Congonhas (MG) já registra mais de um caso de covid-19 em 2024; 12 pacientes estão internados

A Secretaria Municipal de Saúde informa que, até às 12h de quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2024, 77 casos de Covid-19 haviam sido confirmados em Congonhas em 2024. Deste total, 70 pacientes já receberam alta. Foram confirmados 35 novos casos de Covid em Congonhas no período de 31 de Janeiro a 15 de Fevereiro de 2024. Há 16 casos suspeitos em monitoramento. Atualmente 12 pacientes estão internados devido ao coronavírus no momento. Em 2023, foram 300 casos confirmados. Em 2022, foram 4.043 e em 2021 a cidade chegou a 6.166 infectados.

Não houve registro de óbito relacionado a Covid neste período e não há nenhum outro óbito suspeito em investigação no momento. De acordo com o boletim nesta semana, foram registrados 2436 casos em 2020, 6166 em 2021, 4043 em 2022, 300 casos em 2023 e 77 casos neste ano. Desde o início da pandemia, foram registrados 117 mortes em  Congonhas sendo 22 mortes no primeiro ano, 88 mortes em 2021, 6 mortes no ano passado e duas mortes em 2023.

A maioria das vítimas foram pessoas do sexo masculino (57,8%) e o maior número de mortes foi registrado entre pessoas com mais de 50 anos (88,8% dos óbitos).

A Secretaria Municipal de Saúde recomenda que todos mantenham o seu quadro vacinal completo e em dia. Vacinas estão disponíveis nas UBS’s de Congonhas. Elas evitam quadros graves da doença e salvam vidas. A vacinação de pessoas acima de 18 anos está centralizada nas UBS’s do Ideal, Dom Oscar e Jardim Profeta. Junto com a imunização, fazer uso da máscara cobrindo o nariz e a boca e evitar aglomerações, especialmente em casos de sintomas gripais, são importantes medidas para evitar o contágio e manter a saúde de cada pessoa.

Acesse o Informe epidimiológico Covid-19  15/02  completo.

Lafaiete e Congonhas confirmam 42 novos casos de Covid-19

Dados dos boletins epidemiológicos entre 10 a 19 de setembro confirmam 35 novos casos de Covid-19, sendo 7 em Congonhas e 35 em Lafaiete. Não houve mortes no período.

Na Cidades dos Profetas, a  ocupação de leitos clínicos para pacientes com coronavírus está em 0%  e a ocupação de leitos de UTI está em 0%. As duas cidades são 430 mortes confirmadas na pandemia.

Alerta: Ouro Branco confirma 58 novos casos de Covid-19

A Prefeitura Municipal de Ouro Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulga o Boletim Epidemiológico sobre o Coronavírus como o registro de 58 novos casos pessoas residentes em Ouro Branco nessa segunda-feira, dia 19/09.

Perfil dos casos confirmados em Ouro Branco:

  • Número de mulheres: 4164
  • Número de homens: 4475
  • Menor de 1 ano: 14
  • 1 a 9 anos: 204
  • 10 a 19 anos: 494
  • 20 a 29 anos: 1849
  • 30 a 39 anos: 2477
  • 40 a 49 anos: 1724
  • 50 a 59 anos: 954
  • Mais de 60 anos: 923


Informações sobre Saúde Pública na Central de Informações sobre o Coronavírus 3938-1168 e 3938-1169.

Óbitos Confirmados

Foram registrados 64 óbitos por Covid-19: 26/06; 03/07; 15/07; 21/07, 07/08; 10/12; 30/12; 02/01; 03/01; 10/01, 17/01,17/01, 23/01, 23/01, 04/02, 08/02, 14/02, 16/02, 18/02, 07/03, 10/03, 12/03, 13/03,14/03, 16/03, 17/03, 30/03, 01/04, 12/04, 14/04, 14/05,16/05, 25/05, 26/05, 27/05, 29/05, 01/06, 02/06, 02/06, 04/06, 06/06, 06/06, 10/06, 12/06,16/06, 21/06, 30/06, 02/07, 09/07, 12/07, 03/08, 18/08, 21/08, 27/08, 13/09, 23/09, 02/10, 25/01/2022, 08/02/2022, 19/02/2022, 24/02/2022, 07//06/2022, 24/06/2022 e 03/08/2022.

Alerta: Ouro Branco confirma 161 novos casos de Covid-19

A Prefeitura Municipal de Ouro Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulga o Boletim Epidemiológico sobre o Coronavírus.

No dia 15/08, às 16h20 são 20211 casos notificados de pessoas residentes em OB, sendo:

  • 5381: curados síndrome gripal (pessoas que manifestaram sintomas de gripe, foram monitoradas por 10 dias e já estão recuperadas)
  • 6293: descartados por exame da Funed/PCR
  • 049: Em monitoramento (São acompanhados pela Secretaria de Saúde moradores com síndromes gripais em geral e moradores que tiveram contato direto com casos confirmados).
  • 000: Internados suspeitos: Internados no HRC na Ala Síndromes Respiratórias/Rede Particular ou internados fora do Município: suspeito pois aguarda resultado de exame.
  • 000: Óbito em investigação 

São 8488 casos confirmados, destes:

  • 8258: recuperados (Casos positivos monitorados por 10 dias e que não apresentam mais sintomas).
  • 161: em monitoramento de 10 dias
  • 00: Internados
  • 64: óbitos confirmados
  • 00: óbito em investigação
  • 05: óbito descartado: paciente positivo para Covid-19, mas que o óbito ocorreu por outras causas (laudo técnico).

Esclarecimentos da Secretaria Municipal de Saúde

A Prefeitura de Ouro Branco, por meio da Secretaria de Saúde, informa que foram registrados 161 (cento e sessenta e um) novos casos de Covid-19 de pessoas residentes em Ouro Branco nessa segunda-feira, dia 15/08.

Óbito

Foi confirmado o óbito de paciente de 78 anos ocorrido no dia 03/08/2022. A Prefeitura de Ouro Branco se solidariza com familiares e amigos.

Perfil dos casos confirmados em Ouro Branco:

  • Número de mulheres: 4080
  • Número de homens: 4408
  • Menor de 1 ano: 14
  • 1 a 9 anos: 194
  • 10 a 19 anos: 480
  • 20 a 29 anos: 1801
  • 30 a 39 anos: 2440
  • 40 a 49 anos: 1702
  • 50 a 59 anos: 942
  • Mais de 60 anos: 915


Informações sobre Saúde Pública na Central de Informações sobre o Coronavírus 3938-1168 e 3938-1169.

Óbitos Confirmados

Foram registrados 64 óbitos por Covid-19: 26/06; 03/07; 15/07; 21/07, 07/08; 10/12; 30/12; 02/01; 03/01; 10/01, 17/01,17/01, 23/01, 23/01, 04/02, 08/02, 14/02, 16/02, 18/02, 07/03, 10/03, 12/03, 13/03,14/03, 16/03, 17/03, 30/03, 01/04, 12/04, 14/04, 14/05,16/05, 25/05, 26/05, 27/05, 29/05, 01/06, 02/06, 02/06, 04/06, 06/06, 06/06, 10/06, 12/06,16/06, 21/06, 30/06, 02/07, 09/07, 12/07, 03/08, 18/08, 21/08, 27/08, 13/09, 23/09, 02/10, 25/01/2022, 08/02/2022, 19/02/2022, 24/02/2022, 07//06/2022, 24/06/2022 e 03/08/2022.

Congonhas confirma 79 novos casos em 8 dias

A Secretaria Municipal de Saúde informa que, até às 12h de segunda-feira, 18 de Julho de 2022, 11.798 casos de Covid-19 haviam sido confirmados em Congonhas. Deste total, 11.565 pacientes já receberam alta. Foram confirmados 79 novos casos de Covid em Congonhas na semana de 10 a 16 de julho e 202 casos suspeitos estão em monitoramento. Desde o início de abril, as atualizações epidemiológicas passaram a ser semanais.

A ocupação de leitos clínicos para pacientes com coronavírus está em 20% sendo que são disponibilizados cinco leitos de enfermagem para pacientes com Covid. A ocupação de leitos de UTI está em 0%. Foram confirmados 115 óbitos por Covid-19. Até o momento 32 óbitos foram descartados e não há óbitos suspeitos em investigação.

Confira o seu cartão e mantenha seu quadro vacinal completo e em dia. Vacinas evitam quadros graves da doença e salvam vidas. Em caso de sintomas gripais, faça o uso da máscara cobrindo o nariz e a boca e e mantenha o distanciamento social.

Ao sentir os sintomas da doença, antes de procurar os serviços de saúde, ligue para:
– Unidade Básica de Saúde mais próxima. (Veja os números abaixo)
– UPA: 3732-1070
– Hospital Bom Jesus: 3732-3200

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

Alto Maranhão – 3733-2158
Alvorada – 3731-1746
Basílica – 3731-7960
Campinho – 3732-2257
Centro I – 3732-1376
Centro II – 3731-5750
Cinquentenário – 3731-2371
Dom Oscar I e II – 3732-1946
Ideal – 3731-4365
Jardim Profeta I e II – 3732-1945
Jardim Vila Andreza – 3731-4365
Joaquim Murtinho – 3733-1483
Lamartine – 3731-9310
Lobo Leite – 3733-3160
Pires – 3733-5074
Primavera – 3731-5235
Residencial – 3731-2036
Santa Mônica – 3731-6577
Santa Quitéria – 3733-4041
Vila Cardoso – 3733-6030
Vila São Vicente – 3731-2860

Ouro Branco confirma 101 novos casos e morte de paciente de 66 anos por Covid-19

A Prefeitura Municipal de Ouro Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulga o Boletim Epidemiológico sobre o Coronavírus. No dia 11/07, às 16h10 são 19356 casos notificados de pessoas residentes em OB, sendo:

  • 5117: curados síndrome gripal (pessoas que manifestaram sintomas de gripe, foram monitoradas por 10 dias e já estão recuperadas)
  • 6113: descartados por exame da Funed/PCR
  • 170: Em monitoramento (São acompanhados pela Secretaria de Saúde moradores com síndromes gripais em geral e moradores que tiveram contato direto com casos confirmados).
  • 000: Internados suspeitos: Internados no HRC na Ala Síndromes Respiratórias/Rede Particular ou internados fora do Município: suspeito pois aguarda resultado de exame.
  • 000: Óbito em investigação 

São 7956 casos confirmados, destes:

  • 7787: recuperados (Casos positivos monitorados por 10 dias e que não apresentam mais sintomas).
  • 099: em monitoramento de 10 dias
  • 03: Internados
  • 62: óbitos confirmados
  • 01: óbito em investigação
  • 04: óbito descartado: paciente positivo para Covid-19, mas que o óbito ocorreu por outras causas (laudo técnico).

Esclarecimentos da Secretaria Municipal de Saúde

A Prefeitura de Ouro Branco, por meio da Secretaria de Saúde, informa que foram registrados 101 (cento e um) novos casos de Covid-19 de pessoas residentes em Ouro Branco nessa segunda-feira, dia 11/07.

Internados suspeitos:

Estão internados pacientes de 40, 89 e 72 anos positivo para Covid-19. Essa pessoa é acompanhada pela equipe de saúde.

Óbitos em análise técnica

Foi confirmado o óbito de paciente de 66 anos. A PMOB se solidariza com familiares e amigos pela perda.

Óbitos em análise técnica

O óbito de pessoa de 61 anos, está em análise técnica. A PMOB se solidariza com familiares e amigos pela perda.

Perfil dos casos confirmados em Ouro Branco:

  • Número de mulheres: 3781
  • Número de homens: 4175
  • Menor de 1 ano: 14
  • 1 a 9 anos: 173
  • 10 a 19 anos: 438
  • 20 a 29 anos: 1700
  • 30 a 39 anos: 2309
  • 40 a 49 anos: 1599
  • 50 a 59 anos: 877
  • Mais de 60 anos: 843


Informações sobre Saúde Pública na Central de Informações sobre o Coronavírus 3938-1168 e 3938-1169.

Óbitos Confirmados

Foram registrados 62 óbitos por Covid-19: 26/06; 03/07; 15/07; 21/07, 07/08; 10/12; 30/12; 02/01; 03/01; 10/01, 17/01,17/01, 23/01, 23/01, 04/02, 08/02, 14/02, 16/02, 18/02, 07/03, 10/03, 12/03, 13/03,14/03, 16/03, 17/03, 30/03, 01/04, 12/04, 14/04, 14/05,16/05, 25/05, 26/05, 27/05, 29/05, 01/06, 02/06, 02/06, 04/06, 06/06, 06/06, 10/06, 12/06,16/06, 21/06, 30/06, 02/07, 09/07, 12/07, 03/08, 18/08, 21/08, 27/08, 13/09, 23/09, 02/10, 25/01/2022, 08/02/2022, 19/02/2022, 24/02/2022 e 24/06/2022.

Alerta: Congonhas confirma 24 casos de covid-19 em uma semana

A Secretaria Municipal de Saúde informa que, até às 12h de segunda-feira, 27 de Junho de 2022, 11.375 casos de Covid-19 haviam sido confirmados em Congonhas. Deste total, 11.103 pacientes já receberam alta. Foram confirmados 169 novos casos de Covid em Congonhas na semana de 19 a 25 de junho e 273 casos suspeitos estão em monitoramento. Desde o início de abril, as atualizações epidemiológicas passaram a ser semanais.

A ocupação de leitos clínicos para pacientes com coronavírus está em 40% sendo que são disponibilizados cinco leitos de enfermagem para pacientes com Covid. A ocupação de leitos de UTI está em 0%.

Foram confirmados 112 óbitos por Covid-19. Até o momento 32 óbitos foram descartados e há três óbitos suspeitos em investigação.

Confira o seu cartão e mantenha seu quadro vacinal completo e em dia. Vacinas evitam quadros graves da doença e salvam vidas. Em caso de sintomas gripais, faça o uso da máscara cobrindo o nariz e a boca e e mantenha o distanciamento social.

Ao sentir os sintomas da doença, antes de procurar os serviços de saúde, ligue para:
– Unidade Básica de Saúde mais próxima. (Veja os números abaixo)
– UPA: 3732-1070
– Hospital Bom Jesus: 3732-3200

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

Alto Maranhão – 3733-2158
Alvorada – 3731-1746
Basílica – 3731-7960
Campinho – 3732-2257
Centro I – 3732-1376
Centro II – 3731-5750
Cinquentenário – 3731-2371
Dom Oscar I e II – 3732-1946
Ideal – 3731-4365
Jardim Profeta I e II – 3732-1945
Jardim Vila Andreza – 3731-4365
Joaquim Murtinho – 3733-1483
Lamartine – 3731-9310
Lobo Leite – 3733-3160
Pires – 3733-5074
Primavera – 3731-5235
Residencial – 3731-2036
Santa Mônica – 3731-6577
Santa Quitéria – 3733-4041
Vila Cardoso – 3733-6030
Vila São Vicente – 3731-2860

4ª onda de covid: o que explica alta de casos no Brasil

Em pouco mais de um mês, o país registrou uma alta de 78,3% nos registros de novos casos. Em 26 de abril, os dados mostravam uma média móvel de 14.600 novos diagnósticos nos últimos sete dias. Já em 31 de maio, o número saltou para 26.032.

“Estamos observando esse processo desde metade de abril, mas com um ritmo maior agora. É o início de uma quarta onda, mas felizmente ainda não se compara ao que o Brasil já passou”, diz Fernando Spilki, virologista e coordenador da Rede Corona-Ômica do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações), que monitora e sequencia o genoma do vírus circulante no país.

A presença de variantes com alta transmissibilidade, o relaxamento de medidas preventivas e a redução da imunidade contra a covid-19 meses após a vacinação são fatores que explicam o aumento de casos. Ao mesmo tempo, com a vacinação avançada, casos não têm mesma gravidade de ondas anteriores.

O boletim epidemiológico da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) divulgado na quinta-feira (26/5) aponta que quase metade dos registros de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) foi decorrente da covid-19 no período entre 15 e 21 de maio.

De acordo com dados do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), mais de 40 mil brasileiros foram diagnosticados com covid-19 nas últimas 24 horas. O número, no entanto, pode ser bem maior, segundo especialistas.

“Estamos enfrentando a quarta onda com um processo inédito. Nunca tivemos uma qualidade tão ruim de dados em termos de número de casos registrados. Testa-se e registra-se muito pouco. Além disso, com a possibilidade de autoteste, para evitar burocracias, vários acabam não registrando. Nunca navegamos tão às escuras”, aponta Spilki.

O que explica aumento de casos

Na avaliação de Spilki, há diferentes fatores envolvidos. Entre eles, está a falta de iniciativa — tanto pública quanto individual – para tentar evitar infecções. “Muita gente parou de usar máscara, inclusive em ambientes fechados, então ficamos expostos à elevação de casos.”

A médica Vera Rufeisen, infectologista do Vera Cruz Hospital, lembra também que a taxa de proteção das vacinas sofre uma queda alguns meses após a imunização. No entanto, os imunizantes contra a covid-19 continuam a funcionar para aquilo que eles foram desenvolvidos: a prevenção de casos mais graves da doença, que causam hospitalização e morte.

“Além disso, nós não temos imunidade completa contra todas as variantes, e pela mudança de estação, as pessoas, já cansadas de usar máscara, tendem a ficar mais confinadas, em ambientes fechados.”

Outro ponto, bastante estudado por Spilki é a presença de variantes com alta transmissibilidade no território brasileiro, como a ômicron.

“Variantes da ômicron, como a BA.2, associada a ondas na Europa, estão circulando em alguns locais, assim como a BA.2.12.1, que não está completamente espalhada em território nacional, mas já pode ser encontrada em alguns nichos e também é responsável por onda fora do país, nos EUA. Fora essas, temos ainda as recombinantes como a ‘XQ’, uma mistura da variante BA.1.1 E BA.2”, explica Spilki.

Essas variantes, de acordo com o especialista, geram preocupação pela capacidade de disseminação. “Elas facilitam o caminho para um processo de maior transmissão. Não esperamos ‘chuva de mortes’, como aconteceu antes, mas fica o alerta.”

Por que há menos casos graves atualmente

Apesar da forte alta de novos casos, a média móvel de óbitos não tem passado de 200 mortes por semana, de acordo com dados do CONASS — um número expressivamente menor do que os índices observados antes da disponibilização dos imunizantes.

“Nesse contexto, felizmente temos a vacinação. Não tanto em relação de transmissão, que é algo que a vacina não impede, mas sim mas para casos graves e óbitos — algo que o imunizante é capaz de evitar muito bem”, afirma Spilki.

Não há estudos recentes que analisem o perfil dos pacientes que vieram a óbito pela covid-19 nos últimos meses, mas pesquisas feitas em diferentes partes do mundo mostram que quem recebeu o esquema completo de imunização tem 20 vezes menos chance de morrer pela doença.

É por isso que o Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz aponta como preocupante a estagnação no crescimento da cobertura vacinal na população adulta, além da desaceleração da curva de cobertura de terceira dose, especialmente pela adesão substancialmente menor de adultos à aplicação da dose de reforço.

“As vacinas e o alívio do sistema de saúde têm contribuído para a redução da letalidade no Brasil e em diversos outros países que alcançaram altas coberturas de vacinação. Importante reconhecer, portanto, que a ampliação da vacinação, priorizando especialmente regiões com baixa cobertura e doses de reforço em grupos populacionais mais vulneráveis, pode reduzir ainda mais os impactos da pandemia sobre a mortalidade e as internações”, diz o documento. Spilki defende que agora “temos que lidar com a pandemia com as ferramentas disponíveis”.

“É hora de definir estratégias de combate daquilo que o imunizante não consegue conferir, ou seja, diminuir a transmissão. Ninguém mais fala no Brasil em grandes lockdowns, em cancelamento de eventos ou atividades, mas precisaria repensar se a medida de remover máscaras foi correta. Sabemos que a exposição prolongada de um indivíduo ao outro é a principal forma de transmissão, então por que não usar máscaras?”, diz.

A infectologista do Vera Cruz Hospital reforça que, por mais cansadas que as pessoas estejam, é importante manter medidas de precaução.

“O que devemos pedir é que as pessoas voltem a evitar aglomeração, não chegar perto das pessoas e sempre usarem máscaras em ambientes fechados. Caso apresentem algum sintoma respiratório, se ausentem do trabalho, testem e fiquem isoladas para que a gente interrompa a cadeia de transmissão do vírus”, recomenda Vera Rufeisen.

  • BBC News Brasil

Por cautela, cidade da região decreta retorno do uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados

Considerando o período de seca e frio intenso e o aumento do quadro de barrosenses com sintomas gripais e levando-se em conta os casos confirmados para Covid nos últimos dias, o Prefeito de Barroso (MG), Anderson decretou novamente o uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados.

A medida cautelar entra em vigor na próxima segunda (30), e leva em conta a preocupação do Governo com a saúde e o bem estar dos barrosenses. Outro agravante nesse período, é a prática criminosa de atear fogo em lotes e terrenos baldios prejudicando ainda mais a saúde respiratória de toda a população. Contribua com a saúde de todos! Utilize devidamente sua máscara em ambientes fechados, se hidrate e não faça queimadas.

Quarta onda de Covid? Indicadores voltam a subir no Brasil e acendem alerta

Menos de um mês após o fim do estado de calamidade pública no Brasil, indicadores da pandemia no país voltaram a subir e dão indícios de que uma quarta onda da pandemia possa estar a caminho, a exemplo do que já ocorre nos EUA, na África do Sul e na vizinha Argentina. A cobertura vacinal, porém, dá esperanças de que um eventual novo aumento de casos não seja acompanhado por igual alta de mortes, diferentemente dos momentos mais dramáticos da pandemia. 

O biólogo Átila Iamarino, que ficou famoso desde o começo da pandemia por suas lives de análise sobre o cenário epidemiológico, fala em uma “onda silenciosa”, após o que ele chama de “lua de mel” da pandemia, o momento de baixa de infecções desde março. “A gente tem um vírus que muda, que pode escapar da imunidade e agora ele volta a infectar as pessoas. Mas, como temos uma imunidade prévia, não temos Covid com sintomas. Grande parte dos infectados agora terá sintomas mais leves, vai achar que está com uma gripe que vai durar uma semana ou duas”, explica, em sua live mais recente. 

Os casos no Brasil voltaram a passar de uma média móvel de 18 mil nessa semana, apesar de os dados mais recentes, de cerca de 15 mil casos, demonstrarem estabilidade, enquanto a média de 113 mortes ao dia está em crescimento — ainda distante da média de mais de 300 óbitos registrada no início do ano. Em Minas Gerais, os casos em acompanhamento, ou seja, de pessoas infectadas neste momento e ainda não consideradas curadas, saltou de 63,3 mil para 94 mil pacientes em um mês.

A busca por testes de Covid-19 no laboratório Lustosa, por exemplo, aumentou 36% da primeira para a segunda semana de maio, e a positividade dos testes chegou a 19,1% nesse período, a maior desde o final de fevereiro, após períodos de março em que ela não passou sequer de 5%.  

Professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro do Observatório Covid-19 BR, Roberto Kraenkel avalia que há chance de estarmos assistindo a uma nova onda da pandemia neste momento, o que não quer dizer que haverá um volume tão expressivo de casos quanto o que foi registrado nas ondas anteriores, especialmente no pico da ômicron, no início de 2022. “Ainda estamos em um nível baixo, mas temos que ficar atentos se haverá subida consistente nas próximas semanas”, pontua. 

Ele critica a vigilância epidemiológica no Brasil, onde não há controle sobre quantas pessoas testaram positivo nos autotestes, por exemplo, liberados para comercialização no final de janeiro. “O Brasil precisa ter uma vigilância reforçada. Estamos sempre viajando no escuro”, diz. 

Sublinhagens da ômicron causam novas ondas ao redor do mundo

O governo da Argentina declarou oficialmente que o país entrou na quarta onda da pandemia, ao mesmo tempo em que a África do Sul e os EUA também enfrentam novo aumento de casos. Por trás da escalada, estão sublinhagens da variante ômicron, como a BA.4 e a BA.5, na África, e a BA.2, nos EUA. Não há evidências de que elas sejam capazes de escapar totalmente à imunidade oferecida pelas vacinas, mas já se sabe que são capazes de infectar mesmo quem teve contato com a ômicron anteriormente — a África do Sul já tinha sofrido um grande surto de ômicron há cerca de seis meses. 

“Do ponto de vista global, os casos estão subindo de novo, então ainda existe uma pandemia em situação dinâmica. Isso pode não estar necessariamente acontecendo no Brasil neste momento, mas a situação está ativa globalmente e uma hora vem para cá. o Brasil não está fora do mundo e está dentro dessa dinâmica”, pontua o professor Roberto Kraenkel. 

Nesse cenário, o infectologista Carlos Starling, membro do extinto comitê de enfrentamento à pandemia da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), defende que o uso de máscara em locais fechados seja retomado, mesmo sem obrigatoriedade. “Podemos e estamos vendo acontecer uma nova onda nos EUA e, por coincidência, é pela mesma variante que já identificamos em Belo Horizonte. Portanto, em ambientes fechados, o uso de máscara é mais do que uma atitude inteligente, é uma atitude consciente que deve ser adotada por todas as pessoas. Se será obrigatório o retorno ou não, não depende das pessoas, mas do poder público, mas é uma atitude extremamente coerente com aumento epidemiológico, que elas a utilizem”, diz. 

O biólogo Átila Iamarino completa, em sua live mais recente: “Na falta de máscara e com as pessoas aglomeradas, todo mundo aglomerando, o que estava barrando o vírus era a imunidade das pessoas. Ela pode passar e diminuir com o tempo e o vírus pode evoluir o suficiente para escapar dela. As duas coisas estão acontecendo agora”.

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