CSN prepara investimentos de R$13,8 bi em Casa de Pedra e moradores temem por impactos; audiência discute expansão

A Câmara Municipal de Congonhas (MG) convida a população para participarem da AUDIÊNCIA PÚBLICA a ser realizada no dia 30 de agosto, quarta-feira, às 14 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal. O objetivo é discutir os projetos de expansão das mineradoras instaladas no Município e seus impactos sócio-ambientais.

A iniciativa da realização da audiência partiu da Vereadora Patrícia Fernandes Monteiro, que apresentou o Requerimento nº CMC/238/2023 juntamente com o vereador Vanderlei Eustáquio Ferreira, aprovado em reunião ordinária no início de julho deste ano.

Segundo a Vereadora, que compreende a importância da mineração para Congonhas, o pedido se justifica em função de aditado processo de expansão das empresas mineradoras, em particular a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que já tem adiantadas negociações de áreas de terras, principalmente na região da Joana Vieira, pertencente ao Distrito do Alto Maranhão. “A expansão acarretaria também na estrutura do Município, em áreas da Educação, Trânsito, Meio Ambiente e Saúde, devido a migração de novas pessoas em nossa cidade”, frisou Patrícia Monteiro.

A expansão

A CSN Mineração, braço de operações minerárias da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), confirmou que vai investir R$ 13,8 bilhões no complexo de Casa de Pedra, em Congonhas (Campo das Vertentes). O capex foi anunciado ao mercado junto à atualização de outras projeções do grupo durante evento com investidores e prevê a elevação da capacidade de produção da planta entre 2023 e 2027.

Serão aportados, em média, R$ 2,76 bilhões por ano. O montante total é relativo à fase 1 do projeto de adição de 33 milhões de toneladas à sua capacidade atual de produção de minério de ferro e superior ao apresentado no encontro com acionistas do ano passado. Naquela época foram projetados R$ 12 bilhões para as mesmas intervenções. Procurada, a empresa não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre os motivos que levaram ao reajuste do projeto em quase R$ 2 bilhões.

O projeto de expansão permitirá à CSN atingir a 5ª posição no ranking de produção mundial de minério de ferro | Crédito: Divulgação

Essa primeira fase compreende os projetos de aumento de qualidade (CMAI 3, Rebritagem e Espirais), Expansão da Planta Central, Recuperação de Rejeitos das Barragens, Expansão do Tecar (Fase 60 Mtpa) e parte dos projetos de Itabirito, com o desenvolvimento da P4 e da P15. A companhia prevê aumentar progressivamente a capacidade da Casa de Pedra, chegando a 39 milhões de toneladas no próximo ano, a 40 mt em 2024, 55 mt em 2026 e 68 mt em 2027.

Já a segunda etapa da expansão, a ser implantada entre 2027 e 2031, vai permitir à CSN Mineração alcançar uma capacidade de 116 milhões de toneladas a partir de 2032. A conclusão dos projetos vai permitir à empresa alcançar a quinta posição no ranking de produção de minério de ferro no mundo e assumir a liderança em teor de ferro com um portfólio de produtos premium.

Siderúrgica prevê aportes de R$ 4,4 bi em 2023

Em fato relevante divulgado por ocasião do evento, a siderúrgica também projetou investimentos consolidados de R$ 4,4 bilhões para 2023. Já para o intervalo de 2024 a 2027, a expectativa é de R$ 5,5 bilhões a R$ 6,5 bilhões anualmente.

No mesmo documento, o grupo siderúrgico também comunicou que espera vender 4,670 milhões de toneladas de aço em 2023. O volume representaria alta de cerca de 4,2% ante o projetado para este ano, segundo fato relevante divulgado ao mercado.

O número estimado para 2023 compara-se aos 4,48 milhões de toneladas agora esperados para este ano. A CSN havia projetado inicialmente vendas de 5,104 milhões de toneladas em 2022, mas executivos da companhia já haviam sinalizado um número menor.

Além disso, a empresa espera um custo caixa entre US$ 19 e US$ 21 por tonelada no próximo exercício, enquanto estima produção e compras de minério de ferro de terceiros de 39 milhões a 41 milhões de toneladas no mesmo período.

Já em energia, segmento em que a CSN vem elevando seu foco com a aquisição da CEEE-G neste ano e até planos para uma oferta inicial de ações (IPO) da CSN Energia no futuro, a estimativa da companhia é de um Ebitda de R$ 23 milhões em 2022.

Por fim, a empresa também comunicou que vai elevar os preços do aço no Brasil em 10% a partir de 1º de janeiro. O aumento servirá para manter a diferença de preços entre o aço importado e o nacional em cerca de 12%.

Vale destacar que os preços do aço no mercado internacional têm subido nas últimas semanas em meio à flexibilização de medidas de isolamento social na China e perspectiva de pacotes de apoio à economia pelo maior produtor e consumidor da liga no mundo. A perspectiva de maior consumo de aço no país asiático também tem puxado para cima os preços de insumos. (Com informações da Reuters)

CSN diz que ventos anormais de 50 km provocaram tempestade de poeira e que monitora situação

Em meio a tempestade de poeira que varreu a cidade de Congonhas (MG), no íncio da tarde desta quinta-feira (13), quando a Prefeitura determinou a suspensão das atividades mineradoras,. a CSN enviou nota a nossa redação. Lei na íntegra.

“A CSN Mineração realiza uma série de ações para reduzir a emissão de particulados. Entre elas estão a umectação de vias, aspersão de pilhas e utilização de polímeros. Além disso, a Companhia realiza de forma ininterrupta um trabalho de cobertura vegetal dos taludes e de todas as demais áreas, porventura, desnudas e que podem, pela ação dos ventos, gerar poeira. Nesta época do ano, as ações são ainda mais intensificadas, em função da possibilidade de ocorrerem ventos fortes. No dia de ontem (13/7), por exemplo, foram registrados ventos anormais, de quase 50Km/h, o que pode acarretar uma maior movimentação de particulado, apesar de todas as medidas preventivas tomadas pela Companhia. Outro ponto importante a ser observado é a presença de outras atividades, similares às nossas na região, que também contribuem com a geração da poeira”.

  • Fotos: Hugo Cordeiro/Divulgação

CSN diz que ventos anormais de 50 km provocaram tempestade de poeira e que monitora situação

Em meio a tempestade de poeira que varreu a cidade de Congonhas (MG), no íncio da tarde desta quinta-feira (13), quando a Prefeitura determinou a suspensão das atividades mineradoras,. a CSN enviou nota a nossa redação. Lei na íntegra.

“A CSN Mineração realiza uma série de ações para reduzir a emissão de particulados. Entre elas estão a umectação de vias, aspersão de pilhas e utilização de polímeros. Além disso, a Companhia realiza de forma ininterrupta um trabalho de cobertura vegetal dos taludes e de todas as demais áreas, porventura, desnudas e que podem, pela ação dos ventos, gerar poeira. Nesta época do ano, as ações são ainda mais intensificadas, em função da possibilidade de ocorrerem ventos fortes. No dia de ontem (13/7), por exemplo, foram registrados ventos anormais, de quase 50Km/h, o que pode acarretar uma maior movimentação de particulado, apesar de todas as medidas preventivas tomadas pela Companhia. Outro ponto importante a ser observado é a presença de outras atividades, similares às nossas na região, que também contribuem com a geração da poeira”.

  • Fotos: Hugo Cordeiro/Divulgação

Após visita a barragem da CSN, deputadas cobram despoluição de córrego

Represa Ecológica 1, da Companhia Siderúrgica Nacional, localizada em Rio Acima (Região Metropolitana de Belo Horizonte), foi visitada nesta sexta-feira (19/5/23) pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.Deputadas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foram até local para verificar as condições da estrutura, que faz parte de um complexo de barragens da Mina do Fernandinho, também pertencente à CSN. Essas barragens serão descaracterizadas até 2028, ou seja, terão passado pelo processo de devolução de características próximas do natural à área.

Em março deste ano, a mineradora foi autuada por poluir o Córrego Fazenda Velha, afluente do Rio das Velhas. Relatório do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) apontou que a contaminação foi provocada pelo assoreamento da represa, que passava por manutenção.

O monitoramento constatou a presença de rejeitos na água, além da cor avermelhada e da redução dos níveis de oxigênio. Foram verificados ainda teores de manganês, ferro e cobre acima dos padrões, mesmo para uma região mineradora.

Como punições, o Sisema exigiu o monitoramento rígido da situação da Barragem Ecológica 1, a adoção de medidas para despoluir o córrego, além da mudança do monitoramento de suas águas, Esse acompanhamento passará de semanal para diário e os dados deverão ser repassados semanalmente ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM).Play

Barragem da mineradora em Rio Acima, na Região Metropolitana de BH, estaria assoreada e despejando rejeitos não tratados no córrego Fazenda Velha, afluente do Velhas.

Tratamento da água

A deputada Bella Gonçalves (PSOL), que solicitou a visita, disse que vai acionar o Ministério Público e os órgãos ambientais para que cobrem da CSN o tratamento total da água antes de colocá-la de volta no Córrego Fazenda Velha.

Já a deputada Ione Pinheiro (União), vice-presidente da comissão, disse que, numa próxima etapa, pretende se reunir com representantes do Ministério Público e de órgãos ambientais do Estado. Segundo ela, nessa reunião com MP, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) serão planejados os próximos passos. “Mas de uma coisa nós temos certeza: a água tem que ser tratada”, pontuou.

Também presente, a vereadora de Belo Horizonte Isa Lourença considerou fundamental a visita para fiscalizar o que está sendo feito para não contaminar o Rio das Velhas, responsável por 60% da captação de água da Capital. “Foi também importante avaliar o nível de segurança das barragens, porque se isso se rompe, vai atingir o Rio das Velhas e Belo Horizonte vai ficar sem água”, alertou.

CSN nega responsabilidade

Por outro lado, Henrile Meireles, responsável pelo monitoramento e manutenção das barragens da CSN, afirmou que a CSN não seria responsável pela poluição, embora reconheça que a estrutura tenha ficado sobrecarregada no início do ano. “O córrego tem vários processos erosivos ao longo do leito, que podem também ter provocado a turbidez e levado material em suspensão, acumulado com o daqui da barragem também”, declarou.

Também participou da visita Euler de Carvalho Cruz, presidente do Instituto Fórum Permanente São Francisco, responsável pela denúncia à Semad e a Feam, que originou os autos de fiscalização e autuação.

  • Fotos: ALMG/Luiz Santana

Defesa Civil, CSN, Gerdau e Vale promovem simulado de emergência em Congonhas

A Defesa Civil Municipal de Congonhas, com apoio da CSN Mineração, Gerdau e Vale, irá realizar, no dia 16 de abril (domingo), às 10h, o 1º Simulado de Emergência de Barragens da Zona de Autossalvamento (ZAS) das 17 estruturas de contenção de rejeito, sedimento ou água incluídas atualmente no Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB). Além de cumprir a legislação vigente, o simulado é uma ação preventiva. É importante destacar que não houve alteração dos níveis de segurança das barragens.

Ao todo, estarão envolvidos diretamente na atividade 32 bairros do município. O objetivo é reforçar a cultura de prevenção e orientar a população que vive nesta área e também visitantes, órgãos públicos e empresas sobre como agir em uma possível situação real de emergência.

Devido à importância do Simulado de Emergência de Barragens, será desenvolvida uma ampla campanha para divulgá-lo, como mobilizar e preparar as comunidades localizadas na ZAS. Nos dias 27, 28, 29 e 30 de março, irão acontecer REUNIÕES PÚBLICAS PREPARATÓRIAS PARA O SIMULADO – Seminários Orientativos em 12 locais de Congonhas.

O PMSB conta com a colaboração e participação de toda a comunidade nos seminários e no simulado, para que os objetivos do Plano sejam alcançados.

Em Congonhas, a ZAS abrange o Centro, Matriz, Vila Andreza, Zé Arigó, Campinho, Palmital, Grand Park, Nova Cidade, Rosa Eulália, Bom Jesus, Fonte dos Moinhos, Vila Rica, Cristo Rei, Residencial, Lucas Monteiro, Plataforma, Esmeril, Santa Mônica, Alvorada, Praia, Lamartine, Boa Vista, Belvedere, Vila São Vicente, Jardim Profeta, Lobo Leite, Chacreamento Vista Alegre, Chacreamento Lagoa Cumprida, Pires, Campos Altos, Campo das Flores e Mineirinha.

Como vai funcionar o simulado?

Durante o simulado do dia 16 de abril, as pessoas que vivem na Zona de Autossalvamento deverão começar a caminhar calmamente pela rota de fuga até o ponto de encontro (ambos sinalizados por placas do PMSB), assim que o sistema de alerta sonoro for acionado, indicando Nível 2 de emergência. Esta classificação de risco é adotada para a atividade porque, em uma possível situação real, as autoridades não esperam mais que se chegue até o nível 3 (cujo deslocamento também é feito calmamente), que representa risco iminente, para determinarem a evacuação. Este sistema de alerta sonoro será acionado por 20 minutos e deverá ser ouvido por toda a Zona de Autossalvamento (ZAS).

Na chegada, as pessoas devem ter a presença registrada, responder a uma pesquisa de satisfação e, em seguida, serão liberadas. Em seguida, acontecerá a desmobilização das equipes dos pontos de bloqueio e de encontro.

Já os pontos de encontro da Zona de Segurança Secundária (ZSS) – que é uma região fora da ZAS, mas impactada de alguma forma em caso de um rompimento de barragem – não é objeto de teste neste Simulado.  Mesmo assim, haverá em cada um dos pontos de encontro da ZSS equipes para fornecer­­ informações a quem chegar atraído pelo sistema de alerta sonoro.

Por este ser o primeiro treinamento promovido pelo PMSB e que simulará o Nível 2 de emergência, não haverá necessidade da participação de quem possua comorbidade, esteja acamado ou apresente dificuldade de locomoção. Mas esta parcela da população pode participar deste treinamento de emergência do PMSB, caso se sinta apta para a atividade e disposta. Pelo mesmo motivo, os animais de estimação e criação não irão participar deste simulado.

Trânsito

No dia 16 de abril, data da realização do Simulado de Emergência de Barragens, haverá pontos de interdição de veículos em vias localizadas na ZAS. Esta é uma medida preventiva para garantir a montagem e desmontagem da estrutura, o deslocamento da população pela rota de fuga até o ponto de encontro e evitar que veículos acessem a ZAS. A desmobilização desses bloqueios ocorrerá 1 hora após o evento. Haverá ampla divulgação do esquema de trânsito.

Cada um dos 92 pontos de encontro localizados na ZAS e na ZSS vai contar com uma equipe formada por pessoal treinado e estrutura que será montada no dia do simulado.

Um Centro de Comando e Operações da Defesa Civil será instalado no IFMG/Campus Congonhas, no bairro Campinho, para coordenar toda a atividade. Neste local, estarão o Chefe do Departamento de Defesa Civil Municipal, que conduzirá a atividade, e servidores de outros setores da Prefeitura; além de representantes CSN Mineração, Vale e Gerdau; Defesa Civil Estadual; Polícias Rodoviárias Estadual e Federal, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Um staff formado por profissionais de comunicação da Prefeitura, empresas e In Group estará ligado ao Centro de Comando e Operações da Defesa Civil. Das operações irão participar, além dos órgãos e empresas que comporão o Centro de Comando de Operações da Defesa Civil, a Guarda Municipal, MRS, Via 040, a Adesiap e a Integratio.

O SAMU se juntará à Prefeitura, Defesa Civil, empresas, Integratio e Adesiap no apoio logístico. Também serão convidados a acompanharem o simulado a Agência Nacional de Mineração (ANM), Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), o Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) e a Câmara Municipal de Congonhas. Outros órgãos e forças de proteção e segurança serão comunicados da realização do simulado.

Balanço

Ao final do simulado, o Centro de Comando e Operações da Defesa Civil fará um relatório que analisará todas as ações de desdobramentos do Simulado. Este é avaliado por uma Auditoria Externa e, posteriormente, submetido aos órgãos reguladores e fiscalizadores, que tomam as decisões cabíveis.

O PMSB está em evolução constante e o Simulado de Emergência de Barragens é uma grande oportunidade de se verificar novas oportunidades de aperfeiçoamento do Plano de Contingenciamento Integrado e seu Plano de Evacuação.

Para mais informações, fale com a Defesa Civil Municipal pelos telefones 199 e 3731-4133.

­­Assessoria de Imprensa do PMSB

Após rompimento de adutora que afetou abastecimento de mais de 2 mil moradores, CSN fornece água e caminhões pipa

Em comunicado enviado a nossa redação, a Assessoria de Imprensa informou que a “CSN fornecerá água mineral e caminhões-pipas para os moradores, até que o abastecimento seja totalmente normalizado. Por fim, a empresa ressalta que mantem diálogo com a população, buscando mitigar o ocorrido”. A nota diz que mineradora e a Copasa já estiveram no local e restauraram a adutora que rachou na tarde de ontem (3/3), no bairro Pires. “A CSN investigará o que causou o dano e já está realizando a limpeza do local”.

O caso

Ontem a tarde (3), por volta das 15:00 horas, moradores foram surpreendidos com água que abastece as suas casas tomadas por barro e imprópria para o consumo humano.  A contaminação do produto foi proveniente de um rompimento de uma adutora que afetou rede de abastecimento carreando minério para a mina “boi na brasa” que abastece o bairro. A água que chega até este momento ainda é barrenta e as caixas d’água das residências estão suas com resquício de minério.

A prefeitura

A Prefeitura Municipal de Congonhas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural e Secretaria de Segurança Pública, Defesa Civil e Social, informou agora há pouco no Bairro Pires para verificar a situação da água juntamente com a fiscalização municipal. Segundo os representantes, após análise inloco, constataram-se que as operações da empresa CSN Mineração ocasionaram dano na adutora de água. A COPASA e a empresa tomaram as ações cabíveis para solucionar o problema. A fiscalização municipal tomará as devidas providências em relação ao fato ocorrido.

Problema crônico

O problema de abastecimento e contaminação das minas e nascentes é recorrente no Pires. O problema de falta de água e ou de mananciais contaminados vêm de mais de uma década e já foram alvo de inúmeras audiências locais e na Assembleia de Minas e até mesmo ações judiciais. Em 2010, cerca de 140 pessoas em um mutirão de limpeza da represa do bairro Pires, município de Congonhas. Os moradores ficaram sem água potável por diversas ocasiões devido a deslizamentos de terras na nascente de água que abastece a região. O problema teve início com a construção de uma estrada que ligará a Mina do Engenho à BR 040. A obra é da empresa Namisa (mineradora de ferro) e tem o objetivo de facilitar o acesso à área de mineração.

Em 2014, o abastecimento de água no bairro foi comprometido desde que uma nascente foi assoreada devido a obras de uma mineradora. Por quase dois anos, os moradores receberam água de caminhões-pipa e galões de água mineral pagos pela mineradora que provocou o dano, graças a uma determinação do Ministério Público. Mas o abastecimento alternativo acabou e é preciso contar com a sorte para ter água cristalina saindo nas torneiras, o que nem sempre ocorre.

Em 2019, a comunidade do Pires que chegou a ficar sem água após uma forte chuva que causou um extravasamento na barragem Josino, da mineradora Ferro +. O extravasamento é quando a água escoa por um dispositivo chamado “extravasor”, na barragem. Parte dos sedimentos de minério que estavam na barragem atingiu um canal que passa ao lado da BR-040, e a lama cobriu a estrada em um trecho.

Uma nascente, que era usada para o abastecimento de cerca de 2 mil pessoas, foi fechada. De acordo com a mineradora, esta nascente é a céu aberto e é frequentemente prejudicada pelas chuvas na região e seu fechamento não tem relação com o extravasamento da barragem. 

Leia mais:

Justiça suspende liminar que obrigaria a CSN pagar aluguel a moradores perto de barragem

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) derrubou nesta quinta-feira (29/9) uma liminar que determinava que a CSN Mineração SA pagasse o aluguel de moradores de Congonhas (MG) perto da mancha de inundação da barragem Casa de Pedra.

Em novembro de 2021, a juíza Flávia Generoso de Mattos determinou o pagamento mensal de R$ 1.500 às famílias dos bairros Cristo Rei e Gualter Monteiro, a 250 metros da barragem, para que elas se mudassem para outras residências. A CSN também deveria oferecer creches para as crianças dessas famílias. O pagamento ainda não tinha começado, já que a CSN recorreu da decisão. Nesta quinta-feira, o TJMG suspendeu a liminar e desobrigou a mineradora do pagamento.

“Não existe plano de ação, não tem como salvar as pessoas em caso de rompimento. O bairro chegou antes da barragem, as pessoas não podem viver debaixo dela. Ou tira o bairro, ou tira a barragem”, afirma Sandoval de Souza Pinto Filho, diretor de meio ambiente da União de Associações Comunitárias de Congonhas (Unaccon).

Se a Casa de Pedra se romper, cerca de 5 mil moradores serão atingidos na mancha de inundação. No Cristo Rei e no Gualter Monteiro, logo abaixo da barragem, 2.500 pessoas seriam atingidas em menos de 30 segundos.

Uma escola infantil e uma creche a 600 metros da barragem e foram fechadas em 2019, quando houve constatação de falhas estruturais na Casa de Pedra. Isso se deu logo após o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, que deixou 272 mortos.

Na época, a Agência Nacional de Mineração (ANM) decretou uma portaria que proíbe o funcionamento de instalações trabalhistas abaixo de barragens. Moradores de Congonhas vivem com medo do rompimento, principalmente em épocas de chuvas.

Casa de Pedra

A Casa de Pedra é quatro vezes maior que a barragem de Córrego do Feijão. É a maior em área urbana da América Latina e tem 65 milhões de metros cúbicos de minério de ferro. Um parecer técnico do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apontou risco de rompimento em 2021, mas, segundo Sandoval Filho, a estrutura tem problemas desde 2012.

No início deste ano, a Casa de Pedra foi interditada após denúncias de vazamento e deslizamento de terra em parte de sua estrutura. Um morador gravou vídeo no dia 9 de janeiro.

A CSN chegou a impedir a entrada da Defesa Civil para fiscalização, que só ocorreu após um pedido judicial da prefeitura de Congonhas.

Procurado pelo Estado de Minas, o Ministério Público Estadual ainda não respondeu quais medidas serão tomadas a partir de agora.

Casa de Pedra: megabarragem da CSN em obras volta a preocupar vizinhos

Depois de evacuações, abandono de equipamentos públicos e apreensão com desmoronamentos na área da maior barragem urbana do mundo, os olhos de 2,5 mil pessoas diretamente ameaçadas se voltam para as obras que se iniciaram em uma área erodida de 2 mil metros quadrados, um rombo aberto pelas chuvas de fevereiro em parte de morro natural que apoia a Barragem Casa de Pedra, em Congonhas, cidade histórica da Região Central mineira, a 82 quilômetros de Belo Horizonte.

Na segunda-feira (8/8) operários começaram limpeza para cobrir de concreto o local de deslizamentos, de forma a impedir que mais chuvas ameacem o terreno. A empresa e as declarações na Agência Nacional de Mineração dão conta de que as barragens estão estáveis.

Uma amostra de que mesmo estruturas com atestados de estabilidade podem não ter todas as garantias para que pessoas durmam despreocupadas na Zona de Autossalvamento – área em que não há tempo de ação de equipes de socorro, e cada pessoa precisa escapar por conta própria na eventualidade de desastre.
As obras representam mais dias de angústia para a população dos bairros congonhenses Dom Oscar, Cristo Rei, Residencial Gualter Monteiro e Eldorado, principalmente por não ser essa a única intervenção no complexo de barragens da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) na cidade.

Acima da Barragem Casa de Pedra está o barramento B4, uma das estruturas construídas com ampliação de capacidade a montante, a mesma técnica de alteamento das barragens que se romperam em Mariana (2015) e em Brumadinho (2019), e que deveria ter sido desmanchada neste ano. Ela está tendo os cursos de água que a formaram desviados para ser descaracterizada, um processo delicado, que deve ser concluído apenas em 2028, segundo a empresa.
Outro fator que também preocupa a população e ativistas ambientais é a quantidade de água entrando na Barragem Casa de Pedra, parte dela com aspecto lamacento, mesmo nesta época de chuvas escassas. Uma situação que não deveria ocorrer, já que a barragem oficialmente não recebe mais rejeitos e não pode ser ampliada.

Um desses cursos é a antiga canaleta que levava água com rejeitos do tratamento do minério de ferro, responsável por criar a barragem. A reportagem constatou, em dia de céu limpo, o aspecto escuro da água, que pode ser indicativo de rejeitos. Outros dutos que parecem vir das prensas de desidratação também ingressam na Casa de Pedra com o mesmo aspecto.
“São vários cursos com essa água de aparência suspeita. Vemos também acúmulos que parecem divisões alagadas dentro da estrutura da barragem. Água, a gente sabe que entra e sai da barragem, mas a Casa de Pedra não deveria mais receber rejeitos. Isso tudo nos preocupa. Será que esse comportamento contribuiu ou causou saturações que terminaram com o deslizamento de fevereiro?”, questiona o diretor da União das Associações Comunitárias de Congonhas (Unaccon), o ambientalista Sandoval de Souza.

A CSN afirma que a água com aspecto escuro não contém rejeitos da produção de minério de ferro, que segundo a empresa são estocados em pilhas a seco. De acordo com explicação da mineradora, o aspecto da água se deve a sedimentos em suspensão drenados da área interna de atividades e que correm por diversos canais até as chamadas lagoas de clarificação.

Após deslizamento, o medo da correção

Durante o desprendimento das encostas da Barragem Casa de Pedra, em fevereiro, a população dos bairros abaixo ficou em pânico. Muitos moradores evacuaram suas casas, até porque o Rio Maranhão transbordou, alagando ruas e moradias. 
O curso é afluente do Rio Paraopeba, acima de Brumadinho, e está assoreado. O local que deslizou é um terreno natural que apoia o chamado Dique de Sela, parte da represa que desde 2017 precisa passar por reparos e é alvo de procedimentos jurídicos.
O anúncio das obras foi visto com desconfiança, mesmo com a CSN convidando a prefeitura, Defesa Civil, bombeiros e polícia para conhecer os pontos de intervenção. Foi nessa época, quando se comparou as obras de revestimento à cortina de concreto da região da BR-356, próximo da curva do Ponteio, em Belo Horizonte, que as coisas tomaram mais uma vez contornos preocupantes para a comunidade.

sso porque a intervenção demandaria a inserção de drenos horizontais profundos (DHP), parte do escoamento do subsolo do terreno sob a estrutura concretada, procedimento similar ao gatilho que fez romper a Barragem B1, da Mina Córrego do Feijão, matando 270 pessoas em Brumadinho. Na época, o Ministério do Trabalho divulgou laudo técnico apontando que foram inseridos 15 dos 29 drenos previstos, procedimento não concluído devido à ruptura.
Após essa polêmica, a CSN informou que não serão necessários os DHP. “É importante destacar que não serão realizados drenos horizontais profundos, pois o talude natural não está saturado; portanto, não demanda drenagem interna. As atividades de manutenção têm previsão de ser concluídas antes do novo ciclo de chuvas, no fim do ano”, informou a companhia por meio de nota da sua assessoria de imprensa.

A mineradora acrescentou que “o processo erosivo no terreno natural do Dique de Sela foi totalmente gerado por causas naturais, sem qualquer relação com as atividades da empresa” e que se vale do período de estiagem para as “obras de manutenção dos taludes naturais na região” do dique. 
De acordo com a companhia, a técnica é usada para manutenção, reforço e preservação de terrenos passíveis de erosões superficiais. “Trata-se, portanto, de uma obra preventiva e programada para evitar quaisquer riscos de erosões em decorrência de possíveis chuvas, como as que assolaram o estado no início do ano. Após esse procedimento, o talude é finalizado com um revestimento de tela metálica e concreto projetado para sua proteção superficial”, informou a nota.

Fonte: EM

Empregados da CSN aprovam acordo em Congonhas (MG) e Arcos (MG)

Os empregados da CSN, em Arcos (MG) e os técnicos da CSN Mineração, em Congonhas (MG) aprovaram nesta quinta-feira, a proposta apresentada pela empresa para renovação do acordo coletivo de trabalho. A proposta é a mesma recusada pelos metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda e Porto Real.

O percentual de aprovação pelos técnicos da CSN Mineração, que representam cerca de 800 empregados, foi de 92%. Já os empregados em Arcos (MG), o percentual chegou aos 85% de aprovação ao aumento de 12% para quem ganha até R$ 5 mil, abono de aproximadamente dois salários, além de demais benefícios apresentados.

A mesma proposta também está sendo votada pelos demais empregados de Congonhas que são representados pelo Sindicato Metabase, e o resultado sai nesta sexta-feira, dia 3.O Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda pediu reabertura das negociações, mas a empresa  ainda não se posicionou.

CSN aumentará em 50% produção na Mina Casa de Pedra, em Congonhas (MG)

Na mesma reunião em que liberou a instalação minerária da Tamisa na Serra do Curral, em 29 de abril passado, a Câmara de Atividade Minerária (CMI) do Conselho de Política Ambiental (Copam) aprovou também um aumento de 50% da capacidade de produção da CSN na Mina Casa de Pedra, em Congonhas, na região Central do Estado. No local, há a maior barragem de rejeitos da América Latina, que gera a preocupação de moradores devido à proximidade das residências com o empreendimento.

O processo culminou na liberação para que a mineradora produzisse 5 milhões de toneladas a mais por ano no beneficiamento de minério. Atualmente, a produção do local é de 10 milhões de toneladas/ano. O aumento da produção minerária da CSN dentro do complexo que abriga a maior barragem da América Latina traz preocupações para a população.

O diretor de Meio Ambiente da União de Associações Comunitárias de Congonhas (Unaccon), Sandoval de Souza Filho, ponderou que os aumentos de “cinco em cinco, de dez em dez toneladas” são mais preocupantes.

A preocupação do ambientalista se pauta em comunicado ao mercado, onde a CSN informou que pretende “cobrir a alta e crescente demanda por minério de ferro de alta qualidade” e, para isso, conta com “grandes projetos de expansão, aos quais a companhia acredita que aumentarão a capacidade de processamento do minério de ferro significativamente, passando dos atuais níveis de 33 milhões de toneladas por ano para até 108 milhões de toneladas por ano, até 2033”.

Para a Mina Casa de Pedra, o plano é de “expansões brownfield que gerarão valor através da recuperação de 180 milhões de toneladas de rejeito hoje estocados nas barragens, como parte do seu programa de descaracterização”.

“Estima-se que tais projetos de recuperação de rejeitos de barragens propiciarão um acréscimo de produção de 8 milhões de toneladas por ano, com investimento estimado em R$ 1,1 bilhão ao longo de 5 anos”, projetou a empresa no documento voltado para acionistas.

“O que a gente coloca em discussão não é o aumento, é o modo que (a CSN) está fazendo as ampliações dela. Então a questão toda dilui. Sim, aumento de 5 milhões de toneladas por ano é pequena, mas não estão jogando limpo com a comunidade, falam com o mercado uma coisa e não licenciam o que querem fazer”, declarou Sandoval Filho.

Sandoval de Souza/DIVULGAÇÃO

Segundo o parecer emitido pela Superintendência de Projetos Prioritários (Suppri), a planta de beneficiamento vai ser “essencial para melhor aproveitamento do minério lavrado e diminuir a geração de rejeitos, eliminando a necessidade de novas áreas de estocagem, a mesma irá ampliar a capacidade de produção da Mina Casa de Pedra e liberará grande volume de minério rico em ferro que se encontra abaixo dos Itabiritos pobres, garantindo a contínua capacidade de produção da planta central existente”.

Apesar de toda a mudança na produção, a CSN Mineração pediu a liberação em uma licença separada, chamada também de “solteira” pelos conselheiros, sem abarcar todas as outorgas e concessões anteriores.

Segundo a empresa, a Área Diretamente Afetada (ADA) será menor com a ampliação “e sem necessidade de aumentar o consumo de água nova no processo de beneficiamento”, além de não ter “necessidade de novas supressões ou incremento de áreas não licenciadas e não acarretar em aumento significativo dos impactos ambientais já diagnosticados na licença vigente”.  Para a disposição dos rejeitos gerados, a CSN Mineração diz que não utiliza mais barragens de rejeitos, filtrando e empilhando todo o rejeito gerado no processo produtivo.

O processo estava pautado, inicialmente, para a reunião do mês de março, assim como a proposta de instalação da Tamisa na serra do Curral. Entretanto, a ampliação da CSN em Congonhas foi adiada para abril depois de os conselheiros pedirem vista do processo, ou seja, requisitarem um tempo maior para a análise.

Conselheiro do Copam questiona impactos do projeto

Um dos conselheiros do Copam que pediram o adiamento do projeto da CSN foi Tobias Vieira, que representa a Promutuca, uma das entidades da sociedade civil com direito a voto. Em entrevista a O Tempo, Vieira questionou a forma de votação e considera que houve um atropelamento do processo considerado normal.

“Eles desmembraram a licença, deveria ser com a licença maior, que ia abarcar todas as outras licenças já concedidas. Foi abarcada somente uma separada, uma licença solteira que muitas vezes os impactos não estariam sendo mitigados ou comprovada a mitigação (do projeto de ampliação atual) porque isso está na licença maior. Fica difícil para gente olhar para as licenças e ver se de fato o empreendimento está mitigando impactos. Uma das maiores denúncias contra esse empreendimento foi a incidência de poeira, não conseguimos identificar se está de fato fazendo o devido monitoramento e controle para evitar que chegasse na cidade. Então a discussão girou em torno disso. Nosso voto contrário foi por entender que não é possível identificar o cumprimento das condicionantes, se estava sendo mitigado e que as licenças devem ser unificadas. Por um lado, o Estado pede que nas renovações todas as atividades estejam inseridas em uma mesma licença, mas proporcionam uma ampliação separada da licença maior. Então fica uma fragilidade processual e por isso votamos contra”, explicou.

Outro ponto que pesou contra foi a afirmação da empresa de que mesmo produzindo 50% mais, não haveria necessidade de usar mais recursos hídricos. Em outra licença, apresentada no ano passado, a mineradora já tinha pedido para praticamente quadruplicar a autorização para uso de água em Congonhas. Por isso, segundo ambientalistas, o projeto aprovado no mês passado não trazia detalhes sobre impacto hídrico, já que teria sido contemplado em outra seara. “É exatamente essa a nossa crítica do processo. No (processo) que foi votado a ampliação, você não atrela a nenhum outro processo. Esse solteiro sendo tratado solteiro fica sem uso de água, o que é uma aberração. Na licença principal do empreendimento vão estar atreladas todas as outorgas concedidas. Esse processo aprovado fica sem esses vínculos como uso de água, condicionantes com devidos relatórios que devem ser agendados. Fica difícil a análise. Não deveria ter sido aprovado como foi e sim conjuntamente com outras autorizações e a licença maior”, declarou Tobias Vieira.

Segundo a assessoria da Secretaria de Meio Ambiente (Semad), o processo para a licença ambiental simplificada da CSN foi aprovado por 10 votos favoráveis à concessão, um voto contrário e uma abstenção. O único voto contrário foi de Tobias Vieira, representando a Promutuca, enquanto a  Fundação Relictos de Apoio ao Parque do Rio Doce se absteve.

Posicionamento da CSN

Por meio de nota, a assessoria da CSN Mineração informou que a aprovação “trata-se do aumento da capacidade de produção da Planta de Processamento de Itabiritos” e que “todo o processo de licenciamento respeitou e seguiu os trâmites da legislação vigente como, apresentação de estudo de EIA-RIMA e realização de audiência pública”.

A empresa destacou ainda que o incremento na produção “não traz aumento de quaisquer impactos ambientais”. “Ao contrário, após essa alteração a área ocupada pelo projeto foi reduzida, um aspecto positivo, inclusive sem necessidade do aumento da demanda hídrica do projeto inicial concebido para 10 milhões de toneladas por ano”, diz o documento.

“Todo o projeto da Planta de Itabiritos  já foi concebido para ser 100% independente do uso de barragens. Por oportuno, destaca-se que a CSN Mineração já não utiliza barragens para destinação dos rejeitos de seu processo produtivo desde janeiro de 2020, e todo o seu plano de expansão considera essa independência como uma premissa fundamental. Já a questão referente ao recurso hídrico, aprovada em 2021, está relacionada à necessidade da continuidade das operações atuais da mina Casa de Pedra, não se relacionando, portanto, com o projeto recentemente aprovado”, argumentou a empresa. ( O TEMPO)

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