Quinze mil cientistas assinam relatório em que alertam sobre colapso ambiental: “Infelizmente, o tempo acabou”

Publicado na revista acadêmica BioScience, o relatórioo afirma que “a vida no planeta Terra está sitiada, à medida que continuamos a caminhar cada vez mais rapidamente em direção ao colapso ambiental”

Em mais um alerta sobre os efeitos das alterações climáticas no planeta, 15 mil cientistas de 161 países assinaram um relatório que destaca os efeitos devastadores do aquecimento global. Publicado na revista acadêmica BioScience, o artigo afirma que “a vida no planeta Terra está sitiada, à medida que continuamos a caminhar cada vez mais rapidamente em direção ao colapso ambiental”.

No relatório, os cientistas explicam que há décadas os alertas têm sido constantes, a fim de evitar um futuro marcado por condições climáticas extremas, devido à escalada das temperaturas globais causada pelas atividades humanas. No entanto, como destaca o Futurism, agora pode ser tarde demais.

“Infelizmente, o tempo acabou”, diz o documento. “Estamos entrando em um território inexplorado no que diz respeito à crise climática, uma situação que ninguém testemunhou antes na história da humanidade.”

Em uma declaração, Christopher Wolf, pesquisador de pós-doutorado da Oregon State University e principal co-autor do estudo, repetiu o tom sério do artigo, ao mesmo tempo em que ofereceu um pouco de esperança. “Sem ações que abordem o problema fundamental de a humanidade tirar mais da Terra do que pode dar com segurança, estamos a caminho do colapso potencial dos sistemas naturais e socioeconômicos e de um mundo com calor insuportável, além de escassez de energia, de comida e de água doce”, explica.

O artigo também traz dados que mostram que, em 2023, vários recordes climáticos foram quebrados por “margens enormes”. Os autores apontaram especificamente para a temporada de incêndios florestais no Canadá, e afirmam que o fenômeno “pode indicar um ponto de inflexão para um novo regime de incêndios”.

Os cientistas apontam a indústria de combustíveis fósseis como uma das grandes responsáveis pelo ‘caos’ do aquecimento global, além de representantes governamentais que subsidiam essas e outras indústrias. De acordo com o artigo, entre 2021 e 2022 os subsídios aos combustíveis fósseis duplicaram, passando de US$ 531 mil milhões para mais de US$ 1 bilhão, apenas nos Estados Unidos.

“Devemos mudar a nossa perspectiva sobre a emergência climática, fazendo com que ela deixe de ser apenas uma questão ambiental isolada para se tornar uma ameaça sistémica e existencial”.

Fonte: Um Só Planeta

Quinze mil cientistas assinam relatório em que alertam sobre colapso ambiental: “Infelizmente, o tempo acabou”

Publicado na revista acadêmica BioScience, o relatórioo afirma que “a vida no planeta Terra está sitiada, à medida que continuamos a caminhar cada vez mais rapidamente em direção ao colapso ambiental”

Em mais um alerta sobre os efeitos das alterações climáticas no planeta, 15 mil cientistas de 161 países assinaram um relatório que destaca os efeitos devastadores do aquecimento global. Publicado na revista acadêmica BioScience, o artigo afirma que “a vida no planeta Terra está sitiada, à medida que continuamos a caminhar cada vez mais rapidamente em direção ao colapso ambiental”.

No relatório, os cientistas explicam que há décadas os alertas têm sido constantes, a fim de evitar um futuro marcado por condições climáticas extremas, devido à escalada das temperaturas globais causada pelas atividades humanas. No entanto, como destaca o Futurism, agora pode ser tarde demais.

“Infelizmente, o tempo acabou”, diz o documento. “Estamos entrando em um território inexplorado no que diz respeito à crise climática, uma situação que ninguém testemunhou antes na história da humanidade.”

Em uma declaração, Christopher Wolf, pesquisador de pós-doutorado da Oregon State University e principal co-autor do estudo, repetiu o tom sério do artigo, ao mesmo tempo em que ofereceu um pouco de esperança. “Sem ações que abordem o problema fundamental de a humanidade tirar mais da Terra do que pode dar com segurança, estamos a caminho do colapso potencial dos sistemas naturais e socioeconômicos e de um mundo com calor insuportável, além de escassez de energia, de comida e de água doce”, explica.

O artigo também traz dados que mostram que, em 2023, vários recordes climáticos foram quebrados por “margens enormes”. Os autores apontaram especificamente para a temporada de incêndios florestais no Canadá, e afirmam que o fenômeno “pode indicar um ponto de inflexão para um novo regime de incêndios”.

Os cientistas apontam a indústria de combustíveis fósseis como uma das grandes responsáveis pelo ‘caos’ do aquecimento global, além de representantes governamentais que subsidiam essas e outras indústrias. De acordo com o artigo, entre 2021 e 2022 os subsídios aos combustíveis fósseis duplicaram, passando de US$ 531 mil milhões para mais de US$ 1 bilhão, apenas nos Estados Unidos.

“Devemos mudar a nossa perspectiva sobre a emergência climática, fazendo com que ela deixe de ser apenas uma questão ambiental isolada para se tornar uma ameaça sistémica e existencial”.

Fonte: Um Só Planeta

O fim de uma era: analista prevê colapso “pior que 1929” nos mercados financeiros

Investing.com – De acordo com o analista do Rabobank, Michael Every, é comum que muitos investidores acreditem que podem ganhar dinheiro com ações sem incorrer em muitos riscos, mesmo durante crises mundiais, como ocorreu com a pandemia de covid-19, na crença de que sempre haverá socorro financeiro para sustentar os mercados.

Em sua visão, essa mentalidade é irracional e perigosa, na medida em que não leva em conta as mudanças profundas pelas quais os mercados financeiros passam de tempos em tempos.

Trata-se de um erro cometido não só por investidores comuns, que colocam em risco suas economias, mas também por líderes políticos, que falam em “mudança de era”, sem saber ao certo o que de fato isso significa.

Muitos gestores de ativos que administram trilhões de dólares ainda apostam na inflação baixa e nos cortes nas taxas de juros como soluções para todos os problemas estruturais.

Mas, como observa Every, isso não corresponde à realidade atual.

A China proíbe seus funcionários de usarem iPhones e restringe as exportações de minerais raros. Os EUA bloqueiam a importação de produtos da Huawei e impõem barreiras a exportações de tecnologia avançada. A União Europeia pretende dificultar o acesso da China ao mercado automotivo local, ao passo que o líder chinês Xi Jinping não comparece à cúpula do G20.

Esses fatos mostram que o modelo de globalização com inflação baixa, que impulsionou os lucros e o crescimento nas últimas décadas por meio da terceirização de processos de produção, está entrando em colapso. A autonomia e o protecionismo são as tendências da nova era, e ambos são negativos para os mercados financeiros.

A narrativa de que a China prioriza o crescimento econômico acima de tudo é falsa como sempre foi. O poder do governo chinês se baseia no controle, não na prosperidade da população. E quem estudou seriamente Marx, Lenin e Minsky, em vez de apenas ler revistas como Fortune e Forbes, sabe disso, segundo Every.

O mesmo vale para a mudança de rumo nos Estados Unidos. Every cita uma publicação da American Compass que reflete os esforços dos republicanos. Sob o título “Reconstruindo o Capitalismo Americano”, eles apresentam um plano claro sobre como lidar politicamente com os novos desafios e restaurar a força dos Estados Unidos.

Esse plano inclui tarifas globais de importação de 10%, aumentando 5% ao ano até eliminar o déficit comercial. O status de membro da China na Organização Mundial do Comércio (OMC) não será mais reconhecido e os EUA não aceitarão mais que a entidade decida sobre a política comercial do país.

Empresas de investimento norte-americanas estão proibidas de comprar ativos chineses, ao mesmo tempo em que a China perde o acesso aos mercados de capitais dos EUA. A cadeia de valor de bens industriais e seus intermediários deve ocorrer pelo menos 50% localmente. Além disso, está prevista uma representação dos trabalhadores que conduzirá negociações salariais setoriais e defenderá os direitos dos trabalhadores e suas organizações sindicais.

E como se isso não bastasse, os republicanos também têm os mercados financeiros na mira, na intenção de implementar um imposto sobre transações financeiras de 10 pontos-base em todas as atividades nos mercados secundários. Ao mesmo tempo, a recompra de ações é ameaçada e a dedução fiscal dos juros chega ao fim.

Every alerta que as medidas propostas pelos governos para lidar com a crise atual são tão radicais que podem provocar um colapso sem precedentes nos mercados financeiros, mesmo que sejam parcialmente aplicadas. Ele observa que os relatórios dos bancos de investimento ignoram esse cenário, por ser considerado irrealista e incompatível com seus interesses.

No entanto, o analista lembra que eventos improváveis, como o Brexit, a pandemia e o conflito na Europa ocorreram nos últimos anos, apesar dos sinais de alerta que foram desprezados.

Ele argumenta que, diferentemente das crises de 1929 e 2008, não haverá uma recuperação rápida e sustentada desta vez.

Em sua visão, os fatores que garantiam a estabilidade dos mercados, como inflação baixa, liquidez abundante, valorização imobiliária e satisfação eleitoral, se esgotaram, apontando que uma nova era de alta volatilidade está se iniciando, com impactos negativos no crescimento, na inflação, na política e na geopolítica.

Ele conclui que apenas os investidores que entenderem o quadro geral e souberem se adaptar às mudanças poderão lucrar com operações inteligentes – a era das apostas otimistas permanentes está acabando.

FONTE INVESTING.COM

O fim de uma era: analista prevê colapso “pior que 1929” nos mercados financeiros

Investing.com – De acordo com o analista do Rabobank, Michael Every, é comum que muitos investidores acreditem que podem ganhar dinheiro com ações sem incorrer em muitos riscos, mesmo durante crises mundiais, como ocorreu com a pandemia de covid-19, na crença de que sempre haverá socorro financeiro para sustentar os mercados.

Em sua visão, essa mentalidade é irracional e perigosa, na medida em que não leva em conta as mudanças profundas pelas quais os mercados financeiros passam de tempos em tempos.

Trata-se de um erro cometido não só por investidores comuns, que colocam em risco suas economias, mas também por líderes políticos, que falam em “mudança de era”, sem saber ao certo o que de fato isso significa.

Muitos gestores de ativos que administram trilhões de dólares ainda apostam na inflação baixa e nos cortes nas taxas de juros como soluções para todos os problemas estruturais.

Mas, como observa Every, isso não corresponde à realidade atual.

A China proíbe seus funcionários de usarem iPhones e restringe as exportações de minerais raros. Os EUA bloqueiam a importação de produtos da Huawei e impõem barreiras a exportações de tecnologia avançada. A União Europeia pretende dificultar o acesso da China ao mercado automotivo local, ao passo que o líder chinês Xi Jinping não comparece à cúpula do G20.

Esses fatos mostram que o modelo de globalização com inflação baixa, que impulsionou os lucros e o crescimento nas últimas décadas por meio da terceirização de processos de produção, está entrando em colapso. A autonomia e o protecionismo são as tendências da nova era, e ambos são negativos para os mercados financeiros.

A narrativa de que a China prioriza o crescimento econômico acima de tudo é falsa como sempre foi. O poder do governo chinês se baseia no controle, não na prosperidade da população. E quem estudou seriamente Marx, Lenin e Minsky, em vez de apenas ler revistas como Fortune e Forbes, sabe disso, segundo Every.

O mesmo vale para a mudança de rumo nos Estados Unidos. Every cita uma publicação da American Compass que reflete os esforços dos republicanos. Sob o título “Reconstruindo o Capitalismo Americano”, eles apresentam um plano claro sobre como lidar politicamente com os novos desafios e restaurar a força dos Estados Unidos.

Esse plano inclui tarifas globais de importação de 10%, aumentando 5% ao ano até eliminar o déficit comercial. O status de membro da China na Organização Mundial do Comércio (OMC) não será mais reconhecido e os EUA não aceitarão mais que a entidade decida sobre a política comercial do país.

Empresas de investimento norte-americanas estão proibidas de comprar ativos chineses, ao mesmo tempo em que a China perde o acesso aos mercados de capitais dos EUA. A cadeia de valor de bens industriais e seus intermediários deve ocorrer pelo menos 50% localmente. Além disso, está prevista uma representação dos trabalhadores que conduzirá negociações salariais setoriais e defenderá os direitos dos trabalhadores e suas organizações sindicais.

E como se isso não bastasse, os republicanos também têm os mercados financeiros na mira, na intenção de implementar um imposto sobre transações financeiras de 10 pontos-base em todas as atividades nos mercados secundários. Ao mesmo tempo, a recompra de ações é ameaçada e a dedução fiscal dos juros chega ao fim.

Every alerta que as medidas propostas pelos governos para lidar com a crise atual são tão radicais que podem provocar um colapso sem precedentes nos mercados financeiros, mesmo que sejam parcialmente aplicadas. Ele observa que os relatórios dos bancos de investimento ignoram esse cenário, por ser considerado irrealista e incompatível com seus interesses.

No entanto, o analista lembra que eventos improváveis, como o Brexit, a pandemia e o conflito na Europa ocorreram nos últimos anos, apesar dos sinais de alerta que foram desprezados.

Ele argumenta que, diferentemente das crises de 1929 e 2008, não haverá uma recuperação rápida e sustentada desta vez.

Em sua visão, os fatores que garantiam a estabilidade dos mercados, como inflação baixa, liquidez abundante, valorização imobiliária e satisfação eleitoral, se esgotaram, apontando que uma nova era de alta volatilidade está se iniciando, com impactos negativos no crescimento, na inflação, na política e na geopolítica.

Ele conclui que apenas os investidores que entenderem o quadro geral e souberem se adaptar às mudanças poderão lucrar com operações inteligentes – a era das apostas otimistas permanentes está acabando.

FONTE INVESTING.COM

Um relatório de 1972 sobre o colapso global está se revelando surpreendentemente preciso

No início da década de 1970, um relatório que avaliava os possíveis cenários futuros da humanidade gerou grande polêmica. 50 anos depois, podemos verificar que foi cumprido com elevado grau de precisão.

Um relatório contundente da década de 1970 previu um colapso global iminente para o século XXI, causado pela saturação de recursos. Quando foi publicado, causou polêmica e descrença. No entanto, hoje, 50 anos depois, o seu aviso é mais válido do que nunca. Pior ainda: a humanidade ainda está no caminho que, segundo o relatório, levará ao colapso.

O colapso, neste contexto, não significa que a humanidade seria lançada em extinção como os dinossauros; pelo contrário, refere-se à completa estagnação do crescimento industrial e a um declínio significativo no bem-estar humano.

Em 1972, um grupo de cientistas do MIT embarcou numa importante missão encomendada pelo Clube de Roma, um distinto grupo de acadêmicos, cientistas, líderes empresariais e políticos internacionais.

O fruto do seu trabalho, “Os limites do crescimento”, utilizou o modelo computacional World3 para imaginar o futuro da humanidade. No centro deste relatório estava um aviso severo, um apelo à ação numa encruzilhada crítica.

A equipe produziu cenários computacionais mostrando que o aumento contínuo da população e da produção industrial acabaria por se revelar insustentável. Além disso, mostrou que o único caminho para um futuro estável seria aquele em que os níveis da população e da produção industrial fossem deliberadamente limitados pelas políticas governamentais.

Foram avaliados quatro cenários possíveis: duas variantes de “tudo segue como sempre”, uma sobre “um mundo estabilizado” e uma perspectiva de “tecnologia integral”. As duas primeiras levaram ao colapso global no século XXI, uma devido ao esgotamento dos recursos e outra devido à poluição, mudanças climáticas e/ou devastação ambiental. A tecnologia integral evitou o colapso total, mas não sem impacto no bem-estar humano devido ao aumento dos custos.

Num hipotético mundo estabilizado, a população humana estabilizou-se no final do século, sustentando os níveis de vida. Os especialistas destacam que as previsões de meio século atrás provam a sua validade e que o mundo ainda não tomou o caminho da estabilidade.

Cenários futuros

O relatório utilizou modelos computacionais para analisar as tendências atuais de crescimento populacional, produção industrial, consumo de recursos e poluição ambiental. E esclarece que o colapso, neste contexto, não significa que a humanidade seria lançada em extinção como os dinossauros; pelo contrário, refere-se à completa estagnação do crescimento industrial e a um declínio significativo no bem-estar humano.

Estes foram os cenários analisados:

1: Crescimento contínuo

Assume que as tendências atuais de crescimento permanecem inalteradas e que a população mundial atingiria os 14 bilhões em 2100, e o consumo de recursos naturais atingiria os limites da capacidade de suporte do planeta na década de 2040. Este cenário levaria a um colapso do sistema econômico e social na década de 2100.

2: Crescimento moderado

Assume que as tendências atuais de crescimento são moderadas. A população mundial atingiria 11 bilhões em 2100, e o consumo de recursos naturais atingiria os limites da capacidade de suporte do planeta na década de 2070. Este cenário levaria a uma deterioração do ambiente e a uma diminuição do bem-estar humano em a década de 2100.

3: Crescimento zero

Pressupõe que a população mundial se estabilizará em cerca de 10 bilhões e que o consumo de recursos naturais será reduzido para níveis sustentáveis. Neste cenário, o ambiente se recuperaria e o bem-estar humano aumentaria no século XXI.

4: Diminuição

Assume que a população mundial diminuirá à medida que os recursos naturais se esgotarem. Neste cenário, o ambiente se recuperaria, mas o bem-estar humano diminuiria.

Os autores do relatório ‘Os limites do Crescimento’ observaram que o cenário mais provável era o Cenário 2, crescimento moderado. Contudo, alertaram que o cenário 1, de crescimento contínuo, era um risco real, e que o cenário 3, de crescimento zero, era uma meta possível, mas exigiria mudanças significativas nos padrões de consumo e produção.

Debates

O relatório foi recebido com controvérsia na época. Alguns críticos argumentaram que os modelos computacionais utilizados eram muito simplistas e não levavam em conta todos os fatores que podem influenciar o futuro.

Outros críticos argumentaram que era muito pessimista e que as tecnologias emergentes poderiam ajudar a ultrapassar os limites do crescimento. Apesar das críticas, o relatório teve um impacto duradouro no debate sobre a sustentabilidade ambiental.

FONTE TEMPO

Um relatório de 1972 sobre o colapso global está se revelando surpreendentemente preciso

No início da década de 1970, um relatório que avaliava os possíveis cenários futuros da humanidade gerou grande polêmica. 50 anos depois, podemos verificar que foi cumprido com elevado grau de precisão.

Um relatório contundente da década de 1970 previu um colapso global iminente para o século XXI, causado pela saturação de recursos. Quando foi publicado, causou polêmica e descrença. No entanto, hoje, 50 anos depois, o seu aviso é mais válido do que nunca. Pior ainda: a humanidade ainda está no caminho que, segundo o relatório, levará ao colapso.

O colapso, neste contexto, não significa que a humanidade seria lançada em extinção como os dinossauros; pelo contrário, refere-se à completa estagnação do crescimento industrial e a um declínio significativo no bem-estar humano.

Em 1972, um grupo de cientistas do MIT embarcou numa importante missão encomendada pelo Clube de Roma, um distinto grupo de acadêmicos, cientistas, líderes empresariais e políticos internacionais.

O fruto do seu trabalho, “Os limites do crescimento”, utilizou o modelo computacional World3 para imaginar o futuro da humanidade. No centro deste relatório estava um aviso severo, um apelo à ação numa encruzilhada crítica.

A equipe produziu cenários computacionais mostrando que o aumento contínuo da população e da produção industrial acabaria por se revelar insustentável. Além disso, mostrou que o único caminho para um futuro estável seria aquele em que os níveis da população e da produção industrial fossem deliberadamente limitados pelas políticas governamentais.

Foram avaliados quatro cenários possíveis: duas variantes de “tudo segue como sempre”, uma sobre “um mundo estabilizado” e uma perspectiva de “tecnologia integral”. As duas primeiras levaram ao colapso global no século XXI, uma devido ao esgotamento dos recursos e outra devido à poluição, mudanças climáticas e/ou devastação ambiental. A tecnologia integral evitou o colapso total, mas não sem impacto no bem-estar humano devido ao aumento dos custos.

Num hipotético mundo estabilizado, a população humana estabilizou-se no final do século, sustentando os níveis de vida. Os especialistas destacam que as previsões de meio século atrás provam a sua validade e que o mundo ainda não tomou o caminho da estabilidade.

Cenários futuros

O relatório utilizou modelos computacionais para analisar as tendências atuais de crescimento populacional, produção industrial, consumo de recursos e poluição ambiental. E esclarece que o colapso, neste contexto, não significa que a humanidade seria lançada em extinção como os dinossauros; pelo contrário, refere-se à completa estagnação do crescimento industrial e a um declínio significativo no bem-estar humano.

Estes foram os cenários analisados:

1: Crescimento contínuo

Assume que as tendências atuais de crescimento permanecem inalteradas e que a população mundial atingiria os 14 bilhões em 2100, e o consumo de recursos naturais atingiria os limites da capacidade de suporte do planeta na década de 2040. Este cenário levaria a um colapso do sistema econômico e social na década de 2100.

2: Crescimento moderado

Assume que as tendências atuais de crescimento são moderadas. A população mundial atingiria 11 bilhões em 2100, e o consumo de recursos naturais atingiria os limites da capacidade de suporte do planeta na década de 2070. Este cenário levaria a uma deterioração do ambiente e a uma diminuição do bem-estar humano em a década de 2100.

3: Crescimento zero

Pressupõe que a população mundial se estabilizará em cerca de 10 bilhões e que o consumo de recursos naturais será reduzido para níveis sustentáveis. Neste cenário, o ambiente se recuperaria e o bem-estar humano aumentaria no século XXI.

4: Diminuição

Assume que a população mundial diminuirá à medida que os recursos naturais se esgotarem. Neste cenário, o ambiente se recuperaria, mas o bem-estar humano diminuiria.

Os autores do relatório ‘Os limites do Crescimento’ observaram que o cenário mais provável era o Cenário 2, crescimento moderado. Contudo, alertaram que o cenário 1, de crescimento contínuo, era um risco real, e que o cenário 3, de crescimento zero, era uma meta possível, mas exigiria mudanças significativas nos padrões de consumo e produção.

Debates

O relatório foi recebido com controvérsia na época. Alguns críticos argumentaram que os modelos computacionais utilizados eram muito simplistas e não levavam em conta todos os fatores que podem influenciar o futuro.

Outros críticos argumentaram que era muito pessimista e que as tecnologias emergentes poderiam ajudar a ultrapassar os limites do crescimento. Apesar das críticas, o relatório teve um impacto duradouro no debate sobre a sustentabilidade ambiental.

FONTE TEMPO

“Se a ANM não for estruturada, todo o segmento da mineração vai colapsar”, reforça AMIG em seminário da Câmara

Evento foi realizado na última terça-feira (28), pela Frente Parlamentar da Mineração Sustentável

A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG), aproveitou sua participação no seminário realizado pela Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), na última terça-feira (28), para cobrar a reestruturação da Agência Nacional de Mineração (ANM). Durante o debate sobre os impactos da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) no desenvolvimento dos municípios, o consultor jurídico da AMIG, Rogério Moreira, defendeu a importância da agência para garantir uma atividade mineral sustentável.

“Estamos vivendo um momento crítico com a agência reguladora de uma das principais atividades econômicas do país em greve. A ANM, desde a sua criação, em 2017, surgiu natimorta, sem qualquer estruturação, e segue sofrendo processo de inanição. Se não ficarmos atentos, ela não vai cumprir em nada o seu papel institucional. Se a ANM não for reestruturada, todo o segmento da mineração vai colapsar”, destacou Rogério Moreira. O consultor jurídico da AMIG ressaltou que a mineração é uma atividade de interesse nacional, uma importante matriz econômica. “Juntamente com a agricultura e o agronegócio, a mineração segura a balança comercial brasileira e nosso PIB”, pontuou.

Rogério lembrou que a CFEM “não é tributo e também não é uma compensação, embora tenha esse nome. A natureza jurídica da CFEM é a participação nos resultados da exploração mineral, o que significa que o Município, o Estado e a União, de certa forma, são sócios desse negócio gigantesco que é a mineração”, alertou. Diante disso, defendeu a necessidade do Brasil ter “uma agência forte, atuante, reguladora e fiscalizadora, que acelere seus processos de análise de outorgas e que possa garantir uma mineração sustentável.”

Para o consultor jurídico da AMIG, a CFEM como receita municipal não é um universo sozinho. Ela faz parte de toda uma composição. “Temos que aproveitar essas medições e indicadores para ampliar o debate: será que os municípios mineradores e impactados conseguem desenvolver boas políticas específicas de algumas áreas, mesmo tendo essas distorções Federativas? Será que quando a instância da União e do Estado empurram obrigações para os municípios, sem a contraprestação efetiva dessa mesma política financeira, não é um comodismo? Os Governos Estadual e Federal têm noção dos prejuízos enormes que isso tem causado?”, refletiu.

O superintendente substituto de Arrecadação e Fiscalização de Receitas da ANM, Rui Giordani, pontuou que atualmente 85% da cota parte da CFEM que é direcionada à ANM vem sendo contingenciada. Ele ressaltou que a contribuição, conhecida como royalties da mineração, é atualmente uma das principais fontes orçamentárias de municípios mineradores, mas acaba subaproveitada por deficiências estruturais da agência. “Imagine se a ANM possuísse estrutura, orçamento, remuneração e tivesse acesso à base de dados da Receita Federal. Será que não estaríamos em outro patamar em relação à arrecadação da CFEM?”, questionou.

De acordo com Giordani, em 2022, o valor da produção mineral no Brasil alcançou R$ 250 bilhões, gerando uma arrecadação de R$ 7 bilhões por meio da CFEM. No entanto, acrescenta ele, a cada 1000 empresas que recolheram a contribuição, apenas uma foi fiscalizada.

O presidente da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável, deputado federal Zé Silva (Solidariedade/MG), falou sobre a atuação da FPMin para a aprovação do Projeto de Lei 2138/22, de sua autoria, que propõe uma norma vinculativa para o uso dos recursos da CFEM, garantindo que sejam direcionados para investimentos capazes de modificar a base produtiva dos estados e municípios beneficiados. “Com essa medida, pretendemos garantir transparência e assegurar que os recursos sejam investidos em projetos que contribuam para o desenvolvimento econômico e social das regiões impactadas pela mineração”, explicou Zé Silva.

Fernando Facury Scaff, professor titular de Direito Financeiro, da Universidade de São Paulo (USP), pontuou que a CFEM recorre de um bem não renovável. “Ou seja, o minério esgota, não dá duas safras. A lógica é que os municípios tenham a possibilidade de usar recursos dos royalties para modificar sua base econômica. Desta forma, o PL 2138/22 vai preparar os municípios para que possam ter atividades sustentáveis a partir da lógica do esgotamento do recurso. O objetivo central do projeto é fazer com que o dinheiro seja efetivamente direcionado à mudança econômica do município”, pontuou.

O projeto de lei do deputado Zé Silva, que está inserido nas prioridades da atuação da FPMin, prevê ainda uma regra transitória que permite que os recursos da CFEM destinados à capitalização de fundos de previdência possam permanecer vinculados a essa finalidade por até dez anos. No entanto, para garantir a segurança e a sustentabilidade dos fundos de previdência, fica vedado o aumento dos valores já destinados. O projeto de lei 2138/22 está apensado ao PL 840/22, em tramitação na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, sob a relatoria do coordenador da FPMin, deputado Evair Vieira de Melo (PP/ES). “A medida representará um passo importante para garantir a gestão responsável e transparente dos recursos da CFEM, visando o desenvolvimento sustentável das regiões mineradoras e o benefício das comunidades impactadas pela atividade”, destacou o deputado.

Colapso: cidade da região tem todos os leitos de UTI ocupados

Nas últimas 72 horas foram confirmados 133 novos casos positivos de covid-19 em Barbacena. Todos os 20 leitos de UTI Covid estão ocupados e 3 óbitos aguardam resultados de exames.

Confira os números divulgados nesta segunda-feira (07):

Total de óbitos: 317

Total de casos confirmados: 12.614

Pacientes confirmados hospitalizados: 18

Total de pacientes recuperados: 12.020

Pacientes em isolamento domiciliar: 633

Pacientes internados com suspeita de Covid: 3

LEITOS (atualização em 07/02, às 16h43)

Leitos clínicos disponíveis: 5

Leitos de UTI-Covid disponíveis: 0

VACINÔMETRO (última atualização em 07/02, às 17h46)
Barbacenenses vacinados (1ª dose): 108.945
Barbacenenses vacinados (2ª dose): 104.049

Barbacenenses vacinados (3ª dose): 46.999

Barbacenenses vacinados (4ª dose): 39

Barbacenenses vacinados (dose única): 3.030

Barbacenenses vacinados (reforço dose única): 2295

Barbacenenses vacinados (doses pediátricas): 3115

PACIENTES DE OUTROS MUNICÍPIOS ATENDIDOS NA REDE DE SAÚDE DE BARBACENA

Casos confirmados: 794

Hospitalizados: 22

Óbitos: 247

FONTE BARBACENA ONLINE

Minas vive situação de risco iminente de colapso no fornecimento de energia

O longo período de estiagem, seguido da redução drástica no nível dos reservatórios das hidrelétricas em Minas Gerais, chegou a um ponto tão dramático que autoridades do setor e até o governador Romeu Zema (Novo) já veem como irreversível o risco de colapso no fornecimento de energia elétrica no Estado, o que, em outras palavras, significa que pode faltar luz – e isso está para ocorrer a qualquer momento.

“A qualquer momento nós corremos risco de ter algumas regiões desabastecidas por energia elétrica. O nosso sistema está operando, hoje, no limite, apesar de todas as usinas termelétricas estarem funcionando”, afirmou ontem Romeu Zema, durante o evento que marcou a abertura do Processo de Tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto. 

O país passa atualmente pela pior estiagem dos últimos 91 anos, de acordo com dados o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a falta de chuvas já afeta praticamente todos os reservatórios do país, responsáveis por mover as turbinas hidrelétricas. Em Minas, sete das nove usinas estão com os reservatórios operando com níveis abaixo de 20% da capacidade. A situação mais crítica é em Marimbondo, com volume atual de apenas 8,76% da capacidade.

Racionamento

Com tamanha escassez, a situação vem se agravando dia a dia. Na semana passada, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) publicou uma portaria estabelecendo o racionamento, para fins de irrigação e indústria, do uso das águas do rio Suaçuí Grande. Segundo o diretor-geral do órgão, Marcelo da Fonseca, não está descartada a extensão da medida também para a população em geral, o que vai depender, de acordo com ele, da forma como as concessionárias vão administrar a escassez. “Na prática, há uma redução da disponibilidade (de água) para ser fornecido aos usuários”, disse.

Indústria

Para Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), é necessário a adoção imediata de medidas de restrição de consumo para evitar o colapso. “Se não chover, não há o que se fazer a curtíssimo prazo. Temos que otimizar o uso da energia e adotar programas de restrições mais leves agora para diminuir os impactos. É melhor limitarmos o uso hoje, do que não termos energia alguma para movimentar a indústria amanhã”, afirma.

FONTE HOJE EM DIA

Segmentos do esporte temem colapso da atividade em Lafaiete

Nessa terça-feira, 23 de junho de 2020, os representantes do segmento esportivo de Conselheiro Lafaiete se reuniu para uma foto em solidariedade às mortes que estão acontecendo no país devido ao COVID-19.

O setor já está fechado há 94 dias.

Segmentos do esporte temem colapso da atividade em Lafaiete / DIVULGAÇÃO

As atividades físicas responsáveis pela saúde física, mental e social das pessoas está passando por uma séria crise pois está enquadrada na onda ROXA, do programa Minas Consciente e continua sem previsão de data para voltar ao funcionamento.

Os empresários estão adequando seus estabelecimentos e forma de trabalho para atender a todos os clientes com segurança e respeito.

Temem uma demissão em massa em breve, caso continuem fechados por um período grande ainda.

Com suas receitas zeradas, porém com muitos custos ainda ativos, como aluguel, impostos, água, luz, temem a situação ficar insustentável em breve.

Como divulgado constantemente por órgãos nacionais e internacionais de saúde, as pessoas que mais sofrem com a COVID-19 são indivíduos que possuem doenças causadas pelo sedentarismo e má alimentação, como hipertensos, diabéticos do tipo II, cardiopatas etc.

Nós ,do setor esportivo, acreditamos que o nosso funcionamento contribui diretamente para preservação da saúde física e mental da sociedade e prevenção contra todas as doenças crônicas, bem como contra o agravamento da COVID-19. Se tomarmos as precauções necessárias e já estabelecidas, faremos um bem para toda a comunidade lafaietense.

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