Em meio ao caos e colapso na saúde, ativista apresenta pedido de abertura de CPI em Lafaiete (MG)

Foi lido no Plenário da Câmara de Conselheiro Lafaiete (MG) na noite de ontem (11), um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) protocolado pelo ativista Talysson Zebral. Segundo ele, a cidade vem sofrendo desde antes do período da pandemia (COVID-19), graves problemas na saúde pública municipal. Importante ressaltar, que esta Casa instalou a CPI do Covid-19 visando investigar diversas irregularidades e omissão pelo Executivo Municipal, no qual foram detectadas diversos problemas e omissão.
O Conselho Municipal de Saúde, como órgão de saúde fiscalizador da aplicação dos recursos em saúde, vem recorrentemente apontando falhas e reprovando às contas do Executivo na aplicação de tais recursos.
“Ainda, nos últimos dias, foi notório o aumento de reclamações sobre o sistema municipal de saúde seja no plenário desta Casa, redes sociais e meios de
comunicação, sendo as críticas recorrentes como falta de médico, de competência na gestão, extensa fila de espera para exames e procedimentos médicos. Foram diversos vídeos que circularam nas redes sociais, a situação crítica da policlínica, onde vimos pacientes deitados em macas e locais improvisados por horas. Sem falar na suspenção de atendimento do SAMU por falta de equipamentos para receber os cidadãos”, citou Talysson.
Há duas semana, a Câmara aprovou por unanimidade o Requerimento proposto pelo vereador André Menezes (PL) solicitando a criação do Comitê de Crise da Saúde de Conselheiro Lafaiete, que traz em um de seus trechos: “verificamos que alguns destes temas apontam esgotamento do sistema de saúde do município e
podemos estar próximos de um colapso na saúde de Conselheiro Lafaiete”.

Lei pedido de CPI na íntegra.

MG deve ter novo pico de casos de Covid em duas semanas, e serviços essenciais podem colapsar

A previsão é que Minas Gerais atinja nas próximas duas semanas o pico de novos casos de Covid-19. Em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (13), o  secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, afirmou que os serviços essenciais no Estado podem colapsar nos próximos dias devido ao aumento do número de pessoas contaminadas.

“A ômicron vai disseminar tão rápido que os serviços essenciais vão ficar colapsados por tantas pessoas doentes. Serviços de saúde, de transporte público vão ser impactados por números de pacientes sintomáticos que não vão poder conviver”, pontuou. De acordo com Baccheretti, o colapso se dará porque profissionais estarão doentes. Por isso, ele defende a redução do isolamento nos moldes que o Ministério da Saúde divulgou.

Apesar do cenário, o secretário garantiu que Minas está preparada para uma possível necessidade em abrir novos leitos de enfermaria e de UTI. “Não tem como se comparar com o que foi vivenciado lá atrás quando não tinha a vacina”, disse.

Segundo a OMS, ômicron deve superar a variante Delta onde há transmissão comunitária (Banco de Imagens/Pixabay)

No próximo dia 18, Minas completa um ano em que vacinou a primeira pessoa contra a covid-19, e o secretário ressalta que foi o imunizante que “mudou o panorama da pandemia”. “A gente tem a vacina. A gente percebe claramente que a gente não vai passar nem perto daquela época. A vacina é a cura da pandemia”, afirmou.

“É uma vacina testada em três fases. Temos que celebrar a vacina. Quem não tomou reforço, tome seu reforço, porque só assim você vai se proteger”, pediu o secretário, que garantiu que as chuvas não serão obstáculos para a distribuição de vacinas no Estado. “Serão utilizados todos os meios para fazer chegar as vacinas. Obviamente nosso prazo pode passar as 24 horas por causa desses problemas”.

Segundo ele, o Estado também não possui registro oficial de perda de vacina por conta das chuvas e falta de energia. “Se tiver perda física por causa da vacina nós vamos repor imediatamente”.

Outra intenção é aumentar a testagem de pessoas em cidades afetadas pela chuva por causa de abrigos, já que a chance de transmissão é muito grande “Nossa vigilância está de olho para que não haja surtos, que nem houve na Bahia”, concluiu. De acordo com ele, Minas deve receber 1,5 milhão de testes rápidos.

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