18ª CINEOP FOI UM MARCO HISTÓRICO PARA O CAMPO DA PRESERVAÇÃO, PARA AS IMAGENS DA MÚSICA PRETA NO BRASIL, PARA O DIÁLOGO DO CINEMA COM A EDUCAÇÃO; MOVIMENTOU A ECONOMIA DE OURO PRETO E BENEFICIOU MAIS DE 20 MIL PESSOAS EM SEIS DIAS DE PROGRAMAÇÃO INTENSA E GRATUITA
A 18a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto realizada entre os dias 21 a 26 de junho de 2023, aqueceu e movimentou a cidade histórica de Ouro Preto atraindo centenas de turistas, profissionais do audiovisual, da educação e da preservação que participaram da programação intensa e gratuita estruturada em três frentes temáticas: Preservação, História e Educação. Mais de 20 mil pessoas foram beneficiadas nas ações presenciais e mais de 40 mil acessos vindos de 38 países registrados na programação online disponibilizada na plataforma cineop.com.br e mais de 2 milhões de alcance nas redes sociais do evento.
“Encerramos a 18ª CineOP com muitos motivos para celebrar. Celebramos 18 anos da CineOP com sucesso de mais uma edição que só foi possível porque contamos com a participação de profissionais do audiovisual, da preservação e da educação, e do trabalho coletivo realizado por uma equipe muito competente. Foram fundamentais os apoios que tivemos como o da Prefeitura de Ouro Preto, da UFOP e do próprio público. Fundamentais também foram o patrocínio e a parceria de empresas e instituições que renovam o compromisso com a cultura”, comemora Raquel Hallak, coordenadora geral da Mostra.
Nesta edição, a CineOP contratou mais de 150 empresas mineiras que prestaram serviço, gerou mais de 500 empregos diretos e indiretos. 10 hotéise pousadas e nove restaurantes foram contratados para atender a demanda logística do evento, aquecendo a economia da cidade. A cobertura jornalística foi feita presencialmente por 40 veículos de imprensa, representados por 50 jornalistas.
O público pode desfrutar de mais de 30 sessões de cinema com exibição de filmes para todas as idades em dois cinemas instalados para atender o evento: o Cine-Praça, cinema ao ar livre na Praça Tiradentes com 500 lugares, e o Cine-Teatro no Centro de Convenções com capacidade para 510 pessoas. Foram exibidos 125 filmes em pré-estreias e mostras temáticas – (30 longas, 9 médias e 86 curtas-metragens), vindos de 5 países (Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, EUA) e de 14 estados brasileiros ( AM, BA, CE, DF, ES, GO, MG, PB, PR, RJ, RN, RS, SC, SP) distribuídos em nove mostras – Contemporânea, Homenagem, Preservação, Histórica, Educação, Valores, Mostrinha e Cine-Escola.
Mais de 3 mil alunos da rede pública de ensino, com idades entre 5 e 17 anos, de 23 escolas participaram do programa “A Escola vai ao cinema” com oferta de 7 sessões Cine-Escola seguidas de cine-debates e elaboração e entrega de material pedagógico dos filmes exibidos para ser trabalhado na sala de aula. A iniciativa tem o propósito de usar o cinema como ferramenta pedagógica e beneficiar estudantes de escolas de Ouro Preto e região.
As nove atividades formativas realizadas nesta edição – oficinas, workshops e masterclasses – contaram com 360 participantes e 10 instrutores, mediadores e convidados de referência em suas respectivas áreas de atuação. A CineOP contou com a participação de 87 profissionais do audiovisual, da educação, da cultura no centro de 31 debates e rodas de conversa.
Pelo segundo ano, aconteceu a Festa Junina da CineOP que atraiu a participação das comunidades e turistas de Ouro Preto. Foram apresentadas três quadrilhas da cidade e a estrutura contou com barraquinhas de comes e bebes com vendas que beneficiaram quatro instituições sociais de Ouro Preto – Associação Comunitária dos Deficientes de Ouro Preto e Inconfidentes (Acodopi), Coletivo De Mãos Dadas, Ecomuseu da Serra de Ouro Preto e Escola Municipal Padre Carmélio Augusto.
Novos tempos para a preservação e a educação. A presença e a participação do poder público, das instituições, empresas e indivíduos envolvidos com a tarefa de preservar documentos e obras audiovisuais e o envolvimento das entidades de classe, cujas ações fazem interseção com o trabalho dos arquivos e da sociedade, somada à vontade política, sinalizaram a possibilidade de um interlocução responsável com o Estado e de criar as bases de um caminhar coletivo solidário para a construção de soluções econômicas, políticas e culturais à altura do acervo existente no Brasil.
Mostra de Cinema de Ouro Preto, único evento dedicado à preservação, história e educação começa no dia 21 de junho e ocupa a cidade histórica mineira com uma programação intensa e gratuita com exibição de 125 filmes de 5 países e 14 estados brasileiros; promove oficinas, workshops, sessões cine-escola, lançamento de livros, Festa Junina, Cortejo da Arte, exposição, performance e shows.
Na noite do dia 22 vai homenagear o ator e cantor Tony Tornado, que participa da abertura, de debates e faz seu show ao lado do seu filho, no dia 23 de junho.
O 18o Encontro Nacional de Arquivos e o Encontro da Educação: XV Fórum da Rede Kino vão reunir 83 profissionais no centro 31 debates, diálogos da preservação e educação e masterclasses internacionais.
A tricentenária Ouro Preto, município mineiro Patrimônio Histórico da Humanidade, vai ser sede da 18a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, de 21 a 26 de junho de 2023, único evento que trata cinema como patrimônio e estrutura sua programação em três frentes temáticas: preservação, história e educação. Cada temática com um enfoque e discussões próprias, que se aproximam em mesas e atividades propostas.
As equipes de curadoria propuseram a temática geral “Memória e criação para futuro “, que vai permear as ações ao longo de toda a mostra. Entre as ideias está a de dar visibilidade a Música Preta no Basil por cineastas indígenas, seus processos de realização, seus tipos de cinema, memórias, cotidianos, desafios e aprendizados e a reforçar a importância da memória como perspectiva para o futuro e um desafio à preservação.
” A CineOP cumpre mais uma vez seu papel de atuar pela salvaguarda do imenso patrimônio audiovisual brasileiro e reafirma a importância de dar continuidade aos encontros anuais presenciais para fortalecer o setor audiovisual em diálogo com a educação e continuar florescendo para preservar nossa história, criar pontes e conexões, desvendar obras e talentos, olhares e diversidade em meio à multiplicação de telas e inovações interativas”, destaca Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora da CineOP.
Durante seis dias de programaçãointensa e gratuita, o público vai poder desfrutar de mais de 30 sessões de cinema com exibição de filmes para todas as idades em dois cinemas instalados para atender o evento – o Cine-Praça – cinema o ar livre a ser instalado na Praça Tiradentes (plateia 500 lugares) e o Cine-Teatro – a ser instalado no Centro de Convenções (plateia 510 lugares) e, ainda, participar de debates, masterclasses, rodas de conversas, oficinas, Mostrinha, atrações musicais e várias outras atividades que acontecem em dois espaços ouropretanos: Centro de Artes e Convenções e a Praça Tiradentes.
Serão exibidos 125 filmes em pré-estreias e mostras temáticas – (30 longas, 9 médias e 86 curtas-metragens), vindos de 5 países (Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, EUA) e de 14 estados brasileiros ( AM, BA, CE, DF, ES, GO, MG, PB, PR, RJ, RN, RS, SC, SP) distribuídos em nove mostras – Contemporânea, Homenagem, Preservação, Histórica, Educação, Valores, Mostrinha e Cine-Escola.
Espaço referencial de discussões e definições de profissionais e educadores, a CineOP terá os sempre essenciais 18oEncontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros e o Encontro da Educação: XV Fórum da Rede Kino. Entre diversas atividades previstas, desde seminários, exibições de filmes, palestras e masterclasses internacionais, serão 31 debates e rodas de conversa, com a participação de 83 profissionais nacionais e internacionais.
ABERTURA OFICIAL | HOMENAGEM
O evento oficial de abertura acontece na noite de 22 de junho (quinta-feira), às 19h30, na Praça Tiradentes. Para inaugurar as exibições da Mostra esse ano, será exibida a versão restaurada de “Rainha Diaba” (1974), clássico de Antônio Carlos da Fontoura que tem o ator Milton Gonçalves interpretando a mítica Madame Satã. Mas, antes da sessão, acontece na praça uma performance audiovisual apresentando as três temáticas de cada seção da CineOP (Histórica, Preservação e Educação) e homenageando o ator e músico Tony Tornado, no embalo da Temática Histórica “Imagens da MPB (Música Preta no Brasil)”.
Mais longevo profissional da atuação em atividade no país, Tornado – atualmente no ar na novela das 18h da Rede Globo “Amor Perfeito” – estará presente para receber o Troféu Vila Rica. Nascido em Presidente Prudente (SP) em 1930, estabeleceu-se a partir dos anos 1960 como um dos precursores do movimento da “black music” brasileira, inspirada na luta pelos direitos civis. Logo se tornou também um dos rostos negros mais conhecidos da TV e do cinema.
Para Tatiana Carvalho Costa, uma das curadoras, a imagem de Tony Tornado “nas dezenas de trabalhos nos quais atuou entrecruza as memórias de um povo e sugere muito mais do que deveriam dizer a maioria dos papéis coadjuvantes que fez com tanta dignidade, um fenômeno de resiliência e reconfiguração a exibir a força dos personagens”.
Além de estar na tela com os filmes, Tony Tornado marca outras presenças na CineOP. No dia 23 (sexta-feira), ele participa da mesa em tributo à sua obra, junto com Bernardo Oliveira (professor, pesquisador, crítico e produtor), Black Josie (DJ, musicista e produtora cultural) e Dom Filó (CEO da Cultne TV e produtor cultural), com mediação de Tatiana Carvalho Costa.
TEMÁTICAS E FILMES
As curadorias de cada eixo da 18a CineOP desenvolveram trajetos de reflexão e discussão que conectam filmes, aprendizados, pesquisas e conhecimentos para debates e exibições a serem promovidos em todos os dias. Na Temática Histórica, o conceito “Imagens da MPB (Música Preta no Brasil)” enfatiza a presença da criação musical de artistas pretas e pretos nas trilhas sonoras e nos elencos de filmes e novelas, como personagens em ficção, documentários, videoclipes e performatividades variadas.
A dupla de curadoria Cleber Eduardo e Tatiana Carvalho Costa definiu por colocar em evidência a música preta em seus contextos históricos e culturais nos séculos XX e XXI na criação e inventividade de universos populares. Assim, buscam mostrar a herança de tradições atualizadas do passado e de outras geografias e refletir sobre a riqueza a ser preservada na relação com as imagens.
Os filmes da Mostra Histórica dialogam com a proposta a partir dessas percepções. Uma das pérolas do evento é “Uma Nêga Chamada Tereza” (1973), clássico perdido do cinema brasileiro, dirigido por Fernando Coni Campos e protagonizado pro Jorge Ben Jor. Inédito há décadas, a comédia ficcional mostra o cantor na história de um casal de africanos que vem participar de um festival da canção no Brasil.
A temática, assim como parte dos filmes, estará no centro das discussões de duas mesas com críticos, pesquisadores e professores: “O corpo-tela e o som que pensa o fillme”, sobre as formas como o cinema pode trazer a força do som antes mesmo das images e de que forma essas relações se dão; e “Polifonia e memória: Reverberações no futuro”, sobre as formas como plataformas digitais atuam na produção, reverberação, sampleamento e amplificação de memórias, além de meios de acesso a um acervo de imagens, sons e experiências gravadas, fundamentais na irradiação e amplitude da Música Preta no Brasil e das expressões audiovisuais a partir dela.
Na Temática Educação, a curadoria de Adriana Fresquet e Clarisse Alvarenga vai trabalhar “Cinema e educação digital: Deslocamentos”, a partir de uma reflexão do educador Paulo Freire sobre o poder da televisão, em 1983. As conversas dos debates e dos Encontros de Educação deverão se pautar na relação entre a importância e necessidade da educação digital, com todos os seus desafios de acesso e democratização, e a necessidade urgente de entendimento de seus riscos. Entre as palavras-chave adotadas, vão aparecer algoritmos, metaverso, realidade aumentada, realidade mista, inteligência artificial e chatGPT.
Entre os debates do recorte, com presença de professores e profissionais da educação de todo o Brasil, reunidos pela Rede Kino, estão as conversas “Políticas públicas para o cinema e para a educação digital: Marcos legais”, com a proposta de discutir a regulamentação da Política Nacional de Educação Digital; “Cultura digital e os desafios da sociedade contemporânea”, com objetivo de problematizar as relações entre cinema, audiovisual e educação digital, avaliando as potências e os riscos no ato de ver, produzir e compartilhar conteúdos num contexto de educação que ainda transita do analógico ao digital; e “Cinema, território e soberania digital”, sobre as relações entre processos educacionais e audiovisuais com a relação e aproximação com a terra e com a política a partir do interesse pela vida mais que pelo mercado; entre outras.
Na Temática Preservação, o eixo será ““Patrimônio Audiovisual Brasileiro em Rede”, proposta pela curadoria de Fernanda Coelho e Vitor Graize e que vai reunir integrantes da ABPA (Associação Brasileira de Preservação Audiovisual) para mais uma rodada de conversas e articulações em prol do cinema patrimônio. Os debates vão se organizar por três tópicos: o diálogo para políticas públicas de preservação num novo ciclo de governo, representadas pela atualização do Plano Nacional de Preservação Audiovisual; o debate sobre a imposição do digital e suas questões éticas, técnicas e políticas; e a reflexão sobre a criação de uma rede nacional de arquivos audiovisuais.
O Encontro de Arquivos, que faz parte da programação da Temática Preservação, contará com a presença de dezenas de profissionais do setor e a realização de diversos encontros e debates em torno dos três pontos destacados, entre eles “Iniciativas de mapeamento de arquivos audiovisuais”; “Criação de uma rede nacional de arquivos audiovisuais”; “A rede e suas conexões: produção” e “A rede e suas conexões: difusão e exibição”.
Uma das mesas, “Memória e criação para o futuro”, propõe um balanço da última década no segmento da preservação a partir de perspectivas e desafios políticos, econômicos, tecnológicos e educacionais e deverá ter a presença de nomes do governo federal, como Margareth Menezes, ministra da Cultura; de Denise Pires de Carvalho, secretária de Educação Superior do Ministério da Educação; e Alex Braga, presidente da Ancine (Agência Nacional do Cinema).
PRESENÇAS INTERNACIONAIS
Anualmente a CineOP conta com a participação de importantes profissionais internacionais numa série de masterclasses e mesas de debates. Nesta 18a edição, estão: Carolina Dorado Lozano (Colômbia), educadora popular e facilitadora pedagógica, na masterclass “Cinema comunitário e educação popular na América Latina”; Alexandra Cuesta (Equador), cineasta e fotógrafa, falando sobre “Filmar territórios: deslocar-se”; Justin D. Williams (EUA), gerente de projeto e arquivista do SSHMP (South Side Home Movie Project), na conversa “Olhares negros no sul de Chicago”, em participação on line; e Tobias Blanke (Holanda), professor de Inteligência Artificial e Humanidades na Universidade de Amsterdã e que vai falar sobre a inteligência artificial na guarda de arquivos históricos, em participação on line.
OFICINAS, WORKSHOPS E MASTERCLASSES
Inteligência artificial, Lei Paulo Gustavo, Argumento Cinematográfico, Memória Sonora, Marketing Digital e Cinema Comunitário são alguns dos diversos temas das 10 modalidades do programa de formação – quatro oficinas, dois workshops e quatro masterclasses que serão realizadas durante a 18ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto que vai acontecer na cidade histórica, de 21 a 26 de junho.
Os interessados podem se inscrever até o dia 12 de junho (segunda-feira), às 23h59, pelo site cineop.com.br com as seguintes opções: “Elaboração de projetos audiovisuais para Lei Paulo Gustavo”, “Realização audiovisual”, “Oficina prática de argumento cinematográfico”, “Restaurando a memória sonora”, “Navegando por arquivos e acervos – Introdução à pesquisa audiovisual”, “Marketing digital: o uso das redes sociais na estratégia de marketing”, “Inteligência digital: arte e pedagogias, riscos e possibilidades”, “Cinema comunitário e educação popular na América Latina” e “Filmar territórios: deslocar-se”.
Ao todo serão oferecidas 360 vagas para as atividades formativas que contam com instrutores, mediadores e convidados referência em suas respectivas áreas de atuação. Dentre ele estão o professor de Inteligência Artificial e Humanidades da Universidade de Amsterdã, Tobias Blanke; a cineasta e fotógrafa equatoriana, Alexandra Cuesta, e a educadora popular e facilitadora pedagógica colombiana, CarolinaDoradoLozano.
Além de debates, encontros e diálogos, o evento vai promover seis oficinas, dois workshops e quatro masterclasses gratuitos com o intuito de investir na formação através de um programa de qualificação
SESSÃO CINE-ESCOLA
A CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto leva o universo cinematográfico para mais perto de crianças, adolescentes e educadores da rede pública de Ouro Preto através da realização do programa Cine-Expressão – A Escola vai ao cinema que oferece uma programação gratuita que propõe criar um espaço de aprendizado entre estudantes, unindo cinema e educação. com oferta de 7 (sete) sessões de cinema seguidas de debates, elaboração de material didático para trabalhar os filmes na sala de aula e lançamento de livros.
As sessões Cine-Escola são pensadas para faixas etárias específicas – 5 a 7 anos, de 8 a 10 anos, de 11 a 13 anos e a partir de 14 anos, seguidas de cine-debates após a sessão com o propósito de usar o cinema como ferramenta pedagógica e beneficiar com as escolas de Ouro Preto e região. Os filmes foram selecionados pela curadora Ramina El Shadai e têm o potencial de revelar percepções e despertar sensações e conexões.
Mais de 3.000 alunos foram inscritos para participar das sessões cine-escolas que acontecem nos dias 21, 22, 23 e 26 de junho, sempre às 8 e 14 horas, no Cine-Teatro. As escolas participantes recebem material didático elaborado exclusivamente para o evento visando explorar as histórias e temáticas abordadas em cada filme.
MOSTRINHA
Para a criançada, a CineOP realiza a Mostrinha de Cinema que terá uma sessão especial inclusiva que oferece as três medidas de acessibilidade ( legendagem descritiva, libras e audiodescrição) agendada para o dia 25 de junho, domingo, às 15h30, com a exibição da animação a “Ilha dos Ilús”, produção de Goiás, dirigida por Paulo GC Miranda.
Onde estavam os animais antes de nascerem? Porque já nascem sabendo tantas coisas? A resposta está na Ilha dos Ilús, lugar aonde ficam os animais antes de virem ao mundo. Lá todos começam na forma de um “Ilú”, um pequeno ser etéreo e feliz. Depois de um tempo vão para a CASA DE ENTREGA para embarcar para a vida terrestre na forma de algum animal.
ARTE POR TODA PARTE + FESTA JUNINA
Repetindo a bem-sucedida parceria cultural com o Sesc em Minas, a programação artística da CineOP vai acontecer Sesc Cine-Lounge Show que será instalado no Centro de Artes e Convenções e se estabelece como um espaço de múltiplas e amplas possibilidades de encontro, entretenimento e diálogo do cinema com as outras artes.
Além do tradicional Cortejo da Arte que percorre as ruas tricentenárias de Ouro Preto, no dia 24 de junho, sábado, às 11h30, com saída da Praça Tiradentes, o público vai poder curtir várias atrações – performances, Djs, shows que prometem agitar as noites ouropretanas e valorizar grupos locais, além de artistas de destaque na cena mineira que se relacionam com as temáticas e debates propostos.
E, pelo segundo ano consecutivo, vai ter a “Festa Junina da CineOP” que será promovida no domingo, dia 25 de junho, a partir das 18horas, no Centro de Convenções como parte da programação da Mostra Valores e vai reunir três quadrilhas da cidade que vai fazer todo mundo dançar. Tem barraquinhas de comes e bebes, brincadeiras e, claro, muita música e animação para reunir toda família.
SOBRE A 18a CINEOP
Durante seis dias de evento, o público terá oportunidade de vivenciar um conteúdo inédito, descobrir novas tendências, assistir aos filmes, curtir atrações artísticas, trocar experiências com importantes nomes da cena cultural, do audiovisual, da preservação e da educação, participar do programa de formação e debates temáticos de forma gratuita.
ABERTURA OFICIAL
EXIBIÇÃO DE FILMES – LONGAS, MÉDIAS E CURTAS
PRÉ-ESTREIAS E MOSTRAS TEMÁTICAS
HOMENAGEM
MOSTRINHA
MOSTRA VALORES
SESSÕES CINE-ESCOLA
18o ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS E ACERVOS AUDIOVISUAIS BRASILEIROS
Único evento do Cinema Patrimônio no Brasil começa em 21 de junho discutindo também a preservação audiovisual em tempos de redes e os deslocamentos entre cinema e educação digital; toda programação será gratuita, com ações presenciais e online; ator Tony Tornado será o homenageado
A 18a edição daCineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto acontece entre os dias 21 e 26 de junho na cidade histórica mineira e retoma seu eixo de programação, que é único no cenário audiovisual do país ao reunir três temáticas: História, Educação e Preservação. Cada uma delas tem um time de curadoria, que anualmente constrói caminhos de ação e reflexão em filmes, debates, masterclasses, encontros e oficinas.
Para 2023, a Temática Histórica definiu a proposta “Imagens da MPB (Música Preta no Brasil)”, enfatizando a presença da criação musical de artistas pretas e pretos nas trilhas sonoras e nos elencos, como personagens em ficção, documentários, videoclipes e performatividades variadas. A ideia da dupla de curadores Cleber Eduardo e Tatiana Carvalho Costa é colocar em evidência a música preta em seus contextos históricos e culturais nos séculos XX e XXI na criação e inventividade de universos populares, mostrar a herança de tradições atualizadas do passado e de outras geografias e refletir sobre a riqueza a ser preservada na relação com as imagens.
“Historicamente, a relação da música preta em ficções e documentários teve uma presença tímida no cinema brasileiro e só se ampliou de modo considerável nos últimos 25 anos, com a profusão de filmes e séries sobre diversos artistas, brancos e pretos, na grande maioria dirigidos por pessoas brancas e com o tom de biografia legitimadora como norte”, explica o curador Cleber Eduardo, que diz não ser exatamente novidade a música preta ser presente no ambiente cultural brasileiro. A questão é o caminho que ela percorreu desde o século passado até agora, com proeminência de artistas brancos, desde os astros de rádio e da chanchada e também nas trilhas sonoras, às vezes gravadas por brancos a partir de composições de autores pretos.
A curadora Tatiana Carvalho Costa aponta que a abordagem da CineOP na Temática História será a de lidar com filmes que, como tantos artistas da música preta do Brasil, proponham uma arte fabuladora, reformuladora e inventiva, tendo a música como afirmação de um modo de vida e de uma vitalidade existencial e coletiva não apenas no mundo, como também no cinema. “Optamos por intitular de ‘Música Preta no Brasil’, e não ‘Brasileira’, para não cultivar o risco dos limites da identidade nacional, de brasilidades pressupostas, dos achatamentos das experiências e traços culturais no país, assim evitando uma ideia de brasilidade aglutinadora”, destaca ela.
HOMEMAGEM | TONY TORNADO
Em diálogo com a Temática História, o homenageado da 18a CineOP é o ator e cantor Tony Tornado. Mais longevo profissional das duas artes em atividade no país, Tornado – atualmente no ar na novela das 18h da Rede Globo “Amor Perfeito” – estará na Mostra para receber um tributo por sua notável trajetória. Nascido em Presidente Prudente (SP) em 1930, estabeleceu-se a partir dos anos 1960 como um dos precursores do movimento da “black music” brasileira, inspirada na luta pelos direitos civis. Logo se tornou também um dos rostos negros mais conhecidos da TV e do cinema.
“Tornado é a síntese do trabalhador da imagem, numa rara longevidade que revela a complexidade e os paradoxos da presença negra nas telas e na cultura brasileira”, diz o curador Cleber Eduardo. “Sua imagem, nas dezenas de trabalhos nos quais atuou, entrecruza as memórias de um povo e sugere muito mais do que deveriam dizer a maioria dos papéis coadjuvantes que fez com tanta dignidade”, aponta a curadora Tatiana Carvalho Costa. “Rever, por exemplo, Quilombo (1984), de Cacá Diegues (selecionado para esta homenagem), é olhar para um passado em que a representação do negro na tela se dava de cima para baixo, mesmo que o papel interpretado por ele tivesse sido de um rei e vê-lo é testemunhar um fenômeno de resiliência e reconfiguração, a exibir a força do personagem e do homem que o defende”.
PRESERVAÇÃO
Na Temática Preservação, a curadoria de Fernanda Coelho e Vitor Graize definiu as discussões em torno do conceito “Patrimônio Audiovisual Brasileiro em Rede”. As atividades vão ser uma extensão de alguns dos assuntos tratados pelo setor no Fórum de Tiradentes, realizado na Mostra de Cinema de Tiradentes em janeiro de 2023. Muitos dos participantes compõem a Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA), que tem anualmente em Ouro Preto, na CineOP, seu principal fórum de encontros e debates. A experiência das redes, potencializada no período mais crítico da pandemia, e os novos desafios surgidos a partir daí, no que se refere à guarda de materiais audiovisuais, pautaram as definições para esse ano.
“Enfrentamos redes de ódio e disseminação de mentiras enquanto vimos surgirem articulações nacionais e internacionais que promovem justiça, conhecimento e cultura. Também a padronização de ferramentas e de linguagem de bibliotecas de cinema da América Latina; a conexão de museus públicos e privados, de diferentes portes e territórios; e o mapeamento de arquivos audiovisuais brasileiros foram iniciativas que colocam a formação de redes em destaque”, enumera Fernanda Coelho.
A temática foi então pensada a partir dessas vivências e aglutina três eixos: o diálogo por políticas públicas para a preservação audiovisual num novo ciclo de governo, representada pela atualização do Plano Nacional de Preservação Audiovisual; o debate sobre a imposição do digital e suas questões éticas, técnicas e políticas; e a reflexão sobre a criação de uma rede nacional de arquivos audiovisuais.
“Fomos afetados de diversas maneiras pela digitalização do cotidiano e suas consequências diretas ou indiretas. Vivemos a era da precarização das relações de trabalho, da insegurança do mundo digital, de uma nova relação com os conteúdos” audiovisuais. A digitalização da vida se acelerou a ponto de tornar-se dominante para uma grande parcela da população mundial”, alerta Vitor Graize, no que ele reforça a importância dos debates a serem realizados na Mostra.
Também fundamental nos encontros anuais do setor na CineOP, o Plano Nacional de Preservação Audiovisual (PNPA), lançado em 2016 na 11ª edição do evento, será debatido pela ABPA, com uma nova versão apresentada a público, governo e imprensa. “Este documento é o principal da área em nosso país e foi elaborado pelos profissionais da preservação a partir dos nosso Encontros de Arquivos”, destaca Fernanda Coelho.
EDUCAÇÃO
Na Temática Educação, as redes também aparecem, deslocadas para o aprendizado a partir do conceito “Cinema e Educação Digital: Deslocamentos”, delineado pela curadoria de Adriana Fresquet e Clarisse Alvarenga. A proposta parte de uma reflexão do educador Paulo Freire sobre o poder da televisão, em 1983, para trazê-la ao tempo presente e problematizar as relações entre cinema e educação digital. A ideia é avaliar as potências e os riscos de ver, produzir e compartilhar audiovisual no contexto de uma educação que é simultaneamente analógica e digital atualmente.
“A inclusão digital é um direito e, de fato, um passo importante rumo à cidadania. Mas o cuidado precisa se tornar também uma política pública rigorosa e evitar automatismos de submissão do humano aos caprichos bem disfarçados do capitalismo de vigilância e da informação que, em ritmos de 24 horas por 7 dias por semana, disputam nossa atenção, predizendo, capturando e produzindo o nosso desejo”, explica Clarisse.
As conversas dos debates e dos Encontros de Educação, portanto, deverão se pautar por esses caminhos de compreender a relação entre a importância e necessidade da educação digital e a necessidade urgente de entendimento de seus riscos. Entre as palavras-chave adotadas, certamente vão aparecer algoritmos, metaverso, realidade aumentada, realidade mista, inteligência artificial e chatGPT. “Iremos propor aproximações a diferentes práticas pedagógicas e cinematográficas que podem nos oferecer a chance de pensar de forma ampla e aprofundada as implicações estéticas, éticas e políticas da presença do cinema como uma forma de educação digital”, diz Fresquet.
SOBRE A 18a CINEOP
Durante seis dias de evento, o público terá oportunidade de vivenciar um conteúdo inédito, descobrir novas tendências, assistir aos filmes, curtir atrações artísticas, trocar experiências com importantes nomes da cena cultural, do audiovisual, da preservação e da educação, participar do programa de formação e debates temáticos de forma gratuita.
ABERTURA OFICIAL
EXIBIÇÃO DE FILMES – LONGAS, MÉDIAS E CURTAS
PRÉ-ESTREIAS E MOSTRAS TEMÁTICAS
HOMENAGEM
MOSTRINHA
MOSTRA VALORES
SESSÕES CINE-ESCOLA
18o ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS E ACERVOS AUDIOVISUAIS BRASILEIROS
18ª CINEOP – MOSTRA DE CINEMA DE OURO PRETO 21 a 26 de junho de 2023 | Presencial e Online
WWW.CINEOP.COM.BR
LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA Patrocínio Máster: Instituto Cultural Vale
Patrocínio: Itaú Parceria Cultural: Universidade Federal de Ouro Preto, Sistema Fecomércio MG Sesc Senac Sindicatos Empresariais, Instituto Universo Cultural, Casa da Mostra
Apoio: Prefeitura de Ouro Preto Idealização e realização: Universo Produção SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS MINISTÉRIO DA CULTURA/GOVERNO FEDERAL/ UNIÃO E RECONSTRUÇÃO
Além de extensa programação presencial, a CineOP vai promover sessões de cinema, masterclasses e debates para o público participar de qualquer lugar do mundo pela plataforma cineop.com.br
A 17ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, que acontece de 22 a 27 de junho, tem programação presencial e online com acesso aberto e gratuito para o mundo. A programação está estruturada em três eixos temáticos – preservação, história e educação e quem não puder estar em Ouro Preto para viver a temporada audiovisual recheada de atrações, vai poder assistir e participar de forma online da programação que estará disponível pela plataforma cineop.com.br
São filmes, debates, case de restauro e masterclass internacional com sinal aberto para o mundo, de qualquer dispositivo e de forma gratuita. Confira abaixo as atividades que estarão online:
PROGRAMAÇÃO ONLINE | ACESSE CINEOP.COM.BR
TEMÁTICA PRESERVAÇÃO
CASE DE RESTAURO
Tema: “A Guerra Civil na Rússia pela câmera de Dziga Viértov e o restauro do filme 100 anos depois”
Apresentação histórica feita por Luis Labaki sobre a obra de Viértov, com o objetivo de mostrar ao público o conjunto macro da produção a qual pertence o filme responsável pelo caso de restauro deste ano. Exposição do restaurador e historiador, Nikolai Izvolov, destacando as condições de pesquisa e escolhas técnicas que levaram ao resultado final, cem anos depois da realização do filme.
Convidado Internacional: Nikolai Izvolov (Rússia) – Restaurador do filme “A história da guerra civil”
Mediador: Luiz Labaki – SP – cineasta e pesquisador especialista na obra de Vertov, tradutor e organizador do livro “Cine-Olho: manifestos, projetos e outros escritos”, coletânea de textos de Dziga Viértov
Estará disponível na plataforma cineop.com.br a partir do dia 27 de junho
MASTERCLASS INTERNACIONAL
Tema: “Perdemos a corrida contra o tempo? A seleção como estratégia para priorizar a preservação e arquivos sonoros e audiovisuais em risco de desaparecer”
A masterclass vai abordar questões da “seleção” como uma etapa estratégica nos processos internos do arquivo audiovisual, tanto no mundo analógico quanto no digital. Por mais controversa que seja a ideia de selecionar obras culturais, a realidade é que cotidianamente o arquivista é obrigado a fazer escolhas ao priorizar um título ou outro para receber tratamentos técnicos, ser duplicado, restaurado, digitalizado ou mesmo armazenado e em quais condições.
Convidada internacional: Perla Olivia Rodriguez – pesquisadora do Instituto de Investigaciones Bibliotecológicas y de la Información de la UNAM (Universidad Nacional Autónoma de México) | México
Mediadora: Fernanda Coelho – Curadora da Temática Preservação | SP
Estará disponível na plataforma cineop.com.br partir do dia 22 de junho, às 14h
EXIBIÇÃO DE FILME | LONGA
“São Paulo Hi-Fi”, de Lufe Steffen (documentário digital, cor, 101 minutos, SP, 2016)
Documentário que resgata a era de ouro da noite gay paulistana nas décadas de 60, 70 e 80 – com as casas noturnas, as transformistas, os militantes, em plena época da ditadura militar.
Estará disponível na plataforma cineop.com.br de 25 de junho, às 24h a 26 de junho, às 23h59
TEMÁTICA HISTÓRICA
EXIBIÇÃO DE FILMES
CURTAS – MOSTRA HOMENAGEM
“Mbyá Rembiapó Nhemombe’u – Arte Mbyá-Guarani e suas Histórias”, de Kuaray Poty – Ariel Ortega (documentário digital, cor, 28 minutos, RS, 2015)
“Mokoi Tekoá, Petei Jeguatá – Duas Aldeias, uma caminhada”, de Kuaray Poty – Ariel Ortega, Germano Beñites e Jorge Morinico (documentário, cor, 63 minutos, RS, 2008)
“Tava, a Casa de Pedra”, de Pará Yxapy – Patricia Ferreira, Kuaray Poty – Ariel Ortega, Ernesto de Carvalho e Vincent Carelli (documentário digital, cor, 78 minutos, Brasil/Argentina, 2012)
CURTAS – MOSTRA HISTÓRICA
“A Gente Luta mas Come Fruta”, de Wewito Piyãko, Isaac Pinhanta (documentário digital, cor, 40 minutos, AC, 2006)
“A’e Mimiu Haw – A História dos Cantos”, de Dejamilson Guajajara, Pollyana Guajajara, Jacilda Guajajara, Lemilda Guajajara (documentário digital, cor, 27 minutos, MA, 2019)
“Ava Marangatu”, de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Jhonn Nara Gomes, Jhonatan Gomes, Edina Ximenez, Dulcídio Gomes, Sarah Brites, Joilson Brites (documentário digital, cor, 15 minutos, MG, 2016).
Seleção de nove filmes produzidos por diferentes povos indígenas com o propósito de comunicar seus cotidianos a partir das suas próprias línguas.
PROGRAMA ALDANA LOISEAU
Série “Pacha, mãe de barro”
Seleção de quatro curtas que compõem a série “Pacha: Barro Somos”. Trata-se de uma série de animação em argila que narra episódios característicos da cultura andina do Norte do Peru. Estrelando o “Pacha”, a própria terra em movimento, que, capítulo por capítulo, revela os personagens e tradições de uma cultura milenar que ainda hoje está viva. Feito à mão com argila dos solos da Quebrada de Humahuaca com a técnica de animação quadro a quadro.
Série “Tierra Animada”
Série documental filmada no Norte Argentino em 2012 composta de quatro episódios. Cada capítulo foi filmado numa escola diferente. Lá as crianças criam seus próprios filmes em uma oficina de cinema e, ao mesmo tempo, nos contam sobre a terra e seus ciclos naturais, resgatando a história oral do lugar.
SESSÕES DE CURTAS
Duas sessões de curtas-metragens produzidos por docentes, discentes e realizadores, totalizando 31 filmes.
Estarão disponíveis na plataforma cineop.com.br de 22 de junho a 05 de julho
MOSTRA CONTEMPORÂNEA
LONGAS
QUEM TEM MEDO?
documentário, DCP, cor, 71 minutos, SP, 2022
Direção: Dellani Lima, Henrique Zanoni e Ricardo Alves Jr
Documentário que narra a ascensão da extrema direita no Brasil a partir da perspectiva de artistas e suas obras censuradas. A partir de suas vozes, é composto um mosaico das consequências nefastas da ascensão do fascismo em nosso país.
GLAUBER, CLARO
documentário, DCP, cor, 80 minutos, SP, 2021
Direção: César Meneghetti O filme compõe o retrato do maior expoente do cinema brasileiro, Glauber Rocha, em sua experiência italiana e de seu penúltimo longa-metragem “Claro” (1975). O documentário traz de volta o diretor e sua geração através de memórias de amigos, testemunho de colaboradores e de pessoas que o amaram, revelando fatos inéditos de seus anos de exílio na Itália até sua cólera contra o Festival de Veneza em 1980. Glauber, às vezes glorificado, outras odiado, mas quase sempre incompreendido deu uma contribuição essencial para o cinema mundial, fazendo-o avançar, porque só quem é tão ousado para acreditar que pode mudar o mundo, é que realmente consegue.
O BOM CINEMA
documentário, DCP, P&B, 82 minutos, SP, 2021
Direção: Eugênio Puppo
A história do surgimento do Cinema Marginal Brasileiro, começando pela criação da primeira escola de cinema em São Paulo e misturando as memórias de Carlos Reichenbach, às ideias de Rogério Sganzerla e a produção de Boca do Lixo no final dos anos 1960.
TEMPO RUY
documentário, DCP, cor, 72 minutos, RJ, 2021)
Direção: Adilson Mendes Documentário sobre o trabalho do cineasta, escritor, ator e dramaturgo, Ruy Guerra. Um filme-ensaio de montagem vertical que reúne materiais diversos para destacar o discurso do cineasta sobre sua obra ao longo do tempo. Com recursos do Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc, sua montagem pontua a trajetória do cineasta, desde sua primeira experiência cinematográfica até suas palavras atuais sobre seu trabalho: o artista como crítico da sociedade, o cinema em favor da transformação política, a emancipação da mulher e o retorno do reprimido.
CURTAS – SESSÃO PRESERVAR A HISTÓRIA E SEUS REGISTROS
“Quem de Direito”, de Ana Galizia (documentário, DCP, cor, 21 minutos, RJ, 2021)
“Ressaca”, de Andrea França (comunitário digital, cor, 9 minutos, RJ, 2021)
“Ensaio sobre Abismos ou as Imagens que resgatei de algum lugar da minha mente”, de Rafael Luan (documentário digital, cor, 8 minutos, CE, 2021)
“Cartas para Glauber”, de Gregory Baltz (documentário, DCP, P&B, 12 minutos, RJ, 2022)
“Cinzas Digitais”, de Bruno Christofoletti Barrenha (documentário digital, P&B, 12 minutos, SP, 2022)
SESSÃO USAR E REMONTAR ARQUIVOS
“A Viagem sem Fim”, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (experimental digital, P&B, 10 minutos, SP, 2021)
“Vermelho Guanabara” de Andrea França (experimental digital, cor, 10 minutos, RJ, 2021)
“ A Cosmopolítica dos Animais”, de Juliana Fausto e Luisa Marques (experimental digital, cor, 20 minutos, RJ, 2021)
“Lá e de Volta Outra Vez”, de Matheus Rameh (documentário digital, cor, 19 minutos, PE/RJ, 2021)
“Cartas Enquanto Há Tempo”, de Lauren Mattiazzi Dilli (documentário digital, cor, 14 minutos, RS, 2022)
“Terra Farta”, de Charles dos Santos e Gustavo Maan (ficção digital, cor, 24 minutos, SP, 2021)
Todos os filmes da Mostra Contemporânea estarão disponíveis na plataforma www.cineop.com.brde 22 de junho a 27 de junho
SIGA AS REDES DA UNIVERSO PRODUÇÃO PARA TER ACESSO AOS CONTEÚDOS QUE SERÃO DISPONIBILIZADOS DURANTE O EVENTO
SÍNTESE DA PROGRAMAÇÃO DA 17ª CINEOP
Durante seis dias de evento, o público terá oportunidade de vivenciar um conteúdo inédito, descobrir novas tendências, assistir aos filmes, curtir atrações artísticas, trocar experiências com importantes nomes da cena cultural, do audiovisual, da preservação e da educação, participar do programa de formação e debates temáticos de forma gratuita.
ABERTURA OFICIAL
EXIBIÇÃO DE FILMES – LONGAS, MÉDIAS E CURTAS
PRÉ-ESTREIAS E MOSTRAS TEMÁTICAS
MOSTRINHA
MOSTRA VALORES
SESSÕES CINE-ESCOLA
17o ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS E ACERVOS AUDIOVISUAIS BRASILEIROS
17ª CINEOP – MOSTRA DE CINEMA DE OURO PRETO 22 a 27 de junho de 2022 | Presencial e Online
WWW.CINEOP.COM.BR
LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA
Patrocínio Máster: Instituto Cultural Vale
Patrocínio: Cedro Mineração, Cemig/ Governo de Minas
Projeto executado com recurso do Fundo Estadual de Cultura/Governo de Minas Gerais
Parceria Cultural: Sesc em Minas, Prefeitura de Ouro Preto , Universidade Federal de Ouro Preto, Instituto Universo Cultural E Casa da Mostra Apoio: Parque Metalúrgico Augusto Barbosa, Café 3 Corações, Canal Brasil, PMMG Idealização e realização: Universo Produção
Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais Secretaria Especial de Cultural / Ministério do Turismo / Governo Federal, Pátria Amada Brasil
ASSESSORIA DE IMPRENSA Universo Produção| (31) 3282.2366/ 9 9534-6310 – Laura Tupynambá | imprensa@universoproducaocom.br ETC Comunicação – Lígia de Matos | ligia@etccomunicacao.com.br/ (31) 99991-3332Jihan Kazzaz |jihan@etccomunicacao.com.br Produção de textos: Marcelo Miranda e ETC Comunicação
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