Postura de palco é destaque do programa formativo do Coral Cidade dos Profetas

A Associação Cultural Canto Livre apresenta a segunda oficina do programa formativo do Coral Cidade dos Profetas, com uma experiência que une a música às artes cênicas.
Desta vez, os participantes terão a oportunidade de aprimorar suas técnicas e habilidades no palco com a atriz e diretora de teatro Eliane Carneiro. O evento, aberto
ao púbico e totalmente gratuito, será realizado nesta quinta-feira, 27, às 18h, no Museu de Congonhas.

Segundo Carneiro, a oficina se apoia na prática de acessar a energia do corpo, permitindo que ele alcance e atraia a atenção do espectador de forma eficaz. “Na nossa vida cotidiana, executamos nossas ações com o mínimo possível de energia, movimento e tempo. Em cena, não podemos economizar. O artista precisa despender energia, mesmo que esteja imóvel, como é o caso de um coral. É necessário que esse fluxo energético esteja presente para que o corpo em cena possa realizar com vida o seu ofício”, explica. Ela também elogia a iniciativa do Coral Cidade dos Profetas em levar a música colonial mineira ao público.

Para a coordenadora do Programa Educativo do Coral Cidade dos Profetas, Carmem Célia Gomes, a oficina tem o objetivo de aprimorar a performance dos coralistas.
“Quando entramos em cena para fazer uma apresentação do Coral, precisamos estar presentes de corpo inteiro para mostrar nosso trabalho. Precisamos ter uma boa postura para cantar de forma confortável, sem nenhuma tensão tanto nas pernas, que nos ajuda a manter a postura, quanto no pescoço e nos ombros, que precisam estar relaxados para não interferirem na emissão vocal”, conta.

As oficinas serão realizadas mensalmente até dezembro, como parte do amplo programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas”. Esse projeto foi aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura (Pronac 222041), e conta com patrocínio da Copasa e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

SERVIÇO:
Oficina de Música Colonial Mineira

Data: 27 de julho de 2023
Horário: 18h
Local: Museu de Congonhas, localizado na Alameda Cidade de Matosinhos, s/n,
Basílica — Congonhas/MG

Associação Cultural Canto Livre promove oficinas gratuitas de música colonial mineira

Para valorizar o legado histórico e cultural da música colonial mineira, a Associação Cultural Canto Livre anuncia uma série de oficinas dedicadas a esse precioso patrimônio imaterial de Minas Gerais. O primeiro encontro, que contará com a participação do músico e historiador Maurício Monteiro, será realizado na quinta-feira, 6 de julho, às 18h, no Centro Cultural da Romaria.

“Eu costumo dizer que a história sempre nos surpreende com uma informação nova. Cada mestre que fala sobre música colonial mineira nos traz mais novidades e conhecimento. Essa é uma oportunidade única de ouvir e aprender com grandes musicólogos, como o Maurício Monteiro”, destaca José Herculano Amâncio, maestro do Coral Cidade dos Profetas, grupo mantido pela Associação Cultural Canto Livre.

As oficinas, que são gratuitas e abertas a todos os interessados, serão realizadas mensalmente até dezembro, como parte do amplo programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas”. Esse projeto foi aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura (Pronac 222041), e conta com patrocínio da Copasa e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

SERVIÇO:

Oficina de Música Colonial Mineira

Data: 6 de julho de 2023

Horário: 18h

Local: Centro Cultural da Romaria, localizado na Alameda Cidade de Matosinhos, s/n, Basílica — Congonhas/MG

De volta: Concertos na Matriz apresenta Trio Amadeus

Após dois anos e oito meses, de interrupção, devido ao isolamento social, está de volta o Projeto Concertos na Matriz. Dia 23 de julho de 2022 (sábado), às 20 horas, na Matriz Nossa Senhora da Conceição, uma das mais belas e importantes edificações históricas do patrimônio de Conselheiro Lafaiete.
O Madrigal Roda Viva, responsável pela idealização e promoção do Projeto, traz à cidade, o admirável Trio Amadeus. Grupo, que tem em sua formação Marcelle Reis Chagas (voz, flauta e harpa); Fábio (violão) e Rafael (violino), encanta pelo carisma; pela presença de palco; mas principalmente por sua excelência artística e seu repertório, composto de belíssimas canções, que “falam” diretamente aos corações e mentes de quem os ouve.
O Projeto Concertos na Matriz, estreou em grande estilo, para um extraordinário público, em junho de 2014, exatamente com o Trio. Daí para frente, foram cinco anos continuados, de Concertos com várias formações musicais de alto nível: corais; orquestras; duos; solos; bandas, entre outras, inclusive músicos de Lafaiete e região, sempre para enormes plateias.
Sob as bençãos de Nossa Senhora, o público será contemplado com obras, divididas em dois momentos. O Madrigal Roda Viva, sob a regência do Maestro Geraldo Vasconcelos, fará abreviada abertura, com clássicos da nossa literatura musical e em seguida, entregará o espaço ao Trio Amadeus e seus encantos.
Sem dúvidas, uma oportunidade de rara beleza, à disposição dos amantes da bela arte. Imperdível!

 É Hoje: “Coral Cidade dos Profetas e as Grandes Celebrações Coloniais” estreia em Congonhas

Coral Cidade dos Profetas e as Grandes Celebrações Coloniais” estreia no dia 06 de abril, em Congonhas, com músicas das antigas Semanas Santas de Minas

O período colonial foi marcado por um profundo sentimento religioso cujo ápice acontecia durante as celebrações litúrgicas como a Quaresma e a Semana Santa. Essas ocasiões norteavam a vida cotidiana, situações em que a música antiga florescia em seu apogeu. Inspirado em momentos como esse é que foi criado o projeto “Coral Cidade dos Profetas e as Grandes Celebrações Coloniais”. A iniciativa da Associação Cultural Canto Livre, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Cultural Vale e da CSN, trará de volta algumas das mais belas composições do período em ações educativas e concertos. A estreia será na quarta-feira (06/04), às 20h, na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, com a participação da contralto Luciana Monteiro. A entrada é gratuita.

A música no período colonial foi um importante instrumento para a formação de uma sensibilidade barroca única em Minas Gerais. A orientação participativa e altamente emotiva das festas coloniais como a Semana Santa _ cujo legado se mantém presente nas celebrações religiosas de cidades históricas do estado _, motivava a atuação de músicos amadores, semi-profissionais e profissionais, contratados para tocar e cantar nas celebrações. A movimentação cultural em torno das festividades acabou dando origem a um rico patrimônio imaterial simbolizado pelas composições daqueles tempos, agora resgatado em concertos pelo Coral Cidade dos Profetas.

CONGONHAS DO CAMPO / MINAS GERAIS / BRASIL (11.12.2019) – Apresentação do Coral Cidade dos Profetas, na Matriz de Congonhas. Foto: Pedro Vilela / Agencia i7

Além de Congonhas, que receberá um concerto com repertório inspirado na Semana Santa, como as “Matinas de Sexta-feira Santa – Noturno n° 2”, de Lobo de Mesquita, o projeto homenageará outras celebrações marcantes ocorridas em Ouro Preto, São João del Rei, Diamantina e Belo Horizonte. Nas ocasiões, a programação chegará, também, em formato de workshops, palestras e ainda sessões comentadas do documentário sobre o trabalho de preservação da música colonial mineira realizado pelo grupo. Em cada cidade, os concertos terão a participação de solistas e orquestra convidada, com um repertório em homenagem aos compositores cujas obras marcaram época. Manoel Dias de Oliveira, Joaquim José Emerico Lobo de Mesquita, Padre João de Deus Castro Lobo, Marcos Coelho Neto e Jerônimo de Souza Lobo são alguns exemplos dos compositores terão suas obras apresentadas.

“Por meio do projeto queremos aproximar este legado do grande público, em recitais em igrejas, reproduzindo a mesma atmosfera do período colonial. Esperamos que às novas gerações tenham, assim, a oportunidade de vivenciar esse rico patrimônio do povo mineiro que é cada vez mais raro de se ouvir no presente”, explica o maestro Herculano Amâncio, regente do Coral. Durante os concertos, o repertório será gravado ao vivo e, posteriormente, lançado virtualmente e disponibilizados gratuitamente.

Programa educativo

A turnê do projeto “Coral Cidade dos Profetas e as Grandes Celebrações Coloniais” também vai levar, para as cidades que estão na turnê, ações formativas com atividades de estudo e prática de música de concerto. Uma delas são os workshops educativos, nos quais os integrantes do Coral Cidade dos Profetas falarão sobre a Música Colonial Mineira, o canto coral e a importância da musicalização para sensibilização artística. Serão realizados aulões de técnica vocal ministradas pelo maestro José Herculano Amâncio e pela coordenadora do programa educativo, Carmem Célia Gomes. Ao final de cada aulão haverá a formação de um minicoral com os alunos para execução de excertos das peças do coral e apresentação no encerramento do workshop.

O programa educativo também conta com palestra sobre compositores do período colonial. Serão apresentados os principais músicos do período colonial e as respectivas relações com a cidade e as comunidades que receberão os concertos. A título de ilustração da palestra, haverá também a apresentação ao vivo de excertos das peças cantadas pelo Coral Cidade dos Profetas por quarteto de cantores do grupo.

CONGONHAS DO CAMPO / MINAS GERAIS / BRASIL (11.12.2019) – Apresentação do Coral Cidade dos Profetas, na Matriz de Congonhas. Foto: Pedro Vilela / Agencia i7

Outra frente do programa educativo serão as sessões comentadas do documentário “Coral Cidade dos Profetas e a Música Colonial Mineira”. O filme, dirigido por Marcelo Miyagi, apresenta a trajetória do grupo e revela como a Música Colonial, herança do século 18, floresceu novamente nesta região de Minas, graças ao trabalho executado pelo grupo. As sessões serão apresentadas em formato de mesa-redonda com a participação de integrantes do coral e de pesquisadores em música antiga.

Coral Cidade dos Profetas

Especializado na interpretação de música sacra antiga e com três CDs gravados – “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e “CD em Louvor à Virgem Maria”, o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, nestas mais de  três décadas de atuação, o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do país.

Ao longo da trajetória, o Coral tem participado dos eventos mais significativos do interior de Minas como Semana Santa, Festivais de Inverno, bem como Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais.  Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o grupo oferece também, gratuitamente, por meio da Associação, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos, sendo reconhecido como uma das mais belas manifestações culturais do interior de Minas. As atividades de formação em Congonhas, da Associação Cultural Canto Livre, tem sido mantidas pela Prefeitura Municipal da cidade.

Repertório
– Matinas de Sexta-feira Santa, Noturno número 2 – Lobo de Mesquita
– Domine Deus, Manoel dias de Oliveira
– O Magnum Mysterium, Pe João de Deus Castro Lobo.
– Kyrie Missa em Fá, Lobo de Mesquita
– Domine Deus, Joaquim de Paula Sousa.
– Maria Mater Gratiae, Marcos Coelho Neto
– Glória Missa em Fá, Lobo de Mesquita

Serviço

“Coral Cidade dos Profetas e as Grandes Celebrações Coloniais”

Concerto de estreia

Quando: quarta-feira (06/04) às 20h

Onde: Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos – Congonhas

Entrada gratuita sujeita a lotação do espaço

Coral Cidade dos Profetas se apresenta em Congonhas

A série de concertos itinerantes tem patrocínio do Instituto Cultural Vale

Após mais de um ano com as atividades de difusão interrompidas, devido à pandemia da Covid-19, o Coral Cidade dos Profetas realizará a série de “Concertos Itinerantes – Especial de Natal”, com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A apresentação em Congonhas será nesta quarta-feira (15), às 20h, na Igreja Matriz de São José Operário, seguindo os protocolos de segurança.

Acompanhado de orquestra de câmara e solistas, o Coral Cidade dos Profetas interpretará, além de clássicos do repertório natalino, peças do repertório colonial mineiro que o notabilizou, pinçados originalmente em acervos setecentistas. “A intenção é revelar às novas gerações a obra de grandes compositores do período colonial e de aproximar este patrimônio imaterial de um público mais amplo, durante as apresentações em igrejas, reproduzindo a mesma atmosfera do período colonial”, explica o maestro do Coro, José Herculano Amâncio.

Especializado na interpretação de música sacra antiga de Minas Gerais e com três CDs gravados (“Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e “Louvor à Virgem Maria”), o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, em mais de três décadas de atuação, o trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do país. Formação, difusão e promoção são bases das atividades desenvolvidas pelo grupo, sediado na cidade histórica de Congonhas.

Sobre o Instituto Cultural Vale
O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. É um instrumento de transformação social que busca democratizar o acesso e fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e o desenvolvimento das expressões artísticas brasileiras, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa em todo o país. Em 2021, são mais de 200 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Visite o site do Instituto Cultural Vale para saber mais sobre sua atuação: institutoculturalvale.org

Coral Cidade dos Profetas encerra a série “Concertos Itinerantes” em São João Del Rei no domingo (29/08)

Após percorrer seis cidades de Minas, o Coral Cidade dos Profetas chega a São João Del Rei, última parada de sua nova turnê – a série de “Concertos Itinerantes”. A apresentação será no domingo (29/08), na Capela do Divino Espírito Santo, às 11h, de acordo com os protocolos de biossegurança. A entrada é gratuita.

“Neste concerto teremos algumas músicas acompanhadas por um instrumento  pouco comum chamado espineta, executado por Maria Amélia Viegas. Também teremos a participação da instrumentista Salomé Viegas, na flauta, e de dois cantores da cidade, a soprano Elisabete Mendonça e o barítono Adilson Cândido. Outra peculiaridade dessa apresentação é que teremos no repertório músicas de compositores de São João,  do período colonial mineiro”, afirma o maestro Herculano Amâncio. O projeto Concertos Itinerantes é viabilizado com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo. 

Acompanhado de orquestra de câmara e solistas, o Coral Cidade dos Profetas interpretará nas ocasiões, alguns dos clássicos do repertório que o notabilizou, pinçados originalmente em acervos setecentistas. “A cada recital um compositor do período Colonial, como Manoel Dias de Oliveira, Joaquim José Emerico Lobo de Mesquita, Padre João de Deus de Castro Lobo, Marcos Coelho Neto e Jerônimo de Souza Lobo, será homenageado, com a intenção de revelar às novas gerações sua obra e sua biografia, e de aproximar este patrimônio imaterial de um público mais amplo, durante as apresentações em igrejas, reproduzindo a mesma atmosfera do período colonial”, explica o maestro do Coro, José Herculano Amâncio.

Com esta série, o Coral Cidade dos Profetas já passou por São Brás do Suaçuí, Entre Rios de Minas,  Ouro Preto, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Tiradentes. “Essas cidades foram escolhidas porque mantêm a tradição da Música Colonial. Quando cantamos é como se a arquitetura barroca ainda presente em alguns aspectos destes lugares ganhassem sua trilha sonora”, conclui o tenor Antônio Maria Reis, um dos integrantes do grupo.

Repertório:

– Missa Pequena – Kyrie (Joaquim de Paula Souza)

– Jaculatória (Anônimo)

– Sicut Cedrus (Anônimo)

– Moteto O Vere Christe (José Joaquim da Paixão)

– Matinas do Natal – Responsório I (Anônimo)

– Tota Pulchra es Maria (Anônimo)

– Padre Nosso (Lobo de Mesquita)

– Ave Maria (Lobo de Mesquita)

– Stabat Mater (Lobo de Mesquita)

– Ofertório de Nossa Senhora da Assunção (Anônimo).

 Pioneirismo

Especializado na interpretação de música sacra antiga de Minas Gerais, e com três CDs gravados _ “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e o disco “Louvor à Virgem Maria” _ o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, nestas mais de  três décadas de atuação, desenvolve o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do País. Formação, difusão e promoção são bases das atividades desenvolvidas pelo grupo, sediado na cidade histórica de Congonhas.

Minas Gerais, nos séculos 18 e 19, protagonizou um apogeu criativo incomum com a presença de centenas de compositores _ grande parte deles atualmente desconhecidos _, e que trabalharam na criação de músicas para as celebrações litúrgicas que regiam a vida cotidiana. O tempo passou e a execução deste legado criativo do nosso povo foi deixando de acontecer, até que se restringiu basicamente aos acervos de poucas instituições de memória dedicadas à proteção das antigas partituras. O Coral Cidade dos Profetas surgiu com a proposta de divulgar esta rica musicalidade, símbolo da época do apogeu do Ciclo do Ouro.

A trajetória incomum do grupo vem proporcionando oportunidades de realização de centenas de concertos, bem como sua participação nos principais eventos culturais do interior do Estado, como Festivais de Inverno, Encontros de Corais Nacionais e celebrações litúrgicas das cidades históricas como a Semana Santa. 

Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o Coral oferece gratuitamente, além da produção cultural, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos, sendo reconhecido como uma das mais autênticas manifestações culturais de Minas. Toda sua trajetória foi, recentemente, registrada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e a Música Antiga e Minas”, disponível no Youtube, no canal oficial do Coral Cidade dos Profetas (https://bit.ly/3o4r81A).

Música Colonial

Espantoso mistério envolve a formação do movimento musical de Minas Gerais, na época em que se estabelecia e se definia a sua região aurífera. Pouco se sabe sobre os primeiros músicos que se fixaram nesta região. O certo é que, imediatamente, a música se ampliou e ocupou todos os espaços sacros da região.

Mas o maior mistério é a quase ausência de brancos neste movimento, que revelou mulatos de impressionante capacidade artística, às centenas, num só século. A valorização do músico era tamanha que mulatos eram frequentemente admitidos em irmandades de brancos, a fim de reforçarem os conjuntos como compositores, cantores e instrumentistas. Havia músicos em atividade permanente, o que explica também a grande quantidade de música composta em tão pouco tempo – a maioria das partituras encontradas foi escrita nos últimos decênios do século XVIII.

Documentos comprovam que os mestres mulatos de Minas Gerais conheciam perfeitamente as formas da música. Escreviam com grande desembaraço, fazendo ostentação de uma generosíssima invenção melódica, de uma grande capacidade para modulações espantosas, de um contraponto fluido e de uma prosódia correta, como profundos conhecedores que foram do Latim e da liturgia. É neste plano estilístico que se enquadram as composições escolhidas para o repertório da série de concertos, que compõem a ação cultural proposta pelo projeto.

A respeito desta música, o pesquisador Benedito Lima de Toledo escreveu: “Estamos no cenário de um espetáculo que ganhou características operísticas. É preciso proclamar a Fé “In Hynnis et Canticis” (com hinos e cânticos), como desde o Concílio de Trento a Igreja vinha recomendando. Assim, do coro das igrejas, vem música que preenche todo o espaço, fazendo vibrar desde a tábua do assoalho até o forro. O compositor pode ser brasileiro, mas na letra é usado o Latim e o povo entende apenas um credo aqui ou um glória ali, em meio à profusão de vozes, profusão coerente com a profusão decorativa: profusão barroca… Assim, todos os sentidos são solicitados, e com eles todos os sentimentos…”

Serviço:

Série de Concertos Itinerantes

Quando: Dia 29/08, domingo às 11h

Onde: São João Del Rei – Capela do Divino Espírito Santo 

Entrada gratuita

Conselheiro Lafaiete recebe o Coral Cidade dos Profetas com a série “Concertos Itinerantes”

O Coral Cidade dos Profetas está se apresentando em igrejas barrocas do interior de Minas, com a sua turnê “Concertos Itinerantes”. O próximo domingo é a vez de Conselheiro Lafaiete receber o grupo na Igreja de São Sebastião, às 20h. Após mais de um ano com as atividades de difusão interrompidas, devido à pandemia de Covid-19, o Coral está levando a música antiga para várias cidades do Estado, seguindo todos os protocolos de segurança. Nesta turnê, o grupo já passou por São Brás do Suaçuí e Entre Rios de Minas. Na agenda de agosto estão ainda Ouro Preto (14/08) e Congonhas (22/08). Em setembro será a vez de São João Del Rei e Tiradentes.

abertura do concerto terá a participação de ex e atuais integrantes do Coral que são de Conselheiro Lafaiete. Eles cantarão juntos com o grupo: Invitatório das Matinas do Natal (Anônimo) e Salve Regina (Lobo de Mesquita). O projeto Concertos Itinerantes é viabilizado com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

Acompanhado de orquestra de câmara e solistas, o Coral Cidade dos Profetas interpretará nas ocasiões, alguns dos clássicos do repertório que o notabilizou, pinçados originalmente em acervos setecentistas. “A cada recital um compositor do período Colonial, como Manoel Dias de Oliveira, Joaquim José Emerico Lobo de Mesquita, Padre João de Deus de Castro Lobo, Marcos Coelho Neto e Jerônimo de Souza Lobo, será homenageado, com a intenção de revelar às novas gerações sua obra e sua biografia, e de aproximar este patrimônio imaterial de um público mais amplo, durante as apresentações em igrejas, reproduzindo a mesma atmosfera do período colonial”, explica o maestro do Coro, José Herculano Amâncio.

São Brás do Suaçuí, Entre Rios de Minas, Ouro Preto, Conselheiro Lafaiete, Congonhas, São João Del Rei e Tiradentes são os municípios selecionados para receber a Série. “Essas cidades foram escolhidas porque mantém a tradição da Música Colonial. Quando cantamos é como se a arquitetura barroca ainda presente em alguns aspectos destes lugares ganhassem sua trilha sonora”, conclui o tenor Antônio Maria Reis, um dos integrantes do grupo.

Repertório:

– Invitatório das Matinas do Natal (Anônimo)

– Salve Regina (Lobo de Mesquita)

– Maria Mater Gratiae (Marcos Coelho Neto)

– Missa Pequena – Kyrie (Joaquim de Paula Souza)

– Jaculatória (Anônimo)

– Sicut Cedrus (Anônimo)

– Moteto O Vere Christe (José Joaquim da Paixão)

– Matinas do Natal – Responsório I (Anônimo)

– Tota Pulchra es Maria (Anônimo)

– Padre Nosso (Lobo de Mesquita)

– Ave Maria (Lobo de Mesquita)

– Stabat Mater (Lobo de Mesquita)

– Ofertório de Nossa Senhora da Assunção (Anônimo).

Pioneirismo

Especializado na interpretação de música sacra antiga de Minas Gerais, e com três CDs gravados _ “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e o disco “Louvor à Virgem Maria” _ o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, nestas mais de três décadas de atuação, desenvolve o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do País. Formação, difusão e promoção são bases das atividades desenvolvidas pelo grupo, sediado na cidade histórica de Congonhas.

Minas Gerais, nos séculos 18 e 19, protagonizou um apogeu criativo incomum com a presença de centenas de compositores _ grande parte deles atualmente desconhecidos _, e que trabalharam na criação de músicas para as celebrações litúrgicas que regiam a vida cotidiana. O tempo passou e a execução deste legado criativo do nosso povo foi deixando de acontecer, até que se restringiu basicamente aos acervos de poucas instituições de memória dedicadas à proteção das antigas partituras. O Coral Cidade dos Profetas surgiu com a proposta de divulgar esta rica musicalidade, símbolo da época do apogeu do Ciclo do Ouro.

A trajetória incomum do grupo vem proporcionando oportunidades de realização de centenas de concertos, bem como sua participação nos principais eventos culturais do interior do Estado, como Festivais de Inverno, Encontros de Corais Nacionais e celebrações litúrgicas das cidades históricas como a Semana Santa.

Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o Coral oferece gratuitamente, além da produção cultural, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos, sendo reconhecido como uma das mais autênticas manifestações culturais de Minas. Toda sua trajetória foi, recentemente, registrada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e a Música Antiga e Minas”, disponível no Youtube, no canal oficial do Coral Cidade dos Profetas (https://bit.ly/3o4r81A).

Música Colonial

Espantoso mistério envolve a formação do movimento musical de Minas Gerais, na época em que se estabelecia e se definia a sua região aurífera. Pouco se sabe sobre os primeiros músicos que se fixaram nesta região. O certo é que, imediatamente, a música se ampliou e ocupou todos os espaços sacros da região.

Mas o maior mistério é a quase ausência de brancos neste movimento, que revelou mulatos de impressionante capacidade artística, às centenas, num só século. A valorização do músico era tamanha que mulatos eram frequentemente admitidos em irmandades de brancos, a fim de reforçarem os conjuntos como compositores, cantores e instrumentistas. Havia músicos em atividade permanente, o que explica também a grande quantidade de música composta em tão pouco tempo – a maioria das partituras encontradas foi escrita nos últimos decênios do século XVIII.

Documentos comprovam que os mestres mulatos de Minas Gerais conheciam perfeitamente as formas da música. Escreviam com grande desembaraço, fazendo ostentação de uma generosíssima invenção melódica, de uma grande capacidade para modulações espantosas, de um contraponto fluido e de uma prosódia correta, como profundos conhecedores que foram do Latim e da liturgia. É neste plano estilístico que se enquadram as composições escolhidas para o repertório da série de concertos, que compõem a ação cultural proposta pelo projeto.

A respeito desta música, o pesquisador Benedito Lima de Toledo escreveu: “Estamos no cenário de um espetáculo que ganhou características operísticas. É preciso proclamar a Fé “In Hynnis et Canticis” (com hinos e cânticos), como desde o Concílio de Trento a Igreja vinha recomendando. Assim, do coro das igrejas, vem música que preenche todo o espaço, fazendo vibrar desde a tábua do assoalho até o forro. O compositor pode ser brasileiro, mas na letra é usado o Latim e o povo entende apenas um credo aqui ou um glória ali, em meio à profusão de vozes, profusão coerente com a profusão decorativa: profusão barroca… Assim, todos os sentidos são solicitados, e com eles todos os sentimentos…”

Serviço:

Série de Concertos Itinerantes

Quando: Dia 15/08, domingo, às 20h

Onde: Conselheiro Lafaiete – Igreja de São Sebastião

Entrada gratuita

Informações para a imprensa: Luz Comunicação – @luz.comunica

Coordenação: Jozane Faleiro – jozane@luzcomunicacao.com.br – 31-99204-6367

Atendimento: Wandra Araújo – luzcomunicacaoimprensa@gmail.com – 31 999645007

Coral Cidade dos Profetas chega a Entre Rios de Minas com a série “Concertos Itinerantes” na quinta-feira (05/08)

A música antiga de Minas está de volta. Após mais de um ano com as atividades de difusão interrompidas, devido à pandemia de Covid-19, o Coral Cidade dos Profetas lança sua nova turnê: a série de “Concertos Itinerantes”. A próxima apresentação será em Entre Rios de Minas na quinta-feira (05/08) na Igreja Nossa Senhora das Brotas, às 20h, de acordo com os protocolos de biossegurança. As próximas cidades serão Ouro Preto (14/08), Conselheiro Lafaiete (15/08) e Congonhas (22/08). Em setembro será a vez de São João Del Rei e Tiradentes.

O projeto Concertos Itinerantes é viabilizado com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

Acompanhado de orquestra de câmara e solistas, o Coral Cidade dos Profetas interpretará nas ocasiões, alguns dos clássicos do repertório que o notabilizou, pinçados originalmente em acervos setecentistas. “A cada recital um compositor do período Colonial, como Manoel Dias de Oliveira, Joaquim José Emerico Lobo de Mesquita, Padre João de Deus de Castro Lobo, Marcos Coelho Neto e Jerônimo de Souza Lobo, será homenageado, com a intenção de revelar às novas gerações sua obra e sua biografia, e de aproximar este patrimônio imaterial de um público mais amplo, durante as apresentações em igrejas, reproduzindo a mesma atmosfera do período colonial”, explica o maestro do Coro, José Herculano Amâncio.

Após São Brás do Suaçuí – escolhida especialmente para abrir a turnê, devido ao grande número de estudantes e interessados em música erudita -, ainda dentro do mês de agosto, o Coral Cidade dos Profetas fará os concertos em Entre Rios de Minas (dia 5), Ouro Preto (14), Conselheiro Lafaiete (dia 15) e Congonhas (dia 22). “Essas cidades foram escolhidas porque mantém a tradição da Música Colonial. Quando cantamos é como se a arquitetura barroca ainda presente em alguns aspectos destes lugares ganhassem sua trilha sonora”, conclui o tenor Antônio Maria Reis, um dos integrantes do grupo.

Repertório:

– Missa Pequena – Kyrie (Joaquim de Paula Souza)

– Jaculatória (Anônimo)

– Sicut Cedrus (Anônimo)

– Moteto O Vere Christe (José Joaquim da Paixão)

– Matinas do Natal – Responsório I (Anônimo)

– Tota Pulchra es Maria (Anônimo)

– Padre Nosso (Lobo de Mesquita)

– Ave Maria (Lobo de Mesquita)

– Stabat Mater (Lobo de Mesquita)

– Ofertório de Nossa Senhora da Assunção (Anônimo).

 Pioneirismo

Especializado na interpretação de música sacra antiga de Minas Gerais, e com três CDs gravados _ “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e o disco “Louvor à Virgem Maria” _ o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, nestas mais de  três décadas de atuação, desenvolve o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do País. Formação, difusão e promoção são bases das atividades desenvolvidas pelo grupo, sediado na cidade histórica de Congonhas.

Minas Gerais, nos séculos 18 e 19, protagonizou um apogeu criativo incomum com a presença de centenas de compositores _ grande parte deles atualmente desconhecidos _, e que trabalharam na criação de músicas para as celebrações litúrgicas que regiam a vida cotidiana. O tempo passou e a execução deste legado criativo do nosso povo foi deixando de acontecer, até que se restringiu basicamente aos acervos de poucas instituições de memória dedicadas à proteção das antigas partituras. O Coral Cidade dos Profetas surgiu com a proposta de divulgar esta rica musicalidade, símbolo da época do apogeu do Ciclo do Ouro.

A trajetória incomum do grupo vem proporcionando oportunidades de realização de centenas de concertos, bem como sua participação nos principais eventos culturais do interior do Estado, como Festivais de Inverno, Encontros de Corais Nacionais e celebrações litúrgicas das cidades históricas como a Semana Santa. 

Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o Coral oferece gratuitamente, além da produção cultural, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos, sendo reconhecido como uma das mais autênticas manifestações culturais de Minas. Toda sua trajetória foi, recentemente, registrada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e a Música Antiga e Minas”, disponível no Youtube, no canal oficial do Coral Cidade dos Profetas (https://bit.ly/3o4r81A).

Música ColonialEspantoso mistério envolve a formação do movimento musical de Minas Gerais, na época em que se estabelecia e se definia a sua região aurífera. Pouco se sabe sobre os primeiros músicos que se fixaram nesta região. O certo é que, imediatamente, a música se ampliou e ocupou todos os espaços sacros da região.

Mas o maior mistério é a quase ausência de brancos neste movimento, que revelou mulatos de impressionante capacidade artística, às centenas, num só século. A valorização do músico era tamanha que mulatos eram frequentemente admitidos em irmandades de brancos, a fim de reforçarem os conjuntos como compositores, cantores e instrumentistas. Havia músicos em atividade permanente, o que explica também a grande quantidade de música composta em tão pouco tempo – a maioria das partituras encontradas foi escrita nos últimos decênios do século XVIII.

Documentos comprovam que os mestres mulatos de Minas Gerais conheciam perfeitamente as formas da música. Escreviam com grande desembaraço, fazendo ostentação de uma generosíssima invenção melódica, de uma grande capacidade para modulações espantosas, de um contraponto fluido e de uma prosódia correta, como profundos conhecedores que foram do Latim e da liturgia. É neste plano estilístico que se enquadram as composições escolhidas para o repertório da série de concertos, que compõem a ação cultural proposta pelo projeto.

A respeito desta música, o pesquisador Benedito Lima de Toledo escreveu: “Estamos no cenário de um espetáculo que ganhou características operísticas. É preciso proclamar a Fé “In Hynnis et Canticis” (com hinos e cânticos), como desde o Concílio de Trento a Igreja vinha recomendando. Assim, do coro das igrejas, vem música que preenche todo o espaço, fazendo vibrar desde a tábua do assoalho até o forro. O compositor pode ser brasileiro, mas na letra é usado o Latim e o povo entende apenas um credo aqui ou um glória ali, em meio à profusão de vozes, profusão coerente com a profusão decorativa: profusão barroca… Assim, todos os sentidos são solicitados, e com eles todos os sentimentos…”

Serviço:

Série de Concertos Itinerantes

Quando: Dia 05/08, quinta-feira Às 20h

Onde: Entre Rios de Minas – Igreja Nossa Senhora das Brotas

Entrada gratuita

Coral Cidade dos Profetas inaugura a série “Concertos Itinerantes”

A música antiga de Minas está de volta. Após mais de um ano com as atividades de difusão interrompidas, devido à pandemia de Covid-19, o Coral Cidade dos Profetas anuncia sua nova turnê: a série de “Concertos Itinerantes”. As apresentações acontecem, de acordo com os protocolos de biossegurança, em igrejas barrocas do interior de Minas. A série será inaugurada no próximo domingo (01/08), em São Brás do Suaçuí, às 17h, em sua Igreja Matriz. As próximas cidades serão Entre Rios de Minas (05/08), Conselheiro Lafaiete (15/08) e Congonhas (22/08). Em setembro será a vez de Ouro Preto, São João Del Rei e Tiradentes.

O projeto Concertos Itinerantes é viabilizado com o patrocínio da Vale, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

Acompanhado de orquestra de câmara e solistas, o Coral Cidade dos Profetas interpretará nas ocasiões, alguns dos clássicos do repertório que o notabilizou, pinçados originalmente em acervos setecentistas. “A cada recital um compositor do período Colonial, como Manoel Dias de Oliveira, Joaquim José Emerico Lobo de Mesquita, Padre João de Deus de Castro Lobo, Marcos Coelho Neto e Jerônimo de Souza Lobo, será homenageado, com a intenção de revelar às novas gerações sua obra e sua biografia, e de aproximar este patrimônio imaterial de um público mais amplo, durante as apresentações em igrejas, reproduzindo a mesma atmosfera do período colonial”, explica o maestro do Coro, José Herculano Amâncio.

Após São Brás do Suaçuí – escolhida especialmente para abrir a turnê, devido ao grande número de estudantes e interessados em música erudita -, ainda dentro do mês de agosto, o Coral Cidade dos Profetas fará os concertos em Entre Rios de Minas (dia 5), Conselheiro Lafaiete (dia 15) e Congonhas (dia 22). “Essas cidades foram escolhidas porque mantém a tradição da Música Colonial. Quando cantamos é como se a arquitetura barroca ainda presente em alguns aspectos destes lugares ganhassem sua trilha sonora”, conclui o tenor Antônio Maria Reis, um dos integrantes do grupo.

Repertório:

– Missa Pequena – Kyrie (Joaquim de Paula Souza) 

– Jaculatória (Anônimo) 

– Sicut Cedrus (Anônimo) 

– Moteto O Vere Christe (José Joaquim da Paixão) 

– Matinas do Natal – Responsório I (Anônimo) 

– Tota Pulchra es Maria (Anônimo) 

– Padre Nosso (Lobo de Mesquita)

– Ave Maria (Lobo de Mesquita) 

– Stabat Mater (Lobo de Mesquita) 

– Ofertório de Nossa Senhora da Assunção (Anônimo).

Pioneirismo

Especializado na interpretação de música sacra antiga de Minas Gerais, e com três CDs gravados _ “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e o disco “Louvor à Virgem Maria” _ o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, nestas mais de  três décadas de atuação, desenvolve o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do País. Formação, difusão e promoção são bases das atividades desenvolvidas pelo grupo, sediado na cidade histórica de Congonhas.

Minas Gerais, nos séculos 18 e 19, protagonizou um apogeu criativo incomum com a presença de centenas de compositores _ grande parte deles atualmente desconhecidos _, e que trabalharam na criação de músicas para as celebrações litúrgicas que regiam a vida cotidiana. O tempo passou e a execução deste legado criativo do nosso povo foi deixando de acontecer, até que se restringiu basicamente aos acervos de poucas instituições de memória dedicadas à proteção das antigas partituras. O Coral Cidade dos Profetas surgiu com a proposta de divulgar esta rica musicalidade, símbolo da época do apogeu do Ciclo do Ouro.

A trajetória incomum do grupo vem proporcionando oportunidades de realização de centenas de concertos, bem como sua participação nos principais eventos culturais do interior do Estado, como Festivais de Inverno, Encontros de Corais Nacionais e celebrações litúrgicas das cidades históricas como a Semana Santa.  

Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o Coral oferece gratuitamente, além da produção cultural, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos, sendo reconhecido como uma das mais autênticas manifestações culturais de Minas. Toda sua trajetória foi, recentemente, registrada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e a Música Antiga e Minas”, disponível no Youtube, no canal oficial do Coral Cidade dos Profetas (https://bit.ly/3o4r81A).

Música Colonial

Espantoso mistério envolve a formação do movimento musical de Minas Gerais, na época em que se estabelecia e se definia a sua região aurífera. Pouco se sabe sobre os primeiros músicos que se fixaram nesta região. O certo é que, imediatamente, a música se ampliou e ocupou todos os espaços sacros da região.

 Mas o maior mistério é a quase ausência de brancos neste movimento, que revelou mulatos de impressionante capacidade artística, às centenas, num só século. A valorização do músico era tamanha que mulatos eram frequentemente admitidos em irmandades de brancos, a fim de reforçarem os conjuntos como compositores, cantores e instrumentistas. Havia músicos em atividade permanente, o que explica também a grande quantidade de música composta em tão pouco tempo – a maioria das partituras encontradas foi escrita nos últimos decênios do século XVIII.

 Documentos comprovam que os mestres mulatos de Minas Gerais conheciam perfeitamente as formas da música. Escreviam com grande desembaraço, fazendo ostentação de uma generosíssima invenção melódica, de uma grande capacidade para modulações espantosas, de um contraponto fluido e de uma prosódia correta, como profundos conhecedores que foram do Latim e da liturgia. É neste plano estilístico que se enquadram as composições escolhidas para o repertório da série de concertos, que compõem a ação cultural proposta pelo projeto.

 A respeito desta música, o pesquisador Benedito Lima de Toledo escreveu: “Estamos no cenário de um espetáculo que ganhou características operísticas. É preciso proclamar a Fé “In Hynnis et Canticis” (com hinos e cânticos), como desde o Concílio de Trento a Igreja vinha recomendando. Assim, do coro das igrejas, vem música que preenche todo o espaço, fazendo vibrar desde a tábua do assoalho até o forro. O compositor pode ser brasileiro, mas na letra é usado o Latim e o povo entende apenas um credo aqui ou um glória ali, em meio à profusão de vozes, profusão coerente com a profusão decorativa: profusão barroca… Assim, todos os sentidos são solicitados, e com eles todos os sentimentos…”

Serviço:

Série de Concertos Itinerantes

Quando: Estreia dia 01/08 (próximo domingo), 17h.

Onde: São Brás do Suaçuí – Igreja Matriz de São Brás (Praça São Brás, 495, Centro).

Entrada gratuita

Informações para a imprensa: Luz Comunicação – @luz.comunica

Coordenação: Jozane Faleiro – jozane@luzcomunicacao.com.br – 31-99204-6367

Atendimento: Wandra Araújo – luzcomunicacaoimprensa@gmail.com – 31 999645007

CORAÇÃO MATERNO – Vozes Carinhosas

“Mãe, minha marca de nascença. Bênça!

CORAL EM PRADOS casa onde Lafayette Rodrigues Pereira residiu / DIVULGAÇÃO

Coral Lesma Poesia Social canta embalado pelas vozes de mães na melhor idade. O coral nasceu em 2015, através da evolução dos trabalhos de Poesia Social do Grupo Lesma no Centro de Referência do Idoso e em diversas unidades do CRAS de Conselheiro Lafaiete. Os trabalhos culturais misturam declamação poética com canções autorais e populares do cancioneiro nacional, com muito humor e lirismo.  Os oficineiros e idealizadores do coral são os poetas Osmir Camilo e Wagner Vieira e o músico Jorge Moreira. Embora seja misto entre mulheres e homens, as nossas mães e avós são a grande maioria.

Coral escola meridional / DIVULGAÇÃO

Através de sua versatilidade e perseverança o coral já se apresentou em diversas cidades de Minas Gerais e também realizou apresentação épica na Academia Brasileira de Letras – ABL, no estado do Rio de Janeiro. Além do canto, existe uma série de atividades interativas de cunho social e solidário com outras entidades como asilos, escolas, entre outras. Atualmente o coral está gravando suas cantorias e recitações no Studio MAIZÉ, de Rafael Augusto, na Santa Matilde, com supervisão musical do músico Tuca Boelsums.

CORAL LESMA NA ABL Rio de Janeiro /DIVULGAÇÃO

Aplaudidas por onde passam (Santos Dumont, Prados, Sabará, Carandaí, Belo Horizonte, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto, Rio Espera, Cristiano Otoni), estes integrantes honram e cintilam a estrela cultural de Conselheiro Lafaiete. Em Belo Horizonte foram duas apresentações memoráveis em espaços nobres: o Palácio das Artes e o Teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais – ALMG. Em Lafaiete não há quem não conheça essa trupe animada e marcante. Desde 2019 o coral tornou-se independente e autossustentável. Neste 2020 completamos cinco anos e, graças a Deus, com quase todos os integrantes originais. Um caso de fé, amor e harmonia que só faz progredir. Além disso, impera uma amizade que não se restringe apenas ao sentimento, mas avança em direção aos atos, onde o cuidado e a proteção que uns têm pelos outros firmam o signo das saudáveis relações humanas; partilha de saberes, emoções e afetividade. Sonhos de olhos abertos e regidos pelo singular sentido do afeto único que só as mães sabem multiplicar.

 

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