Bilhões em dívidas e luta contra falência: 3 marcas famosas no Brasil apelam para sobreviver

Dono de 14 marcas, como a Itaipava, o Grupo tinha uma dívida de R$ 105 milhões que vencia na última segunda-feira 

A Cervejaria Petrópolis entrou com um pedido de recuperação judicial na 5ª Vara Empresarial Justiça do Rio de Janeiro. A solicitação foi feita na última segunda-feira (27/03), por causa de dívidas que o grupo tem superiores a R$ 4 bilhões. O pedido foi deferido nessa terça (28/03) e impede uma cobrança imediata de uma dívida. Além disso, também foi definido os administradores judiciais, que serão a Preserva-Ação e o Zveiter Advogados, os mesmo responsáveis pela recuperação fiscal no caso das Lojas Americanas. 

O Grupo apresentou um pedido de tutela de urgência para impedir a cobrança de uma parcela uma parcela de R$ 105 milhões de uma operação financeira que vencia na própria segunda-feira. Na petição, a companhia informa que, caso não fosse quitada essa parcela, toda a dívida da empresa poderia ter o vencimento antecipado. Além disso, a justiça determinou a liberação de recursos da empresa junto aos bancos Santander, Daycoval, BMG e Sofisa e ao Fundo Siena, que somavam R$ 383 milhões até o fim da semana passada. Com a tutela, os bancos não podem reter o dinheiro presente nas contas da Cervejaria. 

Os advogados que representam o Grupo Petrópolis argumentaram que essa medida era necessária para evitar um iminente estrangulamento do fluxo de caixa e que, sem ela, poderia haver pronta liquidação dos recursos travados na conta vinculada e tentativa de apropriação dos recebíveis do Grupo Petrópolis. 

Queda de vendas, custos maiores e juros altos 

O Grupo Petrópolis informou, na petição, que a dívida financeira e de mercado de capitais gira em torno de R$ 2 bilhões (48% da dívida). Ao mesmo passo, a dívida com terceiros e grandes fornecedores está na casa de R$ 2,2 bilhões (52% do total). A lista de credores ainda não foi detalhada, por isso, os advogados que representam a empresa atribuíram um valor provisório de R$ 4,4 bilhões como dívida total. 

Na petição apresentada na 5ª Vara Empresarial, a companhia diz que enfrenta uma redução de receitas há 18 meses. Em 2022, a empresa comercializou 24,1 milhões de hectolitros (um hectolitro corresponde a 100 litros) de bebidas, 23% a menos do que em 2020. Essa queda de vendas provocou uma redução de 17% na receita. 

Além disso, a companhia alega que o aumento dos juros básicos da economia gerou um impacto no fluxo de caixa do grupo de aproximadamente R$ 395 milhões. 

Ao mesmo tempo, houve custos um aumento de custos do setor, que não foram repassados ao consumidor até o início deste mês. A partir do dia 1º de março, com o reajuste de preços, houve retração de vendas, na medida em que seus consumidores tradicionais, nesse primeiro momento, indispostos a pagar preços reajustados, acabaram migrando para outras marcas, alega a empresa. 

A combinação desses fatores, exógenos e alheios ao controle das requerentes, gerou uma crise de liquidez sem precedentes no Grupo Petrópolis, que comprometeu seu fluxo de caixa a ponto de obrigá-lo a buscar a proteção legal com o ajuizamento deste pedido de recuperação judicial, afirma trecho da petição. 

Neste último ponto – custos maiores de produção -, o Grupo diz que certos players do mercado conseguiram manter preços graças ao que classificou como planejamento tributário abusivo. A companhia não citou o nome de outras empresas na petição. 

Grupo Petrópolis 

O Grupo Petrópolis é dos maiores ramo de bebidas no país. Até o início de 2020, ela era dona de 15,3% do mercado nacional de cervejas; essa fatia reduziu para 10,6% em agosto do ano passado, segundo dados da consultoria Nielsen incluídos na petição. 

Ao todo, são 14 marcas que fazem parte da companhia, entre elas as cervejas Itaipava, Crystal, Petra, Lokal, Black Princess, Brassaria Ampolis, Weltenburger Kloster e Cabaré; as marcas de vodka Nordka e Blue Spirit Ice; os energéticos TNT e Magneto; o refrigerante It!; e água mineral Petra. Somando todas elas, o Grupo gera 24 mil empregos diretos e cerca de 100 mil indiretos. 

O grupo foi criado em 1998, com a compra de uma pequena planta industrial em Itaipava pelo empresário Walter Faria, que já tinha atuado na cervejaria Schincariol alguns anos antes. Depois disso, começou a expansão do grupo, com a incorporação de outras marcas e fábricas a Crystal, em Boituva (SP), em 1999, a Lokal, em Teresópolis, em 2007. Hoje, o grupo tem fábricas em Rondonópolis (MT), Alagoinhas (BA), Itapissuma (PE), Uberaba (MG) e Bragança Paulista (SP). 

Com a recuperação judicial, a empresa pode conseguir renegociar dívidas e prazos, ao invés de ir à falência e, consequentemente, ao encerramento de atividades, demissões e calote. 

O Diário procurou o Grupo Petrópolis que confirmou que protocolou, no dia 27 de março, um pedido de recuperação judicial da Cervejaria Petrópolis S.A. e demais empresas do Grupo Petrópolis. A empresa adotou esse recurso, tendo como prioridade manter a sua operação e produção regulares e a preservação dos 24 mil empregos diretos e estimados 100 mil indiretos gerados. 

O foco principal do GP, neste momento, é garantir a manutenção da operação, a qualidade de seus produtos, o abastecimento da cadeia de distribuição e, consequentemente, sua capacidade de geração de receita, bem como honrar seus compromissos com funcionários, fornecedores e parceiros.

FONTE DIÁRIO DE PETRÓPOLIS

Bilhões em dívidas e luta contra falência: 3 marcas famosas no Brasil apelam para sobreviver

Dono de 14 marcas, como a Itaipava, o Grupo tinha uma dívida de R$ 105 milhões que vencia na última segunda-feira 

A Cervejaria Petrópolis entrou com um pedido de recuperação judicial na 5ª Vara Empresarial Justiça do Rio de Janeiro. A solicitação foi feita na última segunda-feira (27/03), por causa de dívidas que o grupo tem superiores a R$ 4 bilhões. O pedido foi deferido nessa terça (28/03) e impede uma cobrança imediata de uma dívida. Além disso, também foi definido os administradores judiciais, que serão a Preserva-Ação e o Zveiter Advogados, os mesmo responsáveis pela recuperação fiscal no caso das Lojas Americanas. 

O Grupo apresentou um pedido de tutela de urgência para impedir a cobrança de uma parcela uma parcela de R$ 105 milhões de uma operação financeira que vencia na própria segunda-feira. Na petição, a companhia informa que, caso não fosse quitada essa parcela, toda a dívida da empresa poderia ter o vencimento antecipado. Além disso, a justiça determinou a liberação de recursos da empresa junto aos bancos Santander, Daycoval, BMG e Sofisa e ao Fundo Siena, que somavam R$ 383 milhões até o fim da semana passada. Com a tutela, os bancos não podem reter o dinheiro presente nas contas da Cervejaria. 

Os advogados que representam o Grupo Petrópolis argumentaram que essa medida era necessária para evitar um iminente estrangulamento do fluxo de caixa e que, sem ela, poderia haver pronta liquidação dos recursos travados na conta vinculada e tentativa de apropriação dos recebíveis do Grupo Petrópolis. 

Queda de vendas, custos maiores e juros altos 

O Grupo Petrópolis informou, na petição, que a dívida financeira e de mercado de capitais gira em torno de R$ 2 bilhões (48% da dívida). Ao mesmo passo, a dívida com terceiros e grandes fornecedores está na casa de R$ 2,2 bilhões (52% do total). A lista de credores ainda não foi detalhada, por isso, os advogados que representam a empresa atribuíram um valor provisório de R$ 4,4 bilhões como dívida total. 

Na petição apresentada na 5ª Vara Empresarial, a companhia diz que enfrenta uma redução de receitas há 18 meses. Em 2022, a empresa comercializou 24,1 milhões de hectolitros (um hectolitro corresponde a 100 litros) de bebidas, 23% a menos do que em 2020. Essa queda de vendas provocou uma redução de 17% na receita. 

Além disso, a companhia alega que o aumento dos juros básicos da economia gerou um impacto no fluxo de caixa do grupo de aproximadamente R$ 395 milhões. 

Ao mesmo tempo, houve custos um aumento de custos do setor, que não foram repassados ao consumidor até o início deste mês. A partir do dia 1º de março, com o reajuste de preços, houve retração de vendas, na medida em que seus consumidores tradicionais, nesse primeiro momento, indispostos a pagar preços reajustados, acabaram migrando para outras marcas, alega a empresa. 

A combinação desses fatores, exógenos e alheios ao controle das requerentes, gerou uma crise de liquidez sem precedentes no Grupo Petrópolis, que comprometeu seu fluxo de caixa a ponto de obrigá-lo a buscar a proteção legal com o ajuizamento deste pedido de recuperação judicial, afirma trecho da petição. 

Neste último ponto – custos maiores de produção -, o Grupo diz que certos players do mercado conseguiram manter preços graças ao que classificou como planejamento tributário abusivo. A companhia não citou o nome de outras empresas na petição. 

Grupo Petrópolis 

O Grupo Petrópolis é dos maiores ramo de bebidas no país. Até o início de 2020, ela era dona de 15,3% do mercado nacional de cervejas; essa fatia reduziu para 10,6% em agosto do ano passado, segundo dados da consultoria Nielsen incluídos na petição. 

Ao todo, são 14 marcas que fazem parte da companhia, entre elas as cervejas Itaipava, Crystal, Petra, Lokal, Black Princess, Brassaria Ampolis, Weltenburger Kloster e Cabaré; as marcas de vodka Nordka e Blue Spirit Ice; os energéticos TNT e Magneto; o refrigerante It!; e água mineral Petra. Somando todas elas, o Grupo gera 24 mil empregos diretos e cerca de 100 mil indiretos. 

O grupo foi criado em 1998, com a compra de uma pequena planta industrial em Itaipava pelo empresário Walter Faria, que já tinha atuado na cervejaria Schincariol alguns anos antes. Depois disso, começou a expansão do grupo, com a incorporação de outras marcas e fábricas a Crystal, em Boituva (SP), em 1999, a Lokal, em Teresópolis, em 2007. Hoje, o grupo tem fábricas em Rondonópolis (MT), Alagoinhas (BA), Itapissuma (PE), Uberaba (MG) e Bragança Paulista (SP). 

Com a recuperação judicial, a empresa pode conseguir renegociar dívidas e prazos, ao invés de ir à falência e, consequentemente, ao encerramento de atividades, demissões e calote. 

O Diário procurou o Grupo Petrópolis que confirmou que protocolou, no dia 27 de março, um pedido de recuperação judicial da Cervejaria Petrópolis S.A. e demais empresas do Grupo Petrópolis. A empresa adotou esse recurso, tendo como prioridade manter a sua operação e produção regulares e a preservação dos 24 mil empregos diretos e estimados 100 mil indiretos gerados. 

O foco principal do GP, neste momento, é garantir a manutenção da operação, a qualidade de seus produtos, o abastecimento da cadeia de distribuição e, consequentemente, sua capacidade de geração de receita, bem como honrar seus compromissos com funcionários, fornecedores e parceiros.

FONTE DIÁRIO DE PETRÓPOLIS

Heineken em Passos: arrecadação de receitas deve aumentar 15 vezes

Em 2021, o VAF que retornou a Passos referente à atividade de empresas no município foi de R$ 35 milhões; espera-se que o imposto gere R$ 30 milhões por mês

O início das atividades da Heineken em Passos, no Sudoeste de Minas, prevista para 2025, deve aumentar em 15 vezes a arrecadação anual do Valor Adicionado Fiscal (VAF), quota-parte que compõem o Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Estado e que retorna aos cofres dos municípios geradores de riquezas por intermédio das atividades econômicas que recolhem o referido imposto.

Durante o ano de 2021, o VAF que retornou a Passos referente à atividade de todas as empresas do município foi de R$ 35 milhões. Porém, conforme os estudos e projeções realizados pela Secretaria de Fazenda do município, espera-se que o recolhimento de impostos realizado apenas pela Heineken renda, mensalmente, cerca de R$ 30 milhões aos cofres da cidade mediante o acréscimo do VAF.

“Estes cálculos realizados pela prefeitura utilizam uma perspectiva conservadora e pessimista. Isso porque, segundo as expectativas da empresa, esse valor pode variar na casa de R$ 41 milhões a R$ 45 milhões por mês. Todas as empresas que nós temos no município arrecadaram, juntas, R$ 35 milhões no exercício de 2021, e espera-se que a Heineken irá recolher entre R$ 30 e R$ 45 milhões por mês”, disse Maxwell Ribeiro, secretário de Indústria, Comércio e Turismo.

Ontem à tarde, houve uma reunião entre os secretários municipais de Indústria, Comércio e Turismo, Maxwell Ribeiro; Fazenda, Juliano Beluomini; Planejamento, Edson Martins; Obras, Habitação e Serviços Urbanos, Clelia Rosa e a Procuradora do Município, Eliane Abreu, com os vereadores para discutir pontos do Projeto de Lei que o prefeito Diego Oliveira (União Brasil) mandou para a Câmara para fins de incentivar a instalação da multinacional.

Eles apresentaram o impacto financeiro e orçamentário do projeto de concessão de isenções fiscais à multinacional, envolvendo o IPTU, ISSQN, ITBI e demais taxas municipais.

Os vereadores questionaram de onde vêm os recursos para pagamento de obras de infraestrutura da cervejaria.

A Carta de Intenções assinada pelo diretor tributário e procurador da Empresa, Flávio Galiano, informa que a multinacional se compromete a desenvolver e doar ao município projeto básico para licitação das obras de terraplanagem, drenagem e pavimentação da estrada municipal pela qual escoará a produção da Heineken e de outras grandes empresas já instaladas nas imediações, tais como a Usina Itaiquara e a Usina Ipiranga. 

Estima-se que deverão transitar por esta estrada, diariamente, cerca de 400 carretas para escoar apenas a produção inicial da Heineken.

Os projetos também envolvem a construção de dispositivos de acesso entre a MG-050 e a estrada municipal e dois trevos de acesso à fábrica na LMG-146. A empresa também vai desenvolver e doar ao município o projeto executivo para licitação da segunda adutora de água do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), contribuindo com o plano de expansão de captação de água do Rio Grande e otimizando os custos e os serviços ora já prestados pelo Saae.

Caberá à prefeitura realizar as licitações e pagar as obras.

Estima-se que o custo envolvendo as obras na MG-050 e na LMG-146 sejam da ordem de R$ 45 milhões. A prefeitura conta com uma emenda parlamentar de R$ 12 milhões do senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Se necessário, o município também já possui como plano alternativo, carta de crédito para empréstimo junto à Caixa Econômica Federal e outros meios de levantar o recurso.

FONTE ESTADO DE MINAS

Queluz Festival chega como atrativo cultural e em sua primeira edição vai ajudar o Hospital São Camilo

Imagina reunir em um mesmo espaço gastronomia, artesanato, arte, diversão, música, agricultura familiar e cervejaria artesanal? Esta é a proposta da Feira “Queluz Festival” cuja primeira edição acontece neste domingo, dia 23, na Praça do Cristo.

Projeto “Arte Queluz” mobiliza mais de 46 artesãos com venda permanente no Edifício Imaculada /CORREIO DE MINAS

A feira, que começa às 8:00 horas e termina às 18:00 horas, reúne 50 artesãos, 6 cervejarias, agricultores familiares da região, espaço kids e alimentação. Isso sem contar a estrutura para shows.  “A nossa proposta é agregar valores aos produtos da nossa terra, expandir a comercialização, mobilizar e organizar as associações de diversas áreas em torno da feira de maneira que simbolizasseM a cultura de Lafaiete e os valores de nossa gente, gerando oportunidades”, observou Marluce Albino, Presidente da Ong Meraki, e idealizadora do evento, que conta com parceiros como Prefeitura, Associação Comercial, Fasar, Fundação Queluz, Rádio Queluz FM, Acias Mulher, José Milton Imóveis, Bia Size, Básica Kids, BBM, Real Alumínios, Distribuidora Malte dentre outros que abraçaram a causa.

Marluce afirmou que a feira está aberta às associações e entidades de Lafaiete sem qualquer custo para comercializaçãode produtos. Segundo ela, a intenção é que com a consolidação que ela aconteça quinzenalmente.Par ajudar na organização, Marluse buscou apoio de inúmeros setores, inclusive o movimento “Rompendo em Fé, do Bairro Jk, cujas mulheres ajudarão na limpeza e logística. Ela pretende trazer para a feira as associações dereciclagem de Lafaiete. “Como concebemos e organizamos a feira em 30 dias, aos poucos vamos trazer as associações para o nosso evento e cada qual cumprir seu papel na geração de empregos e renda”, avaliou.

São Camilo

Nesta primeira edição, os participantes da feira são convidados a exercerem a cidadania e a solidariedade coma  doação de material de higiene e limpeza em prol do Hospital São Camilo.

Identidade

A logomarca da feira une os dois principais símbolos de Lafaiete: a Viola de Queluz e o cavalo. “A feira foi organizada para ser espaço de todas as associações, entidades e diversos parceiros”, finalizou Marluce.

Estrutura

A primeira edição da feira terá 6 stands de cervejarias,  4 de gastronomia, 4 de agricultura familiar, 7 de artesanato, área  Kids,  plantão do Bombeiro Civil com paramédicos, enfermeiros e ambulância e sistema eletrônico defichas. Com 3 atrações musicais.

Artesanato permanente

Um dos projetos idealizados pelo Instituo Meraki é o “Arte em Queluz” que agrega 46 artesãos que permanentemente expõem e comercializam seus produtos no Edifício Imaculada, ao lado da Igreja Nossa Senhora da Conceição. O local se tornou referência para os produtores a socialização, convivência e geração de renda, principalmente para o público da 3ª idade.

 

Festival Queluz

  •  Dia: Domingo- dia 23/6
  • Local: Praça do Cristo
  • Horário: 8:00 às 18:00 hora

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