Ouro Preto recebe hoje (16) despojos de Bárbara Heliodora, protagonista feminina da Inconfidência Mineira

A poeta e heroína mineira, Bárbara Heliodora, ganhará uma homenagem especial no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. E hoje, acontece a cerimônia de recebimento dos despojos da importante mulher da conjuração mineira. O evento acontece na  Igreja de Nossa Senhora do Carmo, a partir das 18h.

Os restos mortais de Heliodora estavam sepultados em São Gonçalo do Sapucaí e foram exumados no último dia 6. Segundo uma matéria do G1, após séculos de incerteza sobre seu local de sepultamento, sua presença foi confirmada na igreja matriz da cidade de São Gonçalo. Agora, após um século, estão foram devolvidos à mesma igreja em uma caixa, antes de serem levados ao Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. A permanência dos despojos na igreja matriz até hoje, 19 de abril é motivo de orgulho para a família de Bárbara Heliodora, que a considera um exemplo a ser seguido.

Ouro Preto recebe hoje (16) despojos de Bárbara Heliodora
Busto de Bárbara Heliodora em São Gonçalo do Sapucaí. Foto: Reprodução/EPTV

No dia 21, haverá o translado de seus despojos da igreja para o Museu da Inconfidência, lugar em que ela ganhará um destaque entre os inconfidentes.

QUEM FOI BÁRBARA HELIODORA?

Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, uma figura notável na história do Brasil colonial, foi poetisa e ativista durante a Inconfidência Mineira de 1789. Nascida em 1759, na cidade de São João Del Rei, Bárbara teve uma vida marcada por sua participação ativa nos eventos políticos de sua época.

Casou-se com o poeta e advogado Inácio José de Alvarenga Peixoto em 1781. Alvarenga Peixoto, um dos principais articuladores da Inconfidência Mineira, foi posteriormente condenado ao degredo perpétuo na África. Bárbara Heliodora faleceu em 24 de maio de 1819, em São Gonçalo da Campanha do Rio Verde, hoje São Gonçalo do Sapucaí, sendo sepultada na igreja matriz.

Além de seu papel como esposa de um inconfidente, Bárbara Heliodora também é lembrada por seu engajamento pessoal no movimento. Sua influência sobre Alvarenga Peixoto foi destacada por diversos historiadores, que a consideram uma peça-chave na manutenção da convicção e determinação do marido em participar da luta pela independência do Brasil.

Após a descoberta da participação de Alvarenga Peixoto na Inconfidência, Bárbara enfrentou dificuldades e perdas significativas. Seus bens foram confiscados e seu marido foi degredado para Angola, onde veio a falecer. Bárbara Heliodora, então, passou a viver com seus filhos e uma irmã, enfrentando o estigma de ter sido associada a um movimento considerado subversivo pelo governo colonial.

 

FONTE JORNAL GALILÉ

AMSCA realiza cerimônia de entrega de chaves do “Residencial Dom Luciano” nesta segunda (18)

A AMSCA (Associação dos Moradores Sem Casa de Entre Rios), convida e agradece a todos que ajudaram na construção do “Residencial Dom Luciano Mendes” para a Cerimônia Oficial de inauguração e entrega das chaves. O evento acontece nesta segunda, 18/12 às 15 horas no bairro Castro em Entre Rios de Minas.

Foto: Prefeitura Municipal de Entre Rios de Minas

Programação

Manhã: de 8 às 12h – Assinatura dos contratos

Tarde: 14h – Assinatura doss contratos – 16h – Entrega simbólica da Assinatura dos contratos e entrega das chaves

Local: Residencial Dom Luciano Mendes de Almeida – Bairro Castro/Entre Rios de Minas

Programação completa aqui

O Projeto

Financiado pelo Governo Federal através do Programa MCMV-E, os contratos foram celebrados pela Caixa Econômica Federal e Associados da Amsca.

Homenagem à Cônego Antônio Eustáquio Barbosa

Nas nomenclaturas das ruas do Residencial, foram designados nomes de grande simbolismo para os associados, como a Paz, Amizade e Esperança e o lema ‘Fé e Vida’ adotado por Dom Luciano Mendes de Almeida, grande incentivador dos movimentos de habitação e de justiça social.

Cônego Antônio Eustáquio Barbosa – Foto: arquivo pessoal

A entidade também homenageia Cônego Antônio Eustáquio Barbosa – que nos deixou em 2016 – importante sacerdote que atuou em favor da caridade e das obras sociais. Nascido em 12 de outubro de 1955, em Capela Nova, Antônio Eustáquio Barbosa era filho de Amantino e Therezinha Gonçalves da Silva. Foi ordenado padre em 29 de Julho de 1979 por Dom Oscar de Oliveira em cerimônia realizada na Matriz de Nossa Senhora da Piedade, em Barbacena. Como padre, atuou nas cidades de Entre Rios de Minas, Goiânia, Mariana, Ponte Nova, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Alto Rio Doce e Barbacena. 

Sobra a AMSCA

A AMSCA foi fundada em Entre Rios de minas em 1993 e, desde então realiza grande trabalho social.  Foram diversas conquistas nesses 30 anos, entre terrenos, moradias e reformas, além da construção de 36 casas na Zona Rural do Município. 

Em 2011, a entidade foi habilitada pelo Ministério das Cidades, para a construção de unidades habitacionais através do programa Minha Casa, Minha Vida-Entidades. A partir daí, os prcessos foram demorados e, posteriormente foi adquirido uma propriedade coletiva no bairro Castro com aproximadamente 41 mil m².

Com o desenrolar do processo, o projeto de lei nº11/2017 que regula sobre a construção das obras no local foi aprovado e sancionado pelo então prefeito José Walter.

Amsca – Você fez parte desta história!

Até que a morte os separe? Casais mineiros se casam em cemitério no domingo

Ao todo, seis casamentos serão celebrados em cerimônia comunitária e ecumênica em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte

O lugar onde os mortos ‘desfrutam’ do descanso eterno pode ser ressignificado para celebrar o amor? Para seis casais da Região Metropolitana de Belo Horizonte a resposta é ‘sim’, afinal, no próximo domingo (28/5), eles se casam no Cemitério Parque Terra Santa, em Sabará, às 16h, em celebração religiosa comunitária e ecumênica. 

A iniciativa é da Metropax, que presta assistência familiar com serviços funerários. Por meio de parcerias, a empresa oferecerá salão de beleza às noivas, buquês, decoração, fotografia e filmagem da celebração. 

Logo, a celebração comunitária possibilita que os casais, que receberam convite da empresa, possam realizar o sonho do matrimônio, mesmo diante da falta de recursos para arcar com as despesas de um casamento.

Nessa toada, Cláudia Regina da Silva, de 51 anos, conta que se casar com Wagner Marcos Duarte, de 53, é algo que há quase duas décadas esteve nos planos do casal, que mora em Contagem e tem quatro filhos. Porém, pouco antes do relacionamento completar 20 anos, eles se separaram, mas acabaram voltando depois de 10 anos longe um do outro. 

“Já faz cinco anos que estamos juntos novamente. Desde a primeira vez juntos, sempre tivemos vontade de casar, e hoje estamos realizando o nosso sonho”, disse a noiva. 

Outro casal, de Sabará, não esconde a ansiedade para o próximo domingo. “Acho que vai ser além do que sonhei”, comenta, emocionada, Letícia Caroline de Fátima Mesquita, de 29 anos, que dirá o tradicional “sim” para Adriano da Glória Fernando, de 35, com quem tem três filhos. 

“Meu sonho sempre foi mais do que só colocar uma aliança no dedo. Sempre quis selar a união e o compromisso que existe entre eu e meu marido, mas é claro, também, que sempre existiu um desejo de princesa ao usar um vestido de noiva, com maquiagem e cabelos feitos, vendo os olhos do meu marido me assistindo entrar ao encontro dele”, conta. 

Entre as histórias, também há um relato de amor à primeira vista. Kely Rodrigues de Moura Santos, de 43 anos, diz que ela e Paulo Cesar da Silva, de 45, se apaixonaram quando se viram pela primeira vez em Santa Luzia. “Há cinco anos, decidimos namorar e viver juntos no mesmo dia em que nos conhecemos. Vamos ficar juntos até o fim da vida”, afirma Kely.

FONTE ESTADO DE MINAS

CDL Lafaiete participa de cerimônia de posse da nova diretoria do Conselho Deliberativo do Sebrae/Minas

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete – CDLCL esteve presente na cerimônia de posse da nova diretoria do Conselho Deliberativo do Sebrae/Minas, evento realizado na sede da instituição, em Belo Horizonte, no dia 27 de fevereiro.
O presidente da CDLCL, Edvaldo José Thereza, prestigiou a solenidade que contou com a presença de autoridades, lideranças de entidades, dirigentes de instituições parceiras e diversos representantes do setor produtivo.
Para presidir a instituição no quadriênio 2023-2026, estará Marcelo de Souza e Silva, que também é o atual presidente da CDL Belo Horizonte.
A nova diretoria assume a gestão com o objetivo de ampliar a abrangência dos atendimentos prestados pelo Sebrae Minas para, assim, fomentar os pequenos negócios em todo o estado. Em 2023, a meta é alcançar 25% do universo das médias e pequenas empresas mineiras, além de crescer 15% na produtividade
das micro e pequenas empresas (MPE) e alcançar 300 municípios com soluções de apoio ao desenvolvimento local.

Cerimônia civil marca a reabertura da Catedral de Mariana

Restauração da “Igreja da Sé” durou quase sete anos, ao custo de R$10,6 milhões

FONTE AGENCIA PRIMAZ

Na tarde dessa quinta-feira (15), precedida por coletiva de imprensa, aconteceu a cerimônia que marca a reabertura da Catedral de Mariana, único exemplar das catedrais construídas no Brasil, no século XVIII, a manter suas características originais. Com o evento, o templo religioso é devolvido à responsabilidade da Arquidiocese de mariana, depois de passar por restauração completa de seus elementos arquitetônicos, estruturais, artísticos e de instalações, iniciada em fevereiro de 2016. As imagens dos altares laterais ainda vão passar por processos de restauração, assim como o órgão Arp Schnitger vai ter uma parte de sua estrutura reparada na Espanha, para posterior remontagem na Igreja da Sé.

A cerimônia civil de reabertura teve a participação do Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Airton José dos Santos; do Padre Geraldo Dias Buziani, atual Pároco e Reitor da Catedral Basílica de Mariana; da Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Minas Gerais; Débora do Nascimento França; do representante da ANIMA Conservação, Restauro e Artes, responsável pela restauração dos elementos artísticos, Artur Francisco da Silva Coelho; do Prefeito interino de Mariana, Ronaldo Alves Bento; do Presidente da Câmara municipal de Mariana, Juliano Duarte; e de Cônego Nédson Pereira de Assis, Reitor da Basílica Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas/MG), que ocupava o mesmo cargo na Catedral de Mariana, por ocasião do início dos trabalhos de restauração.

Desafios da restauração

Falando à reportagem da Agência Primaz, Artur Coelho deu detalhes do processo de restauro dos elementos artísticos. “A gente já tinha policromia bem tratada no século XIX e, a partir do projeto original, que era fazer pequenos retoques e reintegrações nas perdas do forro, nós acabamos fazendo pequenas janelas em que a gente começa a fazer remoções pontuais para ver a qualidade do que tem por baixo. Em todas as tábuas do centro do forro, nós fizemos esses quadradinhos em busca das policromias anteriores”.

De acordo com o especialista, a partir desse procedimento, foi “detectada a qualidade da policromia subjacente”, com a constatação que se tratava do mesmo desenho, com diferença apenas a tonalidade da pintura. A partir daí, foi encaminhado um projeto ao IPHAN e à Arquidiocese, tendo sido obtida a autorização para a remoção da pintura mais recente.

Segundo Artur, foram muitas as dificuldades enfrentadas em todo o processo de restauração da Catedral. Entre outros fatores, ele aponta a defasagem entre o projeto original de restauro, desenvolvido em 2016, e a realidade constatada três anos depois, quando foram iniciados os trabalhos relacionados aos elementos artísticos. “O processo de restauração da policromia do forro foi um pouco difícil. “s diagnósticos do projeto original apresentavam defasagem, uma vez que o projeto foi aprovado em 2016, a gente chega aqui em 2019, e muita coisa já estava muito mais deteriorada”, afirmou.

Pintura do forro da nave central, recuperada no processo de restauração dos elementos artísticos
Pintura do forro da nave central, recuperada no processo de restauração dos elementos artísticos – Foto: Igor Varejano/Agência Primaz

Outro aspecto ressaltado por Artur Coelho foi a dificuldade enfrentada por problemas decorrentes de intervenções anteriores, relacionado à presença de cupins nas tábuas do forro da nave central da igreja. “As tábuas centrais do forro onde está o medalhão, nas intervenções anteriores, eles não removeram todos os cupins e acabaram passando uma camada de consolidação, que é cola PVA com pó de serragem, tapando os cupins ali dentro, mas eles continuaram circulando. A parte estrutural, que são as cambotas, também estavam bem deterioradas e acabamos fazendo a substituição total o que levou mais tempo do que o previsto”, revelou.

Artur considerou que a experiência foi marcante, em termos pessoais e profissionais. “Foi uma experiência muito satisfatória. Para falar a verdade, aqui nós superamos desafios, porque não esperávamos encontrar a igreja na situação que ela estava. Isso enriquece muito, isso nos transforma, nos dá novas soluções que foram encontradas ‘in loco’ para sanar diversos problemas. Algumas várias vezes, os forros, as capelas laterais, o que era referente à parte estrutural e a remoções de repintura, isso foi muito delicado. Então, com boa pesquisa, achamos todas as soluções”, finalizou.

Importância da restauração e da reabertura da Catedral de Mariana

O primeiro [sentimento] é, assim, de uma grande emoção neste momento. Porque eu me lembro de quando ela foi fechada em 2016, que era aquela expectativa, aquele sonho de ser restaurada. E agora, a gente poder reentrar, reocupar esse espaço todo restaurado, é uma grande emoção”, declarou Padre Geraldo Buziani à Agência Primaz.

De acordo com o pároco, a simbologia da cerimônia de abertura representa, além da preservação do patrimônio histórico, também se reflete na centralidade geográfica e religiosa da população marianense. “A Sé ocupa um espaço afetivo muito grande no coração dos marianenses, seja pelas celebrações dos momentos fortes, casamentos, batizados, mas também de toda arquidiocese, do clero, porque os eventos principais são sempre aqui. Então, é uma igreja que tem uma forte carga emocional para muita gente, e ela ocupa justamente o centro da cidade, a catedral está no centro”, acrescenta.

Esse aspecto foi ressaltado por Dom Airton, celebrando a reabertura e a possibilidade da volta de fiéis e turistas à Igreja da Sé. “O grande sinal disso é que a igreja, por sua natureza, ela está no meio do mundo, ela está no meio da cidade. Então o templo, que nós chamamos de igreja, que nós chamamos a Igreja da Sé, ou a Sé de Mariana, a Catedral de Mariana, é um grande sinal onde as pessoas se referenciam. Não importa quem seja, a porta está aberta, a pessoa entra, pode sentar, pode fazer a sua oração, pode ficar aqui contemplando, olhando isso tudo”.

Para o Arcebispo, a importância da restauração é mais destacada, levando em consideração as dimensões históricas e culturais. “Todo esse patrimônio tem características religiosas, culturais, espirituais, históricas e arquitetônicas. E não se constrói uma igreja dessa mais, não se constrói. Acho que ninguém tem coragem de começar alguma coisa desse tipo. Por quê? Isso tem que envolver a vida da pessoa. Quem mexeu com isso, no passado, ele se envolveu todo aqui. Então aqui está presente nas paredes, nas obras, na arte que tem aqui, está relatada a história só de um povo, mas de cada pessoa”, afirmou Dom Airton.

Composição da mesa da coletiva de imprensa, que precedeu à reabertura da Catedral de Mariana
Cônego Nédson de Assis (à direita, com o microfone), participou ativamente do processo de restauração – Foto: Igor Varejano, Agência Primaz

Relembrando o processo de restauração e ressaltando a importância da Catedral de Mariana, Cônego Nédson de Assis fez um pronunciamento durante a cerimônia, cujo texto foi obtido pela Agência Primaz, e é reproduzido a seguir, na íntegra.

No livro “Sé de Mariana, monumento de fé, devoção e expressão artística”, assim se expressa Dom Geraldo Lyrio Rocha: “É preciosa a Sé de Mariana!”

De fato, é uma preciosidade que temos em territórios mineiros. O coração do marianense pulsa com a Sé. É a Primaz das Gerais. E, justamente a partir daqui de Mariana, inicia-se a evangelização do interior do país, uma vez que todas as outras catedrais foram erigidas em dioceses próximas do litoral.

O início de sua construção remonta ao ano de 1713, quando começou a ser edificada a nova matriz da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, criada em 1704, por Dom Frei Francisco de São Jerônimo, Bispo do Rio de Janeiro.

Em 1745, com a criação da Diocese de Mariana, a edificação recebe as reformas necessárias para abrigar a catedral. O retábulo-mor perde o camarim, e o chamado pano de boca passou a ser a tela que hoje conhecemos, compondo o retábulo-mor. O motivo para a retirada do camarim é justamente a necessidade de prolongar a capela mor e nela ser instalado o cadeiral dos cônegos.

A imagem de Nossa Senhora da Conceição, retirada do camarim, foi transferida para um dos altares colaterais e, junto à imagem de São José, compõe a estrutura que hoje conhecemos.

Os altares de Nossa Senhora do Rosário e de São Miguel e Almas, são construídos para se criar o transepto, parte transversal que se estende para fora da nave central, formando com esta uma cruz.

O telhado entre as capelas devocionais foi elevado, criando as galerias superiores. Aqui temos um exemplar, o único restante, do que seria uma catedral construída no Brasil no século XVIII. Pois, dentre as dioceses criadas no Brasil, essa é a que melhor conserva os traços originais. As de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo foram demolidas; as de Olinda, São Luiz e Belém foram bastante modificadas.

Após 300 anos de construção, a antiga Sé de Mariana recebe proposta de restauro pelo IPHAN, que sem dúvida será o mais representativo de todos os tempos, por contemplar a edificação não só na sua estrutura arquitetônica, mas também artística e religiosa.

Em fevereiro de 2016, no dia 14, a Sé teve suas portas cerradas para início das obras.

Depois de passar por criteriosa reforma estrutural, que contemplou todo o telhado da Sé, pisos, estrutura de travamento em madeira das paredes de taipa, foi executada a consolidação de toda estrutura com solo-cimento, o que possibilitou o trabalho arqueológico em todo o entorno da edificação.

Em 22 de janeiro de 2019, quando do início dos elementos artístico, em reunião com o proprietário da empresa ANIMA, o senhor Gilson e o responsável pela restauração, o senhor Artur, optou-se por resgatar ao máximo os traços originais da antiga Sé.

Após criterioso estudo, iniciamos o restauro dos elementos artísticos, com o desejo de devolver à catedral todo o esplendor do período de sua construção. Para tal, alguns elementos deveriam ser removidos. O principal destes foi a pintura, até então conhecida, da nave central, que sobrepunha a pintura original, que se encontrava em excelente estado de conservação, e era bem anterior à que conhecíamos.

A catedral marianense se destaca no cenário nacional, não só por ser a que melhor conserva os seus traços originais, mas também por ser o ponto de referência para a evangelização do interior do país. No cenário estadual, ´sem dúvida a mãe de todas as catedrais do Estado de Minas. As demais dioceses mineiras foram inicialmente daqui desmembradas. Entre essas estão Diamantina, São João Del Rey, Pouso Alegre e Belo Horizonte. No cenário arquidiocesano e municipal, os fiéis nutrem imenso valor efetivo pela catedral. É a Matriz!… É Mãe!…

Todos os dias, pela Sé, passam inúmeros marianenses para participar dos ofícios litúrgicos aqui celebrados, e para a oração pessoal; várias celebrações arquidiocesanas reúnem fiéis das diversas paróquias da Arquidiocese, em torno do mesmo altar, na Catedral marianense. Mesmo com as portas cerradas, muitos são os que se benzem ao passar diante da antiga Sé.

Devolvê-la à cidade e à Arquidiocese de Mariana, é momento de júbilo, de ação de graças, e de muita alegria.

Remontagem do órgão Arp Schnitger e restauração das imagens

Devido a uma infestação de cupins, o órgão Arp Schnitger vai passar por nova restauração na Espanha
Devido a uma infestação de cupins, o órgão Arp Schnitger vai passar por nova restauração na Espanha – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Com investimento de R$10,6 milhões até o momento, a restauração da Catedral de Mariana não está completa, uma vez que o órgão não foi remontado e os altares laterais encontram-se sem suas respectivas imagens.

Na restauração realizada em 1982, foi utilizado madeira compensada em uma parte vital do instrumento, tendo sido detectada infestação por cupins, quando foi iniciada sua remontagem, este ano, como explicou à Agência Primaz o atual Reitor da Catedral de mariana, Padre Geraldo Buziani. “A empresa que desmontou [o órgão], uma empresa confiável que trabalha exclusivamente com órgãos, constatou [a presença de] cupins nos someiros, que é a parte que está abaixo dos tubos, que recolhem o ar. Em 1982, esses someiros foram revestidos de compensado, quando foram reformados em Hamburgo. Lá não tem o problema de infestação de cupim como aqui nós temos na nossa região. Então, com o órgão paralisado sete anos, deu essa infestação de cupins, e não é possível continuar a remontagem”.

A alternativa encontrada foi elaborar um projeto de nova restauração, a ser desenvolvido na Espanha, após a captação de recursos estimados em R$1 milhão. De acordo com Padre Geraldo, considerando toda a logística envolvida, em termos de transporte para a Espanha, trabalho de restauro, retorno ao Brasil e remontagem, a estimativa é que o órgão somente esteja em funcionamento 18 meses após a obtenção dos recursos necessários.

Ausência das imagens dos altares laterais não vai impedir o retorno das celebrações religiosas após a reabertura da Catedral de Mariana
Ausência das imagens dos altares laterais não vai impedir o retorno das celebrações religiosas na Sé – Foto: Igor Varejano/Agência Primaz

Outra questão, é que a restauração das 27 imagens que compõem os altares laterais não havia sido incluída no projeto original em 2016. Porém, este ano, o Conselho Municipal de Patrimônio (COMPAT) autorizou a liberação de R$280 mil, que serão repassados à Arquidiocese para a execução do restauro. “A questão das imagens é um projeto que a gente apresentou para o COMPAT, foi aprovado, e aí esse recurso vem pra Arquidiocese, que vai contratar a empresa para executar o restauro das imagens, no valor, mais ou menos de duzentos e oitenta mil reais, para, se não me engano, umas 27 imagens”, informou Padre Geraldo.

Galeria de imagens da reabertura da Catedral de Mariana

Confira abaixo, mais imagens da coletiva de imprensa e da cerimônia civil ocorrida nessa quinta-feira (15):

Arcebispo de Mariana, em manifestação durante a coletiva de imprensa que antecedeu a reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Altar lateral sem imagem religiosa que será restaurada após a reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Altar mor da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Fita amarela simbólica, instalada na porta principal, para a sessão de reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Integrantes da mesa da solenidade de reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Abóbada do retábulo mor da Igreja da Sé
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Altar da caepla da Igreja da Sé
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Representante da empresa responsável pela restauração, durante cerimônia de reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Altar mor da Igreja da Sé
Único altar lateral da Igreja da Sé que já ostenta a imagem tradicional
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Altar lateral da Igreja da Sé, sem a imagem religiosa que ainda vai passar por processo de restauração
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Preparação da coletiva de imprensa, que precedeu a reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Mesa da coletiva de imprensa realizada na Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Momento da reabertura da Catedral de Mariana, com a permissão para a entrada das pessoas que compareceram à cerimônia
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Minas Gerais; Débora do Nascimento França
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Arcebispo de Mariana, em manifestação durante a coletiva de imprensa que antecedeu a reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz
Altar lateral sem imagem religiosa que será restaurada após a reabertura da Catedral de Mariana
Foto: Igor Varejano/Agência Primaz

Continuidade do programa de restauração

De acordo com Dom Airton, nos 79 municípios que compõem a Arquidiocese de Mariana está a maior concentração do patrimônio histórico. “Então, nós temos que ter essa preocupação, a Igreja vai ter sempre essa preocupação. E Mariana, mais do que talvez qualquer outra Igreja no Brasil, está a maior concentração do patrimônio histórico nacional”, afirmou.

Interior da Igreja de São Pedro, com visão do altar mor e das galerias laterais superiores
Interior da Igreja de São Pedro dos Clérigos, cujos sinais de deterioração preocupam a Arquidiocese de Mariana – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Também declarou que o programa de restauração de igrejas vai continuar em Mariana, apontando as ações que estão em estudo. “Isso está tudo na linha [de ação]. Mercês, salvo engano, já está se conversando no COMPAT, e a Confraria dos Anjos também. São Pedro nós já estamos olhando para ela, porque já começa a dar sinais de alguma deterioração. E nós não vamos parar não. Isso aqui é um processo. Acho que um dos grandes elementos agora, de atenção nossa e dos órgãos do Governo, da Prefeitura, é a Igreja das Mercês. É a mais urgente, e isso vai culminar, talvez, no início de Mercês com a entrega [da igreja] de São Francisco”, revelou o Arcebispo de Mariana.

Não vamos parar não. Vamos tocar o carro ‘pra’ frente, como dizem. Mas, agora, nós temos que ficar preocupados também, não tanto com a restauração da Igreja da Sé, mas ficar preocupados, agora, com a manutenção, com a conservação, para não deixar chegar ao ponto que chegou”, finalizou Dom Airton.

Serva de Deus Isabel Cristina será beatificada em 10 de dezembro

Está chegando o dia em que a Serva de Deus Isabel Cristina subirá aos altares.
Em 10 de dezembro, às 10h, no Parque de Exposições Senador Bias Fortes, em Barbacena (MG), a jovem Mártir será beatificada tornando-se a primeira beata da
Arquidiocese de Mariana. A celebração será presidida pelo Arcebispo Emérito de Aparecida (SP), Cardeal Raymundo Damasceno Assis, que foi enviado pelo Papa
Francisco para representá-lo.
Brutalmente assassinada em 1º de setembro de 1982, na cidade de Juiz de Fora (MG), para o Coordenador Geral da cerimônia de beatificação, Monsenhor
Danival Milagres Coelho, a Mártir Isabel Cristina é um modelo de vivência na fé e nos valores cristãos.
“Uma jovem que nasceu em uma família simples. Cresceu bebendo da espiritualidade vicentina. Sempre acompanhou seus pais nas conferências de São
Vicente de Paulo. Cresceu fazendo trabalho voluntário junto aos pobres, aos idosos, às crianças necessitadas. Viveu a sua juventude participando da comissão de jovens, de retiros e de vários encontros. Sobreviveu nos valores da sua fé. Dava testemunho autêntico da fé, da caridade e da esperança e, sobretudo, o testemunho de uma vida casta”, descreveu o Monsenhor Danival.
No dia seguinte à beatificação, o Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Airton José dos Santos, presidirá no Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora da
Piedade, também em Barbacena, uma Missa em Ação de Graças pela beatificação de Isabel Cristina. Após a celebração, os fiéis saíram em procissão luminosa com os restos mortais da beata quando acontecerá a transladação para a Capela dos Sagrados Corações de Jesus e Maria.

Credenciamento da imprensa

Os jornalistas que desejam realizar a cobertura da cerimônia devem realizar o credenciamento até o dia 06 de dezembro: https://forms.gle/3egtShk2aHp7GUkH9

Serviço:
Beatificação de Isabel Cristina
Quando: 10 de dezembro, às 10h
Onde: Parque de Exposições Senador Bias Fortes, em Barbacena (MG)

Lei Geral: 15 anos estimulando o empreendedorismo

O presidente da CNDL e da UNECS, José César da Costa, participou na manhã de hoje (14), em Brasília, da cerimônia em comemoração pelos 15 anos da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa

O presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, conduziu a cerimônia que contou com a participação do primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, do Presidente da FPMPE senador Jorginho Mello, do presidente da FCS, deputado Efraim Filho, do deputado Darci de Matos, do Assessor Especial do Ministério da Economia, Guilherme Afif Domingos e de Daniela Marques, que assume a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia.

O regime tributário permitiu o surgimento de cerca de 20 milhões de pequenos negócios no país, o que corresponde a 99% das empresas brasileiras

Carlos Melles (esq) e José César da Costa conversam antes de iniciar a celebração

Nesta terça-feira, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) reuniu autoridades, empresários, parlamentares e entidades para celebrar os 15 anos de criação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. O evento procurou relembrar a história de um marco legal que mudou a realidade dos pequenos negócios no Brasil. Foi graças à Lei Geral, por exemplo, que foi possível a criação de instrumentos como o Simples Nacional e o Microempreendedor Individual (MEI), que permitiu a o surgimento de cerca de 20 milhões de pequenos negócios no país, o que corresponde a 99% das empresas brasileiras.

“Essa lei mudou o rumo dos pequenos negócios brasileiros e transformou as micro e pequenas empresas em motor do desenvolvimento do país”, disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles. De acordo com ele, a participação dos pequenos negócios com 30% do PIB brasileiro só é possível porque existe uma legislação que cria mecanismos de incentivo ao empreendedorismo.

“Esta lei veio trazer a inclusão e a formalização. Possibilitou que os brasileiros fossem incluídos. E era esta exclusão que matava o Brasil”, avaliou Melles. “Hoje, segundo a última pesquisa do GEM (Global Entrepreneurship Monitor), 23% dos brasileiros empreendem por necessidade, mas também (buscam a formalização) porque podem contribuir com a Previdência, têm acesso aos benefícios sociais e ainda emitem nota fiscal”, acrescentou o presidente do Sebrae Nacional.

A lei não só permitiu maior dinamização na abertura de empresas, como criou condições para que esses negócios prosperassem. Os últimos dados da Receita Federal mostram que 83% das empresas optantes pelo Nacional sobreviveram aos dois primeiros anos de existência (período mais crítico para a manutenção de um negócio) contra 38% no grupo das não optantes. Essa realidade fica ainda mais evidente ao constatar que 63% das empresas optantes entrevistadas pelo Sebrae afirmaram que caso o Simples não existisse eles seriam obrigados a fechar o negócio, ir para a informalidade ou reduziriam as atividades.

Bruno Quick e o presidente da CNDL

CNDL
O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e da União Nacional das Entidades de Comércio e Serviço (UNECS), José César da Costa, participou da cerimônia e lembrou da importância do marco legal e da similaridade da Lei com os valores da CNDL.

“Pode-se dizer que o propósito dessa legislação é o mesmo que deu início à CNDL: permitir o fortalecimento da livre iniciativa, a diminuição da burocracia e a redução da carga tributária. Talvez por isso, a Confederação foi uma das primeiras entidades a integrar a frente empresarial pela aprovação da Lei Geral, lançada em abril de 2005”, disse.

A CNDL participou de um grupo composto, entre outros, pela Confederação da Indústria (CNI), do Comércio (CNC), das Instituições Financeiras (CNF) e pelas associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Todas com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que foi o autor do anteprojeto da Lei.

“Naquela ocasião, os dirigentes da Confederação participavam ativamente de fóruns de discussões sobre o assunto e destacavam a importância de alcançar uma legislação moderna, que pudesse estancar a mortalidade precoce das empresas. Hoje celebramos os frutos daquela batalha”, lembrou.

O presidente José César também fez questão de destacar a importância da Lei Geral durante da pandemia da Covid-19. Foi graças às facilidades da norma que milhões de brasileiros que perderam seus empregos procuraram no empreendedorismo uma forma de sobrevivência. “Entre março de 2020 e novembro de 2021, 4,2 milhões de pequenos negócios foram criados no Brasil, o que corresponde a mais de 23% do total de empresas desse segmento”, disse José César.

Ercílio Santinoni, da Conampe (esq.)José César da Costa, da CNDL; José Ricardo, secretário de Publicidade e Promoção; e Eduardo Diogo, diretor do Sebrae Nacional (dir.)

Também prestigiaram o evento os diretores do Sebrae Bruno Quick (Técnico) e Eduardo Diogo (Administração e Finanças); o deputado Marcelo Ramos, vice-presidente da Câmara dos Deputados; o ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia; o senador Jorginho Mello, presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa; Guilherme Afif Domingos, assessor especial do Ministério da Economia; e o ex-senador Carlos Hauly, autor da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

O ex-senador Carlos Hauly falou sobre a PEC 110/2019, que altera o Sistema Tributário Nacional, em tramitação no Senado Federal. Segundo ele, a sua aprovação no Legislativo é importante para o fortalecimento das micro e pequenas empresas e, consequentemente, da economia brasileira.

“Se nós queremos que o sucesso da MPE contemple toda a economia brasileira, é inadiável a votação da PEC 110. A sua não votação é o maior crime que se comete contra o futuro deste país”, alertou Hauly. “O Brasil é o país mais rico do mundo, com suas riquezas naturais, terras e produtores. Mas esta riqueza não está sendo aproveitada por conta deste manicômio tributário, que tem um custo de mais de R$ 1 trilhão por ano, que são perdidos nos caminhos da inadimplência, das renúncias fiscais, do contencioso, do custo burocrático e das sonegações”, apontou.

O vice-presidente da Câmara dos Deputados anunciou a votação da urgência do projeto de lei do Programa de Renegociação em Longo Prazo de débitos para com a Fazenda Nacional ou devidos no âmbito do Simples Nacional (Relp) — PLP 46/2021 –, de autoria do senador Jorginho de Mello.

“Se o Relp não for aprovado, mais de 1500 micro e pequenas empresas vão quebrar. Se a coisa está ruim hoje, imagine fora do Simples?”, questionou o senador Jorginho Mello.

O parlamentar ainda reforçou que o Simples não é renúncia fiscal, mas um regime tributário que apoia o segmento que mais emprega e gera renda no Brasil. “O empresário de micro e pequeno porte é o que mantém o emprego. 99% das empresas são micro e pequenas”, afirmou Jorginho Mello.

Deputado Efraim Filho; Carlos Melles, do Sebrae; José César da Costa, da CNDL; e Bruno Quick, do Sebrae (2º à dir.)

Lei Geral
Além da criação do Simples Nacional, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa – que continua em constante aprimoramento – permitiu também avanços no ambiente de negócios nacional. Até 2014, apenas empresas que atuavam no comércio e indústria podiam optar por esse regime. Nesse mesmo ano, começaram a ser incluídas atividades do setor de serviços, o que permitiu a universalização desse sistema tributário.

Outra conquista da Lei Geral foi a criação do Microempreendedor Individual (MEI), em 2008. A criação dessa figura jurídica fez com que o Brasil possuísse o maior programa de formalização e de inclusão previdenciária do mundo. Existem atualmente mais de 13 milhões de MEI no Brasil.

“Podemos dizer que a Lei Geral tem dois pilares: o Simples Nacional e o Microempreendedor Individual (MEI). O primeiro apresenta-se como um importante redutor da carga tributária e simplificação burocrática. O segundo converteu-se em uma das melhores e mais bem-sucedidas políticas públicas de inclusão empreendedora, previdenciária e social do mundo”, destacou José Roberto Tadros, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae.

Já Afif Domingos ressaltou o compromisso do governo federal em fomentar “a retomada econômica por meio do empreendedorismo e da democracia econômica, sem a qual a democracia política não se sustenta”.

“Temos que partir para uma lei de libertação para que o Brasil possa voltar a sonhar e sonhar grande, com os pequenos negócios. Estamos aqui para ajudar conquistar este objetivo”, destacou o assessor especial do Ministério da Economia.

*Colaborou Fernanda Peregrino.

Presidente do PSD Conselheiro Lafaiete Marcos De Paula é convidado de honra para a cerimônia de filiação do Senador Rodrigo Pacheco a sigla

Em uma cerimônia concorrida que terminou agora há pouco, em Brasília, com as presenças das principais lideranças do PSD Nacional, o ex-ministro, ex-prefeito de São Paulo e Presidente Nacional da sigla, Gilberto Kassab, assinou a ficha de filiação do Senador Rodrigo Pacheco.

Agora o partido tem os 3 senadores de Minas, (Antônio Anastasia e Carlos Viana) e conta com 12 senadores, a segunda maior bancada da Casa.

A cerimônia de filiação aconteceu no Memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília. A escolha do local, segundo o partido.

“Hoje, estamos todos cansados e descrentes. Estamos cansados de viver em meio a tanta incerteza, a tanta incompreensão e intolerância. Uma sociedade dividida, em que cada um não admite o contrário e não aceita a existência do outro, nunca irá chegar a lugar algum”, disse Pacheco.

Apesar de não assumir a candidatura a Presidência da República ele foi ovacionado como principal nome do partido para a concorrida de 2022.

Lafaiete no evento

Lafaiete esteve representada na cerimônia pelo empresário e liderança política, Marcos De Paula, Presidente do PSD de Lafaiete.

Ele gravou um vídeo exclusivo com Rodrigo Pacheco quando Gilberto Kassab anunciou o senador como pré-candidato á presidência da República.

O Presidente do PSD em Conselheiro Lafaiete-MG foi convidado de honra do Senador Rodrigo Pacheco e do Senador e Presidente do PSD de Minas Gerais Alexandre Silveira para participar do evento de filiação.

Marcos agradeceu as verbas parlamentares destinadas a Lafaiete, algo em torno de R$ 2 milhões.

https://youtu.be/G-RcxMV0VyA

Em cerimônia histórica, FCDL-RS é fundada em clima de união

Na manhã desta quarta-feira (15) foi realizada a assembleia de criação da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), filiada ao Sistema da Confederação Nacional de Diretores Lojistas (CNDL). A partir de agora, a entidade, que tem sede na CDL de Nova Hamburgo, passa ser a única representante do sistema CNDL no estado.*

A solenidade, realizada na sede da CDL de Nova Hamburgo, foi iniciada às 10h e prestigiada pelo presidente da CNDL, José César da Costa, que por motivos de saúde só pode participar do evento por meio de vídeo conferência.

Em sua fala, o presidente deu as boas-vindas para a nova diretoria e acentuou o momento histórico da criação da FCDL-RS e do Sistema CNDL, que cresce a cada ano e se consolida como a principal entidade representativa do varejo no país. José César elogiou a atuação do movimento lojista do Rio Grande do Sul e ressaltou o trabalho de cada entidade para a criação da FCDL- RS.

➡ Leia a matéria completa e saiba como foi a solenidade: https://bit.ly/3Ae2Mru

Assembleia promove cerimônia para anunciar recursos para vacina da UFMG

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promove nesta sexta-feira (13) uma solenidade para anunciar a destinação de R$ 84,5 milhões para apoio do processo de produção da vacina contra a Covid-19 pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e também para ações de atendimento a pessoas pobres e carentes no Estado.

O recurso tem origem no acordo de R$ 37 bilhões fechado pelo governo estadual com a Vale, a título de reparação pelo rompimento da barragem em Brumadinho. Desse valor, a mineradora vai repassar R$ 11 bilhões para os cofres do Executivo mineiro. Outros R$ 26 bilhões serão utilizados em projetos de reparação executados pela própria Vale.

Os deputados analisaram no primeiro semestre como o dinheiro que entrará no cofre estadual será gasto. Uma das alterações promovidas pelos parlamentares, a partir de uma emenda do presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV), foi a destinação de R$ 30 milhões para contribuir no financiamento da pesquisa e dos testes da SpiN-TEC, nome do imunizante contra o novo coronavírus que está sendo desenvolvido pela UFMG.

No último dia 30 de julho, a universidade federal protocolou um pedido de autorização na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a realização de testes clínicos em humanos, nas fases 1 e 2.

O restante dos R$ 84,5 milhões será destinado para programas de assistência social e instituições de saúde. Em uma iniciativa separada, a ALMG aprovou no primeiro semestre o pagamento de um auxílio emergencial em parcela única no valor de R$ 600 para as famílias em situação de extrema pobreza em Minas. O pagamento está previsto para ser efetuado em novembro, após o fim do auxílio emergencial federal.

Além do presidente da ALMG, estarão presentes na cerimônia desta sexta-feira (13) a reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, e representantes do Programa Rede Cuidar, do Programa Bolsa Reciclagem, do Hospital da Baleia, do Instituto Mário Penna e do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Estadual para a População em Situação de Rua (PopRua-MG).

O governo Zema também vai utilizar os recursos do acordo com a Vale para a construção do Rodoanel Metropolitano (R$ 3,5 bilhões), para a finalização e equipagem dos hospitais regionais de  Teófilo Otoni, Divinópolis, Sete Lagoas, Conselheiro Lafaiete, Juiz de Fora e Unaí (R$ 985 milhões) e para a revitalização do metrô de Belo Horizonte (R$ 427 milhões).

Outros R$ 700 milhões serão gastos na recuperação de rodovias em todo o Estado, além de R$ 2 bilhões em obras para aumentar a resiliência das bacias do Paraopeba e do Rio das Velhas, cujo objetivo é garantir o abastecimento de água na região Metropolitana de Belo Horizonte. Também está previsto uma série de ações para o fortalecimento do serviço público e outras intervenções menores.

FONTE O TEMPO

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