá as demandas de famílias das pessoas LGBTQIAPN+, “principalmente para ajudar pais e mamães a compreenderem melhor as questões relacionadas a identidade de gênero e orientação sexual dos filhos e filhas”, afirma.

“Não é uma casa de moradia, como em Belo Horizonte, mas é uma casa em que a população pode frequentar durante o período de funcionamento. A ideia é que a população LGBTQIAPN+ tenha a casa literalmente como uma referência de lugar seguro. Seja para receber um atendimento ou para passar o dia estudando, participando das atividades, fazendo amizades”.

Violência


O diretor de Promoção Social relata que na pesquisa diagnóstica foram identificadas 36 pessoas trans, incluindo pessoas não-binarias. O número pode ser considerado pequeno, mas segundo Victor Pinto, é essa a população que mais precisa de acolhimento devido à falta de informação da sociedade, de acesso à políticas públicas e também por causa da violência sofrida por elas.

A ouro-pretana Izza Silva, de 27 anos, conta que há duas semanas vivenciou um episódio que, segundo a cabelereira, é considerado transfobia. Para a mulher trans, um dos maiores desafios é a falta de acessibilidades a locais públicos ou até mesmo banheiros.

“Sofro aqui em Ouro Preto para ter acesso a um banheiro. Sofri uma transfobia em um clube daqui da cidade, fui impedida de usar a sauna feminina e fui retirada do banheiro. Me senti mal com tudo aquilo, não desejo a ninguém passar pelo que vivi e o Centro de Referência e Acolhimento ainda nem está funcionando oficialmente, mas já me atendeu”, conta ela.

A cabelereira afirma que a cidade histórica precisava de uma local próprio para dedicar no acolhimento à população LGBTQIAPN+. “Apesar das lutas que enfrentamos no dia a dia e o todo preconceito e discriminação, temos onde pedir socorro e auxílio, quem nos ouve e realmente se importa com nossa causa. Então, com certeza, é um grande passo para nossa comunidade, eu como mulher trans fico muito feliz”, complementa.

“A identificação da nossa comunidade é importante é às vezes a família não sabe ajudar ou não compreende a nossa situação, com um local específico, com pessoas capacitadas tudo será resolvido”, conclui.

FONTE ESTADO DE MINAS

Obras de drenagem pluvial na região central de Congonhas

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura, deu início nas obras de drenagem pluvial, paralela ao imóvel do INSS, na região central. O objetivo da intervenção é captar o volume de precipitação da Avenida JK e melhorar a vazão de água da rua. De acordo com a Secretaria, a drenagem dará melhores condições aos moradores, comerciantes e também para a população de Congonhas que passa pelo Centro. A previsão de entrega da obra é de até 30 dias.

A drenagem pluvial é um processo de controle e gerenciamento das águas da chuva. Sua característica principal é minimizar os problemas que esse excesso de água pode causar.

Por Letícia Tomaino – Comunicação – Prefeitura de Congonhas
Arte: Gustavo Porfírio
Foto: Arquivo PMC

Gentrificação afasta moradores do centro histórico de Tiradentes

Essa é a principal conclusão de diagnóstico feito por estudantes do curso de Turismo, que vão propor ações para ajudar a Prefeitura local a revisar seu plano de marketing turístico

Estudantes do quarto período do curso de Turismo realizaram um diagnóstico acerca do desenvolvimento e do potencial de marketing para o turismo em Tiradentes, cidade histórica mineira. O trabalho, que faz parte das atividades da disciplina Marketing de serviços e destinos turísticos, obrigatória no curso de Turismo, mostrou que o município vem sofrendo com a gentrificação, fenômeno que transforma e valoriza determinada área urbana, afastando moradores locais mais antigos e de menor renda.

O diagnóstico indicou que Tiradentes passa por um processo intenso de gentrificação, “uma vez que o aumento da presença de turistas ocorre ao mesmo tempo que a população do município se distancia do centro histórico da cidade e das atividades culturais. É como se tudo ali fosse dos visitantes, dos turistas, e não deles também”, explica a professora Ana Paula Guimarães, do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências (IGC), responsável pela disciplina.

De acordo com Ana Paula, a pesquisa de campo mostrou que esse afastamento do morador local do centro histórico de Tiradentes não alcançou a dimensão religiosa, visto que o tiradentino continua frequentando a região para participar de atividades nesse campo. “Ele pode ter deixado de morar no centro histórico, mas continua presente ali para participar dos eventos religiosos. A gentrificação é complexa porque o tiradentino não pode achar que a cidade é do turista. Além disso, o turismo não deve servir apenas para gerar empregos e renda. O morador precisa estar integrado às atividades locais”, diz.

Além da gentrificação, os estudantes também perceberam a força cultural do município, materializada nos projetos que vêm sendo desenvolvidos em diversos campos, como o da gastronomia. O Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, por exemplo, atraiu cerca de 60 mil pessoas ao centro histórico do município em sua última edição, em agosto deste ano.

Estudantes do curso de Turismo se reúnem com membros da prefeitura de Tiradentes
Estudantes do curso de Turismo se reúnem com profissionais da Prefeitura de TiradentesFoto | Muriel Bernardo Cabral

Propostas geram mudanças
Para a produção do diagnóstico, os estudantes passaram três dias em Tiradentes, coletando dados e conversando com a comunidade, gestores públicos municipais, empreendedores e turistas. “A intenção era buscar informações para pensar ações para o marketing do destino, considerando que nossa abordagem no curso de graduação em Turismo é preocupada com o social e com a comunidade local. Todo o trabalho foi feito de forma a conceber propostas para que o turismo proporcione retornos à comunidade”, conta Ana Paula Guimarães.

Depois da coleta de dados e entrevistas, os alunos elaboraram as propostas de ações de marketing que serão apresentadas nesta quinta-feira. Segundo a professora, as propostas podem servir de ferramenta para que o município de Tiradentes revise o plano de marketing que a cidade acabou de contratar. “Durante todo o trabalho, contamos com o apoio da prefeitura. Eles terão acesso a todo o material que os alunos produziram e poderão utilizá-lo para a elaboração de ações na cidade.”

Os estudantes do curso de Turismo já produziram diagnósticos semelhantes em várias cidades mineiras, como Cordisburgo, Sete Lagoas, Lagoa Santa e São José da Lapa. Nesta última, cidade sem muita expressão turística, o trabalho de campo dos estudantes inspirou mudanças.

“Estive com o secretário municipal de turismo de São José da Lapa, e ele contou que o trabalho realizado pelos estudantes em 2019 deu origem a projetos relacionados ao turismo. Além disso, o trabalho gerou parcerias como a firmada com a empresa júnior do curso de Turismo, que está em tratativas com a prefeitura para desenvolver o inventário turístico da cidade, instrumento básico para dar início ao processo de planejamento territorial com foco nessa área”, conclui Ana Paula Guimarães.

O diagnóstico sobre Tiradentes será apresentado nesta quinta-feira, dia 15, a partir das 9h, no auditório do Instituto de Geociências, no campus Pampulha.

Luana Macieira

FONTE UFMG

Secretaria de saúde realizará fumacê no centro de Lafaiete

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do setor de combate às endemias, informa que, no próximo domingo, 26/06, realizará pulverização acoplada em camionete, popular “fumacê”, no Centro da Cidade (área comercial), como ação de combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika vírus.

Jovens armados são presos em bar no centro da cidade

Na madrugada desse sábado, 29 de janeiro, a Polícia Militar compareceu a um bar na Avenida Prefeito Telésforo Cândido de Resende, região central de Lafaiete, mediante denúncia de frequentadores estariam armados.
No local foram abordados e presos dois jovens (19 e 23 anos) com o quais foi apreendido um revólver calibre .32 e 06 munições de mesmo calibre .32 e ainda 03 papelotes de cocaína.

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