O futebol brasileiro com números positivos: 37% de crescimento na receita dos clubes

A paixão pelo futebol e por um clube em particular não sabe de dinheiro ou  orçamentos. Os verdadeiros torcedores acompanham o time do seu coração mesmo nas piores situações, mas ninguém pode negar que o dinheiro ajuda, e muito. 

Essa foi sempre a diferença com o futebol europeu. Com milhões de euros disponíveis, fica mais simples criar equipes eficientes e unir talentos de todas as regiões do mundo. Historicamente os clubes latinoamericanos ficam acostumados a abrir mão dos seus melhores jogadores por não poder competir com as ofertas do velho continente.

Nesse sentido, o futebol brasileiro está mostrando bons sinais financeiros, que necessariamente vão se refletir no futuro desempenho dos clubes locais. Acontece que, analisando a receita em conjunto dos 27 principais clubes do Brasil, vê-se que o crescimento foi de R$7.5 bilhões de 2020 para 2021. O percentual de crescimento é ainda maior se é feito sem considerar os valores ingressados por transferências de atletas: 64%, sendo R$5.6 bilhões. 

Já no que tem a ver com os níveis de endividamento líquido das equipes o resultado também foi bom: de 2020 para 2021 ele registrou uma queda de 7%, atingindo o total de R$10.5 bilhões. Os resultados alegram ainda mais levando em conta que esses valores financeiros estão refletindo os efeitos que a pandemia de Covid-19 deixou nos esportes. 

O crescimento financeiro dos clubes

Os resultados, fornecidos por um levantamento feito pela consultoria EY, consideraram a situação de 20 times da Série A do Campeonato Brasileiro, do Bahia, Cruzeiro, Grêmio, Ponte Preta, Sport e Vasco, da Série B e do Vitória (disputando a Série C este ano).

Do total de clubes envolvidos na pesquisa, as cinco maiores receitas do ano passado foram do Flamengo, Palmeiras, Corinthians, Grêmio e Atlético-MG totalizando, em conjunto, o 48% da receita total dos clubes.

Talvez um dos fatores que menos crescimento registrou (13%) foi o chamado “matchday”, ou seja, a receita arrecadada pelos clubes num dia de jogo (incluindo ingressos, operações nos estádios, etc.) por efeito da pandemia.

Como contrapartida, mesmo que não ingresse diretamente no orçamento das equipes, nos últimos anos vem se registrando um forte incremento nas apostas de futebol, principalmente pelos sites de apostas online ou cassinos virtuais.

Mesmo que apostar nos esportes seja comum desde que os esportes foram criados, a verdade é que o crescimento registrado nos últimos anos tem a ver com a simplificação trazida pelo internet. Ao mesmo tempo, a chegada da pandemia fez com que muitas pessoas quisessem se divertir desde casa, e já que não era possível ir para os estádios, apostar podia acrescentar a emoção de assistir o jogo desde a TV ou o telefone. 

Esse fenômeno também, indiretamente, beneficia aos clubes. Do total de equipes da primeira divisão brasileira, 85% são atualmente patrocinadas por sites de apostas online. Os especialistas consideram que o mercado pode crescer ainda mais.

Governo de Minas avalia reabertura de academias, atividades de ensino esportivo e clubes

 Após passar por remodelação na semana passada, o plano Minas Consciente, que orienta as prefeituras em relação ao funcionamento do comércio e outros serviços na pandemia, fará reavaliações de algumas atividades, a partir de estudos pautados em critérios técnicos e epidemiológicos.
Em coletiva virtual desta quinta-feira (13/8), o secretário de Estado adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, explicou algumas reavaliações a serem propostas pela equipe de estudos do plano, formada por profissionais das secretarias de Estado de Saúde (SES-MG) e de Desenvolvimento Econômico (Sede).
“O grupo executivo que supervisiona o Minas Consciente fará uma reavaliação dos setores de academias, atividades de ensino esportivo e clubes, na próxima quarta-feira (19/8). O objetivo é que tenhamos propostas de enquadramento desses setores nas ondas atuais que estruturam o plano”, anunciou Cabral.
O secretário de Estado adjunto de Saúde também informou sobre a possível inclusão de leitos da rede de saúde suplementar nas avaliações realizadas pelo Minas Consciente, iniciativa que ainda depende de estudos técnicos da SES-MG.
“Sob a ótica do Sistema Único de Saúde (SUS), as entidades filantrópicas e sem fins lucrativos integram a rede de saúde complementar. Atuando de maneira suplementar ao SUS, temos os planos e seguros privados. Diante desses conceitos, a deliberação 78 do Comitê Extraordinário passa a permitir a realização de um estudo para uma possível inclusão de leitos da saúde suplementar no Minas Consciente. Isso possibilitará uma retomada mais consistente das atividades econômicas”, explicou o secretário.

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Sete clubes disputam 4 vagas para seguir na Vertentes

Quatro jogos definem neste domingo, dia 19, as 4 vagas restantes para as quartas de final da XXV Taça Vertentes que será disputa em sistema de “mata mata”. E haja emoção já que 7 equipes mantém chances de seguir na competição. O Meridional joga suas chances contra o Fluminense. Ambos podem se classificar. O Mineiro vai a Cristiano Otoni e joga contra o Pinheiros. As duas equipes precisam da vitória. Em Casa Grande o time da casa recebe o Santanense e somente a vitória interessa.  O Ferroviário recebe o 29 de Maio. As duas equipes estão com chances de classificação.

Na chave A, Santa Cruz/São Gonçalo e Vila Nova estão classificados e na Chave B, Entrerriense e Santanense já garantiram vagas nas oitavas.

Clubes de Lafaiete sinalizam “boicote” a Taça Vertentes já equipes vizinhas montam seleções

A Liga de Desportos de Conselheiro Lafaiete apresentou na noite da segunda-feira, 11/01, em sua sede o calendário de competições para o ano 2019. Representantes de Aimorė, Atletique, Botafogo, Flamengo, Flor da Serra, Ferroviário, Meridional e Mineiro participaram da reunião coordenada pelo presidente da Liga, Adjalma Rodrigues Ferreira.

O calendário prevê a realização do Torneio Frademi nas categorias Fraudinha, Dente de Leite e Mirim com início previsto para o dia 16 de março e a Taça Vertentes Metalúrgica no mesmo mês. Sem verba para realizar as competições, os clubes terão que pagar a taxa de arbitragem. A manifestar sobre a realização do Torneio Frademi, o presidente do Ferroviário, Valter Braga de Souza defendeu que os clubes utilizem atletas apenas da cidade. Valter Braga criticou o Atlétique que segundo ele, montou “seleção” buscando jogadores de outras cidades para disputar os campeonatos das categorias de base. “O clubes deveriam escrever apenas atletas que estudam na sua cidade”, defendeu Valter Braga.

Clubes se reuniram na sede da Liga / Reprodução

Renato Gonzaga, o “Pelé” que representou o Atletique rebateu as críticas e afirmou que o clube vai continuar recebendo atletas de outros municípios. Representando o Meridional, Mário Zebral, o “Tinenem”, defendeu a utilização de atletas de outras cidades. “Nós recebemos no Meridional, crianças de Queluzito, de Santana e não podemos dispensar esses atletas”, comentou o dirigente.

Taça Vertentes

Em seguida, o presidente da Liga confirmou a realização da Taça Vertentes com início em março. Atletique e Meridional defenderam a realização da competição no segundo semestre. Os dois clubes sugeriram a realização de uma competição apenas com equipes de Lafaiete, mas Adjalma afirmou que a competição está no calendário oficial e descartou a possibilidade de mudança.

Adjalma Rodrigues disse ainda que a Liga precisa que a Taça Vertentes seja realizada já que a competição gera renda para a entidade se manter no primeiro semestre sem depender de recursos do poder público. Segundo ele, pelo menos sete clubes de outras cidades já manifestaram interesse em disputar a Taça Vertentes Metalúrgica.

Alegando que a Taça Vertentes Metalúrgica está atrapalhando o futebol de Conselheiro Lafaiete, Atletique e Meridional se recusaram a participar da competição. Em seguida, Aimoré, Botafogo, Ferroviário e Flor da Serra também descartaram a possibilidade de participar da Taça Vertentes Metalúrgica. Segundo eles, os times das outras cidades montam “seleções” para disputar a competição e isso prejudica o futebol lafaietense.

O presidente da Liga, Adjalma Rodrigues Ferreira/ Reprodução

Apenas o Mineiro confirmou a participação e o Flamengo ficou de dar a resposta posteriormente. Com o impasse, os clubes voltaram a defender a realização da Taça Lafaiete deixando de lado a Taça Vertentes Metalúrgica. Pressionado, o presidente da Liga aceitou realizar a competição apenas com times de Conselheiro Lafaiete paralela a Taça Vertentes Metalúrgica. Em seguida, o presidente do Atletique disse que o clube só participa da Taça Lafaiete se a Liga não realizar a Taça Vertentes Metalúrgica e com isso o número de times participantes seria de apenas cinco.

O cancelamento da Taça Vertentes Metalúrgica foi descartado por Adjalma Rodrigues. Uma nova reunião deverá ser marcada pelo presidente da Liga para acertar os detalhes quanto à confirmação dos participantes nas competições do primeiro semestre.

Verba

O presidente da Liga explicou que está prevista para setembro a liberação de uma verba no valor de R$ 120 mil que deverá ser encaminhada por meio de emenda parlamentar do deputado Glaycon Franco (PV). Adjalma Rodrigues afirmou que está pleiteando que o recurso também contemple os clubes com material esportivo, além de ser usado para custear as taxas de arbitragem das competições.

Fonte: Lafaiete Agora

Após impasse e suspense, clubes chegam a um acordo e salvam Taça Vertentes

Apesar do embate em torno do regulamento, colocando em risco a Vertentes, clubes usaram o bom senso e chegaram a um acordo/CORREIO DE MINAS

Depois de quase duas horas de inflamadas discussões, 6 dos 7 diretores de clubes participantes da XXIV Taça Vertentes chegaram a um consenso e defiram que nenhumas das equipes acumulará pontos com a desistência do C10 Sport, de Ouro Branco. A reunião foi realizada ontem a noite, na sede da Liga de Desportos de Conselheiro Lafaiete (LDCL).

A LDCL distribui um comunicado oficial com o posicionamento de que as equipes somariam 3 pontos com o placar de W a 0. O embate entre os clubes iniciou quando o Presidente da Liga, Adjalma Rodrigues, confirmou que o Cristianense teria direito, segundo o regulamento, aos 3 pontos. Isso porque a equipe foi a única a jogar contra o C10, na primeira rodada, no 15 de abril, com o placar empatado em 1 a 1.

O dirigente confirmou que o C10 desistira da competição por falta de pagamento integral da taxa de inscrição e da arbitragem. Segundo ele, os jogadores do C10 não tinham condições de atuar na partida, já que o regulamento prevê o pagamento das taxas, o que tornaria o jogo inválido. “O torneio está apaixonante e sem problemas. Mas a decisão está tomada”, assinalou Adjalma.

Aí entraram as discussões confrontando a posição da LDCL e clubes. O representante do Meridional, Sidclei Jorge, mais conhecido domo “Toco”, contestou a Liga e defendeu que o Cristianense não poderia ganhar os 3 pontos da partida. Ele cobrou a manutenção do resultado da partida a título de classificação.

Junto a posição do Meridional cerraram fileiras os representantes do Casa Grande, Queiróz Júnior e Aliado. A votação caminhava para um impasse.

Mas no pano de fundo das discussões estava a real possibilidade de que a soma de 3 pontos alteraria a classificação e as chances de ir às semifinal.

Suspense a reunião

Presidente da Liga, Adjalma Rodrigues, insistiu na união dos clubes e ao final acatou decisão dos dirigentes/ CORREIO DE MINAS

Os clubes não “arredaram o pé” e mantiveram a decisão alegando que a posição da Liga estaria alterando o regulamento, fato contestado pelo Presidente Adjalma. “Não posso conceder condições de jogo uma equipe (C10) que não cumpriu o regulamento ao não quitar o valor da inscrição”, afirmou Adjalma. Serginho, do Queiróz Junior, reagiu e disse que a decisão teria implicações futuras, sinalizando até uma possíveis desistências dos clubes, inviabilizando a competição.

O caso emblemático citado pelos dirigentes foi em 2015 quando o Amador foi parar no Tribunal da Federação Mineira de Futebol,  caso que se arrasta sem uma solução. “Agora está nas mãos dos clubes a decisão. Cabe a vocês decidirem pelo bem do esporte. Se for contestar está na hora”, exaltou o presidente.

Apenas o Itacolomy e o Cristianense acompanharam a decisão da Liga. Já os 4 clubes se recursaram a assinaram o documento, gerando um impasse e suspense em torno do torneio. “Temos que largar esta rivalidade e deixar a competição continuar. Vamos votar com a razão e não com o coração. O regulamento tem de falar mais alto”, disparou o representante do Itacolomy, Valdir Guerra que foi retrucado por seus colegas futebolísticos. “Não posso votar já que a posição da diretoria do Meri não concorda com Liga”, avaliou Toco.

Carta na manga

Os dirigentes já davam por encerrada a reunião, gerando um suspense no prosseguimento da competição, quando surgiu uma “carta na manga”, o último recurso. Os clubes abriram mão do W a 0 , assim nenhum deles acumulará 3 pontos, mantendo a posição atual da tabela. Já exalto o presidente comemorou o consenso. “Foi uma decisão sensata pelo futebol amador regional”, finalizou. A Liga já anunciou uma multa de R$1 mil ao C10 pela desistência.

O próximo domingo, dia 13, pela data de comemoração do Dia das Mães, não haverá rodada.

Classificação

  • Itacolomy 5
  • Cristianense  5
  • Aliado 5
  • Casa Grande 5
  • Mineiro 4
  • Queiróz Jr.-4
  • Meridional -3
  • – C10 -1

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