Coral Cidade dos Profetas estreia hoje (24) temporada de concertos com o resgate de composições do período Colonial

As apresentações, que fazem parte do projeto ‘Colonial Inédito’, serão realizadas em Congonhas, Brumadinho e Itabira nos meses de novembro e dezembro

Em uma fascinante viagem pelo tempo, o Coral Cidade dos Profetas, por meio do projeto Colonial Inédito, aprofundou-se ainda mais no rico repertório da música antiga de Minas Gerais, ao resgatar composições que não são ouvidas desde o período colonial no Brasil. Para celebrar o trabalho, feito em parceria com as escolas de músicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Estadual de Minas Gerais, o grupo, ao lado de uma orquestra convidada, dará início a uma temporada de concertos gratuitos, que levará essas descobertas aos públicos de Congonhas, Brumadinho e Itabira. As apresentações serão realizadas nos dias 24 e 26 de novembro e 3 de dezembro e contam com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

Ao longo do ano, o Coral Cidade dos Profetas dedicou-se ao estudo de manuscritos datados dos séculos 17, 18 e 19, que fazem parte do acervo de Francisco Solano Aniceto, mais conhecido como Chico Aniceto, atualmente sob curadoria da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). O grupo também teve acesso a peças que pertencem ao Sistema Nacional de Orquestras Sociais (SINOS), uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O resultado do trabalho de pesquisa deu origem à série de concertos, sob a regência do maestro José Herculano Amâncio, com composições raras desse conjunto, como “Ofício para Quarta-feira de Trevas”, de Lobo de Mesquita, e “Missa de Suassuhy”, de autoria desconhecida. “Para mim e para os coralistas é maravilhosa a sensação de cantar músicas que não sabemos se foram executadas anteriormente. Hoje, estamos apresentando essas partituras para as pessoas e o mundo conhecerem, dando vida àquilo que estava no papel”, destaca Amâncio.

O presidente da Academia Brasileira de Música e professor da Escola de Música da UFRJ, André Cardoso, explica que, por meio do SINOS, foi realizado um trabalho de edição de obras que se mantiveram na forma de manuscritos durante várias décadas, viabilizando suas execuções para coros. “Com o trabalho do Coral Cidade dos Profetas, tais obras ganharam outra dimensão, pois chegam a novos espaços e a um público maior, extrapolando o ambiente religioso e revelando suas altas qualidades artísticas”, completa.

Para o musicólogo e professor da UEMG, Domingos Sávio Lins Brandão, o sentido desta música é justamente chegar aos ouvintes. “O Coral Cidade dos Profetas está proporcionando a mim e aos pesquisadores do acervo da Escola de Música da UEMG a oportunidade de ver a concretização dessas obras, que passaram por um processo de restauração e agora serão disponibilizadas ao público. Essa parceria é fantástica”, reforça.

Integrante do Coral Cidade dos Profetas há 20 anos, o barítono Adriano Maia acompanhou o processo, desde o início, e conta que a experiência de estudar essas partituras e construir a sonoridade de cada uma delas foi enriquecedora. “Como músico e estudioso da música colonial mineira, me sinto honrado e realizado por fazer parte desse projeto. Nossa expectativa é que as pessoas se sintam maravilhadas com o que vamos apresentar”, diz.

Como parte do projeto Colonial Inédito, o Coral Cidade dos Profetas também promoveu uma série de oficinas e ensaios para que esse patrimônio imaterial de Minas Gerais voltasse a ser tocado e apreciado. “A riqueza do projeto é justamente resgatar peças que jamais seriam ouvidas pelo público atual. Durante nossas atividades, percebemos a importância desse resgate para a história da música colonial mineira, uma vez que muitos participantes relataram não ter conhecimento sobre esse acervo e sobre o próprio maestro Chico Aniceto”, ressalta a coordenadora do Programa Educativo do Coral Cidade dos Profetas, Carmem Célia Gomes.

PROGRAMAÇÃO

Congonhas

Abertura da temporada do Projeto Colonial Inédito 2023

Data: Sexta-feira, 24 de novembro – Gratuito

Horário: 20h

Local: Basílica do Senhor Bom Jesus de Matozinhos — Praça do Santuário, 180, Basílica, Congonhas/MG.

Brumadinho

Temporada Projeto Colonial Inédito 2023

Data: Domingo, 26 de novembro – Gratuito

Horário: 18h30

Local: Matriz Igreja Nossa Sra. da Conceição — Praça da Matriz, 1-87, Conceição do Itaguá, Brumadinho/MG

Itabira

Temporada Projeto Colonial Inédito 2023

Data: Domingo, 3 de dezembro – Gratuito

Horário: 18h

Local: Catedral Matriz de Nossa Senhora do Rosário — Praça Monsenhor Felicíssimo, 24, bairro Centro, Itabira/MG

Coral Cidade dos Profetas estreia hoje (24) temporada de concertos com o resgate de composições do período Colonial

As apresentações, que fazem parte do projeto ‘Colonial Inédito’, serão realizadas em Congonhas, Brumadinho e Itabira nos meses de novembro e dezembro

Em uma fascinante viagem pelo tempo, o Coral Cidade dos Profetas, por meio do projeto Colonial Inédito, aprofundou-se ainda mais no rico repertório da música antiga de Minas Gerais, ao resgatar composições que não são ouvidas desde o período colonial no Brasil. Para celebrar o trabalho, feito em parceria com as escolas de músicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Estadual de Minas Gerais, o grupo, ao lado de uma orquestra convidada, dará início a uma temporada de concertos gratuitos, que levará essas descobertas aos públicos de Congonhas, Brumadinho e Itabira. As apresentações serão realizadas nos dias 24 e 26 de novembro e 3 de dezembro e contam com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

Ao longo do ano, o Coral Cidade dos Profetas dedicou-se ao estudo de manuscritos datados dos séculos 17, 18 e 19, que fazem parte do acervo de Francisco Solano Aniceto, mais conhecido como Chico Aniceto, atualmente sob curadoria da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). O grupo também teve acesso a peças que pertencem ao Sistema Nacional de Orquestras Sociais (SINOS), uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O resultado do trabalho de pesquisa deu origem à série de concertos, sob a regência do maestro José Herculano Amâncio, com composições raras desse conjunto, como “Ofício para Quarta-feira de Trevas”, de Lobo de Mesquita, e “Missa de Suassuhy”, de autoria desconhecida. “Para mim e para os coralistas é maravilhosa a sensação de cantar músicas que não sabemos se foram executadas anteriormente. Hoje, estamos apresentando essas partituras para as pessoas e o mundo conhecerem, dando vida àquilo que estava no papel”, destaca Amâncio.

O presidente da Academia Brasileira de Música e professor da Escola de Música da UFRJ, André Cardoso, explica que, por meio do SINOS, foi realizado um trabalho de edição de obras que se mantiveram na forma de manuscritos durante várias décadas, viabilizando suas execuções para coros. “Com o trabalho do Coral Cidade dos Profetas, tais obras ganharam outra dimensão, pois chegam a novos espaços e a um público maior, extrapolando o ambiente religioso e revelando suas altas qualidades artísticas”, completa.

Para o musicólogo e professor da UEMG, Domingos Sávio Lins Brandão, o sentido desta música é justamente chegar aos ouvintes. “O Coral Cidade dos Profetas está proporcionando a mim e aos pesquisadores do acervo da Escola de Música da UEMG a oportunidade de ver a concretização dessas obras, que passaram por um processo de restauração e agora serão disponibilizadas ao público. Essa parceria é fantástica”, reforça.

Integrante do Coral Cidade dos Profetas há 20 anos, o barítono Adriano Maia acompanhou o processo, desde o início, e conta que a experiência de estudar essas partituras e construir a sonoridade de cada uma delas foi enriquecedora. “Como músico e estudioso da música colonial mineira, me sinto honrado e realizado por fazer parte desse projeto. Nossa expectativa é que as pessoas se sintam maravilhadas com o que vamos apresentar”, diz.

Como parte do projeto Colonial Inédito, o Coral Cidade dos Profetas também promoveu uma série de oficinas e ensaios para que esse patrimônio imaterial de Minas Gerais voltasse a ser tocado e apreciado. “A riqueza do projeto é justamente resgatar peças que jamais seriam ouvidas pelo público atual. Durante nossas atividades, percebemos a importância desse resgate para a história da música colonial mineira, uma vez que muitos participantes relataram não ter conhecimento sobre esse acervo e sobre o próprio maestro Chico Aniceto”, ressalta a coordenadora do Programa Educativo do Coral Cidade dos Profetas, Carmem Célia Gomes.

PROGRAMAÇÃO

Congonhas

Abertura da temporada do Projeto Colonial Inédito 2023

Data: Sexta-feira, 24 de novembro – Gratuito

Horário: 20h

Local: Basílica do Senhor Bom Jesus de Matozinhos — Praça do Santuário, 180, Basílica, Congonhas/MG.

Brumadinho

Temporada Projeto Colonial Inédito 2023

Data: Domingo, 26 de novembro – Gratuito

Horário: 18h30

Local: Matriz Igreja Nossa Sra. da Conceição — Praça da Matriz, 1-87, Conceição do Itaguá, Brumadinho/MG

Itabira

Temporada Projeto Colonial Inédito 2023

Data: Domingo, 3 de dezembro – Gratuito

Horário: 18h

Local: Catedral Matriz de Nossa Senhora do Rosário — Praça Monsenhor Felicíssimo, 24, bairro Centro, Itabira/MG

Postura de palco é destaque do programa formativo do Coral Cidade dos Profetas

A Associação Cultural Canto Livre apresenta a segunda oficina do programa formativo do Coral Cidade dos Profetas, com uma experiência que une a música às artes cênicas.
Desta vez, os participantes terão a oportunidade de aprimorar suas técnicas e habilidades no palco com a atriz e diretora de teatro Eliane Carneiro. O evento, aberto
ao púbico e totalmente gratuito, será realizado nesta quinta-feira, 27, às 18h, no Museu de Congonhas.

Segundo Carneiro, a oficina se apoia na prática de acessar a energia do corpo, permitindo que ele alcance e atraia a atenção do espectador de forma eficaz. “Na nossa vida cotidiana, executamos nossas ações com o mínimo possível de energia, movimento e tempo. Em cena, não podemos economizar. O artista precisa despender energia, mesmo que esteja imóvel, como é o caso de um coral. É necessário que esse fluxo energético esteja presente para que o corpo em cena possa realizar com vida o seu ofício”, explica. Ela também elogia a iniciativa do Coral Cidade dos Profetas em levar a música colonial mineira ao público.

Para a coordenadora do Programa Educativo do Coral Cidade dos Profetas, Carmem Célia Gomes, a oficina tem o objetivo de aprimorar a performance dos coralistas.
“Quando entramos em cena para fazer uma apresentação do Coral, precisamos estar presentes de corpo inteiro para mostrar nosso trabalho. Precisamos ter uma boa postura para cantar de forma confortável, sem nenhuma tensão tanto nas pernas, que nos ajuda a manter a postura, quanto no pescoço e nos ombros, que precisam estar relaxados para não interferirem na emissão vocal”, conta.

As oficinas serão realizadas mensalmente até dezembro, como parte do amplo programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas”. Esse projeto foi aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura (Pronac 222041), e conta com patrocínio da Copasa e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

SERVIÇO:
Oficina de Música Colonial Mineira

Data: 27 de julho de 2023
Horário: 18h
Local: Museu de Congonhas, localizado na Alameda Cidade de Matosinhos, s/n,
Basílica — Congonhas/MG

Postura de palco é destaque do programa formativo do Coral Cidade dos Profetas

A Associação Cultural Canto Livre apresenta a segunda oficina do programa formativo do Coral Cidade dos Profetas, com uma experiência que une a música às artes cênicas.
Desta vez, os participantes terão a oportunidade de aprimorar suas técnicas e habilidades no palco com a atriz e diretora de teatro Eliane Carneiro. O evento, aberto
ao púbico e totalmente gratuito, será realizado nesta quinta-feira, 27, às 18h, no Museu de Congonhas.

Segundo Carneiro, a oficina se apoia na prática de acessar a energia do corpo, permitindo que ele alcance e atraia a atenção do espectador de forma eficaz. “Na nossa vida cotidiana, executamos nossas ações com o mínimo possível de energia, movimento e tempo. Em cena, não podemos economizar. O artista precisa despender energia, mesmo que esteja imóvel, como é o caso de um coral. É necessário que esse fluxo energético esteja presente para que o corpo em cena possa realizar com vida o seu ofício”, explica. Ela também elogia a iniciativa do Coral Cidade dos Profetas em levar a música colonial mineira ao público.

Para a coordenadora do Programa Educativo do Coral Cidade dos Profetas, Carmem Célia Gomes, a oficina tem o objetivo de aprimorar a performance dos coralistas.
“Quando entramos em cena para fazer uma apresentação do Coral, precisamos estar presentes de corpo inteiro para mostrar nosso trabalho. Precisamos ter uma boa postura para cantar de forma confortável, sem nenhuma tensão tanto nas pernas, que nos ajuda a manter a postura, quanto no pescoço e nos ombros, que precisam estar relaxados para não interferirem na emissão vocal”, conta.

As oficinas serão realizadas mensalmente até dezembro, como parte do amplo programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas”. Esse projeto foi aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura (Pronac 222041), e conta com patrocínio da Copasa e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

SERVIÇO:
Oficina de Música Colonial Mineira

Data: 27 de julho de 2023
Horário: 18h
Local: Museu de Congonhas, localizado na Alameda Cidade de Matosinhos, s/n,
Basílica — Congonhas/MG

Nova turnê do Coral Cidade dos Profetas chega a Ouro Preto

Basílica de Nossa Senhora do Pilar recebe concerto em homenagem ao compositor Jerônimo de Sousa Lobo, parceiro do Pe João de Deus Castro Lobo, ícone da Igreja do Pilar. Apresentação será no domingo, 10 de julho, às 20h

O período colonial foi marcado por um profundo sentimento religioso cujo ápice acontecia durante as celebrações litúrgicas como a Quaresma, Semana Santa e dias dedicados aos padroeiros. Essas ocasiões norteavam a vida cotidiana, situações em que a música antiga florescia em seu apogeu. Inspirado em momentos como esse é que foi criado o projeto “Coral Cidade dos Profetas e as Grandes Celebrações Coloniais”. A iniciativa da Associação Cultural Canto Livre, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Cultural Vale e da CSN, está trazendo de volta algumas das mais belas composições do período em ações educativas e concertos. No domingo, 10 de julho, às 20h, na Basílica de Nossa Senhora do Pilaré a vez de Ouro Preto receber o concerto que fará uma homenagem ao compositor Jerônimo de Sousa Lobo, parceiro do Pe João de Deus Castro Lobo, e que teve importante atuação na Igreja do Pilar. A apresentação será aberta com um trecho da obra desse autor, Setenario de Nossa Senhora das Dores, e terá participação especial do oboista Alexandre Barros.

CONGONHAS DO CAMPO / MINAS GERAIS / BRASIL (11.12.2019) – Apresentação do Coral Cidade dos Profetas, na Matriz de Congonhas. Foto: Pedro Vilela / Agencia i7

A música no período colonial foi um importante instrumento para a formação de uma sensibilidade barroca única em Minas Gerais. A orientação participativa e altamente emotiva das festas coloniais como a Semana Santa _ cujo legado se mantém presente nas celebrações religiosas de cidades históricas do estado _, motivava a atuação de músicos amadores, semi-profissionais e profissionais, contratados para tocar e cantar nas celebrações. A movimentação cultural em torno das festividades acabou dando origem a um rico patrimônio imaterial simbolizado pelas composições daqueles tempos, agora resgatado em concertos pelo Coral Cidade dos Profetas.

Além dos concertos, nas ocasiões, a programação chegará, também, em formato de workshops, palestras e ainda sessões comentadas do documentário sobre o trabalho de preservação da música colonial mineira realizado pelo grupo. Em cada cidade, os concertos tem a participação de solistas e orquestra convidada, com um repertório em homenagem aos compositores cujas obras marcaram época. Manoel Dias de Oliveira, Joaquim José Emerico Lobo de Mesquita, Padre João de Deus Castro Lobo, Marcos Coelho Neto e Jerônimo de Souza Lobo são alguns exemplos dos compositores que terão suas obras apresentadas.

CONGONHAS DO CAMPO / MINAS GERAIS / BRASIL (11.12.2019) – Apresentação do Coral Cidade dos Profetas, na Matriz de Congonhas. Foto: Pedro Vilela / Agencia i7

“Por meio do projeto queremos aproximar este legado do grande público, em recitais em igrejas, reproduzindo a mesma atmosfera do período colonial. Esperamos que às novas gerações tenham, assim, a oportunidade de vivenciar esse rico patrimônio do povo mineiro que é cada vez mais raro de se ouvir no presente”, explica o maestro Herculano Amâncio, regente do Coral. Durante os concertos, o repertório será gravado ao vivo e, posteriormente, lançado virtualmente e disponibilizados gratuitamente.

Programa educativo

A turnê do projeto “Coral Cidade dos Profetas e as Grandes Celebrações Coloniais” também vai levar, para as cidades que estão na turnê, ações formativas com atividades de estudo e prática de música de concerto. Uma delas são os workshops educativos, nos quais os integrantes do Coral Cidade dos Profetas falarão sobre a Música Colonial Mineira, o canto coral e a importância da musicalização para sensibilização artística. Serão realizados aulões de técnica vocal ministradas pelo maestro José Herculano Amâncio e pela coordenadora do programa educativo, Carmem Célia Gomes. Ao final de cada aulão haverá a formação de um minicoral com os alunos para execução de excertos das peças do coral e apresentação no encerramento do workshop.

O programa educativo também conta com palestra sobre compositores do período colonial. Serão apresentados os principais músicos do período colonial e as respectivas relações com a cidade e as comunidades que receberão os concertos. A título de ilustração da palestra, haverá também a apresentação ao vivo de excertos das peças cantadas pelo Coral Cidade dos Profetas por quarteto de cantores do grupo.

Outra frente do programa educativo serão as sessões comentadas do documentário “Coral Cidade dos Profetas e a Música Colonial Mineira”. O filme, dirigido por Marcelo Miyagi, apresenta a trajetória do grupo e revela como a Música Colonial, herança do século 18, floresceu novamente nesta região de Minas, graças ao trabalho executado pelo grupo. As sessões serão apresentadas em formato de mesa-redonda com a participação de integrantes do coral e de pesquisadores em música antiga.

CONGONHAS DO CAMPO / MINAS GERAIS / BRASIL (11.12.2019) – Apresentação do Coral Cidade dos Profetas, na Matriz de Congonhas. Foto: Pedro Vilela / Agencia i7

Coral Cidade dos Profetas

Especializado na interpretação de música sacra antiga e com três CDs gravados – “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e “CD em Louvor à Virgem Maria”, o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, nestas mais de três décadas de atuação, o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do país.

Ao longo da trajetória, o Coral tem participado dos eventos mais significativos do interior de Minas como Semana Santa, Festivais de Inverno, bem como Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais. Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o grupo oferece também, gratuitamente, por meio da Associação, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos, sendo reconhecido como uma das mais belas manifestações culturais do interior de Minas. As atividades de formação em Congonhas, da Associação Cultural Canto Livre, tem sido mantidas pela Prefeitura Municipal da cidade.

Repertório
– Setenário de Nossa Senhora das Dores, Jerônimo de Souza Lobo e Padre João de Deus Castro Lobo.
– Trezena de Santo Antônio, Anônimo.
– O Magnum Mysterium, Pe João de Deus Castro Lobo.
– Domine Deus – Missa em ré maior, Manoel dias de Oliveira
– Maria Mater Gratiae, Marcos Coelho Neto
– Salve Regina, Lobo de Mesquita
– Ave Maria, Lobo de Mesquita
– Domine Deus – Missa Pequena, Joaquim de Paula Souza
– O Vere Christe, José Joaquim da Paixão
– Stabat Mater, Lobo de Mesquita
– Magnificat
– Manoel dias de Oliveira

Programação do educativo

Documentário Coral Cidade dos Profetas
Dia 04/07/2022 às 18h
Local: CESFO – Centro Educacional e Social da Família Ouro-pretana
Público-alvo: Músicos (Instrumentistas e Cantores e público em geral)

Palestra sobre Compositores coloniais
Dia 04/07/2022 às 19h
Local: CESFO – Centro Educacional e Social da Família Ouro-pretana
Público-alvo: Público em geral

Workshop Educativo e Documentário Coral Cidade dos Profetas
Dia 09/07/2022 às 14h
Local: Sede da Sociedade Musical Senhor Bom Jesus das Flores
Endereço: Rua Rezende, 108, bairro Alto da Cruz
Público alvo: Músicos (Instrumentistas e Cantores)

Serviço

Coral Cidade dos Profetas e as Grandes Celebrações Coloniais em Ouro Preto”

Quando: domingo (10/07) às 20h

Onde: Basílica de Nossa Senhora do Pilar (Praça Monsenhor Castilho Barbosa, 17).

Entrada gratuita sujeita a lotação do espaço

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