Copasa anuncia reajuste e contas de água em Minas vão ficar mais caras em 2024

Alta de 4,21% foi aprovada pelo órgão regulador do estado e entra em vigor em janeiro de 2024; informação foi anunciada em documento destinado a investidores

A Copasa confirmou, na sexa-feira (24), que as contas de água cobradas pela empresa vão ficar mais caras em 2024. O reajuste tarifário aprovado é de 4,21%. A informação foi anunciada em um fato relevante destinado aos investidores da empresa.

O aumento nas tarifas de abastecimento de água e esgoto foi aprovado pela diretoria da Arsae (Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário). O reajuste de 4,21% começa a valer no dia 1º de janeiro de 2024.

Por outro lado, consumidores do Norte e Nordeste de Minas terão redução de 7,68% nas tarifas cobradas pela Copanor, empresa responsável pelo abastecimento de água nessas regiões.

Alta de consumo na onda de calor

A onda de calor que afetou a região metropolitana de Belo Horizonte na semana passada e anteriores fez a Copasa emitir um alerta para o risco de desabastecimento de água e pedindo o que a população consuma o recurso de forma consciente. Ao mesmo tempo, a empresa foi acusada de ter deixado de acionar o plano de contingenciamento e, assim, deixar áreas periféricas sem água.

FONTE ITATIAIA

Copasa anuncia reajuste e contas de água em Minas vão ficar mais caras em 2024

Alta de 4,21% foi aprovada pelo órgão regulador do estado e entra em vigor em janeiro de 2024; informação foi anunciada em documento destinado a investidores

A Copasa confirmou, na sexa-feira (24), que as contas de água cobradas pela empresa vão ficar mais caras em 2024. O reajuste tarifário aprovado é de 4,21%. A informação foi anunciada em um fato relevante destinado aos investidores da empresa.

O aumento nas tarifas de abastecimento de água e esgoto foi aprovado pela diretoria da Arsae (Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário). O reajuste de 4,21% começa a valer no dia 1º de janeiro de 2024.

Por outro lado, consumidores do Norte e Nordeste de Minas terão redução de 7,68% nas tarifas cobradas pela Copanor, empresa responsável pelo abastecimento de água nessas regiões.

Alta de consumo na onda de calor

A onda de calor que afetou a região metropolitana de Belo Horizonte na semana passada e anteriores fez a Copasa emitir um alerta para o risco de desabastecimento de água e pedindo o que a população consuma o recurso de forma consciente. Ao mesmo tempo, a empresa foi acusada de ter deixado de acionar o plano de contingenciamento e, assim, deixar áreas periféricas sem água.

FONTE ITATIAIA

BR-040: concessão pode ter sobrepreço de R$ 582 mi e onerar pedágio, alerta TCU

ANTT aprovou edital nesta quinta-feira (23); especialistas temem fiasco de leilão como o da BR-381

O trecho da BR-040 entre Belo Horizonte e Juiz de Fora ganhou um golpe de esperança após o edital de concessão ser finalmente aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) nessa quinta-feira (23 de novembro). Mas o processo até um leilão de sucesso ainda guarda algumas ressalvas. O Tribunal de Contas da União (TCU), ao avaliar o projeto de concessão do trecho, identificou um sobrepreço de R$ 582 milhões. Segundo o órgão, foram levantados custos acima dos preços do mercado e estão sendo considerados serviços desnecessários, o que deve resultar em uma oneração indevida da tarifa de pedágio. O problema de um edital de concessão inadequado é, segundo especialistas, a consequência de um leilão que não desperta interesse, como aconteceu com a BR-381

A análise do TCU observou que a tabela de custos do projeto de concessão da BR-040 não segue a base de referência do governo federal – o Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO) – e sequer explica como os valores foram estabelecidos. Para se ter ideia, o projeto determina um custo de R$ 55,58 o m³ do “solo para base de remendo profundo”. Já o custo determinado pelo Sicro para o mesmo item é de R$ 3,76 o m³. A diferença é de 1378%. 

Outro problema que pode acabar onerando os bolsos dos motoristas foi sinalizado pelo TCU como serviços sem sentido. O órgão cita os trechos escolhidos pelo projeto de concessão para “correção de traçado” da 040. Segundo a análise, são trechos em que não é preciso refazer toda a pista ou que o ajuste previsto, na verdade, prejudicaria a rodovia. Só a correção desses serviços a mais oneram o projeto em R$ 69 milhões. 

A ANTT respondeu ao órgão que o projeto possui as justificativas dos valores, mas isso não foi confirmado pelo TCU. “Esse sobrepreço é estranho. Obviamente, o governo vai fazer os levantamentos dos custos de acordo com as suas planilhas básicas. Quando os custos estão dentro do posto pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é quando o projeto está adequado”, explica o especialista em trânsito Silvestre Andrade.  

Mesmo assim, segundo Andrade, as diferenças de custo costumam ser comuns quando comparados projetos públicos e privados, e o que vai beneficiar ou não o leilão é a concordância com os valores do mercado. “O setor público às vezes dimensiona valores que não funcionam no âmbito privado, que o mercado não está disposto a bancar. O valor, quando vai à licitação, também pode ser negociado, pode ser apresentado desconto, ofertas melhores. Já se o custo fica muito abaixo, se foge da realidade, acaba em uma licitação deserta como foi com a 381”, afirma. 

De fato, o trauma de uma licitação que falha parece ter sido herdada do leilão da BR-381, no trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares, que precisou ser adiado ao não despertar empresas interessadas. O investimento previsto para a obra gira em torno de R$ 10 bilhões, e o da BR-040, entre BH e Juiz de Fora, R$ 9 bilhões. “Quando não aparece nenhum interessado, a impressão é que tem uma falha muito grande no edital do governo. Um problema na 040 é a concessionária querer entregar o trecho de qualquer jeito, e isso há anos. Esses processos estão acontecendo com certa irresponsabilidade. São concessões baseadas no menor valor da tarifa, quando vale também uma análise na viabilidade e sucesso do projeto”, analisa o coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto. 

O TCU fez determinações de revisão do projeto à ANTT, que deve dar um retorno antes de seguir com a licitação da BR-040 entre BH e Juiz de Fora. O órgão informou que esses pedidos serão monitorados, mas, como a avaliação do projeto está recente, ainda não há previsão para que ocorra a fiscalização. “Isso vai ser monitorado ao longo do tempo pelo poder público. É um processo de longo prazo”, explica o especialista Andrade. 

Empresa que vencer leilão vai herdar rodovia da morte 

Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mostram que a BR–040 já é mais letal que a BR–381, conhecida como a “rodovia da morte”. Entre janeiro e julho deste ano, foram 1.023 acidentes, com 1.277 feridos, sendo mais de 300 das colisões graves, e 91 vidas perdidas na 040, no trecho da rodovia que corta as cidades mineiras. No mesmo período, a BR–381 registrou 79 mortes. 

Um dos trechos com maior incidência de acidentes está entre os km 563 e km 617 da BR-040. Nesta sexta (24 de novembro), um acidente com duas carretas no km 603, em Congonhas, na região Central de Minas Gerais, deixou duas pessoas gravemente feridas. Há 18 dias, três pessoas morreram em um engarrafamento no mesmo local.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MG) realizou um estudo específico desse trecho da 040 e identificou desafios para a próxima gestão da via. “É o trecho com maior número de acidentes e está em um quadrilátero ferrífero. O transporte irregular de carretas e caminhões pesados já é feito de forma a super explorar as vias. E, em todo o tempo de concessão da Via 040, não foi feita nenhuma melhoria no local. O pedágio foi cobrado, mas nada foi feito”, denuncia o coordenador do GT Engenharia do Crea-MG, o engenheiro mecânico Antônio Humberto Almeida. 

Para a próxima concessão, o engenheiro propõe no estudo que soluções rápidas, de baixo custo e intermediárias sejam feitas com prioridade, antes das obras de longo prazo, que devem demorar a começar, segundo o projeto previsto. “Por exemplo, divisórias metálicas entras as pistas impedem colisões frontais, pinos evitam cruzamento de estrada, além de alargamentos, acostamentos e retornos. São medidas emergenciais, relativamente baratas. Isso porque o projeto prevê obras em sete anos de concessão. Se a empresa começar mesmo em 2025. Pode atrasar, e lá se vão mais anos. Não podemos esperar mais uma década para uma mudança”, afirma. 

O engenheiro se preocupa com o futuro da 040. “Uma nova concessão é sempre bem-vinda, mas feita da forma correta. O TCU fez uma série de recomendações de mudanças, de melhorias e observações no projeto apresentado. Uma boa concessão começa com um bom projeto”, diz. 

A ANTT ainda tem ressalvas a consertar no edital. O projeto de concessão da BR-040/MG deverá ser publicado nas próximas semanas no Diário Oficial da União (DOU). Já a previsão é que o leilão aconteça em fevereiro.  

A ANTT foi procurada pela reportagem, mas não respondeu. O espaço segue aberto. 

FONTE O TEMPO

BR-040: concessão pode ter sobrepreço de R$ 582 mi e onerar pedágio, alerta TCU

ANTT aprovou edital nesta quinta-feira (23); especialistas temem fiasco de leilão como o da BR-381

O trecho da BR-040 entre Belo Horizonte e Juiz de Fora ganhou um golpe de esperança após o edital de concessão ser finalmente aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) nessa quinta-feira (23 de novembro). Mas o processo até um leilão de sucesso ainda guarda algumas ressalvas. O Tribunal de Contas da União (TCU), ao avaliar o projeto de concessão do trecho, identificou um sobrepreço de R$ 582 milhões. Segundo o órgão, foram levantados custos acima dos preços do mercado e estão sendo considerados serviços desnecessários, o que deve resultar em uma oneração indevida da tarifa de pedágio. O problema de um edital de concessão inadequado é, segundo especialistas, a consequência de um leilão que não desperta interesse, como aconteceu com a BR-381

A análise do TCU observou que a tabela de custos do projeto de concessão da BR-040 não segue a base de referência do governo federal – o Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO) – e sequer explica como os valores foram estabelecidos. Para se ter ideia, o projeto determina um custo de R$ 55,58 o m³ do “solo para base de remendo profundo”. Já o custo determinado pelo Sicro para o mesmo item é de R$ 3,76 o m³. A diferença é de 1378%. 

Outro problema que pode acabar onerando os bolsos dos motoristas foi sinalizado pelo TCU como serviços sem sentido. O órgão cita os trechos escolhidos pelo projeto de concessão para “correção de traçado” da 040. Segundo a análise, são trechos em que não é preciso refazer toda a pista ou que o ajuste previsto, na verdade, prejudicaria a rodovia. Só a correção desses serviços a mais oneram o projeto em R$ 69 milhões. 

A ANTT respondeu ao órgão que o projeto possui as justificativas dos valores, mas isso não foi confirmado pelo TCU. “Esse sobrepreço é estranho. Obviamente, o governo vai fazer os levantamentos dos custos de acordo com as suas planilhas básicas. Quando os custos estão dentro do posto pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é quando o projeto está adequado”, explica o especialista em trânsito Silvestre Andrade.  

Mesmo assim, segundo Andrade, as diferenças de custo costumam ser comuns quando comparados projetos públicos e privados, e o que vai beneficiar ou não o leilão é a concordância com os valores do mercado. “O setor público às vezes dimensiona valores que não funcionam no âmbito privado, que o mercado não está disposto a bancar. O valor, quando vai à licitação, também pode ser negociado, pode ser apresentado desconto, ofertas melhores. Já se o custo fica muito abaixo, se foge da realidade, acaba em uma licitação deserta como foi com a 381”, afirma. 

De fato, o trauma de uma licitação que falha parece ter sido herdada do leilão da BR-381, no trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares, que precisou ser adiado ao não despertar empresas interessadas. O investimento previsto para a obra gira em torno de R$ 10 bilhões, e o da BR-040, entre BH e Juiz de Fora, R$ 9 bilhões. “Quando não aparece nenhum interessado, a impressão é que tem uma falha muito grande no edital do governo. Um problema na 040 é a concessionária querer entregar o trecho de qualquer jeito, e isso há anos. Esses processos estão acontecendo com certa irresponsabilidade. São concessões baseadas no menor valor da tarifa, quando vale também uma análise na viabilidade e sucesso do projeto”, analisa o coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto. 

O TCU fez determinações de revisão do projeto à ANTT, que deve dar um retorno antes de seguir com a licitação da BR-040 entre BH e Juiz de Fora. O órgão informou que esses pedidos serão monitorados, mas, como a avaliação do projeto está recente, ainda não há previsão para que ocorra a fiscalização. “Isso vai ser monitorado ao longo do tempo pelo poder público. É um processo de longo prazo”, explica o especialista Andrade. 

Empresa que vencer leilão vai herdar rodovia da morte 

Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mostram que a BR–040 já é mais letal que a BR–381, conhecida como a “rodovia da morte”. Entre janeiro e julho deste ano, foram 1.023 acidentes, com 1.277 feridos, sendo mais de 300 das colisões graves, e 91 vidas perdidas na 040, no trecho da rodovia que corta as cidades mineiras. No mesmo período, a BR–381 registrou 79 mortes. 

Um dos trechos com maior incidência de acidentes está entre os km 563 e km 617 da BR-040. Nesta sexta (24 de novembro), um acidente com duas carretas no km 603, em Congonhas, na região Central de Minas Gerais, deixou duas pessoas gravemente feridas. Há 18 dias, três pessoas morreram em um engarrafamento no mesmo local.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MG) realizou um estudo específico desse trecho da 040 e identificou desafios para a próxima gestão da via. “É o trecho com maior número de acidentes e está em um quadrilátero ferrífero. O transporte irregular de carretas e caminhões pesados já é feito de forma a super explorar as vias. E, em todo o tempo de concessão da Via 040, não foi feita nenhuma melhoria no local. O pedágio foi cobrado, mas nada foi feito”, denuncia o coordenador do GT Engenharia do Crea-MG, o engenheiro mecânico Antônio Humberto Almeida. 

Para a próxima concessão, o engenheiro propõe no estudo que soluções rápidas, de baixo custo e intermediárias sejam feitas com prioridade, antes das obras de longo prazo, que devem demorar a começar, segundo o projeto previsto. “Por exemplo, divisórias metálicas entras as pistas impedem colisões frontais, pinos evitam cruzamento de estrada, além de alargamentos, acostamentos e retornos. São medidas emergenciais, relativamente baratas. Isso porque o projeto prevê obras em sete anos de concessão. Se a empresa começar mesmo em 2025. Pode atrasar, e lá se vão mais anos. Não podemos esperar mais uma década para uma mudança”, afirma. 

O engenheiro se preocupa com o futuro da 040. “Uma nova concessão é sempre bem-vinda, mas feita da forma correta. O TCU fez uma série de recomendações de mudanças, de melhorias e observações no projeto apresentado. Uma boa concessão começa com um bom projeto”, diz. 

A ANTT ainda tem ressalvas a consertar no edital. O projeto de concessão da BR-040/MG deverá ser publicado nas próximas semanas no Diário Oficial da União (DOU). Já a previsão é que o leilão aconteça em fevereiro.  

A ANTT foi procurada pela reportagem, mas não respondeu. O espaço segue aberto. 

FONTE O TEMPO

Sobrecarregada por carretas com minério, BR-040 já foi palco de quase 2,8 mil acidentes em 2023

Enquanto familiares de vítimas protestam contra mortes, prefeito de Congonhas cobra solução para diminuir fluxo de veículos pesados na rodovia

Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apontam que, apenas neste ano, quase 2,8 mil acidentes aconteceram no trecho de Minas Gerais da BR-040. A rodovia federal é apontada como a estrada com o maior trânsito de veículos pesados e carretas de mineradoras. No início deste mês, uma das vítimas foi Breno Rodrigues, de 25 anos. Ele morreu na BR-040, na altura de Congonhas, na Região Central do estado. O carro em que Breno e dois colegas estavam foi atingido por uma carreta carregada de minério.

João Paulo Rodrigues, tio de Breno, diz que que toda a cidade de Congonhas corre perigo na rodovia, chamada por ele de “assassina”. 

“É uma situação muito triste que temos vivido. A gente presencia, todos os dias, acidentes na rodovia, com crianças e idosos. Temos sofrido bastante com esses acidentes. São só mortes, mortes e mortes”, afirma, à Itatiaia.

João diz que ele e Breno já participaram de inúmeros resgates de feridos em acidentes na via, marcada por um traçado antigo e por falhas na sinalização.

“Todos falam da Fernão Dias, mas estão esquecendo desse trecho (BR-040). O que mais dói é que tiraram os corpos deles como se fossem um saco de lixo que você pega e joga no chão”, completa, relembrando o acidente que tirou a vida do sobrinho. 

Carlos Eduardo Matosinho, de 21 anos, também morreu no acidente envolvendo Breno. O jovem estava no mesmo carro. Eduardo Soares Raimundo, pai de Carlos, culpa a administração da via.  

“Meu filho trabalhava comigo em uma oficina. Quando acordava, ele vinha trabalhar. É uma dor que não tem tamanho. Estamos em estado de choque. Fiquei muito, muito, muito chateado devido a esse acidente, que, infelizmente, foi imprudência da Via 040”, aponta.

Prefeito cobra solução

Como já mostrou a reportagem, prefeitos, empresários e até mesmo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defendem formas de escoar o minério do Quadrilátero Ferrífero de outra forma que não a passagem pelas BRs 040 e 356. O governo federal também encampa o tema. Uma das possibilidades é utilizar ferrovias do entorno. Estradas alternativas, como a chamada “Rodovia do Minério”, são citadas como hipóteses.

Segundo o prefeito de Congonhas,  Cláudio Antônio de Souza (MDB), a criação das vias alternativas é imprescindível. 

“No trecho de Nova Lima a Lafaiete, Congonhas tem, sozinha, 22 quilômetros do tráfego mais intenso. Por ali, temos as principais mineradoras. Congonhas é um foco muito importante desse tráfego mais intenso. Todas essas intervenções serão muito importantes e necessárias para garantir segurança. Grande parte de Congonhas trafega dentro da BR-040. Há bairros interligados na própria cidade, andando dentro da própria BR-040”, aponta ele, que integra a Associação dos Municípios Mineradores de Minas e do Brasil (Amig).

Cláudio lembra, ainda, que a BR-040 é utilizada por habitantes de cidades do entorno quando precisam se deslocar, por exemplo, até Belo Horizonte. 

Em nota, a Via 040, que administra a BR-040, diz que vem realizando melhorias no trecho citado desde 2014. A concessionária não topou designar um porta-voz para conceder entrevista.

Mineração – estradas que impactam

Esta é a última reportagem da série “Mineração – estradas que impactam”. Leia os outros capítulos do especial

FONTE ITATIAIA

Sobrecarregada por carretas com minério, BR-040 já foi palco de quase 2,8 mil acidentes em 2023

Enquanto familiares de vítimas protestam contra mortes, prefeito de Congonhas cobra solução para diminuir fluxo de veículos pesados na rodovia

Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apontam que, apenas neste ano, quase 2,8 mil acidentes aconteceram no trecho de Minas Gerais da BR-040. A rodovia federal é apontada como a estrada com o maior trânsito de veículos pesados e carretas de mineradoras. No início deste mês, uma das vítimas foi Breno Rodrigues, de 25 anos. Ele morreu na BR-040, na altura de Congonhas, na Região Central do estado. O carro em que Breno e dois colegas estavam foi atingido por uma carreta carregada de minério.

João Paulo Rodrigues, tio de Breno, diz que que toda a cidade de Congonhas corre perigo na rodovia, chamada por ele de “assassina”. 

“É uma situação muito triste que temos vivido. A gente presencia, todos os dias, acidentes na rodovia, com crianças e idosos. Temos sofrido bastante com esses acidentes. São só mortes, mortes e mortes”, afirma, à Itatiaia.

João diz que ele e Breno já participaram de inúmeros resgates de feridos em acidentes na via, marcada por um traçado antigo e por falhas na sinalização.

“Todos falam da Fernão Dias, mas estão esquecendo desse trecho (BR-040). O que mais dói é que tiraram os corpos deles como se fossem um saco de lixo que você pega e joga no chão”, completa, relembrando o acidente que tirou a vida do sobrinho. 

Carlos Eduardo Matosinho, de 21 anos, também morreu no acidente envolvendo Breno. O jovem estava no mesmo carro. Eduardo Soares Raimundo, pai de Carlos, culpa a administração da via.  

“Meu filho trabalhava comigo em uma oficina. Quando acordava, ele vinha trabalhar. É uma dor que não tem tamanho. Estamos em estado de choque. Fiquei muito, muito, muito chateado devido a esse acidente, que, infelizmente, foi imprudência da Via 040”, aponta.

Prefeito cobra solução

Como já mostrou a reportagem, prefeitos, empresários e até mesmo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defendem formas de escoar o minério do Quadrilátero Ferrífero de outra forma que não a passagem pelas BRs 040 e 356. O governo federal também encampa o tema. Uma das possibilidades é utilizar ferrovias do entorno. Estradas alternativas, como a chamada “Rodovia do Minério”, são citadas como hipóteses.

Segundo o prefeito de Congonhas,  Cláudio Antônio de Souza (MDB), a criação das vias alternativas é imprescindível. 

“No trecho de Nova Lima a Lafaiete, Congonhas tem, sozinha, 22 quilômetros do tráfego mais intenso. Por ali, temos as principais mineradoras. Congonhas é um foco muito importante desse tráfego mais intenso. Todas essas intervenções serão muito importantes e necessárias para garantir segurança. Grande parte de Congonhas trafega dentro da BR-040. Há bairros interligados na própria cidade, andando dentro da própria BR-040”, aponta ele, que integra a Associação dos Municípios Mineradores de Minas e do Brasil (Amig).

Cláudio lembra, ainda, que a BR-040 é utilizada por habitantes de cidades do entorno quando precisam se deslocar, por exemplo, até Belo Horizonte. 

Em nota, a Via 040, que administra a BR-040, diz que vem realizando melhorias no trecho citado desde 2014. A concessionária não topou designar um porta-voz para conceder entrevista.

Mineração – estradas que impactam

Esta é a última reportagem da série “Mineração – estradas que impactam”. Leia os outros capítulos do especial

FONTE ITATIAIA

Chuva intensa pode atingir 435 cidades de Minas nas próximas horas; veja quais

Inmet cita chuva de até 50 mm/dia, com ventos que podem chegar aos 60 km/h

Mais de 430 cidades de Minas Gerais podem ser atingidas por chuva intensa na manhã desta segunda-feira (27). O alerta foi divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) nesse domingo (26) e pode ser renovado.

O Inmet cita chuva de até 50 mm/dia, com ventos que podem chegar aos 60 km/h.

O alerta abrange cidades do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Central, Oeste, Sul, Sudoeste, Zona da Mata, Campo das Vertentes, Noroeste, Norte, Metropolitana de Belo Horizonte e Jequitinhonha.

Instruções do Inmet:

Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).

Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Veja as cidades listadas pelo Inmet:

  • Abadia dos Dourados
  • Abaeté
  • Água Comprida
  • Aguanil
  • Aiuruoca
  • Alagoa
  • Albertina
  • Além Paraíba
  • Alfenas
  • Alfredo Vasconcelos
  • Alpinópolis
  • Alterosa
  • Alto Rio Doce
  • Andradas
  • Andrelândia
  • Antônio Carlos
  • Aracitaba
  • Araguari
  • Arantina
  • Araporã
  • Arapuá
  • Araújos
  • Araxá
  • Arceburgo
  • Arcos
  • Areado
  • Argirita
  • Arinos
  • Astolfo Dutra
  • Augusto de Lima
  • Baependi
  • Bambuí
  • Bandeira do Sul
  • Barbacena
  • Barroso
  • Belmiro Braga
  • Bias Fortes
  • Bicas
  • Biquinhas
  • Boa Esperança
  • Bocaina de Minas
  • Bom Despacho
  • Bom Jardim de Minas
  • Bom Jesus da Penha
  • Bom Repouso
  • Bom Sucesso
  • Bonfinópolis de Minas
  • Borda da Mata
  • Botelhos
  • Brasilândia de Minas
  • Brasília de Minas
  • Brazópolis
  • Bueno Brandão
  • Buenópolis
  • Buritis
  • Buritizeiro
  • Cabeceira Grande
  • Cabo Verde
  • Cachoeira de Minas
  • Cachoeira Dourada
  • Caldas
  • Camacho
  • Camanducaia
  • Cambuí
  • Cambuquira
  • Campanha
  • Campestre
  • Campina Verde
  • Campo Azul
  • Campo Belo
  • Campo do Meio
  • Campo Florido
  • Campos Altos
  • Campos Gerais
  • Canápolis
  • Cana Verde
  • Candeias
  • Capetinga
  • Capinópolis
  • Capitólio
  • Caranaíba
  • Carandaí
  • Careaçu
  • Carmo da Cachoeira
  • Carmo da Mata
  • Carmo de Minas
  • Carmo do Cajuru
  • Carmo do Paranaíba
  • Carmo do Rio Claro
  • Carmópolis de Minas
  • Carneirinho
  • Carrancas
  • Carvalhópolis
  • Carvalhos
  • Casa Grande
  • Cascalho Rico
  • Cássia
  • Cataguases
  • Caxambu
  • Cedro do Abaeté
  • Centralina
  • Chácara
  • Chapada Gaúcha
  • Chiador
  • Claraval
  • Claro dos Poções
  • Cláudio
  • Comendador Gomes
  • Conceição da Aparecida
  • Conceição da Barra de Minas
  • Conceição das Alagoas
  • Conceição das Pedras
  • Conceição do Pará
  • Conceição do Rio Verde
  • Conceição dos Ouros
  • Congonhal
  • Conquista
  • Consolação
  • Coqueiral
  • Coração de Jesus
  • Cordislândia
  • Corinto
  • Coromandel
  • Coronel Pacheco
  • Coronel Xavier Chaves
  • Córrego Danta
  • Córrego do Bom Jesus
  • Córrego Fundo
  • Cristais
  • Cristiano Otoni
  • Cristina
  • Cruzeiro da Fortaleza
  • Cruzília
  • Curvelo
  • Delfim Moreira
  • Delfinópolis
  • Delta
  • Descoberto
  • Desterro de Entre Rios
  • Desterro do Melo
  • Diamantina
  • Divinópolis
  • Divisa Nova
  • Dom Bosco
  • Dom Viçoso
  • Dona Eusébia
  • Dores de Campos
  • Dores do Indaiá
  • Doresópolis
  • Douradoquara
  • Elói Mendes
  • Engenheiro Navarro
  • Entre Rios de Minas
  • Espírito Santo do Dourado
  • Estiva
  • Estrela do Indaiá
  • Estrela do Sul
  • Ewbank da Câmara
  • Extrema
  • Fama
  • Felixlândia
  • Formiga
  • Formoso
  • Fortaleza de Minas
  • Francisco Dumont
  • Fronteira
  • Frutal
  • Goianá
  • Gonçalves
  • Grupiara
  • Guapé
  • Guaranésia
  • Guarani
  • Guarará
  • Guarda-Mor
  • Guaxupé
  • Guidoval
  • Guimarânia
  • Gurinhatã
  • Heliodora
  • Ibertioga
  • Ibiá
  • Ibiaí
  • Ibiraci
  • Ibitiúra de Minas
  • Ibituruna
  • Icaraí de Minas
  • Igaratinga
  • Iguatama
  • Ijaci
  • Ilicínea
  • Inconfidentes
  • Indianópolis
  • Ingaí
  • Inimutaba
  • Ipiaçu
  • Ipuiúna
  • Iraí de Minas
  • Itaguara
  • Itajubá
  • Itamarati de Minas
  • Itamogi
  • Itamonte
  • Itanhandu
  • Itapagipe
  • Itapecerica
  • Itapeva
  • Itaú de Minas
  • Itaúna
  • Ituiutaba
  • Itumirim
  • Iturama
  • Itutinga
  • Jacuí
  • Jacutinga
  • Januária
  • Japaraíba
  • Jequitaí
  • Jesuânia
  • João Pinheiro
  • Joaquim Felício
  • Juiz de Fora
  • Juruaia
  • Lagamar
  • Lagoa da Prata
  • Lagoa dos Patos
  • Lagoa Dourada
  • Lagoa Formosa
  • Lagoa Grande
  • Lambari
  • Lassance
  • Lavras
  • Leandro Ferreira
  • Leopoldina
  • Liberdade
  • Lima Duarte
  • Limeira do Oeste
  • Luislândia
  • Luminárias
  • Luz
  • Machado
  • Madre de Deus de Minas
  • Maravilhas
  • Mar de Espanha
  • Maria da Fé
  • Maripá de Minas
  • Marmelópolis
  • Martinho Campos
  • Matias Barbosa
  • Matutina
  • Medeiros
  • Mercês
  • Minduri
  • Miraí
  • Moema
  • Monjolos
  • Monsenhor Paulo
  • Monte Alegre de Minas
  • Monte Belo
  • Monte Carmelo
  • Monte Santo de Minas
  • Monte Sião
  • Morada Nova de Minas
  • Morro da Garça
  • Munhoz
  • Muzambinho
  • Natalândia
  • Natércia
  • Nazareno
  • Nepomuceno
  • Nova Ponte
  • Nova Resende
  • Nova Serrana
  • Olaria
  • Olímpio Noronha
  • Oliveira
  • Oliveira Fortes
  • Onça de Pitangui
  • Ouro Fino
  • Paineiras
  • Pains
  • Paiva
  • Papagaios
  • Paracatu
  • Pará de Minas
  • Paraguaçu
  • Paraisópolis
  • Paraopeba
  • Passa Quatro
  • Passa Tempo
  • Passa Vinte
  • Passos
  • Patos de Minas
  • Patrocínio
  • Pedra do Indaiá
  • Pedralva
  • Pedrinópolis
  • Pedro Teixeira
  • Pequeri
  • Pequi
  • Perdigão
  • Perdizes
  • Perdões
  • Piau
  • Piedade do Rio Grande
  • Pimenta
  • Pintópolis
  • Piracema
  • Pirajuba
  • Piranguçu
  • Piranguinho
  • Pirapora
  • Piraúba
  • Pitangui
  • Piumhi
  • Planura
  • Poço Fundo
  • Poços de Caldas
  • Pompéu
  • Ponto Chique
  • Pouso Alegre
  • Pouso Alto
  • Prados
  • Prata
  • Pratápolis
  • Pratinha
  • Presidente Juscelino
  • Presidente Olegário
  • Quartel Geral
  • Resende Costa
  • Ressaquinha
  • Riachinho
  • Ribeirão Vermelho
  • Rio Novo
  • Rio Paranaíba
  • Rio Pomba
  • Rio Preto
  • Ritápolis
  • Rochedo de Minas
  • Rodeiro
  • Romaria
  • Sacramento
  • Santa Bárbara do Monte Verde
  • Santa Bárbara do Tugúrio
  • Santa Cruz de Minas
  • Santa Fé de Minas
  • Santa Juliana
  • Santana da Vargem
  • Santana de Cataguases
  • Santana do Deserto
  • Santana do Garambéu
  • Santana do Jacaré
  • Santa Rita de Caldas
  • Santa Rita de Ibitipoca
  • Santa Rita de Jacutinga
  • Santa Rita do Sapucaí
  • Santa Rosa da Serra
  • Santa Vitória
  • Santo Antônio do Amparo
  • Santo Antônio do Aventureiro
  • Santo Antônio do Monte
  • Santo Hipólito
  • Santos Dumont
  • São Bento Abade
  • São Francisco
  • São Francisco de Paula
  • São Francisco de Sales
  • São Gonçalo do Abaeté
  • São Gonçalo do Pará
  • São Gonçalo do Sapucaí
  • São Gotardo
  • São João Batista do Glória
  • São João da Lagoa
  • São João da Mata
  • São João del Rei
  • São João do Pacuí
  • São João Nepomuceno
  • São José da Barra
  • São José do Alegre
  • São Lourenço
  • São Pedro da União
  • São Romão
  • São Roque de Minas
  • São Sebastião da Bela Vista
  • São Sebastião do Oeste
  • São Sebastião do Paraíso
  • São Sebastião do Rio Verde
  • São Thomé das Letras
  • São Tiago
  • São Tomás de Aquino
  • São Vicente de Minas
  • Sapucaí-Mirim
  • Senador Amaral
  • Senador Cortes
  • Senador José Bento
  • Senhora dos Remédios
  • Seritinga
  • Serra da Saudade
  • Serra do Salitre
  • Serrania
  • Serranos
  • Silveirânia
  • Silvianópolis
  • Simão Pereira
  • Soledade de Minas
  • Tabuleiro
  • Tapira
  • Tapiraí
  • Tiradentes
  • Tiros
  • Tocantins
  • Tocos do Moji
  • Toledo
  • Três Corações
  • Três Marias
  • Três Pontas
  • Tupaciguara
  • Turvolândia
  • Ubá
  • Ubaí
  • Uberaba
  • Uberlândia
  • Unaí
  • União de Minas
  • Uruana de Minas
  • Urucuia
  • Vargem Bonita
  • Varginha
  • Varjão de Minas
  • Várzea da Palma
  • Vazante
  • Veríssimo
  • Virgínia
  • Volta Grande
  • Wenceslau Braz

FONTE ITATIAIA


Chuva intensa pode atingir 435 cidades de Minas nas próximas horas; veja quais

Inmet cita chuva de até 50 mm/dia, com ventos que podem chegar aos 60 km/h

Mais de 430 cidades de Minas Gerais podem ser atingidas por chuva intensa na manhã desta segunda-feira (27). O alerta foi divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) nesse domingo (26) e pode ser renovado.

O Inmet cita chuva de até 50 mm/dia, com ventos que podem chegar aos 60 km/h.

O alerta abrange cidades do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Central, Oeste, Sul, Sudoeste, Zona da Mata, Campo das Vertentes, Noroeste, Norte, Metropolitana de Belo Horizonte e Jequitinhonha.

Instruções do Inmet:

Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).

Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Veja as cidades listadas pelo Inmet:

  • Abadia dos Dourados
  • Abaeté
  • Água Comprida
  • Aguanil
  • Aiuruoca
  • Alagoa
  • Albertina
  • Além Paraíba
  • Alfenas
  • Alfredo Vasconcelos
  • Alpinópolis
  • Alterosa
  • Alto Rio Doce
  • Andradas
  • Andrelândia
  • Antônio Carlos
  • Aracitaba
  • Araguari
  • Arantina
  • Araporã
  • Arapuá
  • Araújos
  • Araxá
  • Arceburgo
  • Arcos
  • Areado
  • Argirita
  • Arinos
  • Astolfo Dutra
  • Augusto de Lima
  • Baependi
  • Bambuí
  • Bandeira do Sul
  • Barbacena
  • Barroso
  • Belmiro Braga
  • Bias Fortes
  • Bicas
  • Biquinhas
  • Boa Esperança
  • Bocaina de Minas
  • Bom Despacho
  • Bom Jardim de Minas
  • Bom Jesus da Penha
  • Bom Repouso
  • Bom Sucesso
  • Bonfinópolis de Minas
  • Borda da Mata
  • Botelhos
  • Brasilândia de Minas
  • Brasília de Minas
  • Brazópolis
  • Bueno Brandão
  • Buenópolis
  • Buritis
  • Buritizeiro
  • Cabeceira Grande
  • Cabo Verde
  • Cachoeira de Minas
  • Cachoeira Dourada
  • Caldas
  • Camacho
  • Camanducaia
  • Cambuí
  • Cambuquira
  • Campanha
  • Campestre
  • Campina Verde
  • Campo Azul
  • Campo Belo
  • Campo do Meio
  • Campo Florido
  • Campos Altos
  • Campos Gerais
  • Canápolis
  • Cana Verde
  • Candeias
  • Capetinga
  • Capinópolis
  • Capitólio
  • Caranaíba
  • Carandaí
  • Careaçu
  • Carmo da Cachoeira
  • Carmo da Mata
  • Carmo de Minas
  • Carmo do Cajuru
  • Carmo do Paranaíba
  • Carmo do Rio Claro
  • Carmópolis de Minas
  • Carneirinho
  • Carrancas
  • Carvalhópolis
  • Carvalhos
  • Casa Grande
  • Cascalho Rico
  • Cássia
  • Cataguases
  • Caxambu
  • Cedro do Abaeté
  • Centralina
  • Chácara
  • Chapada Gaúcha
  • Chiador
  • Claraval
  • Claro dos Poções
  • Cláudio
  • Comendador Gomes
  • Conceição da Aparecida
  • Conceição da Barra de Minas
  • Conceição das Alagoas
  • Conceição das Pedras
  • Conceição do Pará
  • Conceição do Rio Verde
  • Conceição dos Ouros
  • Congonhal
  • Conquista
  • Consolação
  • Coqueiral
  • Coração de Jesus
  • Cordislândia
  • Corinto
  • Coromandel
  • Coronel Pacheco
  • Coronel Xavier Chaves
  • Córrego Danta
  • Córrego do Bom Jesus
  • Córrego Fundo
  • Cristais
  • Cristiano Otoni
  • Cristina
  • Cruzeiro da Fortaleza
  • Cruzília
  • Curvelo
  • Delfim Moreira
  • Delfinópolis
  • Delta
  • Descoberto
  • Desterro de Entre Rios
  • Desterro do Melo
  • Diamantina
  • Divinópolis
  • Divisa Nova
  • Dom Bosco
  • Dom Viçoso
  • Dona Eusébia
  • Dores de Campos
  • Dores do Indaiá
  • Doresópolis
  • Douradoquara
  • Elói Mendes
  • Engenheiro Navarro
  • Entre Rios de Minas
  • Espírito Santo do Dourado
  • Estiva
  • Estrela do Indaiá
  • Estrela do Sul
  • Ewbank da Câmara
  • Extrema
  • Fama
  • Felixlândia
  • Formiga
  • Formoso
  • Fortaleza de Minas
  • Francisco Dumont
  • Fronteira
  • Frutal
  • Goianá
  • Gonçalves
  • Grupiara
  • Guapé
  • Guaranésia
  • Guarani
  • Guarará
  • Guarda-Mor
  • Guaxupé
  • Guidoval
  • Guimarânia
  • Gurinhatã
  • Heliodora
  • Ibertioga
  • Ibiá
  • Ibiaí
  • Ibiraci
  • Ibitiúra de Minas
  • Ibituruna
  • Icaraí de Minas
  • Igaratinga
  • Iguatama
  • Ijaci
  • Ilicínea
  • Inconfidentes
  • Indianópolis
  • Ingaí
  • Inimutaba
  • Ipiaçu
  • Ipuiúna
  • Iraí de Minas
  • Itaguara
  • Itajubá
  • Itamarati de Minas
  • Itamogi
  • Itamonte
  • Itanhandu
  • Itapagipe
  • Itapecerica
  • Itapeva
  • Itaú de Minas
  • Itaúna
  • Ituiutaba
  • Itumirim
  • Iturama
  • Itutinga
  • Jacuí
  • Jacutinga
  • Januária
  • Japaraíba
  • Jequitaí
  • Jesuânia
  • João Pinheiro
  • Joaquim Felício
  • Juiz de Fora
  • Juruaia
  • Lagamar
  • Lagoa da Prata
  • Lagoa dos Patos
  • Lagoa Dourada
  • Lagoa Formosa
  • Lagoa Grande
  • Lambari
  • Lassance
  • Lavras
  • Leandro Ferreira
  • Leopoldina
  • Liberdade
  • Lima Duarte
  • Limeira do Oeste
  • Luislândia
  • Luminárias
  • Luz
  • Machado
  • Madre de Deus de Minas
  • Maravilhas
  • Mar de Espanha
  • Maria da Fé
  • Maripá de Minas
  • Marmelópolis
  • Martinho Campos
  • Matias Barbosa
  • Matutina
  • Medeiros
  • Mercês
  • Minduri
  • Miraí
  • Moema
  • Monjolos
  • Monsenhor Paulo
  • Monte Alegre de Minas
  • Monte Belo
  • Monte Carmelo
  • Monte Santo de Minas
  • Monte Sião
  • Morada Nova de Minas
  • Morro da Garça
  • Munhoz
  • Muzambinho
  • Natalândia
  • Natércia
  • Nazareno
  • Nepomuceno
  • Nova Ponte
  • Nova Resende
  • Nova Serrana
  • Olaria
  • Olímpio Noronha
  • Oliveira
  • Oliveira Fortes
  • Onça de Pitangui
  • Ouro Fino
  • Paineiras
  • Pains
  • Paiva
  • Papagaios
  • Paracatu
  • Pará de Minas
  • Paraguaçu
  • Paraisópolis
  • Paraopeba
  • Passa Quatro
  • Passa Tempo
  • Passa Vinte
  • Passos
  • Patos de Minas
  • Patrocínio
  • Pedra do Indaiá
  • Pedralva
  • Pedrinópolis
  • Pedro Teixeira
  • Pequeri
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  • Perdigão
  • Perdizes
  • Perdões
  • Piau
  • Piedade do Rio Grande
  • Pimenta
  • Pintópolis
  • Piracema
  • Pirajuba
  • Piranguçu
  • Piranguinho
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  • Piraúba
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  • Piumhi
  • Planura
  • Poço Fundo
  • Poços de Caldas
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  • Ponto Chique
  • Pouso Alegre
  • Pouso Alto
  • Prados
  • Prata
  • Pratápolis
  • Pratinha
  • Presidente Juscelino
  • Presidente Olegário
  • Quartel Geral
  • Resende Costa
  • Ressaquinha
  • Riachinho
  • Ribeirão Vermelho
  • Rio Novo
  • Rio Paranaíba
  • Rio Pomba
  • Rio Preto
  • Ritápolis
  • Rochedo de Minas
  • Rodeiro
  • Romaria
  • Sacramento
  • Santa Bárbara do Monte Verde
  • Santa Bárbara do Tugúrio
  • Santa Cruz de Minas
  • Santa Fé de Minas
  • Santa Juliana
  • Santana da Vargem
  • Santana de Cataguases
  • Santana do Deserto
  • Santana do Garambéu
  • Santana do Jacaré
  • Santa Rita de Caldas
  • Santa Rita de Ibitipoca
  • Santa Rita de Jacutinga
  • Santa Rita do Sapucaí
  • Santa Rosa da Serra
  • Santa Vitória
  • Santo Antônio do Amparo
  • Santo Antônio do Aventureiro
  • Santo Antônio do Monte
  • Santo Hipólito
  • Santos Dumont
  • São Bento Abade
  • São Francisco
  • São Francisco de Paula
  • São Francisco de Sales
  • São Gonçalo do Abaeté
  • São Gonçalo do Pará
  • São Gonçalo do Sapucaí
  • São Gotardo
  • São João Batista do Glória
  • São João da Lagoa
  • São João da Mata
  • São João del Rei
  • São João do Pacuí
  • São João Nepomuceno
  • São José da Barra
  • São José do Alegre
  • São Lourenço
  • São Pedro da União
  • São Romão
  • São Roque de Minas
  • São Sebastião da Bela Vista
  • São Sebastião do Oeste
  • São Sebastião do Paraíso
  • São Sebastião do Rio Verde
  • São Thomé das Letras
  • São Tiago
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  • São Vicente de Minas
  • Sapucaí-Mirim
  • Senador Amaral
  • Senador Cortes
  • Senador José Bento
  • Senhora dos Remédios
  • Seritinga
  • Serra da Saudade
  • Serra do Salitre
  • Serrania
  • Serranos
  • Silveirânia
  • Silvianópolis
  • Simão Pereira
  • Soledade de Minas
  • Tabuleiro
  • Tapira
  • Tapiraí
  • Tiradentes
  • Tiros
  • Tocantins
  • Tocos do Moji
  • Toledo
  • Três Corações
  • Três Marias
  • Três Pontas
  • Tupaciguara
  • Turvolândia
  • Ubá
  • Ubaí
  • Uberaba
  • Uberlândia
  • Unaí
  • União de Minas
  • Uruana de Minas
  • Urucuia
  • Vargem Bonita
  • Varginha
  • Varjão de Minas
  • Várzea da Palma
  • Vazante
  • Veríssimo
  • Virgínia
  • Volta Grande
  • Wenceslau Braz

FONTE ITATIAIA


Educadores contestam número de aulas de História e Geografia em Conselheiro Lafaiete

Este jornal obteve informações que o Conselho Municipal de Educação de Conselheiro Lafaiete apurou uma defasagem de conteúdos obrigatórios de História e Geografia na rede Municipal de Ensino de Conselheiro Lafaiete do 6º ao 9º ano e editou uma recomendação de número 003 desse ano para que fosse atualizada. A secretaria de Educação de Conselheiro Lafaiete na figura do secretário de Educação Professor Albano de Souza Tibúrcio enviou ofício onde a única solução para atualização era a retirada de uma aula de Português dos alunos. Houve protesto dos professores de Português e uma discussão sobre o assunto que envolveu a câmara dos vereadores, professores de diversos conteúdos e o Sinserlaf – Sindicato dos Servidores Públicos de Conselheiro Lafaiete.

O conselho chegou a editar uma resolução com apoio de todos os presentes em que estabelecia dois sextos horários para que a perda nos conteúdos de História e Geografia fossem reparadas.

Eis que desafiando o conselho de Educação, bem como toda a comunidade escolar pelo direito à educação, a SEMED – Secretária Municipal de Educação de Conselheiro Lafaiete está orientando as escolas municipais a se basear num modelo antigo de resolução que foi revogado.

O Presidente do SINSERLAF, Valdney Roatt Delmaschio Alves disse que acompanha a situação e falou do prejuízo aos estudantes do município ao oferecer menos tempo para aprendizagem de conteúdos obrigatórios dizendo que a história do país está sendo massacrada por falta de conhecimento histórico. “Tem pessoas querendo a volta da Ditadura Militar, isso é falta de história. Onde está os projetos Secretário Albano de adequação? Isso vem desde 2021! Não se pode falar em Consciência Negra quando os alunos do 8º ano não aprendem sobre abolição da escravatura! Hoje o tema é faixa de Gaza, os alunos sabem isso em Geografia?”

“Compreender o mundo, debater e argumentar são competências indispensáveis para cidadania.” defendeu uma educadora que preferiu ficar anônima, ela complementou “Cabe lembrar que em todo o Estado de Minas Gerais o Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) contém três aulas semanais de História e Geografia e apenas o Município de Conselheiro Lafaiete possui duas. Ou seja, os alunos que estudam na rede municipal da cidade veem menos conteúdo das matérias do que as redes particular e Estadual. Ao transferir seu filho de uma rede para a outra, a perda é sentida.”

Falta de Diálogo

Valdney Roatt Delmaschio Alves disse que participou de todas as discussões do processo e que houve consenso entre conselheiros, professores de Português, História e Geografia, que falou com o secretário Municipal de Educação Professor Albano de Souza Tibúrciosobre alternativas para cumprimento da resolução do conselho e que este se manteve irredutível.

Simplesmente o conselho de Educação não foi comunicado e as escolas estão sendo orientadas sem embasamento legal, pois o conselho aprova as matrizes escolares.

Tudo que a comunidade escolar debateu, está sendo colocado em xeque pela administração do prefeito Mário Marcus.

“Ainda que a SEMED não reconheça – até porque parece desconhecer a realidade pedagógica das escolas – há uma integração orgânica dos conteúdos de História, Geografia e Língua Portuguesa. Logo, oferecer um número menor de aulas de História e Geografia afetará negativamente na assimilação das demais disciplinas”.

Educadores contestam número de aulas de História e Geografia em Conselheiro Lafaiete

Este jornal obteve informações que o Conselho Municipal de Educação de Conselheiro Lafaiete apurou uma defasagem de conteúdos obrigatórios de História e Geografia na rede Municipal de Ensino de Conselheiro Lafaiete do 6º ao 9º ano e editou uma recomendação de número 003 desse ano para que fosse atualizada. A secretaria de Educação de Conselheiro Lafaiete na figura do secretário de Educação Professor Albano de Souza Tibúrcio enviou ofício onde a única solução para atualização era a retirada de uma aula de Português dos alunos. Houve protesto dos professores de Português e uma discussão sobre o assunto que envolveu a câmara dos vereadores, professores de diversos conteúdos e o Sinserlaf – Sindicato dos Servidores Públicos de Conselheiro Lafaiete.

O conselho chegou a editar uma resolução com apoio de todos os presentes em que estabelecia dois sextos horários para que a perda nos conteúdos de História e Geografia fossem reparadas.

Eis que desafiando o conselho de Educação, bem como toda a comunidade escolar pelo direito à educação, a SEMED – Secretária Municipal de Educação de Conselheiro Lafaiete está orientando as escolas municipais a se basear num modelo antigo de resolução que foi revogado.

O Presidente do SINSERLAF, Valdney Roatt Delmaschio Alves disse que acompanha a situação e falou do prejuízo aos estudantes do município ao oferecer menos tempo para aprendizagem de conteúdos obrigatórios dizendo que a história do país está sendo massacrada por falta de conhecimento histórico. “Tem pessoas querendo a volta da Ditadura Militar, isso é falta de história. Onde está os projetos Secretário Albano de adequação? Isso vem desde 2021! Não se pode falar em Consciência Negra quando os alunos do 8º ano não aprendem sobre abolição da escravatura! Hoje o tema é faixa de Gaza, os alunos sabem isso em Geografia?”

“Compreender o mundo, debater e argumentar são competências indispensáveis para cidadania.” defendeu uma educadora que preferiu ficar anônima, ela complementou “Cabe lembrar que em todo o Estado de Minas Gerais o Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) contém três aulas semanais de História e Geografia e apenas o Município de Conselheiro Lafaiete possui duas. Ou seja, os alunos que estudam na rede municipal da cidade veem menos conteúdo das matérias do que as redes particular e Estadual. Ao transferir seu filho de uma rede para a outra, a perda é sentida.”

Falta de Diálogo

Valdney Roatt Delmaschio Alves disse que participou de todas as discussões do processo e que houve consenso entre conselheiros, professores de Português, História e Geografia, que falou com o secretário Municipal de Educação Professor Albano de Souza Tibúrciosobre alternativas para cumprimento da resolução do conselho e que este se manteve irredutível.

Simplesmente o conselho de Educação não foi comunicado e as escolas estão sendo orientadas sem embasamento legal, pois o conselho aprova as matrizes escolares.

Tudo que a comunidade escolar debateu, está sendo colocado em xeque pela administração do prefeito Mário Marcus.

“Ainda que a SEMED não reconheça – até porque parece desconhecer a realidade pedagógica das escolas – há uma integração orgânica dos conteúdos de História, Geografia e Língua Portuguesa. Logo, oferecer um número menor de aulas de História e Geografia afetará negativamente na assimilação das demais disciplinas”.

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