Sobrecarga de médicos para atendimento de casos suspeitos de Covid-19 superlota policlínica e Vereador Pastor Angelino busca solução

Desde a madrugada até esta manhã (21), pacientes voltaram a reclamar da longa demora na policlínica de Lafaiete. A situação das filas é um problema recorrente de várias gestões.

O Vereador Pastor Angelino (PP) esteve no local e conversou com os profissionais que relataram sobrecarga no atendimento devido ainda a grande demanda ainda de pacientes assintomáticos de covid-19.

Segundo o parlamentar municipal, uma médica relatou que fez mais de 90 atendimentos em único dia. “Isso é desumano para um médico. Precisamos buscar uma solução com a contratação de mais profissionais, já que os exclusivos para atendimento para covid-19 foram exonerados, mas há uma grande procura para o tratamento do vírus que ainda circula em nossa cidade. Não há um grande número de casos confirmados, mas para os casos assintomáticos ainda há muita demanda, sobrecarregando o trabalho dos médicos. Isso ocorreu hoje com diversos pacientes buscando atendimento”, informou.

O Vereador disse que os médicos tentam, em vão, uma conversa com a Secretária Municipal de Saúde, Rita de Kássia. “Levarei ainda esta tarde o problema ao prefeito”, finalizou.

https://youtu.be/MSsVaqn-2GE

PMCL vacina hoje (21) a 2ª dose para tomou Janssen até dia 03/07

Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação de segunda dose. Confira:
➡ Terça-feira,21/12 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina Janssen para quem recebeu a 1ª dose até o dia 03/07
➡ LOCAL DE VACINAÇÃO:
•SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106
É indispensável a apresentação do Cartão de Vacinação, Cartão Nacional do SUS ou CPF

Diário da Covid-19: Controle da inflação depende da vacinação e do fim da pandemia

Pandemia provoca aumento no preço dos alimentos e insegurança alimentar, especialmente nos países de renda mais baixa

A pandemia da covid-19 fez a economia mundial cair 3,1% em 2020, marcando a maior recessão da produção internacional desde a Grande Depressão da década de 1930. Mas a perspectiva geral era de uma recuperação consistente em 2021 e 2022. Todavia, novas ondas pandêmicas contribuíram para a ruptura das cadeias produtivas globais, para a redução da oferta das diversas fontes de energia e para o aumento dos preços dos bens e serviços, inclusive o preço dos alimentos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avalia que a inflação no mundo deve seguir em alta até o fim de 2021, mas pode arrefecer no ano que vem, retomando aos níveis pré-pandemia. Na atualização do relatório World Economic Outlook (WEO), divulgado dia 12 de outubro, o FMI considera que a inflação global pode piorar se surgirem novas variantes do coronavírus antes da vacinação avançar nas áreas mais pobres do planeta.

O FMI deixa claro que não é útil criar uma divisão artificial entre economia e pandemia, como se o crescimento econômico fosse prioritário em relação ao controle da covid-19. Na verdade, o desempenho econômico será tanto melhor quando menor for o impacto do coronavírus. Assim, o Fundo Monetário defende que a saída para a crise atual é controlar a pandemia e aumentar a vacinação.

O panorama nacional da covid-19

O Ministério da Saúde divulgou os dados nacionais da covid-19, registrando 21.638.726 pessoas infectadas e 603.152 vidas perdidas, no dia 16 de outubro de 2021. A média móvel de 7 dias caiu para 10,2 mil casos e a média de mortes ficou em 332 óbitos diários. O Brasil está em terceiro lugar no ranking global de casos acumulados atrás apenas dos EUA e da Índia. No número acumulado de mortes está em 2º lugar, atrás apenas dos EUA e ocupa o 7º lugar no coeficiente acumulado de mortalidade.

As curvas epidemiológicas de casos e de óbitos estão em queda, apresentando os menores valores desde maio de 2020. O gráfico abaixo mostra as médias móveis do número de casos e de óbitos no Brasil entre 21/03/2020 e 16/10/2021. Nota-se que o número de pessoas infectadas cresceu continuamente no Brasil até o primeiro pico da curva epidemiológica com média de 46,4 mil casos em 29 de julho de 2020. Em seguida, a média móvel iniciou uma trajetória de queda até início de novembro.  Contudo, o número de casos voltou a subir e apresentou dois picos entre março e junho de 2021, com média móvel acima de 70 mil casos diários (os maiores valores da série). No dia 23 de junho a média móvel de infectados foi de 77,3 mil casos e desde então os números caíram consistentemente e já estão próximos de 10 mil casos (7 vezes menos do que o pico).

Na curva que mostra o número médio de vidas perdidas, o primeiro pico ocorreu entre maio e julho de 2020, quando ficou acima de 1 mil vítimas fatais diárias. Entre agosto e outubro a média caiu para um patamar abaixo de 400 óbitos diários, mas subiu no mês de novembro e chegou no pico de cerca de 3 mil mortes diárias em abril. A última vez que a média diária de mortes ficou acima de óbitos 2 mil óbitos foi no dia 22 de junho de 2021 e, desde então, os números de mortes da covid-19 caem consistentemente e chegaram a 332 óbitos no dia 16 de outubro a menor média em cerca de 1 ano e meio.

Portanto, parece que o pior já passou e existe uma tendência de queda dos números da pandemia em todo o território nacional. Oxalá esta realidade se mantenha. Segundo o Imperial College, a taxa de transmissão do coronavírus no Brasil ficou em 0,60, o menor valor desde início da medição. Mais da metade dos municípios brasileiros não registraram mortes no mês passado. Por conseguinte, o momento é favorável ao controle da doença, especialmente porque a imunização tem avançado e cerca de 50% da população brasileira já têm a vacinação completa. Todavia, todo cuidado é pouco, pois novas mutações do coronavírus estão sempre ameaçando espalhar a transmissão. A luta contra novos surtos precisa ser redobrada.

O panorama global da covid-19

Segundo o site Our World in Data, com dados da Universidade Johns Hopkins, o mundo chegou a 240,4 milhões de pessoas infectadas e somou 4,9 milhões de vidas perdidas para a covid-19, com uma taxa de letalidade de 2%. As médias móveis estão em 404 mil casos e 6,7 mil óbitos. Já são mais de 200 países e territórios com mais de 1 mil casos da covid-19 e 36 países com mais de 1 milhão de casos. Há 5 países com mais de 200 mil óbitos da pandemia.

O gráfico abaixo mostra as médias móveis do número de casos e de óbitos no mundo entre 01/04/2020 e 16/10/2021. O número internacional de infectados aumentou continuamente em 2020 e apresentou 3 picos em 2021 (janeiro, abril e agosto), sendo que o cume de toda a série ocorreu no final de abril com média acima de 800 mil casos diários. No dia 26/08 foram registrados 662 mil casos diários em média e, desde então, os números caíram para 404 mil casos no dia 16/10/2021. A primeira subida do número de mortes aconteceu em março de 2020 e o pico da média móvel ocorreu em meados de abril com cerca de 7 mil vidas perdidas por dia. Novo pico foi alcançado em janeiro de 2021 e a média móvel ultrapassou 14 mil mortes diárias. Os números caíram em fevereiro, mas voltaram a subir chegando a 13 mil mortes diárias no início de maio. No dia 26/08 foram registrados 10,2 mil óbitos em média e, desde então, os números caíram para 6,7 mil óbitos no dia 16/10/2021.

Os montantes globais da pandemia estão em queda e a perspectiva é que a morbimortalidade continue diminuindo na medida em que a cobertura vacinal avance. Mas o patamar de casos e óbitos ainda é alto e existe uma preocupante lacuna na cobertura mundial das vacinas.

A vacinação nacional e global

O mundo chegou a 3,75 bilhões de pessoas vacinadas, com pelo menos uma dose, no dia 15 de outubro, segundo o site Our World in Data. Num mundo tão heterogêneo, evidentemente o processo de vacinação não é equitativo. Mas de modo geral, a vacinação tende a avançar mais rápido naqueles países ou regiões com os maiores coeficientes de mortalidade.

Observa-se nos gráficos abaixo que o Brasil com um coeficiente de mortalidade de 2,8 mil óbitos por milhão de habitantes tem uma taxa de vacinação (com pelo menos uma dose) de 73%. A América Latina com coeficiente de 2,7 mil óbitos por milhão tem taxa de vacinação de 64% e a América do Norte tem coeficiente de 1,8 mil e taxa de 59%. A Europa tem coeficiente de 1,7 mil óbitos e taxa de 58%, enquanto o mundo tem coeficiente de mortalidade de 621 óbitos por milhão e taxa de vacinação de 47%.

Já a Ásia com coeficiente de mortalidade abaixo da média mundial (de 246 óbitos por milhão), possui taxa de vacinação bem superior ao padrão global (com 54% dos asiáticos com pelo menos uma dose). O destaque é a Oceania que possui o menor coeficiente de mortalidade (apenas 57 óbitos por milhão), mas já atingiu 53% da população do continente vacinada. O continente africano é o que possui a menor taxa de vacinação (somente 7,6% da população vacinada com pelo menos uma dose), mas também possui o segundo menor coeficiente de mortalidade (com 157 óbitos por milhão de habitantes).

Considerando apenas a vacinação completa entre os países, o gráfico abaixo mostra que há 86 países e territórios com taxa de vacinação completa acima da percentagem brasileira (48% dos brasileiros estão com a imunização completa). Por exemplo, a Nova Zelândia tem um coeficiente de mortalidade de apenas 6 óbitos por milhão de habitantes, mas já garantiu a vacinação para 54% dos neozelandezes.

De fato, a vacinação é fundamental para o controle da convid-19. Mas a imunização vacinal não é a única forma de minimizar os impactos do coronavírus. Os países e cidades que conseguiram fazer uma rígida barreira sanitária, rastrearam e monitoraram a propagação do vírus e adotaram medidas de prevenção e um bom acompanhamento médico, tiveram menor número de vidas perdidas.

Um estudo do Imperial College de Londres comparou o controle da Covid-19 em 14 capitais brasileiras e demonstrou que fatores como os investimentos nos recursos de saúde, otimização da atenção à saúde e a preparação adequada para o enfrentamento à pandemia foram essenciais para o melhor desempenho da capital mineira no enfrentamento à doença. O estudo indica que se todas as capitais avaliadas tivessem a mesma condução que Belo Horizonte adotou, cerca de 328 mil mortes teriam sido salvas no Brasil.

Pandemia, inflação e aumento do preço dos alimentos

Como vimos no início deste texto, o relatório WEO do FMI (de 12 de outubro) considera que o controle da pandemia é um pré-requisito para a retomada sustentada da economia e alerta que caso a Covid siga tendo impacto prolongado, o PIB global pode encolher em até US$ 5,3 trilhões nos próximos cinco anos. O cenário de crescimento econômico baixo e inflação alta gera o risco de estagflação global, situação em que preços sobem e os países não crescem, mesmo que os governos apliquem estímulos fiscais e monetários. Mas este quadro pode ser evitado com o avanço da vacinação e o fim da covid-19.

Há de existir alguém que lendo o que eu escrevo dirá: isto é mentira! Mas, as misérias são reais

A disrupção dos fluxos de valor em função da pandemia atinge diversos setores econômicos. O desligamento de fábricas de semicondutores durante o auge da emergência sanitária foi um dos fatores responsáveis pela escassez do componente, atingindo não somente a indústria automotiva, mas também a produção de bens eletrônicos e computadores. A crise energética tem múltiplas causalidades. No Brasil, o fator principal é a seca e o baixo nível dos reservatórios que está reduzindo a produção de eletricidade. Na Europa, a crise é devido à escassez de gás natural e na China é por falta de carvão mineral (o combustível mais poluidor).

Em geral, o aumento do preço da energia faz aumentar o preço dos alimentos. Em meio à pandemia este processo se agrava com a diminuição da oferta de fertilizantes e outros insumos. A pressão sobre o preço dos bens de subsistência veio de vários lados: do aumento geral dos custos de produção e transporte, da volatilidade dos preços, dos estoques baixos, da falta de containers que prejudicam o comércio internacional e dos efeitos das mudanças climáticas. Neste contexto, o FMI considera que a inflação deve seguir forte em alguns países emergentes por reflexo da alta do preço dos alimentos, do petróleo e da perda de valor das moedas locais frente ao dólar e ao euro, o que encarece as importações. O preço da comida tem subido em países de renda mais baixa, aumentando a fome e as dificuldades para os mais pobres.

Tudo isto se reflete no Índice de Preços dos Alimentos (FFPI) da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) que atingiu valor recorde (em termos reais) em setembro de 2021, marcando 130 pontos, o valor mais alto desde 1974. O FFPI, mesmo com algumas oscilações, diminuiu durante todo o século XX, a despeito da população ter crescido 4 vezes e o PIB mundial aumentado cerca de 18 vezes entre 1900 e 2000. Porém, a realidade do século XXI está se mostrando diferente.

O gráfico abaixo mostra que a média do preço dos alimentos da última década do século XX (1990-99) foi de 77,9 pontos, passando para 82,5 pontos na primeira década do século XXI (2000-09) e para 103,6 pontos na década de 2010-19. Na média de 2020 e 2021 o FFPI deu novo salto para 111 pontos. Portanto, a pandemia aumentou o preço dos alimentos e, consequentemente, a insegurança alimentar.

Se a inflação e o aumento do preço dos alimentos é um fenômeno global, a situação brasileira é ainda mais grave. Segundo o IBGE, a inflação oficial para o mês de setembro de 2021 foi de 1,16%, o maior avanço para o mês desde 1994. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumula alta de 10,3% nos últimos 12 meses, o que representa o triplo da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, de 3,75% para este ano. Agravado pela desvalorização cambial, os itens que mais subiram foram exatamente os gêneros alimentícios, como arroz, feijão, batata, carne, leite e óleo de soja, que estão no cardápio básico da população.

Segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) cerca de 20 milhões de brasileiros declaram passar 24 horas ou mais sem ter o que comer em alguns dias. Em torno de 24,5 milhões não têm certeza de como se alimentarão no dia a dia e já reduziram quantidade e qualidade do que comem. Outros 74 milhões vivem inseguros sobre se vão acabar passando por isso. No total, 55% dos brasileiros sofriam de algum tipo de insegurança alimentar (grave, moderada ou leve) em dezembro de 2020. A situação se agravou ainda mais em 2021.

Existem múltiplos desafios para o Brasil neste momento, pois, além de colocar um fim à pandemia, é preciso criar oportunidades de emprego e renda para os mais de 30 milhões de brasileiros que estão desempregados ou subutilizados, reduzir a inflação que já atingiu a casa de dois dígitos e controlar o preço dos alimentos. A fome já está se espalhando pelo mapa do país e o Brasil caminha para voltar ao mapa da fome.

FONTE PROJETO COLABORA

Diário da Covid-19: Média de mortes no Brasil fica abaixo da média mundial pela primeira vez

No último dia 10 de dezembro, o Brasil apresentou 40 casos por milhão de habitantes, metade do mundo que registrou 80 casos por milhão

Pela primeira vez, desde abril de 2020, o Brasil apresentou média de infectados abaixo de 8 mil casos e média de mortes abaixo de 200 óbitos diários na semana que passou. Desta maneira, o Brasil apresentou média de casos abaixo da média global desde novembro e média de mortes abaixo da média internacional em dezembro de 2021, uma novidade em quase dois anos de pandemia.

Os coeficientes brasileiros de incidência (casos por milhão de habitantes) e de mortalidade (óbitos por milhão) ultrapassaram os coeficientes globais em abril de 2020 e permaneceram acima da média mundial, praticamente todo o período da pandemia. Mas esta realidade começou a mudar.

O gráfico abaixo mostra que o mundo está passando pela 4ª onda pandêmica, mas o pico destas ondas ficou, no máximo, em torno de 100 óbitos por milhão de habitantes. Já a primeira onda brasileira atingiu mais de 200 casos por milhão em julho de 2020. Em novembro, a média brasileira ficou próxima da média global. Mas entre março e junho de 2021, as médias nacionais ultrapassaram 350 casos por milhão de habitantes, bem acima das medias mundiais. Em setembro de 2021, a média de casos ficou temporariamente abaixo da média mundial, mas voltou a ficar acima no mês de outubro. Felizmente, a partir de novembro de 2021 o coeficiente de incidência brasileiro ficou constantemente abaixo do coeficiente global. No dia 10 de dezembro, o Brasil apresentou 40 casos por milhão, a metade do mundo que registrou 80 casos por milhão de habitantes.

O gráfico abaixo mostra que o coeficiente de mortalidade do Brasil tem ficado acima do coeficiente mundial desde abril de 2020. Entre maio e agosto de 2020 o Brasil registrou mais de 4 óbitos por milhão, enquanto a média mundial ficou abaixo de 1 óbito por milhão de habitantes. Em novembro de 2020 os dois valores se aproximaram. Mas em março e abril de 2021 o coeficiente brasileiro chegou a mais de 14 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a média mundial ficou em torno de 1,4 óbitos por milhão (o Brasil teve média de óbitos 10 vezes superior). Mas desde abril, os números brasileiros estão caindo e, finalmente, o coeficiente de mortalidade brasileiro ficou abaixo do coeficiente global na semana passada. No dia 10 de dezembro, o Brasil apresentou 0,7 óbito por milhão e o mundo cerca de 1 óbito por milhão de habitantes.

A variante Ômicron é um “presente de Natal”?

O ministro da saúde da Alemanha, o epidemiologista Karl Lauterbach, comentando o quadro brando provocado pela difusão da variante Ômicron na África do Sul, disse: “seria um verdadeiro presente de Natal antecipado se a Ômicron pegasse leve”. A ideia é que o surgimento da variante Ômicron do SARS-CoV-2, uma cepa, até aqui, mais infecciosa e menos virulenta, possa ser positiva para a saúde pública.

Embora seja cedo para tirar conclusões definitivas, alguns especialistas em doenças infecciosas expressam alguma esperança e há até aqueles que dizem que a variante Ômicron pode ser uma forma “benigna”, tendo o potencial de se transformar em uma luz no fim do túnel. Isto porque, o vírus poderia se tornar uma forma predominante mais branda que continuaria se espalhando, mas mataria menos pessoas e provocaria menos internações hospitalares.

O epidemiologista americano Anthony Fauci, mesmo com cautela, também disse algo neste mesmo sentido: “Parece que com os casos que temos visto, não há um perfil muito grave da doença. Na verdade, pode ser – e sublinho ‘pode ser’ – menos grave”.

O gráfico abaixo mostra que a África do Sul está na 4ª onda da covid-19, sendo que nos quatro surtos a média de casos sul-africanos ficou bem acima da média global. Contudo, atualmente, com o predomínio da variante Ômicron, a média de mortes sul-africanas está bem abaixo da média global, ao contrário do que aconteceu nas 3 ondas anteriores.

De fato, quando uma mutação é muito virulenta ela mata o hospedeiro rapidamente, mas, ao mesmo tempo, tem menor probabilidade de se propagar. Porém, quando a linhagem do vírus é menos agressiva, o patógeno passa a conviver com seu hospedeiro, o que favorece a sobrevivência de ambos. Nesse cenário, haveria uma espécie de “acordo tácito” gerando uma trégua entre o coronavírus e a humanidade.

Em vista disto, se a Ômicron for realmente menos letal e provocar menos hospitalizações pode significar o começo do fim da pandemia. Não o fim da doença, mas uma etapa para a transição da pandemia para a epidemicidade. Ou seja, numa visão otimista, a covid-19 não desapareceria, mas se tornaria endêmica e, de fato, poderia se tornar uma espécie de “gripezinha”.

Mas ainda há muitas incertezas no ar. O artigo “Beyond Omicron: what’s next for COVID’s viral Evolution”, publicado na revista Nature (Callaway, 07/12/2021), mostra que existe a possibilidade do SARS-CoV-2 evoluir eventualmente de forma mais previsível, tornando-se semelhante a outros vírus respiratórios. Mas alerta: “não está claro quando essa mudança ocorrerá e com qual infecção ela pode se parecer”.

“Passaporte vacinal” e o monitoramento da covid-19

Os manuais de epidemiologia recomendam que os países e regiões devem adotar uma barreira sanitária para se proteger de uma pandemia que tenha origem no exterior. Isto quer dizer que os controles de fronteira devem fiscalizar, testar e monitorar todas as pessoas que entram no território nacional. Isto vale para o vírus original ou para suas variantes.

Com o avanço do processo de vacinação e a retomada das viagens internacionais, a barreira sanitária se transforma em controle sanitário, especialmente em relação aos locais de maior risco. Efetivamente, as autoridades alfandegárias e sanitárias devem exigir o teste negativo para o coronavírus e o comprovante de vacinação. Estas medidas visam cuidar da saúde pública e preservar o bem-comum, evitando a difusão da doença e garantindo um ambiente saudável para todas as pessoas, independentemente da nacionalidade.

Por exemplo, é normal os países exigirem vacina de febre amarela para as pessoas com viagens para locais onde ainda há a possibilidade de contaminação pela doença. Por isso, o Certificado Internacional de Vacinação deve ser apresentado no aeroporto do destino. Esta é uma medida rotineira que está relacionada com a manutenção da saúde das pessoas. Isto faz parte da institucionalidade democrática.

Neste sentido, não dá para entender a fala do presidente da República e do ministro da Saúde contra o chamado “passaporte vacinal” (isto é, comprovante de vacinação para os viajantes e turistas). O presidente Bolsonaro, que sempre coloca em dúvida as recomendações da ciência, disse, no dia 07/12, que a Anvisa pretendia fechar o espaço aéreo brasileiro e minimizou os riscos das novas variantes do novo coronavírus. O ministro Queiroga, repetindo o seu Chefe, disse que: “às vezes, é melhor perder a vida do que perder a liberdade”. Uma postura muito estranha, pois não é usual que defensores de regimes autoritários e do conservadorismo moral se arvorem defensores da liberdade.

Evidentemente, o presidente Bolsonaro deturpou as recomendações das autoridades sanitárias, pois a Anvisa não propôs o fechamento do espaço aéreo brasileiro e a solicitação de um comprovante de vacina é uma medida corriqueira e que visa a proteção das pessoas e da população. Quem não deseja tomar vacina tem a opção de ficar quieto no seu canto. Mas quem quer ter o direito de viajar tem o dever de se imunizar para não se transformar em um vetor de transmissão de doenças que vai colocar a vida de outras pessoas em risco. Acima de tudo, a liberdade de cada um é limitada pelo direito do outro. Não é justo que uma ou muitas pessoas morram por conta de alguém que se recusa a apresentar comprovante de imunização. Em todas as sociedades existem regras de convivência coletiva que restringem as ações particulares em nome do interesse geral. Acima de tudo, a vida tem um status prioritário, pois não existe liberdade para os mortos.

Não obstante, a despeito da polarização e de toda a retórica do confronto, o governo publicou no Diário Oficial da União, no dia 09/12, novas regras para a entrada de viajantes no Brasil, determinando que quem quiser entrar no Brasil precisará apresentar um comprovante de vacinação contra a covid-19 e um teste negativo da covid-19. As pessoas sem comprovante de imunização precisarão fazer quarentena de 5 dias ao chegar no território nacional. Ou seja, em grande medida as recomendações da Anvisa foram atendidas e as normas sanitárias foram totalmente ou parcialmente contempladas. As regras estavam previstas para entrar em vigor no sábado, dia 11 de dezembro.

Todavia, os sites do Ministério da Saúde e do Conect SUS ficaram fora do ar desde a madrugada da sexta-feira (10/12), em função de um estranho ataque hacker, conforme explicado pelas autoridades federais. Também ficaram indisponíveis as plataformas do Painel Coronavírus e DataSUS. Além dos prejuízos causados pela ausência de dados, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que o governo adiou por 7 dias a portaria que exige o comprovante de vacinação para viajantes entrarem no Brasil. Um quadro muito triste. Mas no sábado (11/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, determinou a obrigatoriedade de comprovante de vacinação para viajantes estrangeiros que chegarem ao país. A ordem foi dada em uma ação da Rede Sustentabilidade que tenta obrigar o governo a adotar medidas sanitárias recomendadas pela Anvisa.

É claro que o SARS-CoV-2 não está nem aí para toda esta confusão e continua circulando com grande grau de liberdade.  A prefeitura do Rio de Janeiro que havia cancelado a festa pública na virada do ano, voltou atrás e anunciou no dia 09/12, que a capital fluminense não terá shows, mas 25 torres tocando músicas ao longo da Praia de Copacabana. A ansiedade é grande pela normalidade da vida produtiva e social. Assim, a despeito da epidemia de gripe, haverá queima de fogos em 10 pontos da cidade para espantar os fantasmas de 2021.

Quando chega a virada do ano é comum as pessoas irem até a beira do mar e pular sete ondas. Para cada uma das ondas costuma-se fazer um pedido com os desejos e sonhos do ano novo. Sendo o Brasil um dos países mais afetados pela pandemia e com maior dificuldade de implementar políticas públicas de saúde, uma boa medida para o réveillon 2022 é pedir aos céus para que as novas mutações do coronavírus sejam menos agressivas e menos letais.

O jeito é avançar com a vacinação completa e torcer para que haja mutações virais mais brandas, possibilitando um armistício entre o SARS-CoV-2 e os seres humanos. Assim, talvez, a pandemia seja rebaixada para o status de endemia ainda no primeiro semestre de 2022.

FONTE PROJETO COLABORA

Hoje (20) tem aplicação de 2ª dose da Pfizer para quem vacinou até o dia 29/11

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação de segunda dose. Confira:
➡ Segunda-feira, 20/12 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina Pfizer para quem recebeu a 1ª dose até o dia 29/11
➡ LOCAIS DE VACINAÇÃO:
•SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106
É indispensável a apresentação do Cartão de Vacinação, Cartão Nacional do SUS ou CPF

RETORNO do auxílio emergencial pode acontecer em novo surto da Covid-19

Os planos do Governo Federal acerca do auxílio emergencial podem ser alterados. Isso porque, uma nova ameaça já está se dissipando no mundo. Trata-se da variante do coronavírus chamada Ômicron, detectada nas últimas semanas.

Como ocorreu na segunda da onda da pandemia no país, o Ministério da Economia pode criar uma nova PEC de Guerra, caso a nova cepa se espalhe pelo Brasil. Com a proposta, é possível que haja uma nova prorrogação do Auxílio Emergencial.

Normalmente o texto prevê que recursos fora do teto de gastos sejam utilizados para o financiamento de um programa, como é o caso da PEC dos Precatórios, que caso aprovada viabilizará mensalidades de R$ 400 por meio do Auxílio Brasil.

Caso a PEC do Orçamento de Guerra seja sancionada, terá vigência equivalente ao período em que for decretado o estado de calamidade pública. Quando foi adotada em 2020, impulsionou a implementação de várias outras medidas frente a pandemia.

Dentre elas, o redirecionamento dos gastos necessários para o combate à Covid-19 do Orçamento Geral da União (OGU), contratação de serviços temporários, compras de produtos e insumos necessários e realização de obras.

O Auxílio Emergencial será prorrogado?

Vale salientar que para tornar a prorrogação do coronavoucher possível algumas expectativas do Governo Federal precisam ser anuladas, a destacar a aprovação da PEC dos Precatórios. A medida visa criar espaço no Orçamento da União de 2022 liberando recursos para o financiamento do Auxílio Brasil.

O novo programa social está substituindo o Bolsa Família. Com o dinheiro dos precatórios será possível que o presidente da república, Jair Bolsonaro, cumpra sua promessa de viabilizar mensalidades médias no valor de R$ 400 para cerca de 17 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.

Diante disso, somente se os planos para o Auxílio Brasil derem errado, o Governo deverá editar uma nova Medida Provisória para liberar mais uma rodada do Auxílio Emergencial. Todavia, apoiadores de Bolsonaro pressionam o chefe do Executivo a conceder uma nova prorrogação.

Isso porque, 2022 é ano eleitoral e o presidente da república pode ser mal visto considerando as mais de 20 milhões de pessoas desamparadas economicamente. Contudo, para saber mais sobre esse caso é preciso estar atendo as informações das próximas semanas.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

PMCL vacina hoje (17) com 2ª dose de Pfizer para quem recebeu a 1ª dose até o dia 26/11

A Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação de segunda dose. Confira:
➡ Sexta-feira, 17/12 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina Pfizer para quem recebeu a 1ª dose até o dia 26/11
➡ LOCAIS DE VACINAÇÃO:
•SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106
• POLIESPORTIVO DO CLUBE CARIJÓS – R. Cel. Licínio Pereira Dutra, Jardim America,117
É indispensável a apresentação do Cartão de Vacinação, Cartão Nacional do SUS ou CPF

Ômicron se propaga a ritmo inédito, diz OMS

Diretor-geral da entidade referência em saúde, Tedros Adhanom alerta que velocidade de disseminação da nova cepa do coronavírus pode voltar a sobrecarregar hospitais

“A ômicron está se propagando a um ritmo que não vimos com nenhuma outra variante”, afirmou nesta terça-feira (14) o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom. Em entrevista coletiva, ele alertou que a velocidade de disseminação da nova variante do coronavírus pode levar a nova sobrecarga do sistema de saúde do mundo em poucas semanas.

O diretor da OMS ressaltou ainda que os países não devem subestimar a nova variante, ao considerarem como menos letal. “Mesmo que a ômicron de fato cause doenças menos graves, o número imenso de casos poderia sobrecarregar mais uma vez sistemas de saúde despreparados”, reforçou.

De acordo com a entidade, a nova cepa, primeiramente identificada na África do Sul há cerca de três semanas, já foi encontrada em 77 países. “Mas a realidade é que provavelmente a ômicron esteja na maioria dos países, embora ainda não tenham detectado”, destacou Adhanom.

Na mesma linha, o diretor executivo do Programa de Emergências da OMS, Mike Ryan, disse que o mundo, de forma geral, está a “algumas semanas” de distância da onda de infecções causadas pela ômicron. E disse que “é necessário agir agora” para evitar pressão nos hospitais.

Dose de reforço e demais cuidados

Nesse sentido, Adhanom reafirmou: as doses de reforço das vacinas contra a covid-19 são importante arma contra o agravamento da doença. Mas é fundamental que haja uma distribuição mais igualitária desses imunizantes. Nesse sentido, a OMS voltou a pedir que os países ricos priorizem o envio de vacinas para os países mais pobres, sem acesso a imunizantes, em vez de usá-las como dose de reforço apenas para suas populações. 

“É uma questão de priorização. A ordem importa. Dar reforços a grupos com risco baixo de doenças graves ou mortes simplesmente ameaça as vidas daqueles com risco alto que ainda estão esperando suas doses primárias por causa de restrições de suprimento”, disse ainda.

Por fim, ele ressaltou que, mesmo entre os vacinados, é necessário manter as demais medidas de proteção, para conter o avanço da doença. “Não são vacinas em vez de máscaras. Também não são vacinas em vez de distanciamento. Não são vacinas em vez de ventilação ou higienização das mãos. Faça tudo. Faça de forma consistente.”

Pfizer x ômicron

Estudo clínico realizado na África do Sul indica que duas doses da vacina da Pfizer/Biontech oferecem 70% de proteção contra hospitalização para pacientes contaminados pela ômicron. O índice é menor do que resistência de 93% conferida contra a variante delta. Da mesma maneira, a proteção contra infecções caiu para 33% contra a nova cepa, em relação aos 80% conferidos ante a variante anterior. Apesar da queda, a presidenta do SAMRC, Glenda Gray, disse que as vacinas da Pfizer oferecem uma boa proteção contra doenças graves e hospitalizações.

O levantamento foi feito pela rede de saúde privada Discovery Health, em parceria com o Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul (SAMRC). Os pesquisadores analisaram 211 mil exames positivos de covid-19. Desse total, cerca de 78 mil foram registrados entre 15 de novembro e 7 de dezembro, quando o país registrou aumento repentino no número de casos, atribuído à ômicron.

A neurocientista Mellanie Fontes-Dutra, coordenadora da Rede Análise Covid-19, endossou a avaliação da especialista sul-africana. “Com duas doses já nos beneficiamos de alguma proteção”, ressaltou. “Agora, é extremamente relevante receber sua terceira dose, pois sabemos que há um impacto maior para o risco de infecção, e que a terceira dose aumenta muito os níveis de anticorpos por exemplo”, comentou, pelas redes sociais.

Por outro lado, o estudo também revelou uma menor taxa de hospitalização causada pela ômicron. Foi identificada uma proporção de 38 internações para cada mil confirmados de contaminação para a nova variante. Entre os contaminados pela delta, esse índice sobe para 101 a cada mil. Além disso, a proporção de pacientes em UTI é de 13% durante a onda atual de contaminações, em que a ômicron responde por 90% dos casos. Nas ondas anteriores registradas pelo país, o índice de internações em UTI alcançava 30%.

Covid no Brasil

O Brasil registrou nas últimas 24 horas 92 mortes pela covid-19. No entanto, oito estados (Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins) não enviaram dados, ainda em função da instabilidade no sistema do Ministério da Saúde desde o suposto ataque hacker, no final de semana.

Com esses números defasados, o total de óbitos confirmados chegou a 616.970 desde o início do surto da doença no país, em março de 2020. Além disso, em tais condições, foram confirmados 3.826 casos nas últimas 24 horas, de acordo com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), totalizando cerca de 22,2 milhões (22.204.779).

Para auxiliar no controle da doença, o Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou nova cartilha com orientações para as festas de fim de ano. Apesar da redução no número de casos e mortes no Brasil, os pesquisadores lembram que o surgimento da ômicron serve de alerta para o risco de agravamento da doença. Nesse sentido, o material destaca que a vacinação é a forma mais importante de proteção.

Mas outros cuidados, como manter os ambientes devidamente ventilados, também estão presentes. Até mesmo o uso de máscaras durante as confraternizações é recomendado, na medida em que é difícil garantir que todos os participantes estejam devidamente imunizados. Além disso, os encontros familiares também podem incluir crianças que ainda não foram vacinadas.

“Quem ainda não está com o esquema completo, recomendamos que vá ao posto de saúde 14 dias antes do evento para que possa estar protegido e ajudar a proteger os outros também. Essa é uma mensagem que gostaríamos que fosse muito compartilhada e incentivada nos grupos de família e amigos do WhatsApp”, ressaltou o coordenador do Observatório Covid-19, Carlos Machado.

FONTE REDE BRASIL ATUAL

PMCL convoca todos que tomaram a 1ª dose de Janssen no dia 01/07 para vacinação da 2ª dose hoje (16)

Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação de segunda dose. Confira:
➡ Quinta-feira,16/12 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina Janssen para quem recebeu a 1ª dose até o dia 01/07
➡ LOCAL DE VACINAÇÃO:
•SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106
É indispensável a apresentação do Cartão de Vacinação, Cartão Nacional do SUS ou CPF

PMCL vacina 2ª dose de Astrazenca para quem tomou 1ª dose até o dia 15/10

Secretaria Municipal de Saúde informa o calendário de vacinação de segunda dose. Confira:
➡ Quarta-feira,15/12 das 08 às 16h:
Público: 2ª dose da Vacina AstraZeneca para quem recebeu a 1ª dose até o dia 15/10
➡ LOCAL DE VACINAÇÃO:
•SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106
É indispensável a apresentação do Cartão de Vacinação, Cartão Nacional do SUS ou CPF

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