Glaycon convida Amalpa, Codap e Prefeitos da região para reunião com o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico

Pauta principal foi a retomada do desenvolvimento econômico e projetos para a geração de emprego e renda

A preocupação com o atual cenário econômico do Alto Paraopeba, região que está no epicentro da crise financeira do Estado de Minas Gerais, levou o deputado estadual Glaycon Franco a reunir-se nesta terça-feira, 21/05, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sedectes). O deputado foi recebido pelo Secretário de Estado, Manoel Vitor de Mendonça Filho e pelo Secretário Adjunto, Adriano Magalhães Chaves. A convite do deputado, compareceram, ainda, Célio Pereira de Souza, prefeito de Queluzito e presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba (Amalpa), e os prefeitos das três cidades mais populosas da região: Mário Marcus (Conselheiro Lafaiete), Hélio Campos (Ouro Branco) e Zelinho (Congonhas), que é presidente do Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba (Codap).

O deputado Glaycon Franco e os quatro gestores conversaram com o Secretário sobre estratégias de desenvolvimento para os municípios e demandas de interesse da região/DIVULGAÇÃO

“Nossa região está no olho do furacão. Cidades como Lafaiete, Congonhas e Ouro Branco, estão sendo duramente impactadas pela crise do setor minerário e precisamos criar alternativas. Este nosso encontro de hoje é para buscar uma agenda positiva e a interferência do Governo do Estado para que este cenário mude”, afirmou Glaycon.

O deputado e os quatro gestores conversaram com o Secretário sobre estratégias de desenvolvimento para os municípios e demandas de interesse da região. Manoel Vítor, que mantém fortes laços com o Alto Paraopeba desde a época em que esteve na presidência da Gerdau Açominas, ouviu demandas nascidas de estudos, como a criação do “Fórum Intermunicipal Permanente das Vertentes”, cujo propósito será a defesa conjunta dos interesses da região. A sugestão foi apresentada pelo deputado Glaycon Franco durante recente reunião conjunta da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba (Amalpa), Associação de Municípios da Microrregião da Mantiqueira (Amma) e Associação de Municípios da Microrregião dos Campos das Vertentes (Amver).

O Deputado Glaycon Franco, Secretário de Estado, Manoel Vitor de Mendonça Filho e pelo Secretário Adjunto, Adriano Magalhães Chaves, Célio Pereira de Souza, prefeito de Queluzito e presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba (Amalpa), e os prefeitos das três cidades mais populosas da região: Zelinho (Congonhas), Mário Marcus (Conselheiro Lafaiete) e Hélio Campos (Ouro Branco) e Célio Pereira (Queluzito), além de assessores/DIVULGAÇÃO

Glaycon Franco aponta que a saída da crise passa pela retomada da atividade econômica, inclusive a mineradora, com base em um modelo seguro e ambientalmente sustentável. Por outro lado, ressaltou que as cidades precisam urgentemente encontrar alternativas capazes de atrair novos investimentos gerando emprego e renda para a população. Neste sentido, o deputado pediu o empenho de Manoel Vítor para o incentivo a que novas empresas se estabeleçam no distrito industrial de Lafaiete. “Estamos num trabalho incansável pela expansão do nosso distrito industrial e seria de suma importância que, por meio do INDI, as empresas fossem incentivadas a se instalarem na região”. Como iniciativas bem-sucedidas neste sentido, Glaycon Franco citou a construção da usina termelétrica de Queluzito, que acaba de receber o sinal verde da Cemig e deve se tornar realidade nos próximos anos explorando o potencial do gasoduto que passa pelo município e pode, futuramente, se expandir até o Distrito Industrial de Conselheiro Lafaiete.

Outro pleito da reunião, foi a geração de energia utilizando o lixo como combustível. Ajustou-se um estudo para a implantação de uma usina de energia para o aterro sanitário administrado pelo Consórcio Intermunicipal para Tratamento de Resíduos Sólidos (Ecotres), que potencializará a reciclagem e aproveitamento, com ganhos financeiros, dos rejeitos dispensados por grandes empresas, como a Gerdau, por exemplo.

O deputado defendeu, ainda, a priorização da mão de obra local para oportunidades como a proporcionada pelo reparo num dos altos-fornos da siderúrgica da Gerdau em Ouro Branco, que passará por um processo de expansão nos próximos anos, recebendo novos investimentos e ampliando a oferta de trabalho. “Queremos a prioridade para os profissionais da região. E, caso seja necessário, que seja oferecida qualificação técnica a quem precisar, para inserção nesta grande oportunidade de emprego na região” disse o deputado durante a reunião, que teve o desenvolvimento econômico como principal tema. Como a região concentra uma grande atividade minerária e siderúrgica, Glaycon reforçou a necessidade de criação de um centro de referência em siderurgia e mineração na região.

Outro assunto tratado foi o incentivo à agricultura familiar e destacou experiências positivas, como o aproveitamento da produção local de alimentos para abastecer a merenda escolar, agregando qualidade à alimentação dos estudantes. Atualmente, a lei estabelece que, no mínimo 30% dos produtos empregados para a merenda escolar tenham origem na agricultura familiar.

Pacientes do CAPS AD são convidados a se tornarem guardiões da memória de Congonhas

O Centro de Atenção Psicossocial ao Usuário de Álcool e outras Drogas (CAPS AD) participa do projeto Museu Pra Todos, desenvolvido pelo Museu de Congonhas. Este ano o objetivo é atrair os cidadãos que ainda não participem das ações deste e do Museu da Imagem e Memória (Museu da Ladeira) para que se tornem Guardiões da Memória de Congonhas. Diversas temáticas relacionadas à cidade serão desenvolvidas com a participação de grupos, nos próximos meses, como o formado pelos usuários do CAPS AD. Nesta terça-feira, 30, os usuários e a equipe de profissionais deste serviço ligado à Unidade Regional de Saúde Mental (URSM) visitaram a exposição “Mulheres de Maio – Mães de Congonhas”, que fala do amor, da beleza e da força das mulheres e mães da Cidade dos Profetas. A mostra, O Centro de Atenção Psicossocial ao Usuário de Álcool e outras Drogas (CAPS AD) participa do projeto Museu Pra Todos, desenvolvido pelo Museu de Congonhas. A intenção do projeto é promover a autonomia e a inserção social desses indivíduos, para que eles ocupem de forma positiva os espaços, inclusive na história da cidade. Nesta terça, usuários e a equipe do CAPS AD visitaram a exposição “Mulheres de Maio – Mães de Congonhas”, que fala do amor, da beleza e da força das mulheres e mães da Cidade dos Profetas. A mostra, idealizada por Patrícia Monteiro com realização da FUMCULT, conta com imagens do fotógrafo Mauro Barros e pode ser conferida, de terça-feira a domingo, das 9h ás 17h, no Museu da Ladeira.  que fica aberta ao público, de terça-feira a domingo, das 9h ás 17h, no Museu da Ladeira,  conta com imagens do fotógrafo Mauro Barros.

Pacientes do CAPS AD são convidados a se tornarem guardiões da memória de Congonhas/DIVULGAÇÃO

Natural de Entre Rios e moradora de Congonhas desde jovem, M. J. N., mãe de um filho, fitou cada quadro deixando transparecer que se via representar por cada um deles. “Fiquei feliz de ver esta exposição que homenageia as mães. Conheço muitas delas. Em todos os lugares onde trabalhei, tinha duas, três crianças e em sempre cuidei muito bem delas. Numa dessas casas, cheguei como empregada e hoje sou madrinha de uma das filhas do casal. Agora a profissionais do CAPS AD é quem cuida de nós como se fôssemos filhos delas, com imenso carinho”, comentou.

A parte técnica deste projeto consiste em oficinas e visitações a essas duas instituições museológicas de Congonhas. “Nossos pacientes vão até o museu e a equipe de lá também pode conhecer nossos pacientes e nosso serviço. Assim, por uma via de mão dupla, inserimos os pacientes na sociedade e as equipes dos dois museus em nosso trabalho. A intenção do projeto é promover a autonomia e a inserção social desses sujeitos, para que eles ocupem de forma positiva os espaços, inclusive na história da cidade onde eles vivem. É exatamente este o aspecto terapêutico, porque assim eles alcançam um novo paradigma, frequentando esses lugares como todos os outros cidadãos podem e devem fazê-lo. Assim irão enxergar na cidade possibilidades de promoção de sua cidadania, e não de sua exclusão por estigma, pelo fato de serem usuários de álcool e outras drogas. Esta é a porta de saída da segregação, das barreiras sociais e, principalmente, é a via de acesso à sociedade da qual eles devem fazer parte. Este projeto Guardiões da Memória de Congonhas traz para eles esta responsabilidade de cuidarem da cidade, ao invés de serem vistos como problema social”, explica a coordenadora do CAPS AD, Suzi Silva.

Para Nathália Rezende Santos, coordenadora Pessoal e Gestão do setor educativo dos dois museus, “é extremamente importante abrir espaço para toda comunidade de Congonhas e região, não apenas para que tomem conhecimento da história da nossa cidade, mas para que haja a construção de um vínculo de pertencimento com o meio. É importante que eles se sintam parte dessa história e fabricantes dela. A parceria com o CAPS AD é a comprovação de que isso é possível!”.

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