Prefeitura cria o programa Cidade Inteligente para facilitar a gestão pública e a vida do cidadão

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria de Planejamento, criou o programa Cidade Inteligente, que compreende uma série de ações que visam a tornar a gestão da cidade mais dinâmica, com a integração de diversos serviços públicos por meio do Sistema de Informação Geográfica (SIG). Em especial, o monitoramento do ar, serviços de saúde e educacionais, transporte coletivo, cadastro imobiliário, planejamento e manutenção urbana (ruas, praças e jardins, limpeza, iluminação), segurança pública (em que se inclui o sistema olho vivo), disponibilização de informações em tempo real para a população e para os serviços internos da Prefeitura acarretando em maior agilidade, qualificação e otimização dos investimentos públicos.

O Sistema de Informação Geográfica (SIG) utiliza o mapeamento da cidade como apoio às ações de planejamento territorial, o que facilita a tomada de decisões inteligentes, antecipando às necessidades do município, ao identificar as questões mais urgentes e aplicar as medidas adequadas para cada situação. Todo este trabalho conta, desde o início até a sua conclusão, com a consultoria da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) e do Instituto de Geociências da UFMG.

De acordo com a apresentação do programa, este é um processo dinâmico, contínuo, que gera e recebe informações do cotidiano da cidade, proporcionando benefícios diretos à vida das pessoas.

A população que reside em uma área urbana mal planejada sofre os efeitos diariamente. Quando um gestor não domina as informações de que necessitaria para realizar um planejamento adequado, o resultado geralmente são constantes retrabalhos e repetidos insucessos.

Caso não haja o devido planejamento, execução e gestão, inúmeros fatores podem contribuir para o crescimento desordenado das cidades, como o crescimento populacional, novos núcleos habitacionais e implantação de indústrias.

Com indica o secretário municipal de Planejamento, Antônio Odaque da Silva, idealizador e coordenador do programa Cidade Inteligente, “no caso da Prefeitura, as informações serão geradas por cada uma das Secretarias, mas a alimentação do sistema deverá ser feita pela Diretoria de Planejamento Estratégico, que demandará adequação de quadro técnico e equipamentos para cumprir esta finalidade”.

“Atualmente, o município possui indicadores disponíveis em todas as suas áreas de atuação. Porém, há casos em que eles são tratados de forma isolada, o que prejudica a compreensão do todo”, completa Odaque.

Estágio atual do SIG

Trabalhos já concluídos:

– Levantamentos de dados cartográficos;

– Captação de imagens de alta resolução por aeronave de todo município;

– Geração de topografia do terreno por meio de laser acoplado em aeronave (relevo do munícipio com precisão para projetos);

– mapeamento móvel terrestre realizado em todas as vias (ruas, estradas, rodovias) com emissão de pulso laser e geração de imagens 360° com precisão para cadastro imobiliário e projetos;

– Implantação do Sistema WEB para consultas;

– Fixação de marcos referenciais para levantamentos topográficos em todo o município;

APLICAÇÕES TÉCNICAS E PRÁTICAS

Na avaliação do arquiteto e urbanista Douglas Montes, servidor da Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Congonhas e coordenador técnico e gestor do programa, o Cidade Inteligente irá proporcionar benefícios, tanto individualmente quanto coletivamente, já que “será possível, por exemplo, realizar consulta prévia, extrair dados, imprimir plantas, ver a topografia da cidade em poucos segundos pela internet. Nesta ferramenta, irão constar dados que nem sempre estão disponíveis para a consulta presencial em órgãos públicos”.

Essa ferramenta permitirá ao prefeito o acesso rápido a informações precisas, sobre qual serviço público está sendo prestado ou não.

Na área da saúde, o SIG permite o mapeamento de doenças, a avaliação de riscos, o planejamento de ações e a avaliação de redes de atenção. “Este sistema poderá contribuir para o combate à dengue, apontando em mapas os focos em uma região da cidade”, exemplifica Douglas.

Entre as informações que podem ser disponibilizadas pelo SIG estará o Índice de Qualidade do Ar, que já é monitorado em Congonhas. Assim, será possível integrar, por exemplo, os dados de qualidade do ar com informações relativas às doenças respiratórias registradas nas unidades de saúde, o que propiciará elementos objetivos para a busca de solução.

O SIG pode tornar bem mais fácil e funcional também a gestão da Educação no Município. “Como ilustração, podemos dizer que, com base em informações escolares, é possível aperfeiçoar a regionalização e disponibilidade de vagas, assim como o planejamento de rota do transporte escolar”, contextualiza o arquiteto.

No Centro Histórico, foi feito o mapeamento das fachadas dos prédios com laser registrando com precisão as edificações, o que forneceria informações precisas para a reconstrução em caso de danos.

O SIG é também uma eficaz ferramenta para a regularização fundiária, cadastro imobiliário da Prefeitura, revisão do Plano Diretor e elaboração do Plano de Mobilidade Urbana.

No planejamento e execução de obras, este sistema será importante para levantamentos de quantitativos, orçamento, na elaboração de estudos de viabilidade e projetos executivos, bem como no monitoramento da infraestrutura urbana.

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