Por concorrência chinesa, Gerdau coloca funcionários em suspensão de atividades a partir de abril

A medida apresentada pela fábrica foi aprovada em assembleia nesta quarta-feira. O objetivo é evitar demissões

Sofrendo forte concorrência da China, a Gerdau decidiu colocar funcionários da planta de São José dos Campos em layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho ou tempo de inatividade) por cinco meses, a partir de abril. Nesse período, segundo o sindicato dos metalúrgicos, 50 dos 380 trabalhadores da unidade ficarão afastados, mas ainda à disposição da companhia e com estabilidade.

A medida apresentada pela fábrica para evitar a demissão em caráter imediato foi aprovada em assembleias nesta quarta-feira. Antes, os operários haviam rejeitado a suspensão temporária dos contratos de trabalho sem garantia de emprego, nem do pagamento de direitos.

Weller Gonçalves, presidente do Sindicato, diz que, desde o ano passado, a Gerdau vem comunicando que iria fazer uma reestruturação devido à maior importação de aço chinês. De lá para cá, diversas demissões teriam acontecido em Mogi das Cruzes e Pindamonhangaba, em São Paulo, e em unidades do Rio Grande do Sul.

Para evitar o mesmo em São José dos Campos, o sindicato conseguiu firmar com a empresa um acordo que garante estabilidade a todos os trabalhadores da cidade entre abril e agosto. Os metalúrgicos que forem afastados de suas atividades terão garantia de emprego por mais três meses após esse período. Também terão direito a continuar recebendo vale-alimentação e poderão fazer cursos de qualificação.

— A grande ironia é que as mineradoras no Brasil exportam minério de ferro para a China, que transforma em aço e envia esse produto de volta mais barato que o próprio aço brasileiro. Nesse cenário, esse acordo a que chegamos é um fôlego para os trabalhadores de São José dos Campos — avalia.

De acordo com Gonçalves, parte do pagamento dos salários será custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Ao GLOBO, a Gerdau confirmou a negociação, junto ao sindicato local, de um programa de layoff na unidade de São José dos Campos (SP). A companhia ressaltou que o atendimento aos clientes não será alterado e que “o movimento tem como principal objetivo a preservação dos empregos”.

 

FONTE EXAME

Segredo: MG será a próxima chinesa no Brasil, com direito a fábrica

Estrutura para vender os carros da MG no Brasil já está sendo montada e há planos concretos de investimento em fábrica

Originalmente britânica, mas hoje em dia totalmente chinesa, a MG será a próxima fabricante asiática a desembarcar no Brasil. Depois de uma desastrosa passagem no nosso país entre 2010 e 2013, onde quase ninguém se lembra, a montadora controlada pela SAIC vai voltar, mas agora até com fábrica.

Diferentemente de antes, quando a MG chegou com operação tímida e pequena no Brasil, a nova fase da marca será feita com o mesmo peso de BYD e GWM. As duas chinesas se tornaram referência para outras presentes no país a ponto de terem suas estratégias praticamente copiadas.

Atualmente a MG já está recrutando uma equipe robusta de executivos, inclusive com ex-funcionários da Mercedes-Benz trabalhando na implementação de concessionárias da marca. Vale lembrar que a marca atua há um certo tempo na América Latina com sucesso, especialmente no Chile.

MG ZS [divulgação]
MG ZS [divulgação]

SUVs, sedã, um hatch e um conversível

Hoje a linha MG é constituída apenas de quatro tipos de modelos, mas ao todo são sete modelos diferentes. A linha de sedãs é constituída pelos modelos MG5, MG6 e MG7. O MG6, vale lembrar, já foi vendido no Brasil, mas em sua geração anterior. Lá na China, ele conta com versões Pro, XLine e as híbridas XPower e PHEV.

Já a linha de SUVs, que é a mais popular nos países vizinhos ao nosso, é formada pelos modelos HS, ZS e One. Lembrando que o HS tem porte intermediário entre Jeep Compass e BYD Song Plus, além de contar com uma versão híbrida plug-in. Já entre os  elétricos temos o conversível Cyberster e o hatch MG4 (o Dolphin da MG que tem feito sucesso na Europa).

MG Cyberster [divulgação]
MG Cyberster [divulgação]

Ainda não há confirmação de quais modelos serão vendidos no Brasil. Contudo, a MG deve seguir a estratégia das rivais BYD e GWM e apostar em eletrificação. O MG4, que é rival direto de BYD Dolphin e GWM Ora 03 deve ser a estrela da gama junto do HS híbrido. Modelos puramente a combustão também podem vir, mas são menos cotados.

A marca deve trazer também o MG6 híbrido, já que BYD e GWM não apostam ainda na categoria de sedãs. Com isso, a fabricante meio britânica, meio chinesa, poderá ter um importante diferencial de mercado e concorrer diretamente com o Toyota Corolla Hybrid, atualmente o único híbrido de verdade no segmento.

MG HS [divulgação]
MG HS [divulgação]

Fábrica no Brasil

Anunciada em novembro de 2023, a fábrica da MG será instalada em Pouso Alegre, Minas Gerais. O investimento de R$ 270 milhões gerará 465 empregos diretos e mais uma boa quantidade de indiretos. Só que essa fábrica pode ou não ser relacionada diretamente aos carros da MG.

Isso porque a fabricante erguerá a fábrica para fornecer motores à XCMG. A empresa atua no Brasil há um bom tempo e é fabricante de veículos pesados como caminhões gigantes, retroescavadeiras, guindastes, entre outros. Há até produtos elétricos. Ou seja, a fábrica pode fazer motores somente para pesados, mas também para carros.

MG MG6 X-Power [divulgação]

FONTE AUTO + TV

Gigante BYD presenteia Lula com carro de R$ 500.000 e vai começar as obras em sua fábrica na Bahia

BYD anuncia investimento bilionário no Brasil: Fábrica de carros e entrega de veículo para o presidente Lula

Segundo o site AutoEsporte, em uma reunião memorável no Palácio da Alvorada, a BYD e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva consolidaram uma parceria que promete redefinir o panorama da indústria automotiva no Brasil. 

O anúncio do início iminente das obras da fábrica em Camaçari, Bahia, e a entrega de um SUV elétrico Tan, avaliado em R$ 529.890, para uso da Presidência da República, sinalizam uma fase empolgante de inovação e sustentabilidade.

BYD investe R$ 3 bilhões na construção de fábrica de carros na Bahia

As próximas semanas marcarão um capítulo épico na história da BYD no Brasil. Com um investimento expressivo de R$ 3 bilhões, a fabricante chinesa está prestes a iniciar a construção de uma fábrica em Camaçari, Bahia. Essa empreitada ambiciosa, com capacidade inicial para produzir 150 mil carros por ano, representa a primeira incursão da BYD na fabricação de automóveis fora da Ásia. Além disso, a iniciativa promete criar 10 mil empregos diretos e indiretos, reafirmando o compromisso da BYD com o crescimento econômico brasileiro.

BYD define planos audaciosos: Carros elétricos, híbridos e desenvolvimento tecnológico

A BYD não apenas almeja ser uma fabricante de carros, mas também estabelece metas audaciosas para o desenvolvimento tecnológico no Brasil. Com a confirmação da produção do hatch Dolphin e do SUV Yuan Plus, a BYD demonstra seu ingresso marcante no mercado brasileiro. O compromisso com a economia local se estende à criação de um grupo de fornecedores, revitalizando a antiga fábrica da Ford, fechada em janeiro de 2021. Além disso, a BYD planeja estabelecer um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, focado na inovação de um motor híbrido-flex, uma iniciativa ousada que visa unir eficiência e sustentabilidade.

O futuro da indústria automotiva brasileira ganha contornos eletrificados e inovadores com a chegada da BYD. A entrega do SUV elétrico Tan para a Presidência da República é mais do que um simples veículo; é um símbolo do compromisso da BYD com a sustentabilidade. Esta parceria entre BYD e Lula não apenas traz carros para o Brasil; ela inaugura uma era de inovação, empregos e avanços tecnológicos. A BYD está, literalmente, dirigindo o futuro da mobilidade elétrica no Brasil, e as próximas semanas prometem ser um capítulo emocionante nessa jornada de transformação.

FONTE CLICL PETRÓLEO E GÁS

Gigante chinesa de eletrodomésticos inicia obras de nova fábrica em Minas

Midea vai investir R$ 600 milhões na nova unidade e gerar cerca de 700 empregos

A Midea, uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos do mundo e líder em equipamentos de climatização, lançou em Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, as obras de sua primeira planta 100% própria no Brasil. Com apoio da Invest Minas, agência do Governo de Minas vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), a empresa chinesa vai investir R$ 600 milhões na unidade, que deverá gerar 700 empregos quando entrar em operação, em julho de 2024. A iniciativa é parte importante do processo de expansão global da companhia que prevê altos investimentos em países estratégicos como o Brasil, considerado um dos maiores mercados de linha branca do mundo e o maior da América Latina.

Presente em mais de 200 países, a Midea conta com mais de 160 mil funcionários ao redor do mundo e aproximadamente 1,5 mil no Brasil. Desenvolve eletrodomésticos eficientes e econômicos, como produtos de refrigeração, lavanderia, cozinha e linha built in, além de eletroportáteis. A partir de 2024, a Midea Indústria do Brasil (MIDB), como será chamada a fábrica em Minas, terá a capacidade de produzir 1,3 milhão de produtos por ano, começando com os refrigeradores duas portas frost free.

“Nossa meta é estar entre os três principais players do mercado em até quatro anos, e a abertura de nossa fábrica no Brasil proporciona a competitividade necessária para sermos relevantes no segmento de refrigeração”, explica Felipe Costa, CEO da Midea Carrier e da MIDB.

Realizada nessa quarta-feira (12/4), a solenidade oficial que marcou o início das obras contou com as presenças de executivos chineses da companhia e de representantes do Governo de Minas, da Invest Minas e da Prefeitura de Pouso Alegre.
 

Invest Minas / Divulgação

Fernando Passalio, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, ressalta que a instalação da Midea, uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos do mundo, na cidade de Pouso Alegre, é mais uma efetiva prova de como Minas Gerais vem, dia após dia, tornando-se o estado mais atrativo para a abertura e expansão de negócios no país. Passalio reitera ainda a desburocratização como um dos fatores primordiais para atração de investimentos para o estado. Além disso, o secretario reforça como essa implementação vai de encontro a um dos maiores objetivos do Governo de Minas: a ampliação da geração de emprego e renda para os mineiros.

A intenção de manter os investimentos em Minas Gerais foi destacada pelo próprio presidente global da Midea, Eric Wang. “Nós já vamos começar as operações da fábrica no terceiro semestre de 2024, esperamos que seja em julho. Além disso, já estamos com uma série de investimentos previstos e temos certeza que, com o apoio que estamos recebendo, eles serão realizados”, contou o executivo chinês.

A unidade da Midea também consolida a região Sul de Minas como um polo de produção de eletrodomésticos, já que outra marca global do setor, a japonesa Panasonic, já está instalada em Extrema, o que vai render frutos para a região. “As presenças das duas marcas mundiais vai atrair mais fornecedores de peças e materiais para a região, além de empresas de logística, manutenção, alimentos e outros serviços, gerando ainda mais empregos do que as fábricas em si. É um ganho muito significativo para a região”, conclui Renato Garcia, gerente de atração de investimento da Invest Minas.

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