PMCL divulga data de 2ª dose para quem vacinou dia 11/09 Coronavac

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação de segunda dose. Confira:
➡ Quinta-Feira, 07/10 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina Coronavac para quem recebeu a 1ª dose no dia 11/09
➡ Locais:
• LOJA MAÇÔNICA ESTRELA DE QUELUZ (MAÇONARIA): Av. Furtado -nº175,
•SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106
É indispensável a apresentação do Cartão de Vacinação, Cartão Nacional do SUS ou CPF

PMCL vacina nesta quarta-feira (22) 2ª dose para quem tomou Coronavac no dia 30/08

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação de segunda dose. Confira:
➡ Quarta-Feira, 22/09 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina Coronavac para quem recebeu a 1ª dose no dia 30/08
➡ Locais:
• SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106
• UNIDADE CENTRAL DE VACINAÇÃO: Av. Dom Pedro II, 190 – São Sebastião
É indispensável a apresentação do Cartão de Vacinação, Cartão Nacional do SUS ou CPF

PMCL divulga calendário para 2ª dose de Astrazeneca e Coronavac

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação de segunda dose:

Confira:

➡ Quinta-Feira, 09/09 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina Coronavac para quem recebeu a 1ª dose nos dias 19/08 e 20/08
➡ Local de Vacinação:
• LOJA MAÇÔNICA ESTRELA DE QUELUZ (MAÇONARIA) Av. Furtado -nº175, São Sebastiao, É indispensável a apresentação do cartão de vacina e cartão do SUS ou CPF.

➡ Quinta-Feira, 09/09 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina AstraZeneca para quem recebeu a 1ª dose no dia 17/6
➡ Locais de Vacinação:
• UNIDADE CENTRAL DE VACINAÇÃO: Av. Dom Pedro II, 190 – São Sebastião
• SOLAR BARÃO DE SUAÇUI: Rua Barão de Suassui, n°106
É indispensável a apresentação do cartão de vacina e cartão do SUS ou CPF.

PMCL aplica 2ª dose de Coronavac para quem vacinou entre 31/07 a 03/08

A Secretaria Municipal de Saúde informa que no dia 25/08 – quarta-feira, será dada continuidade a aplicação da segunda dose às pessoas vacinadas entre os dias 31/07 a 03/08 com Coronavac.

➡ Quarta Feira, 25/08 das 08 às 16h:Público: 2ª dose da Vacina Coronavac para quem recebeu a 1ª dose entre os dias 31/07 a 03/08.

➡ Locais:

•UNIDADE CENTRAL DE VACINAÇÃO: Av. Dom Pedro II, 190 – São Sebastião

•SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106Cartão Nacional do SUS, de Vacinação ou CPF

Bolsonaro quer o fim da obrigatoriedade de máscaras e critica a Coronavac

Presidente chamou a vacina produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, governado por João Doria (PSDB) de ‘uma chinesa aí’

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que ‘pede a Deus’ e ‘torce’ pela efetividade das vacinas contra a COVID-19, mas há alguns imunizantes que ‘não estão dando certo’. Ao comparar vacinas com o ‘tratamento precoce’, o chefe do Executivo afirmou que ambos são experimentais e estão sendo usados de forma emergencial. Ainda segundo ele, nesta segunda-feira (23/8), ele vai se reunir com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para discutir a desobrigação do uso da máscara. As declarações foram dadas em entrevista à Rádio Nova Regional, do Vale do Ribeira (SP)

O chefe do Executivo pontuou que a estimativa feita pelo governo é de que o País vai ter que conviver com o vírus do coronavírus e, ‘infelizmente, ele veio para ficar’. Para isso, Bolsonaro afirmou que vai se encontrar com Queiroga para dar ‘solução a esse caso’. A reunião, no entanto, não consta na agenda oficial do presidente.

Segundo ele, o País deve aprender a conviver com o vírus e, por isso, será debatida, mais uma vez, a obrigatoriedade do uso de máscara. 

Na semana passada, Queiroga afirmou que não defende o uso obrigatório do acessório. “Alguns países do mundo já adotaram (a desobrigação da máscara), liberou geral. Eu pedi um estudo para o Ministério da Saúde. Hoje, vamos reunir com o ministro (Marcelo) Queiroga para darmos uma solução para esse caso. A ideia é a seguinte: pela quantidade de vacinados, pelo número de pessoas que já contraiu o vírus. Quem já contraiu o vírus, obviamente, está imunizado também, como é o meu caso. Nós tornamos facultativo, orientamos que o uso da máscara não precisa ser mais obrigatório, essa é a nossa ideia, que talvez tenha uma data a partir de hoje para essa recomendação do Ministério da Saúde”, apontou. Porém, a indicação da pasta da Saúde é de que mesmo aqueles que já contraíram a doença se vacinem, por conta do risco de reinfecção e de novas cepas.

Bolsonaro voltou a mentir ao dizer que o Supremo Tribunal Federal (STF) retirou seus poderes para agir durante a pandemia. “Vocês sabem que o STF simplesmente deu poderes aos governadores e prefeitos para ignorar o governo federal. Então, não basta a gente apenas orientar a ser facultativo. O governo pode simplesmente achar que para ele, né, é bom ainda continuar usando máscara, e eles continuarem nessa política”, acrescentou.

Coronavac

O presidente aproveitou o tema para fazer críticas contra seu rival político, João Doria (PSDB), e a vacina da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan. Segundo ele, pessoas que foram imunizadas com as duas doses do imunizante continuam morrendo pela doença. “Obviamente, a gente pede a Deus e torce pela efetividade das vacinas. Se bem que algumas vacinas não estão dando certo. Tem uma chinesa, tem gente que tomou a segunda dose e está se infectado, está morrendo e não é pouca gente, não. A gente espera que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o próprio (Instituto) Butantã de uma resposta que a população tem o direito a saber a real efetividade da vacina que está tomando”, alegou. O próprio presidente ainda não se vacinou, apesar de já estar incluído há meses pelo grupo de idade.

Bolsonaro ainda afirmou que vacinas “não têm comprovação científica 100%, ou 99%, apontando que ela dá resultado”, e destacou os efeitos colaterais dos imunizantes. A vacina não impede que a pessoa contraia o vírus, mas reduz os riscos de que se desenvolvam formas mais graves da doença. Segundo especialistas, nenhuma vacina é 100% eficaz contra doenças, o que inclui imunizantes utilizados há décadas, como vacinas contra sarampo, catapora e gripe. O objetivo é garantir que o sistema imunológico seja exposto ao vírus de forma segura.

A CoronaVac apresenta eficácia geral de 50,38% para prevenir casos da COVID-19. Um estudo de efetividade conduzido pelo Instituto Butantan na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, vacinou cerca de 75% da população adulta e observou quedas de 80% nos casos sintomáticos da doença e de 86%, nas internações, além da redução de mortes em 95%.

Urnas eletrônicas

Apesar da derrota da PEC do voto impresso na Câmara, o presidente Jair Bolsonaro voltou a levantar suspeitas sobre a lisura das urnas eletrônicas – novamente, sem apresentar provas. “Nós queremos eleições, no ano que vem, limpas e democráticas. É pedir muito? Queremos transparência”, afirmou o chefe do Executivo nesta segunda-feira na entrevista.

Emprego

O presidente defendeu que o País caminha bem na criação de postos de trabalhos da economia formal, mas “deixa a desejar” sobre a criação de empregos informais. Segundo ele, o governo federal conseguiu manter o nível de emprego formal, mas culpou os governadores pelo desemprego.

Ao reforçar crítica às medidas adotadas por governadores durante a pandemia da covid-19, o chefe do Executivo culpou os chefes de Executivos estaduais e disse que a população “foi obrigada a ficar em casa e perdeu praticamente toda a sua renda”, disse à Rádio Nova Regional. Mesmo com o cenário econômico, Bolsonaro defende que o País foi um dos que menos sofreu impactos. Segundo ele, o Brasil está criando aproximadamente 250 mil novos empregos por mês.

ICMS

Bolsonaro desafiou governadores a zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o botijão de gás, para, em, seguida, permitir a venda direta do produto da refinaria ao consumidor. Apesar do potencial impacto sobre as contas públicas em um contexto de grave situação fiscal, o chefe do Executivo não descartou a criação do “vale gás”. “Se tiver que fazer, eu faço”, declarou ele na mesma entrevista.

“Se o governo de São Paulo zerar o ICMS do gás, podemos, juntos, baixar pela metade valor do botijão”, afirmou Bolsonaro. “Eu gostaria que pelo menos um governador fizesse o mesmo que fiz e zerasse o imposto (sobre o gás)”. O ICMS é um dos principais impostos dos Estados e a isenção poderia comprometer o caixa.

De acordo com Bolsonaro, seria mais barato zerar o ICMS dos Estados do que criar um “vale gás”. O preço do botijão já ultrapassou os R$ 100 em diversas regiões do País. A venda direta da refinaria ao consumidor, segundo o presidente, também seria uma boa ideia, nos moldes do que já foi autorizado pelo governo federal com o etanol.

A citação ao governador paulista, João Doria (PSDB), vem no dia em que o tucano, presidenciável e seu rival político, se reúne com outros 24 líderes estaduais para discutir a manutenção da democracia no País.

FONTE ESTADO DE MINAS

Anvisa veta uso emergencial da CoronaVac em crianças e adolescentes

Diretores da entidade entenderam que o Instituto Butantan deve elaborar mais estudos sobre eficácia e segurança do imunizante para uso pediátrico

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vetou, nesta quarta-feira (18/8), o uso emergencial da CoronaVac em crianças e adolescentes. A votação ainda acontece, mas como cinco diretores opinam e quatro deles já foram contrários ao uso pediátrico do imunizante, não há mais chances de reversão do resultado.

Os diretores entenderam que o Instituto Butantan deve elaborar mais estudos sobre eficácia e segurança do imunizante no público pediátrico. A ideia era vacinar pessoas entre 3 e 17 anos. O pedido pode ser refeito por parte do Butantan

A apresentação foi iniciada pelo gerente de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes. Ele destacou que os dados apresentados são insuficientes para analisar a segurança da CoronaVac em crianças e adolescentes.

“Os dados apresentados até o momento são insuficientes para estabelecer o perfil de segurança na população pediátrica, e também não permitem o conhecimento sobre a proteção e duração conferida pela vacina nessa população”, afirmou o gerente.

votação dos diretores foi iniciada pela relatora, Meiruze Souza Freitas. Ela citou a incerteza de duração da proteção da CoronaVac para uso pediátrico e destacou que os estudos da fase 3 por parte do Instituto Butantan não estão completos. Além disso, Meiruze afirmou que a eficácia e imunogenicidade do imunizante é desconhecida em crianças com comorbidades. Por isso, votou contra o uso pediátrico do imunizante.

“É necessário gerar mais estudos e mais dados para verificar a eficácia e imunogenicidade da vacina na população pediátrica”, frisou a relatora.
Os diretores Romilson Rodrigues Mota, Alex Machado e Cristiane Rose Jourdan acompanharam, na íntegra, o voto da relatora Meiruze. Até a última atualização da matéria, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, ainda apresentava seu voto.

Na China, crianças de 3 a 17 anos já estão sendo vacinadas com CoronaVac. No Brasil, no entanto, o público de menor idade que está sendo imunizado é de 12 a 17 anos, com o imunizante fabricado pela Pfizer.

Uso emergencial prorrogado

Apesar de o uso da CoronaVac ter sido vetado neste primeiro momento em crianças e adolescentes, os diretores aprovaram a prorrogação do uso emergencial do imunizante em adultos, como vem sendo feito desde o início da vacinação.

A CoronaVac foi aprovada para ser utilizada emergencialmente no Brasil em adultos no dia 17 de janeiro. Além dela, o imunizante produzido pela Universidade de Oxford/AstraZeneca também teve o aval da Anvisa para ser usada.

FONTE ESTADO DE MINAS

PMCL continua amanhã (12) vacinação para grupo de Coronavac entre 2 a 15 de julho

A Secretaria Municipal de Saúde informa que no dia 12/08 – quinta-feira, será dada continuidade a aplicação da segunda dose às pessoas vacinadas entre os dias 02 e 15 de julho com Coronavac.
➡ Quinta, 12/08 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina Coronavac para quem recebeu a 1ª dose entre os dias 02 a 15 de julho
➡ Local:
• Unidade Central de Vacinação: Av. Dom Pedro I


Minas deverá ter terceira dose da vacina contra o coronavírus, afirma Zema

Ministério da Saúde confirma estudo sobre a necessidade de mais uma dose do imunizante para quem tomou duas doses da CoronaVac

Minas Gerais deverá concluir até o final de setembro a vacinação em massa da população acima de 18 anos contra a COVID-19. Mas o plano de imunização contra o coronavírus não será encerrado com as aplicações das duas doses da vacina. Boa parte da população deverá receber também a terceira dose do imunizante.

A afirmação foi feito na tarde desta terça-feira (03/08) pelo governador Romeu Zema (Novo), em visita a Montes Claros, onde ele participou de uma reunião com prefeitos. Zema disse que, além da terceira dose, crianças e adolescentes deverão ser contemplados numa nova etapa de vacinação, que ele chamou de “fase 2 do Plano Nacional de Vacinação”.

terceira dose está nos planos do Ministério da Saúde,  que anunciou que a questão será objeto de um estudo a ser realizado em parceria com a Universidade de Oxford (Inglaterra).

Procurado pela reportagem do Estado de Minas, na noite desta terça-feira, o Ministério da Saúde informou que “vai iniciar um estudo inédito para avaliar a necessidade de uma terceira dose de vacinas para COVID-19 para quem tomou a vacina CoronaVac.

“A pesquisa, que será realizada em parceria com a Universidade de Oxford e deve começar em duas semanas, vai verificar a intercambialidade da CoronaVac com outros imunizantes disponível para a população brasileira”, informou o Ministério, por meio de nota.

Embora tenha dito que a terceira dose da vacina contra a COVID-19 deverá atender uma “boa parte da população”, em entrevista à imprensa em Montes Claros,  governador acabou não especificando quem realmente vai ter mais uma aplicação do imunizante, além das duas doses programadas no atual Plano Nacional de Imunização adotado pelo Ministério da Saúde. Também não deu explicações sobre o motivo da aplicação da terceira dose.

Romeu Zema somente adiantou que o secretário de Estado de Saúde, Fábio Fábio Baccheretti, tem tratado do assunto em discussões com o Ministério da Saúde. Segundo ele, “em breve deveremos ter informações sobre essa fase 2 (terceira dose) do Plano Nacional de Imunização”.

Até então, houve uma discussão sobre a possível aplicação da terceira dose do imunizante contra o coronavírus, especialmente para os idosos que receberam a vacina CoronaVac – nesse caso, foram levantados questionamentos sobre e efácia da vacina em pessoas acima de 60 anos após a aplicação da segunda dose.

O governador destacou a “queda acentuada” dos números de casos e de mortes provocadas pela COVID-19 no estado e no país nos últimos 60 dias.

“E com a agilização da vacinação – quero lembrar que essa agilização acontece em Minas e também no Brasil –, nós teremos, segundo as estimativas, condição de concluir o processo de vacinação dos mineiros acima de 18 anos até o final de setembro”, afirmou Zema.

“Isso é uma ótima noticia porque o que o mineiro mais quer é vacina no braço. E isso tem sido prioridade no nosso governo. Não vamos voltar a gerar empregos na qualidade que precisamos, com a intensidade que as pessoas precisam, se não não tivermos a pandemia dentro de um controle”, observou.

Na sequência, o governador falou sobre a previsão da aplicação da terceira dose da vacinação contra a COVID-19.

“Com toda certeza, (com) esse final da vacinação em setembro das pessoas acima de 18 anos deverá ser uma etapa do plano de imunização. Tudo indica que uma terceira dose deverá ser aplicada em boa parte da população e adolescentes e crianças também deverão ser o seu lugar (na campanha de imunização) a partir de setembro”, destacou o chefe do Executivo mineiro.

Números da vacinação em Minas

 De acordo com o “vacinômetro” da Secretaria de Estado de Saúde, até o início desta terça-feira, foram vacinadas em Minas Gerais 10,19 milhoes de pessoas com a primeira dose, enquanto 3,76 milhões receberam a segunda dose do imunizante. Outras 434.651 pessoas receberam a dose única do imunizante da Janssen. O Estado já recebeu 18,13 milhões de doses de vacinas e distribuiu 16,72 milhões de doses para os municípios.

FONTE ESTADO DE MINAS

Cientistas e acadêmicos desconfiam de problema com a Coronavac

A falta de dados que comprovem a eficácia da Coronovac, vacina contra a COVID-19, tem causado preocupação entre cientistas e profissionais da saúde em todo o país. A ausência de números que demonstrem a eficácia do imunizante, durante a coletiva de imprensa realizada pelo Instituto Butantan, nesta quarta-feira (23/12), não convenceu os pesquisadores.

Além disso, os sucessivos adiamentos da apresentação que, inicialmente, estava marcada para o dia 15, passou para o dia 23 e, agora, só pra daqui há duas semanas, aumentaram ainda mais a desconfiança da comunidade científica. 

Em entrevista ao site da revista Exame, Maria Amélia Veras, epidemiologista da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e do Observatório COVID-19 BR, falou sobre a questão. “O problema é que a falta de uma explicação mais consistente sobre o motivo de tantos adiamentos começa a deixar os cientistas desconfiados de que pode ter havido algum problema com a vacina”, disse.

Na coletiva desta quarta-feira, embora não tenha apresentado números, o Instituto Butantan, informou que a Coronavac atingiu a eficácia exigida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o uso emergencial.

O presidente do Butantan, Dimas Covas, explicou que os dados do estudo foram encaminhados à Sinovac para análise final e apresentação à National Medical Products Administration (NMPA), instituição chinesa responsável pela regulação de medicamentos. A partir de hoje, a Sinovac tem até 15 dias para concluir essa análise dos números.

Fernando Reinach, biológo, PHD em biologia celular e molecular pela Cornell University e autor do livro “A Chegada do Novo Coronavírus no Brasil”, outro especialista ouvido pela Exame, refutou a possibilidade de  problema de divergência de testes com outros países onde o  imunizante vem sendo testado simultaneamente pelo laboratório. “A maior parte dos testes aconteceu no Brasil mesmo”, disse.

Butantan terá 10,8 milhões de doses da CoronaVac até 31 de dezembro

Instituto paulista vai receber 7,5 milhões de doses nas próximas semanas em 3 voos vindos da China, afirmou o governador João Doria

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (21) que o Instituto Butantan terá um total de 10,8 milhões de doses da CoronaVac até o dia 31 de dezembro.

Este quantitativo será alcançado com o recebimento de 7,5 milhões de doses nas próximas semanas, em três voos vindos da fábrica da parceira do Butantan, a Sinovac Biotech, em Pequim, na China.

O primeiro e maior lote chega a São Paulo na quinta-feira (24), com 5,5 milhões de doses. Em seguida, no dia 28, serão mais 400 mil. O último carregamento do ano, de 1,6 milhão chega no dia 30.

O Butantan já trabalha no envase de mais de 3 milhões de doses cujos insumos chegaram nas últimas semanas.

O pedido de registro definitivo e autorização de uso emergencial da CoronaVac será apresentado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na quarta-feira (23), junto com solicitações ao órgão regulador chinês.

A Anvisa estipulou um prazo de dez dias para dar um parecer sobre o uso emergencial. Já o registro sanitário é mais demorado.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, lembrou que o acordo com a Sinovac foi assinado em 10 de junho e ressaltou a velocidade com que a vacina já está disponível.

“Passados seis meses, temos vacinas sendo produzidas, temos vacinas em estoque para atender o Brasil. Anunciei por várias vezes, às vezes com descrédito de muitos que nos assistiam, que esta poderia ser a primeira vacina do Brasil. Felizmente, acho que acertamos e estamos muito próximos de ver essa vacina ser usada em massa pela primeira vez aqui no Brasil.”

O governo de São Paulo também vai iniciar uma série de 27 pregões para a compra de 100 milhões de seringas e agulhas.

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, garantiu, no entanto, que São Paulo tem cerca de 21 milhões seringas destinadas para iniciar a campanha de vacinação prevista para 25 de janeiro.

(R7)

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