‘ANTITRABALHO’: conheça o movimento que não para de crescer

Uma nova onda tem angariado cada vez mais adeptos no mundo inteiro. O chamado “movimento antitrabalho” se apoia em uma profunda desilusão com os sistemas trabalhistas, em que muitos funcionários sentem usufruir de péssimas condições e ser impedidos de equilibrar sua vida pessoal e profissional.

Dados de 2021 do Bureau of Labor Statistics mostraram que, somente no mês de agosto, 4,3 milhões de americanos pediram demissão de seu trabalho sem ter outras perspectivas. 

Algumas dessas pessoas relatam estar profundamente desiludidas com os trabalhos que realizam. Além disso, a sobrecarga de horas exigidas pelas empresas por salários baixos acarretam cada vez mais casos de burnout.

Qual o propósito do trabalho?

(Fonte: Unsplash)
(Fonte: Unsplash)

O fenômeno, que também tem sido chamado de “Grande Demissão” ou “Grande Resignação”, prega uma maior consciência sobre os propósitos do trabalho que a maioria de nós executa. Um dos lemas de quem defende essa ideia é  “desemprego para todos, não apenas para os ricos” — o que revela uma noção de que os mais pobres costumam trabalhar para sustentar riquezas das quais eles não usufruem.

O movimento busca apoio em teóricos anarquistas como Paul Lafargue e Bob Black, e critica sobretudo as sobrecargas necessárias para subir na carreira — uma máxima do mundo capitalista, baseado na ideia de meritocracia.

“O movimento defende que os funcionários deixem o local de trabalho e se concentrem no que é realmente importante para eles”, explica Leah Lambart, uma consultora de carreiras da Austrália.

Vale lembrar que a ideia do movimento antitrabalho não é que o trabalho deixe de existir, mas sim que ele seja repensado e reorganizado. Quem apoia o movimento acredita que a maior parte das pessoas trabalha muito mais que o necessário e nunca colhe os frutos do que faz — que, quase sempre, serve apenas para gerar um excesso de bens desnecessários e fazer os ricos lucrarem ainda mais.

Novas visões sobre o trabalho

(Fonte: tomazl/Getty Images)
(Fonte: tomazl/Getty Images)

A discussão sobre o excesso de trabalho não é nova, mas ela se intensificou ainda mais com a pandemia, em que as rotinas de quase todas as pessoas foram modificadas. O aumento do trabalho remoto mostrou que muitas vezes é possível fazer a mesma coisa em menos tempo, o que torna questionável a lógica trabalhista avaliada pelas horas passadas dentro de uma firma.

Algumas empresas, inclusive no Brasil, estão propondo o uso de novos métodos e novas métricas para lidar com isso. Uma agência de comunicação brasileira chamada Shoot, por exemplo, está testando uma redução na carga horária de seus funcionários para 4 dias na semana e 6 horas diárias.

“Percebemos nos últimos dois anos que todo mundo estava muito cansado, mesmo com uma carga horária considerada normal. Os funcionários chegavam sempre exaustos na segunda-feira, mesmo após o fim de semana, e começamos a nos questionar como poderíamos mudar isso”, disse o sócio Luciano Braga para a CNN Brasil.

O fato é que este fenômeno chama a atenção para a necessidade de se discutir a qualidade dos ambientes de trabalho e do tempo despendido nas empresas. O que se evidencia é que muitas pessoas estão aguentando situações péssimas por conta dos salários.

A professora Kate Bronfenbrenner, que leciona educação trabalhista na Universidade Cornell, explica melhor. “Os trabalhadores vinham mantendo um limite espantoso de tolerância a abusos praticados pelos empregadores contra eles. Mas, quando esse abuso avançou ao ponto de arriscar suas vidas, esse limite foi ultrapassado”, pontuou para a BBC.

FONTE MEGA CURIOSO

Décadas de crescimento e desenvolvimento regional marcam os 35 anos da Usina Gerdau em Ouro Branco

Planta é a maior da Gerdau no mundo e emprega hoje mais de 7 mil pessoas de forma direta e indireta no Alto Paraopeba

Foi aos pés da Serra de Ouro Branco, no município homônimo, que teve início em 1986 um dos maiores empreendimentos siderúrgicos de Minas Gerais. No início era Açominas e no ano de 1997 a empresa foi adquirida pela Gerdau, que seguiu investindo, ampliando e modernizando sua operação, ao passo que hoje a Usina de Ouro Branco é a maior da Gerdau no mundo.

Com números expressivos, a unidade produz 4,5 milhões de toneladas de aço bruto por ano, em uma planta de 10.000.000 m². Com dois alto-fornos para produção de variados produtos em aço, como placas, chapas, blocos, bobinas laminadas, tarugos, perfis estruturais e fio máquina, a usina atende aos mercados de construção civil, automotivo, agrícola, energia, naval e ferroviário. Ao todo são mais de 7 mil colaboradores circulando diariamente na planta, entre próprios e terceiros, sendo a maior parte deles moradores da região, que residem em Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete e Congonhas.

O fomento econômico também se revela por meio das contribuições fiscais direcionadas ao município e ao estado. Somente em 2020 a Usina de Ouro Branco recolheu R$ 326 milhões em ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços), outros R$ 121 milhões em IPI (Imposto sobre produtos industrializados), além de R$ 17 milhões em retenção de ISS (Imposto sobre serviços). “É um orgulho poder contribuir diretamente com a vida de tantas famílias, ajudando a moldar seu futuro, e atuar em um setor essencial para a sociedade moderna, que tem seus produtos como a peça-chave de toda uma cadeia econômica, sem deixar de olhar também para a segurança, a sustentabilidade e a responsabilidade social nas nossas operações”, comemora Rafael Gamboa, diretor industrial da Usina de Ouro Branco.

Ao longo de seus 35 anos de existência a Usina foi também se modernizando, caminhando junto com o desenvolvimento da indústria 4.0 no Brasil e se tornando uma importante referência em tecnologia para outras unidades da empresa no país. A unidade possui um centro de monitoramento de última geração e nele são monitorados os principais ativos/equipamentos estratégicos para a operação das usinas no Brasil, utilizando modelos de inteligência artificial de forma preditiva, antecipando possíveis problemas que venham a ocorrer. A área estima que as soluções de tecnologia e monitoramento instaladas na usina de Ouro Branco possibilitaram uma redução de custo para a empresa na ordem de R$ 50 milhões, entre 2018 a 2020.

GERDAU – Usina Ouro Branco 19/07/2021

Responsabilidade socioambiental

A presença da empresa na região também trouxe importantes ganhos sociais, econômicos e para o meio ambiente. Atualmente a Gerdau apoia cerca de 30 organizações e projetos nos municípios de Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete e Congonhas, beneficiando por ano mais de 2.800 pessoas. Em 2021 a empresa investiu mais de R$ 5 mi em apoio, ações e doações na região. Os projetos apoiados pela empresa contemplam áreas como empreendedorismo, cultura, arte, esportes, educação, patrimônio e saúde. Além de um programa de voluntariado estruturado entre os funcionários da unidade.

Outro destaque é o trabalho de educação e preservação ambiental que são desenvolvidos há mais de 30 anos em Ouro Branco e outros municípios do Alto Paranaíba, por meio do programa Gerdau Germinar. A iniciativa abrange escolas e comunidades promovendo capacitações, rodas de conversa e outras iniciativas de conscientização ambiental, promovendo uma reflexão sobre a relação entre o ser humano e a natureza.

Desde 2004 a iniciativa conta com um espaço especial, o Biocentro, permitindo que esses ensinamentos ganhassem ainda mais força. Em uma área verde de 1.247 hectares estimulamos a prática da educação ambiental, estudos e pesquisas, onde os estudantes tem acesso à ambientes interativos como a Praça dos Biomas, Trilhas de Interpretação Ambiental, Ovolândia, Horta Orgânica e a Casa Sustentável. Nesses 30 anos do Programa Gerdau Germinar já foram beneficiadas mais de 465mil pessoas, entre estudantes, educadores e membros das comunidades, além dos colaboradores da empresa. O programa já realizou 153 mil visitas técnicas de alunos ao Biocentro e desenvolveu mais de 16 mil projetos socioambientais com escolas e comunidades. “A preservação do meio-ambiente e a sustentabilidade são valores que estão no DNA da Gerdau, mantemos em todo o estado diversas iniciativas voltadas para esses temas e em especial em Ouro Branco temos a felicidade de manter uma estrutura diferenciada que proporciona conhecimentos e novas perspectivas para as novas gerações há mais de três décadas”, ressalta Francisco Couto, gerente de sustentabilidade da Gerdau em Minas.

Além disso, no sopé da Serra de Ouro Branco, a Gerdau preserva 1.247 hectares de um extenso e rico patrimônio natural, por meio de uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) criada pela empresa em 2008. A unidade de conservação possui rica vegetação que transita entre o cerrado e a mata atlântica e abriga uma extensa diversidade biológica, incluindo espécies raras da flora brasileira.

GERDAU – Usina Ouro Branco 19/07/2021

Sobre a Gerdau, uma empresa de 120 anos  

A Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Em janeiro deste ano, completou 120 anos de uma história de solidez, contribuição para o desenvolvimento e legado para uma sociedade em evolução constante. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 10 países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 73% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, são 11 milhões de toneladas de sucata que são transformadas em diversos produtos de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex). 

Nossa história

Da fábrica familiar de pregos em Porto Alegre (RS) a uma gigante da cadeia do aço internacional, a trajetória da Gerdau começa a partir da compra da Cia Fábrica de Pregos Pontas de Paris por João Gerdau, em 1901. O imigrante alemão marcou seu pioneirismo empreendedor, que se tornou a chama que se mantém acesa até hoje, 120 anos após sua fundação. Na última década, a Gerdau segue fazendo história por meio de uma transformação cultural e digital baseada no compromisso de moldar um futuro cada vez mais sustentável.

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