Crime da mala: preso o suspeito de esquartejar corpo de mulher

A Polícia Civil prendeu, na manhã deste sábado, o suspeito de ter assassinado,  esquartejado e colocado o corpo de uma mulher em uma mala, sacos plásticos e bolsas, nesta sexta feira, em BH.  Os objetos com os fragmentos do corpo foram deixados na Avenida senhor do Bonfim, no Bairro Canaã, no final da tarde de ontem.
O caso, apesar de ter acontecido em Belo Horizonte, está sendo investigado pela delegacia de Santa Luzia, cidade da região metropolitana de BH cujo Bairro Canaã faz divisa. O suspeito de feminicídio foi preso em flagrante, por policiais daquela unidade.
O homem preso, que seria parente da mulher, é proprietário de um automóvel Saveiro, o que tinha sido informado, ontem, por testemunhas, que contaram aos policiais que um carro desse modelo tinha parado, deixado a mala, sacos e bolsas e saído em seguida, sem fazer alarde, ou seja, em velocidade moderada.
Os policiais aguardam pela identificação da mulher, pelo Instituto Médico Legal (IML), para poder fazer a associação do homem com a vítima e, assim, denunciá-lo oficialmente.
Os policiais trabalham, também, para tentar identificar possíveis parentes da mulher. Eles esperam que algum parente possa registrar uma queixa de desaparecimento. Por isso, fazem um apelo para que qualquer pessoa que tenha um parente, mulher, desaparecida, principalmente na região onde aconteceu o crime, procure a polícia. (EM)

Emocionada, Mãe de jovem assassinado pede justiça, narra abusos e extorsão à família

“Nossa família está destruída. O que mais desejamos é justiça e que os autores sejam julgados pelo crime cruel. Meu filho foi morto de maneira covarde, foi agredido, espancado, atacado com pá, pedaços de pau e freio de cavalo. Ele ficou todo destruído por dentro com as mãos quebradas”. Este foi o desabafo de Neide Cândida Pinto Paulino, mãe de Josef Michael Pinto Paulino (27), assassinado com requintes de crueldade no dia 3 de dezembro do ano passado.

Mãe de Josef pede Justiça o caso de assassinato cruel

A vítima foi encontrado ainda com vida por um morador em Gagé, em Lafaiete, quando acionou a família, bombeiros, polícia e Samu. Ele foi levado ao Hospital e Maternidade São José, mas não resistiu aos inúmeros ferimentos espalhados pelo corpo. “Quando um filho morre em um acidente ou vítima de doença a gente ainda tenta aceitar, mas da maneira que foi com Josef não podemos tolerar”, expressou Niede se contendo entre lágrimas.

A mãe, que mora em Congonhas, relatou que antes da morte, o filho contou quem seriam os assassinos, citando um pastor diretamente envolvido o crime. Dos 4 supostos, autores dois estão presos.

Neide conta que Josef se envolveu na comercialização de carros e principalmente cavalos caros. O pastor tinha livre acesso a casa da família. Ela conta que Josef, aos 19 amos, sofreu um acidente e desde então não mais trabalhava e adiantou que o filho ficou com um distúrbio.

Porém as pessoas aproveitavam da situação frágil do jovem para extorquir dinheiro da família. “Através da amizade com este pastor eles compravam e vendiam cavalos e meu filho assinava as notas de compra. Em seguida vendia-se este cavalo e vinham cobrar a família por suposto mau negócio de meu filho. Isso aconteceu inúmeras vezes. Era extorsão mesmo que acontecia e agente não sabendo da situação pagávamos as dívidas”, afirmou Neide. A situação vinha acontecendo ao menos há 10 anos.

A mãe relatou que estava limpando a casa o bairro Zé Arigó, quando ouviu uma mensagem no celular em que os autores afirmaram, após desentendimentos com o filho, que iriam matar Josef. “O celular dele foi encontrado no carro do pastor sem o chip juntamente com os materiais usados no crime. Porém o áudio da intimidação ficou gravado no celular. È a prova do crime. Ainda antes de morrer Josef contou que teria sido o pastor um dos autores do crime”, disse Neide que hoje faz tratamento psiquiátrico. “A moto que eu comprei para o Josef não foi ainda encontrada. Até a moto os autores roubaram. Hoje temos uma família destruída. Era o Josef que diariamente cuidava de mim e dava remédios. Era um filho exemplar sem vícios, mas aproveitaram a fraqueza dele para cometer abusos contra ele e nossa família. Esperamos justiça”, encerrou Neide.

A Polícia Civil investiga o assassinato.

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