Ponte Rio-Niterói: mortes, atrasos, tentativa de CPI e explosão de custos da ‘obra do século’ da ditadura

“Graças à visão ampla de estadistas que a Revolução de Março de 1964 ofereceu ao Brasil, podemos hoje, no mês em que comemoramos seu décimo aniversário, festejá-la com legítimo orgulho, mediante essa magnífica estrada sobre as águas que liga, por sobre a Baía de Guanabara, as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói.”

A declaração é do ministro dos Transportes à época, coronel Mário Andreazza, no discurso de inauguração da ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Ponte Rio-Niterói, há 50 anos, em 4 de março de 1974.

O discurso evidencia a dupla finalidade do ousado empreendimento, então a terceira ponte mais longa do mundo, com seus 13,2 km de extensão: conectar as duas cidades e funcionar como peça de propaganda da ditadura militar, algo que, de certa forma, se mantém até hoje, com a controversa manutenção do nome em homenagem ao seu segundo presidente.

A ditadura foi instalada no país há 60 anos, com um golpe militar iniciado em 31 de março de 1964 que derrubou o presidente João Goulart.

Obras grandiosas de infraestrutura foram um marco do regime autoritário, como a estrada Transamazônica, as hidrelétricas de Itaipu e Balbina, as usinas nucleares de Angra dos Reis e a própria Ponte Rio-Niterói.

Celebradas como símbolos de um “Brasil grande”, com acelerado crescimento econômico, foram também polêmicas pelos atrasos e orçamentos estourados, impactos ambientais e condições precárias de trabalho.

A Rio-Niterói é simbólica em todos esses aspectos, vista como um marco da engenharia e exaltada como “obra do século” pelo governo, como mostram jornais da época.

Seu vão principal, com uma estrutura em aço inglês de 300 metros de extensão, é até hoje o maior do mundo em viga reta contínua.

Esse tipo de construção é pouco usado em grandes vãos, mas foi escolhido devido à proximidade de dois aeroportos, Santos Dumont e Galeão. Outras técnicas de engenharia, como ponte pênsil ou estaiada, teriam comprometido a passagem dos aviões.

“Se você um dia passar na ponte Rio-Niterói, no ponto mais alto, lembre-se que você está a 130 metros de onde estão cravadas as fundações da ponte na rocha”, explica o engenheiro Carlos Henrique Siqueira, que há 52 anos trabalha na ponte.

Siqueira começou em 1972, aos 24 anos, como engenheiro mais jovem na supervisão da obra e permanece até hoje, como consultor da Ecoponte, concessionária responsável pela operação da via.

“Se você pegar a largura desse vão de 300 metros e essa altura de 130 metros, você coloca três estádios do Maracanã ali embaixo.”

A grandiosidade do projeto impressiona, mas por outro lado sua construção ficou marcada por acidentes fatais, atraso na obra e críticas à má-qualidade dos materiais usados. A ponte virou alvo de uma tentativa de CPI.

O regime foi obrigado a trocar o consórcio responsável e passou a tocar a obra em ritmo frenético a fim de atender “prazos políticos”.

Os custos explodiram, e, embora não existam dados oficiais a respeito, estima-se que o preço final tenha ficado até quatro vezes o valor original.

Ponte Rio-Niterói vista de baixo
Com 13,2 km, a Ponte Rio-Niterói era a terceira maior do mundo quando foi inaugurada

O fracasso inicial

Antes da ponte, a viagem entre Rio de Janeiro e Niterói levava mais de duas horas, seja por balsa, incluíndo o tempo de espera, seja contornando a Baía de Guanabara, em um trajeto de cerca de 100 km que cruzava o que hoje são outros cinco municípios da Baixada Fluminense.

A ideia de ligar as duas cidades por uma ponte ou por túnel submerso era debatida há mais de um século e ganhou força na ditadura sob o argumento de que a obra era de interesse nacional, porque integraria também a BR-101, estrada que desce o litoral do país de norte a sul.

Em fevereiro de 1965, o presidente Castello Branco criou um grupo de trabalho sobre o tema que, dois meses depois, optou pela ponte, alternativa mais barata e com tecnologia que o Brasil dominava melhor.

Foram mais quatro anos de estudos, elaboração de projetos e processos de licitação. A ponte começou a ser construída, de fato, no início de 1969.

O Brasil atravessava naquele momento o endurecimento da ditadura com a edição do Ato Institucional número 5 (AI-5), medida mais extrema do regime, que autorizava o presidente a fechar o Congresso Nacional, cassar mandatos parlamentares, intervir em Estados e municípios, suspender os direitos políticos e civis.

A ousada previsão inicial de entrega era março de 1971, e a execução do orçamento inicial foi acelerada para dar conta do prazo. Mas só 20% da obra havia sido construída até janeiro do ano previsto, como reconheceu o governo.

Também foram feitas muitas críticas de engenheiros à qualidade dos métodos de construção, equipamentos e materiais.

Alguns desses problemas ficaram evidentes em acidentes fatais, o mais grave deles em 24 de março de 1970, quando parte do empreendimento literalmente afundou.

Naquele dia, foi feito um teste das fundações, aplicando uma técnica para fundações profundas de concreto com uma plataforma que sustentava 34 tubulões, cada um com 22 metros de comprimento, que seriam preenchidos com água.

“Trinta e três tubulões já estavam cheios, e faltava apenas um, quando se ouviu um estrondo violento, e a plataforma desabou”, descreveu a reportagem do jornal O Globo no dia seguinte ao acidente.

“Os que trabalhavam na proximidade foram arrastados pela sucção das duas mil toneladas dos tubulões cheios de água”. Três engenheiros e cinco operários morreram no acidente.

A situação da construção da ponte a essa altura era tão delicada que, naquele mês, o regime decidiu trocar o consórcio responsável pela maior parte da obra — a exceção foram os vãos centrais, que seriam executados por um consórcio inglês.

O grupo formado pelas empreiteiras Construtora Brasileira de Estradas (CCBE ), Ferraz Cavalcanti, Servix e Empresa de Melhoramentos e Construção (Emec) tinha oferecido o menor lance da licitação, quase metade do segundo colocado.

O consórcio perdedor acabou chamado para concluir a ponte — entre as novas empresas, estavam Camargo Corrêa e Mendes Júnior, que décadas depois foram alvo da Operação Lava Jato, acusadas de pagamento de propinas em troca de favorecimentos em contratos da Petrobras.

Reprodução de reportagem do jornal O Globo de 1970 sobre acidente na construção da ponte Rio-Niterói
‘Se ouviu um estrondo violento, e a plataforma desabou’, relatou a reportagem do jornal O Globo de 25 de março de 1970

A tentativa de CPI da Ponte

Foi nesse contexto que o MDB, único partido de oposição autorizado a atuar no país entre 1966 e 1979, tentou criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI da Ponte.

O objetivo seria “apurar as causas que levaram o governo à desapropriação (do primeiro consórcio) e possíveis prejuízos ao erário”, noticiou o Jornal do Brasil, em 2 de fevereiro de 1971.

A tentativa foi barrada pelo Arena, partido governista com maioria no Congresso. O então líder do governo, deputado Geraldo Freire, acusou o MDB de agir por interesses políticos, “pretendendo criar em torno dela (a construção da ponte) não a imagem de obra do século, mas de escândalo do século”, registrou o Jornal O Globo, em 27 de maio do mesmo ano.

Entre os documentos citados no pedido de CPI, estava um relatório de novembro de 1970 produzido pelos engenheiros que haviam projetado a ponte e supervisionavam a obra.

Eles diziam que “o andamento lento decorre de muitas modificações desnecessárias do projeto, resultando no abandono de obras previamente executadas; de um planejamento e sequência das operações de construção inapropriadas; e de atrasos causados pela baixa qualidade da execução”.

Um trecho alertava que “diversos tubulões e alguns blocos de coroamento (estrutura que transfere a carga dos pilares para as fundações profundas) estão consideravelmente defeituosos”.

O documento ainda apontou sobre as fundações que “a qualidade do concreto estava tão ruim que este material não poderia ser propriamente considerado como sendo concreto”.

O MDB citava também, na justificativa para a CPI, uma carta ao Ministro dos Transportes enviada pelo engenheiro Fernando Lobo Carneiro em julho de 1970.

Carneiro era chefe do programa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tinha desenvolvido um método para calcular a resistência dos concretos à tração, aplicado mundialmente e conhecido como “Brazilian Test”.

Na carta, ele criticava técnicas usadas na construção, em especial a decisão de concretar a laje superior em duas camadas, em vez de uma só. Esse método vinha provocando rupturas em construções nos Estados Unidos, no Canadá, na África, e mesmo no Brasil, na adutora de Ribeirão das Lajes.

O problema de realizar em duas etapas, explicou Carneiro na carta, é que isso comprometeria a eficiência e segurança da construção da ponte.

O engenheiro argumentou que o método usado envolvia o uso de cabos dentro da estrutura de concreto para aumentar sua resistência e que a forma mais adequada para que isso fosse feito era a concretagem em uma única etapa.

“Certas técnicas construtivas que se pretendem adotar na execução da ponte Rio-Niterói, e que têm em vista, fundamentalmente, a redução de custo e do prazo de execução, estão muito longe de terem sido comprovadas pela prática”, criticou.

Estrutura da ponte Rio-Niteróis sendo transportada para construção do empreendimento
Vão central foi construído por firmas inglesas, exigência do acordo para empréstimo de 31 milhões de libras

O engenheiro Benjamin Ernani Diaz foi responsável por projetar a maior parte da ponte com Antônio Alves de Noronha Filho. Ele aponta à BBC News Brasil dois fatores principais para o difícil andamento inicial da obra.

O primeiro, afirma Diaz, foi a compra de equipamentos fracos para a perfuração do solo, e o outro, a opção por concretar a laje em duas etapas — ambas atribuídas ao consórcio responsável.

Profissional renomado em sua área, Diaz foi pioneiro no uso de computadores na engenharia civil brasileira e pela introdução no país de uma tecnologia mais moderna de colagem de aduelas (estruturas pré-fabricadas de concreto armado), no projeto da ponte.

“O que aconteceu é que compraram equipamento muito fraco, barato, para fazer a fundação, e a máquina que perfurava o solo não atingia profundidades adequadas”, lembra Diaz, que foi também chefe de projeto da Usina Nuclear de Angra 2, professor da UFRJ e, hoje, atua como consultor.

Já o consórcio construtor dizia que o estudo de viabilidade da obra, que constava do edital de licitação, trazia informações erradas sobre a profundidade da baía para a fixação das fundações da ponte.

Isso exigiria a importação de equipamentos de perfuração mais caros do que os previstos inicialmente.

O governo acabou sendo alvo de críticas também. O Clube de Engenharia divulgou um relatório em maio de 1971 condenando os “prazos políticos para conclusão de obras públicas”.

Segundo uma reportagem do Jornal do Brasil, a carta citava a Ponte Rio-Niterói como exemplo de empreendimento em que a definição inicial de prazos curtos e orçamentos baixos pelo governo comprometiam a segurança da obra.

Em um editorial de 13 de janeiro de 1971, o próprio Jornal do Brasil também condenava a “pressa” no lançamento do projeto.

“A ponte, que esperou cem anos ou mais, poderia esperar mais algum tempo para sair um projeto perfeito, baseado em cálculos exatos, em pesquisas detalhadas, previstas todas as consequências”, dizia o editorial.

Por decisão política, o regime militar não demoliu dois vãos construídos com os métodos criticados, conta Carlos Henrique Siqueira.

Em vez disso, foram projetados reforços para essa estrutura, que correspondiam aos dois primeiros vãos sobre o mar, na margem do Rio de Janeiro.

“Aquilo que havia sido feito, pensou-se derrubar. Destrói tudo e faz de novo. Porém, o governo brasileiro disse que ia ser uma coisa muito dramática. A sociedade aí é que não ia acreditar mesmo (na construção da ponte)”, recorda.

‘Pau na máquina’

Com a troca de consórcio, o governo passou a gerenciar diretamente o empreendimento por meio de uma estatal, pagando 9% dos custos como remuneração às empreiteiras, e imprimiu um ritmo acelerado.

Andreazza dizia que a ponte precisava ser entregue logo porque seria a cobrança de pedágio que pagaria os empréstimos que bancaram a obra.

Mas havia também o desejo do ministro e do presidente Emílio Médici de concluir a obra antes do fim do seu mandato, que de fato acabou apenas onze dias após a inauguração da ponte.

Para Claudio Frischtak, ex-economista do Banco Mundial e presidente da consultoria Inter.B, o coronel Andreazza, ministro dos Transportes, tinha pretensões presidenciais, mesmo não sendo general (a mais alta patente militar). Ele de fato tentou disputar pelo PDS a eleição indireta de 1985, que marcou o fim do regime militar, mas acabou preterido.

“Era um cara relativamente jovem na época, boa pinta, (perfil de) executivo, e extremamente ambicioso. Queria colocar sua a marca, não só em termos de rodovias, como talvez na ópera máxima dele, que seria essa ponte”, dizia a reportagem.

“Aí ele fez uma coisa comum em países autoritários, que era: ‘pau na máquina!’ Então, é um ‘pau na máquina’ que você não sabe exatamente qual foi o custo humano e nem tampouco o custo financeiro, quanto custou essa ponte, ao fim e ao cabo”, ressalta.

O engenheiro Ernani Diaz lembra-se da pressa nessa segunda etapa: “(O orçamento subiu) porque o segundo consórcio começou a cobrar equipamento para manter o prazo do governo. Se for fazer uma ponte em quatro anos em vez de dois, precisa de menos equipamento. Aí, para fazer mais rápido, começou a exigir outras duas treliças (para içar os pedaços da ponte)”.

Carlos Siqueira também se recorda do ritmo frenético. “O governo tinha ciência da magnitude do projeto. Eu trabalhava na supervisão da ponte e, se eu quisesse trabalhar 24 horas por dia, era permitido, porque a minha empresa ganhava um percentual em cima do meu salário. A obra deslanchou”, conta.

A construção acelerada favorecia os acidentes de trabalho em meio à falta de equipamentos adequados se segurança. No seu auge, 10 mil pessoas trabalhavam na ponte.

Em maio de 1971, durante uma visita da imprensa à obra, o coronel João Carlos Guedes, administrador da empreitada, disse que o governo já tinha distribuído “1,2 mil pares de sapatos, pois só no mês passado 170 trabalhadores furaram os pés com pregos”.

“Como têm um prazo de seis dias para tratamento, isso vinha produzindo prejuízos consideráveis ao andamento da obra”, disse ainda.

Acidentes mais graves causaram dezenas de mortes. Não há números oficiais, mas as pesquisas de Siqueira apontam para cerca de 40.

Operários trabalhando na construção da Ponte Rio-Niterói
No auge da construção da ponte, havia dez mil trabalhadores atuando

Custos altos e incertos

As informações sobre a evolução dos custos da obra não são precisas. Registros oficiais e da imprensa indicam que o projeto teria saído de um orçamento inicial de 344 milhões de cruzeiros — considerando os contratos de 1968 com os consórcios brasileiro e inglês — para ao menos 1 bilhão de cruzeiros, impactado por fatores como alterações no projetos, novas vias a serem construídas nos acessos e reajustes inflacionários.

Uma estimativa do MDB divulgada durante a tentativa de CPI, em maio de 1971, previa gastos de mais de 1,8 bilhão de cruzeiros, englobando custos com projetos, desapropriação, obras e a troca dos consórcios.

Também há informações sobre a evolução dos valores em dólares. Segundo uma reportagem de 12 fevereiro de 1971 do Jornal do Brasil, o estudo de viabilidade da obra feito em 1967 estimava um custo de US$ 100 milhões.

No início de 1971, o primeiro consórcio já previa o custo final em US$ 250 milhões.

“Antes mesmo da concorrência, os dirigentes do (primeiro) Consórcio sabiam que o custo previsto no estudo de viabilidade econômica era insuficiente para a construção da ponte. Confiavam em reajustamentos, usuais em obras públicas e que por certo não faltariam na Ponte Rio-Niterói, obra considerada como de importância econômica e promocional pelo Governo Costa e Silva”, dizia outra reportagem do Jornal do Brasil de fevereiro de 1971.

“As dificuldades surgidas com as fundações (da ponte na Baía) ampliaram a margem de erro original. As últimas análises mostraram que o custo final seria 2,5 vezes maior que o calculado”, continuava a reportagem.

O saldo final da obra teria ficado na casa de US$ 400 milhões, segundo o engenheiro Carlos Henrique Siqueira, pesquisador da ponte.

“Foi o valor que encontramos ao final da obra, no fechamento do orçamento. Hoje, não se constrói (ponte similar) por menos de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões)”, estima, atribuindo o custo maior à disparada de preços de insumos como gasolina e aço e regras mais rígidas com meio ambiente e segurança.

“De fato, os jornais da ocasião criticavam muito. Havia um determinado jornal que todo dia dizia ‘elefante branco, não vai servir para nada, jogar dinheiro fora’, quando não queriam dizer que algum dinheiro ia ser desviado”, lembra Siqueira.

“Vejam como essas vozes da discórdia estavam erradas. Quem pode imaginar hoje Rio e Niterói sem essa ponte? Quando ela fica engarrafada, ela para literalmente o trânsito nas duas cidades”, defende.

Não há denúncias concretas de corrupção envolvendo a ponte, e os engenheiros que atuaram na obra ouvidos pela reportagem dizem não acreditar nisso.

Para o historiador Pedro Campos, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a falta de denúncias não é garantia de que não houve corrupção.

Autor do premiado Estranhas Catedrais, livro em que analisa a relação do regime autoritário com empreiteiras, Campos diz que pagamentos de propinas e contratos direcionados eram comuns, mas dificilmente eram revelados devido à repressão.

“Os mecanismos de fiscalização e controle não estavam devidamente operacionais, porque a ditadura censurava os veículos de comunicação, a oposição política, dentre outros segmentos e agentes sociais que poderiam fazer acusações”, diz.

As denúncias ficaram mais fortes ao final do regime e atingiram ministros do regime, como Delfim Neto (Fazenda, Agricultura e Planejamento) e Andreazza (Transportes e Interior), como registrou, inclusive, um telegrama secreto da embaixada dos Estados Unidos no Brasil para Washington, revelado pelo jornal O Globo em 2018.

Metrô e troca de nome: debates que não avançam

Engarrafamentos na Ponte Rio-Niterói
Em média, 150 mil veículos passam pela Ponte Rio-Niterói diariamente

Em média, 150 mil veículos trafegam diariamente pela cinquentenária ponte Rio-Niterói, transportando cerca de 400 mil pessoas por dia, segundo dados da concessionária Ecoponte.

Engarrafamentos são comuns pela manhã, no sentido Rio-Niterói, e no fim da tarde, no sentido contrário.

Para Claudio Frischtak, o principal problema da obra foi priorizar apenas o transporte rodoviário, ou seja, sem estrutura para metrô ou trem, seguindo o modelo que predominava no país desde os anos 1950.

“Foi uma obra importante, mas com problema de desenho, porque não deu opção ferroviária. Hoje nós temos um problema gravíssimo de conexão do Rio para Niterói e São Gonçalo, um município dormitório (que a população deixa durante o dia para trabalhar), pobre e muito populoso”, analisa.

“E o mais pobres se deslocam como? Com sorte, com van. Se não, com ônibus apertados”, continua.

Também crítico da ponte exclusivamente rodoviária, o historiador Pedro Campos atribui esse tipo de problema ao fato de a população não ter voz na ditadura.

“Essas grandes obras não eram submetidas ao escrutínio popular para que as pessoas pudessem escolher se queriam um hospital ou uma estrada no meio da região Amazônica. Se queriam melhores escolas, ou maior hidrelétrica do mundo”, destaca.

“São projetos feitos à revelia da população, (decididos) por pouquíssimos agentes, um círculo restrito a oficiais militares e grandes empresários, e marcados pela exploração intensa da força de trabalho”, acrescenta.

Embora se discuta a construção de um túnel de metrô submerso para ligar Rio e Niterói, não há qualquer previsão concreta para a obra. Outra questão controversa da ponte sem previsão de mudanças é seu nome.

Já foram apresentados projetos de lei para alteração na Câmara dos Deputados, e o Ministério Público Federal pediu o mesmo à Justiça Federal do Rio de Janeiro em 2015, mas nenhuma iniciativa prosperou.

“Ninguém a conhece pelo nome do general sei lá o quê. Eu fui chefe de projeto da Ponte Rio-Niterói. É perda de tempo (mudar o nome oficial)” avalia o engenheiro Ernani Diaz.

O historiador Pedro Campos discorda. “Isso expressa bem a dificuldade que a gente tem de desenvolver uma política de memória que de fato avance no processo pedagógico de mostrar à população o que foi ditadura, os crimes bárbaros que foram cometidos naquela época”, crítica.

“Infelizmente, a ausência dessa política de memória é um terreno também fértil para o desenvolvimento de uma certa extrema-direita que vai ser saudosa da ditadura”, acredita.

FONTE BBC NEWS BRASIL

Autismo supera câncer em custos de planos de saúde, diz setor

Empresas atribuem alta a novas regras da ANS e dizem ver aumento de desperdícios

O aumento na demanda por tratamentos para pacientes com transtorno do espectro autista e outros transtornos globais de desenvolvimento virou um tema de preocupação no mercado de planos de saúde.

Empresas de diferentes portes relatam avanço dos gastos com as terapias do tipo, que já começam a atingir patamares da oncologia —área que tradicionalmente consome a principal fatia das contas, segundo entidades do setor.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) em um grupo de operadoras associadas da entidade, em 2023, o custo com terapias de TEA (transtorno do espectro autista) e TGD (transtornos globais de desenvolvimento) superou 9% do custo médico, enquanto os tratamentos oncológicos ficaram em 8,7%.

Há poucos anos, tais tratamentos costumavam representar menos de 2% das contas do setor, segundo a Abramge.

Os custos começaram a incomodar as empresas após mudanças regulatórias anunciadas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) a partir de 2021, quando o órgão determinou que as pessoas com TEA teriam direito a um número ilimitado de sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos para o tratamento de autismo na cobertura dos planos.

Em 2022, as medidas foram expandidas para contemplar a cobertura de quaisquer métodos ou técnicas indicadas pelo médico para o atendimento dos pacientes com TGD.

A norma considera a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), que abrange diagnósticos de autismo infantil, síndrome de Rett e de Asperger entre os exemplos de transtornos globais do desenvolvimento.

As operadoras, no entanto, não podem negar cobertura se o prescritor usar os parâmetros da CID-11, que se trata de uma versão atualizada do documento da OMS (Organização Mundial de Saúde), ainda não obrigatória no Brasil.

Em seguida, a ANS também determinou novos ajustes no rol de cobertura, liberando o número ilimitado de sessões para todos os usuários dos planos, com qualquer doença ou condição de saúde listada pela OMS.

Pelos dados mais recentes da agência, o número de sessões e consultas de fonoaudiologia saltou de um patamar de 8 milhões em 2021 para mais de 10 milhões no ano seguinte.

Os atendimentos de psicologia subiram de 28 milhões para quase 35 milhões, enquanto a terapia ocupacional saiu de 3,3 milhões para 4,7 milhões de sessões e consultas no período.

As altas foram impulsionadas pelos diagnósticos de TGD e TEA, segundo a Abramge.

De 2021 até o ano passado, a associação diz ter verificado um crescimento de 74,4% no custo das terapias de TEA e TGD, enquanto as oncológicas avançam 37,3%.

Ao mesmo tempo, também crescem as reclamações de pacientes contra empresas de planos de saúde, motivadas por problemas como negativa de cobertura, descredenciamento de clínicas e cancelamento de contratos.

José Cechin, superintendente do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), estima que o número de pacientes com TEA que têm acesso à saúde privada no Brasil gire em torno de 500 mil pessoas.

Além da mudança regulatória, ele vê outros fatores responsáveis pelo avanço na demanda, como a evolução dos diagnósticos ao longo dos anos.

Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a prevalência de crianças de 8 anos de idade no espectro autista era de 1 em 150 no ano 2000, proporção que subiu para 1 a cada 36 em 2020.

“O diagnóstico aumentou muito no mundo, por várias razões. Se aperfeiçoou a técnica do diagnóstico e as famílias querem dar melhores condições às crianças”, diz Cechin.

Na avaliação da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), as terapias ilimitadas abriram brechas para a ocorrência de desperdícios e abusos.

O efeito nas contas varia conforme o perfil das companhias. As que trabalham com reembolso têm sido mais impactadas.

Segundo Vera Valente, diretora da FenaSaúde, o setor tem enfrentado casos de fraudes praticadas por clínicas que estão pagando planos de saúde em nome de pacientes para solicitar reembolso de tratamentos com sobrecarga de horário, entre outras distorções.

“O que questionamos são os abusos. A maioria dos beneficiários, que age corretamente, está pagando a conta de quem faz abusos. Há situações escancaradamente fraudulentas. Há casos de paciente com 82 horas de terapia semanal. É inviável. Um paciente de 11 anos apresentou 154 solicitações de reembolso em pouco mais de dois anos. Só em psicoterapia foram 1.800 sessões, um total de R$ 550 mil”, diz Valente.

Para a ONG de defesa do consumidor Idec, os casos de fraude não são responsabilidade do beneficiário comum.

Ana Carolina Navarrete, coordenadora do Idec, avalia que o crescimento do número de consultas reflete, na verdade, uma demanda que estava reprimida, porque as regras anteriores eram muito restritivas e não davam conta de suprir a real necessidade dos pacientes.

“Sabemos que boa parte das negativas de cobertura de procedimentos como sessões de psicoterapia, fisioterapia, fonoaudiólogos e outros era corriqueiramente negada pelos planos, com justificativa de que o rol da ANS só determinava a cobertura até 12 sessões ao ano, em boa parte dos casos”, diz Navarrete.

Cassio Alves, superintendente da Abramge, nega que a intenção das empresas seja restringir o acesso dos beneficiários ao serviço.

“O problema não é liberar o acesso ao que for necessário. O problema é não qualificar esse acesso. Quando há um vazio regulatório em que falta uma diretriz para utilizar esse acesso, além de ocorrer um sobreuso, você permite que oportunistas se aproveitem. A preocupação é segurança e eficácia. Temos que direcionar essas terapias para oferecer o que é cientificamente comprovado e seguro para as crianças. [O acesso] está sendo feito de forma descoordenada. Tem de ter uma diretriz, uma linha de cuidado, um protocolo, sob pena de sacrificar a segurança, a eficácia e, claro, o custo-efetividade”, diz Alves.

A ANS confirma que vem observando aumento dos custos em saúde em geral, mas ressalva que a agência não tem estudo específico sobre o montante de recursos destinados ao atendimento de beneficiários com TGD e afirma que não regula os valores de serviços e insumos praticados pelo mercado.

FONTE FOLHA DE SÃO PAULO

Por R$ 67 mil, Honda CR-V usado é um SUV confortável que custa menos que um popular 0km

Rival de Jeep Compass, Toyota RAV, Kia Sportage, Chevrolet Captiva e Hyundai ix35, ele traz a confiabilidade do Civic

Você está atrás de um automóvel urbano com ar de utilitário esportivo que alie tanto as características de um 4×4 quanto o conforto de um sedã de luxo e ainda por cima com a fama de inquebrável? 
Se a sua resposta for sim, por que não optar pelo Honda CR-V? Saiba que por menos de R$65 mil, já é possível encontrar a quarta geração deste SUV dos sonhos para casa a preço de “banana”, ou melhor, preço de Renault Kwid ou um Fiat Mobi zero-quilômetro.

mportado em março de 2012 do México, o CR-V (Comfortable Runabout Vehicle) veio com a proposta de ser um carro confortável, já que é feito na mesma plataforma do Civic – porém sem deixar de lado a versatilidade, ou seja, ideal para o uso urbano e para trechos de terra. 

Nesta “safra”, havia duas versões: LX com câmbio manual de seis marchas ou automática de cinco velocidades e sempre com tração 4×2 e a topo de linha EXL só com a caixa automática e sistema integral 4×4. Quanto à motorização, ambas são amparadas pelo VTEC 2.0 16V de quatro cilindros movido a gasolina que rende até 155 cv de potência e 19,4 kgfm de torque.

Uma das novidades para a linha foi a central multimídia inteligente batizada pela Honda de i-MID (intelligent Multi-Information Display).

Por meio de uma tela de LCD, o motorista tem acesso a diversos dados tais como funcionalidades do sistemas de áudio e de navegação, computador de bordo, imagem da câmera de ré e conexão Bluetooth, e opera como interface para customização do veículo.

Outra novidade nessa linha do crossover foi a função Econ, presente também no Civic 2012 que por meio de um botão pode-se ativar ou desativar a função de assistência à condução econômica influenciando nos sistemas de controle eletrônico da injeção – ETCS (Electronic Throttle Control System), ar-condicionado e piloto automático.

Além disso, está presente nas duas versões do CR-V o assistente de partida em aclives HSA (Hill Start Assist), sistema que mantém freado por alguns segundos para que o motorista possa sair ou realizar manobras mesmo nas ladeiras mais íngremes.

Desde a versão LX, o modelo conta com direção elétrica, dois airbags (motorista e passageiro), câmera de marcha à ré, conexão USB para MP3 player e iPod, volante com controles do áudio e do piloto automático, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD).

Já a EXL acrescenta seis airbags  (dois frontais, dois laterais e dois de cortina), teto solar, bancos em couro, ar-condicionado digital bizone, GPS, Bluetooth, sistema de áudio com tweeter e subwoofer, sensor de chuva, faróis de neblina, tração nas quatro rodas, entre outras conveniências.

Em 2013, o SUV passou a vir com motor 2.0 flex do Civic. Batizado pela Honda de FlexOne, a tecnologia tem como vantagem dispensar o tanque auxiliar para partida. No CR-V, são 155 cv de potência e 19,5 kgfm no etanol e 150 cv e 19,3 kgfm com gasolina. Nesse mesmo ano, a opção LX com câmbio manual deixou de ser oferecida.

Outra novidade na linha é o aumento da capacidade do tanque de combustível em 13 litros, passando a 71 litros que tinha como objetivo reduzir o consumo, e, consequentemente, menor autonomia quando abastecido com etanol.

Mais tarde, prestes a dar lugar à quinta geração, o CR-V ainda passaria a contar com a opção 4×2 na topo de linha EXL e ganhar um sobrevida com uma atualização na parte visual até deixar o posto em 2017.

PONTOS QUE MERECEM ATENÇÃO

Honda CR-V vem com alavanca de câmbio que deixa um espaço entre os bancos dianteiros

Grade frontal

Segundo alguns relatos de donos do crossover, os frisos cromados que dão acabamento à grade frontal cai facilmente. Alguns casos, inclusive, foram relatados em sites de apoio ao consumidor como o Reclame Aqui. Se perder essa peça, saiba que na concessionária uma nova não vai sair por menos de R$700. 

Assoalho

A opção EXL traz de série até 2013 a opção da tração integral 4×4 sob demanda que favorece o seu uso em pisos mais acidentados ou de pouca aderência. No entanto, isso não significa que o modelo pode enfrentar qualquer tipo de trilha, já que o modelo usa chassi do tipo monobloco – uma herança do Civic – e não com longarinas, como a Chevrolet S10 e Ford Ranger, por exemplo. Portanto, olhe por baixo e verifique sinais de raspões ou amassados e até trincas que podem indicar um uso mais severo.

Câmbio automático

Verifique se todas as marchas passam com facilidade, sem trancos ou os famosas patinagens, situação em que há falta de atrito entre os componentes de fricção do sistema de transmissão. A melhor forma de ver isso é durante os test drives, nas subidas e descidas etc. Atente também a possíveis manchas de óleo no chão da garagem ou ruídos na caixa de transmissão.

Recall

Com o número da placa ou chassi do veículo, acesse o site da Honda (https://www.honda.com.br/recall) para descobrir se a unidade está na lista para reparo ou substituição dos seguintes itens: sistema de travamento das portas dianteiras, airbag do motorista e sensor do nível de combustível. Caso haja recall pendente de atendimento, o agendamento pode ser feito pelo mesmo site ou pela Central de Atendimento: 0800-701-3432 (ligação gratuita).

MELHORES E PIORES UNIDADES PARA COMPRAR

Honda CR-V tem lanternas embutidas nas colunas traseiras e um bom espaço no porta-malas entre os destaques

O Honda CR-V é um daqueles crossovers que você pode comprar de olhos fechados e sem medo de ser feliz. Ele traz um visual moderno e esportivo que ainda agrada, é espaçoso para todos os ocupantes, principalmente os de trás – ponto para o assoalho traseiro plano, bem equipado desde a versão mais “simples” e, claro, a confiabilidade da marca japonesa enraizada por aqui desde o começo das importações nos anos 1990.

O único senão vai para as unidades que não foram bem cuidadas e com todas as manutenções devidamente carimbadas no manual do proprietário. Dê preferência para isso. Quanto aos preços, encontramos unidades nos principais sites de classificados de carros usados com valores até 12% abaixo da tabela da Fipe, com quilometragem média de 120 mil. Vale frisar que os motores Honda são projetados para até 400 mil km, se bem cuidado. Por R$60 mil, ou R$7.294 abaixo da tabela oficial (R$67.294), você já pode desfilar de CR-V 2012 na versão de entrada LX e com o raro câmbio manual de seis marchas.

Prefere a configuração automática? Sem problemas, a partir de R$66 mil, ou 6% abaixo da Fipe (R$70.034), você já pode adquirir a LX. Se você quiser melhor custo-benefício, vá de EXL por R$69 mil, ou 11,8% abaixo da tabela referencial (R$77.144). Já as opções flex, lançadas em 2013, têm preços médios de R$65 mil para a LX automática (14% a menos), R$80 mil para a EXL 4×2 (- 1,8%) e R$76 mil na EXL 4×4 (-7%). 

Lembrando que para todas essas versões são valores médios abaixo da Fipe e com a quilometragem média de 115 mil. Para um veículo 2012 ou 2013, dá uma média de 10.450 km ou 11.500 km por ano, ou seja, dentro da média.

FONTE AUTOO

Por R$ 67 mil, Honda CR-V usado é um SUV confortável que custa menos que um popular 0km

Rival de Jeep Compass, Toyota RAV, Kia Sportage, Chevrolet Captiva e Hyundai ix35, ele traz a confiabilidade do Civic

Você está atrás de um automóvel urbano com ar de utilitário esportivo que alie tanto as características de um 4×4 quanto o conforto de um sedã de luxo e ainda por cima com a fama de inquebrável? 
Se a sua resposta for sim, por que não optar pelo Honda CR-V? Saiba que por menos de R$65 mil, já é possível encontrar a quarta geração deste SUV dos sonhos para casa a preço de “banana”, ou melhor, preço de Renault Kwid ou um Fiat Mobi zero-quilômetro.

mportado em março de 2012 do México, o CR-V (Comfortable Runabout Vehicle) veio com a proposta de ser um carro confortável, já que é feito na mesma plataforma do Civic – porém sem deixar de lado a versatilidade, ou seja, ideal para o uso urbano e para trechos de terra. 

Nesta “safra”, havia duas versões: LX com câmbio manual de seis marchas ou automática de cinco velocidades e sempre com tração 4×2 e a topo de linha EXL só com a caixa automática e sistema integral 4×4. Quanto à motorização, ambas são amparadas pelo VTEC 2.0 16V de quatro cilindros movido a gasolina que rende até 155 cv de potência e 19,4 kgfm de torque.

Uma das novidades para a linha foi a central multimídia inteligente batizada pela Honda de i-MID (intelligent Multi-Information Display).

Por meio de uma tela de LCD, o motorista tem acesso a diversos dados tais como funcionalidades do sistemas de áudio e de navegação, computador de bordo, imagem da câmera de ré e conexão Bluetooth, e opera como interface para customização do veículo.

Outra novidade nessa linha do crossover foi a função Econ, presente também no Civic 2012 que por meio de um botão pode-se ativar ou desativar a função de assistência à condução econômica influenciando nos sistemas de controle eletrônico da injeção – ETCS (Electronic Throttle Control System), ar-condicionado e piloto automático.

Além disso, está presente nas duas versões do CR-V o assistente de partida em aclives HSA (Hill Start Assist), sistema que mantém freado por alguns segundos para que o motorista possa sair ou realizar manobras mesmo nas ladeiras mais íngremes.

Desde a versão LX, o modelo conta com direção elétrica, dois airbags (motorista e passageiro), câmera de marcha à ré, conexão USB para MP3 player e iPod, volante com controles do áudio e do piloto automático, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD).

Já a EXL acrescenta seis airbags  (dois frontais, dois laterais e dois de cortina), teto solar, bancos em couro, ar-condicionado digital bizone, GPS, Bluetooth, sistema de áudio com tweeter e subwoofer, sensor de chuva, faróis de neblina, tração nas quatro rodas, entre outras conveniências.

Em 2013, o SUV passou a vir com motor 2.0 flex do Civic. Batizado pela Honda de FlexOne, a tecnologia tem como vantagem dispensar o tanque auxiliar para partida. No CR-V, são 155 cv de potência e 19,5 kgfm no etanol e 150 cv e 19,3 kgfm com gasolina. Nesse mesmo ano, a opção LX com câmbio manual deixou de ser oferecida.

Outra novidade na linha é o aumento da capacidade do tanque de combustível em 13 litros, passando a 71 litros que tinha como objetivo reduzir o consumo, e, consequentemente, menor autonomia quando abastecido com etanol.

Mais tarde, prestes a dar lugar à quinta geração, o CR-V ainda passaria a contar com a opção 4×2 na topo de linha EXL e ganhar um sobrevida com uma atualização na parte visual até deixar o posto em 2017.

PONTOS QUE MERECEM ATENÇÃO

Honda CR-V vem com alavanca de câmbio que deixa um espaço entre os bancos dianteiros

Grade frontal

Segundo alguns relatos de donos do crossover, os frisos cromados que dão acabamento à grade frontal cai facilmente. Alguns casos, inclusive, foram relatados em sites de apoio ao consumidor como o Reclame Aqui. Se perder essa peça, saiba que na concessionária uma nova não vai sair por menos de R$700. 

Assoalho

A opção EXL traz de série até 2013 a opção da tração integral 4×4 sob demanda que favorece o seu uso em pisos mais acidentados ou de pouca aderência. No entanto, isso não significa que o modelo pode enfrentar qualquer tipo de trilha, já que o modelo usa chassi do tipo monobloco – uma herança do Civic – e não com longarinas, como a Chevrolet S10 e Ford Ranger, por exemplo. Portanto, olhe por baixo e verifique sinais de raspões ou amassados e até trincas que podem indicar um uso mais severo.

Câmbio automático

Verifique se todas as marchas passam com facilidade, sem trancos ou os famosas patinagens, situação em que há falta de atrito entre os componentes de fricção do sistema de transmissão. A melhor forma de ver isso é durante os test drives, nas subidas e descidas etc. Atente também a possíveis manchas de óleo no chão da garagem ou ruídos na caixa de transmissão.

Recall

Com o número da placa ou chassi do veículo, acesse o site da Honda (https://www.honda.com.br/recall) para descobrir se a unidade está na lista para reparo ou substituição dos seguintes itens: sistema de travamento das portas dianteiras, airbag do motorista e sensor do nível de combustível. Caso haja recall pendente de atendimento, o agendamento pode ser feito pelo mesmo site ou pela Central de Atendimento: 0800-701-3432 (ligação gratuita).

MELHORES E PIORES UNIDADES PARA COMPRAR

Honda CR-V tem lanternas embutidas nas colunas traseiras e um bom espaço no porta-malas entre os destaques

O Honda CR-V é um daqueles crossovers que você pode comprar de olhos fechados e sem medo de ser feliz. Ele traz um visual moderno e esportivo que ainda agrada, é espaçoso para todos os ocupantes, principalmente os de trás – ponto para o assoalho traseiro plano, bem equipado desde a versão mais “simples” e, claro, a confiabilidade da marca japonesa enraizada por aqui desde o começo das importações nos anos 1990.

O único senão vai para as unidades que não foram bem cuidadas e com todas as manutenções devidamente carimbadas no manual do proprietário. Dê preferência para isso. Quanto aos preços, encontramos unidades nos principais sites de classificados de carros usados com valores até 12% abaixo da tabela da Fipe, com quilometragem média de 120 mil. Vale frisar que os motores Honda são projetados para até 400 mil km, se bem cuidado. Por R$60 mil, ou R$7.294 abaixo da tabela oficial (R$67.294), você já pode desfilar de CR-V 2012 na versão de entrada LX e com o raro câmbio manual de seis marchas.

Prefere a configuração automática? Sem problemas, a partir de R$66 mil, ou 6% abaixo da Fipe (R$70.034), você já pode adquirir a LX. Se você quiser melhor custo-benefício, vá de EXL por R$69 mil, ou 11,8% abaixo da tabela referencial (R$77.144). Já as opções flex, lançadas em 2013, têm preços médios de R$65 mil para a LX automática (14% a menos), R$80 mil para a EXL 4×2 (- 1,8%) e R$76 mil na EXL 4×4 (-7%). 

Lembrando que para todas essas versões são valores médios abaixo da Fipe e com a quilometragem média de 115 mil. Para um veículo 2012 ou 2013, dá uma média de 10.450 km ou 11.500 km por ano, ou seja, dentro da média.

FONTE AUTOO

POLÊMICA sobre CARTEIRA DE MOTORISTA preocupa brasileiros: o que está acontecendo AGORA?

O custo para tirar o documento é bastante alto

Ter a carteira de motorista é um objetivo compartilhado por muitos brasileiros. Isso porque representa um investimento na liberdade pessoal e independência. Portanto, anualmente, um grande número de pessoas se inscreve nos cursos teóricos e práticos oferecidos pelas autoescolas. Dessa forma, se inicia o processo junto ao Detran estadual para obter o documento.

No entanto, uma questão amplamente debatida é o custo envolvido em todo esse processo até se ter a carteira de trabalho em mãos. Devido a essa preocupação, está em discussão a possibilidade de eliminar a obrigatoriedade dos cursos ministrados pelas autoescolas. Mas, será que isso realmente será benéfico?

Custos da carteira de motorista atualmente no Brasil

Como mencionado anteriormente, conquistar o documento é um desejo de muitos brasileiros. Tem pessoas que mal podem esperar para completar os 18 anos e iniciar o processo. No entanto, em muitas regiões do país, o custo para realizar esse sonho é proibitivamente alto, e diversos brasileiros não têm condições financeiras de arcar com ele.

Em algumas localidades, somando-se as taxas do Detran e os custos das autoescolas, o valor pode chegar a, ou até mesmo ultrapassar, R$ 3 mil, apenas para obter o direito de dirigir nas estradas brasileiras.

Aqueles que não têm condições de pagar esse montante se veem em uma situação difícil. Chegam até a correr o risco de enfrentar penalidades severas caso não cumpram os requisitos e sejam pegos pela fiscalização de trânsito.

Visando abordar esse problema, um projeto de lei nº 6.485/19 está em andamento no Congresso Nacional. A intenção é alterar as regras de obrigatoriedade dos cursos ministrados pelas autoescolas nas categorias A e B.

Os cursos ministrados nas autoescolas não serão mais obrigatórios?

É importante ressaltar que a ideia ainda está em discussão. No entanto, a senadora Kátia Abreu apresentou a proposta de reduzir os custos da carteira de motorista. Para isso, haverá a eliminação da obrigatoriedade dos cursos teóricos e práticos. O resultado seria um desconto de aproximadamente 80% no valor total pago para obter o documento.

Contudo, mesmo se a medida for aprovada, ainda será necessário realizar as provas, é claro. No entanto, os candidatos terão a liberdade de estudar sozinhos para a prova teórica. Já na preparação para a prova prática, os alunos poderão contar com o apoio de seus familiares ou outros instrutores.

A data exata para a tomada de decisão ainda não está definida, mas continua sendo aguardada com expectativa. É fundamental esclarecer que as autoescolas continuarão a existir e a oferecer seus serviços, mas de forma opcional para aqueles que desejam obter a carteira de motorista.

Para os profissionais que desejarem continuar atuando nessa área, também haverá a oportunidade de se associarem aos Detran’s de seus estados. Com isso, poderão se tornar instrutores para a futura prova prática. Embora os proprietários desses estabelecimentos de treinamento possam inicialmente enfrentar desafios com a decisão, há sempre oportunidades de reinvenção no mercado.

POLÊMICA sobre CARTEIRA DE MOTORISTA preocupa brasileiros: o que está acontecendo AGORA?
O custo para tirar o documento é bastante alto – Imagem: Autoescola Online

Programa que oferece carteira de motorista de graça é outra solução

O procedimento para adquirir a carteira de motorista através do CNH Social começa com a observância de todos os critérios indicados no edital do estado onde o indivíduo reside e aspira a uma vaga.

Adicionalmente, cada cidadão que almeja inscrever-se deve:

  • Possuir pelo menos 18 anos de idade;
  • Manter um registro ativo no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal);
  • Demonstrar habilidade de leitura e escrita;
  • Não estar sob impedimento legal para obter uma Carteira de Habilitação;
  • Dispor de documentos de identificação, a saber, RG e CPF;
  • Ser classificado como pertencente a uma camada de renda reduzida.

Outra disposição crucial refere-se à confirmação do endereço de residência ou domicílio em um estado que concede a oportunidade de adquirir a carteira de motorista sem custos. Isso porque o programa CNH Social não está disponível em todo o território nacional. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro estão entre os estados que não participam dessa iniciativa governamental.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

POLÊMICA sobre CARTEIRA DE MOTORISTA preocupa brasileiros: o que está acontecendo AGORA?

O custo para tirar o documento é bastante alto

Ter a carteira de motorista é um objetivo compartilhado por muitos brasileiros. Isso porque representa um investimento na liberdade pessoal e independência. Portanto, anualmente, um grande número de pessoas se inscreve nos cursos teóricos e práticos oferecidos pelas autoescolas. Dessa forma, se inicia o processo junto ao Detran estadual para obter o documento.

No entanto, uma questão amplamente debatida é o custo envolvido em todo esse processo até se ter a carteira de trabalho em mãos. Devido a essa preocupação, está em discussão a possibilidade de eliminar a obrigatoriedade dos cursos ministrados pelas autoescolas. Mas, será que isso realmente será benéfico?

Custos da carteira de motorista atualmente no Brasil

Como mencionado anteriormente, conquistar o documento é um desejo de muitos brasileiros. Tem pessoas que mal podem esperar para completar os 18 anos e iniciar o processo. No entanto, em muitas regiões do país, o custo para realizar esse sonho é proibitivamente alto, e diversos brasileiros não têm condições financeiras de arcar com ele.

Em algumas localidades, somando-se as taxas do Detran e os custos das autoescolas, o valor pode chegar a, ou até mesmo ultrapassar, R$ 3 mil, apenas para obter o direito de dirigir nas estradas brasileiras.

Aqueles que não têm condições de pagar esse montante se veem em uma situação difícil. Chegam até a correr o risco de enfrentar penalidades severas caso não cumpram os requisitos e sejam pegos pela fiscalização de trânsito.

Visando abordar esse problema, um projeto de lei nº 6.485/19 está em andamento no Congresso Nacional. A intenção é alterar as regras de obrigatoriedade dos cursos ministrados pelas autoescolas nas categorias A e B.

Os cursos ministrados nas autoescolas não serão mais obrigatórios?

É importante ressaltar que a ideia ainda está em discussão. No entanto, a senadora Kátia Abreu apresentou a proposta de reduzir os custos da carteira de motorista. Para isso, haverá a eliminação da obrigatoriedade dos cursos teóricos e práticos. O resultado seria um desconto de aproximadamente 80% no valor total pago para obter o documento.

Contudo, mesmo se a medida for aprovada, ainda será necessário realizar as provas, é claro. No entanto, os candidatos terão a liberdade de estudar sozinhos para a prova teórica. Já na preparação para a prova prática, os alunos poderão contar com o apoio de seus familiares ou outros instrutores.

A data exata para a tomada de decisão ainda não está definida, mas continua sendo aguardada com expectativa. É fundamental esclarecer que as autoescolas continuarão a existir e a oferecer seus serviços, mas de forma opcional para aqueles que desejam obter a carteira de motorista.

Para os profissionais que desejarem continuar atuando nessa área, também haverá a oportunidade de se associarem aos Detran’s de seus estados. Com isso, poderão se tornar instrutores para a futura prova prática. Embora os proprietários desses estabelecimentos de treinamento possam inicialmente enfrentar desafios com a decisão, há sempre oportunidades de reinvenção no mercado.

POLÊMICA sobre CARTEIRA DE MOTORISTA preocupa brasileiros: o que está acontecendo AGORA?
O custo para tirar o documento é bastante alto – Imagem: Autoescola Online

Programa que oferece carteira de motorista de graça é outra solução

O procedimento para adquirir a carteira de motorista através do CNH Social começa com a observância de todos os critérios indicados no edital do estado onde o indivíduo reside e aspira a uma vaga.

Adicionalmente, cada cidadão que almeja inscrever-se deve:

  • Possuir pelo menos 18 anos de idade;
  • Manter um registro ativo no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal);
  • Demonstrar habilidade de leitura e escrita;
  • Não estar sob impedimento legal para obter uma Carteira de Habilitação;
  • Dispor de documentos de identificação, a saber, RG e CPF;
  • Ser classificado como pertencente a uma camada de renda reduzida.

Outra disposição crucial refere-se à confirmação do endereço de residência ou domicílio em um estado que concede a oportunidade de adquirir a carteira de motorista sem custos. Isso porque o programa CNH Social não está disponível em todo o território nacional. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro estão entre os estados que não participam dessa iniciativa governamental.

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

Listas das cidades com menor custo de vida do Brasil

Descubra cidades brasileiras com custo de vida acessível e qualidade de vida satisfatória, repletas de belezas naturais surpreendentes!

Na hora de escolher uma cidade para se viver, o custo de vida é um dos critérios mais importantes a serem considerados. Encontrar um lugar com um bom custo-benefício pode ser um desafio, mas existem cidades no Brasil que se destacam por oferecer uma vida mais acessível. 

O Brasil é um país vasto, repleto de belezas naturais e lugares desconhecidos que podem surpreender os moradores locais.

Algumas dessas cidades escondem um segredo valioso: um custo de vida mais baixo. São municípios onde é possível viver com menos gastos e desfrutar de uma qualidade de vida satisfatória.

Cidades brasileiras com menor custo de vida

Ao considerar todos os critérios relevantes para escolher uma cidade para morar, como segurança, acesso à saúde, higiene e aspectos financeiros, apresentamos abaixo nove cidades brasileiras que se destacam pelo baixo custo de vida:

  • Guaratinguetá (SP): localizada no interior do estado, essa cidade oferece um bom padrão de vida a um custo acessível;
  • Anápolis (GO): com uma economia diversificada e um mercado de trabalho em expansão, Anápolis se destaca como uma cidade com custo de vida mais baixo;
  • Mossoró (RN): além de ser conhecida por suas belezas naturais, Mossoró oferece uma vida tranquila e com menor impacto no bolso;
  • Uberaba (MG): com um ambiente acolhedor, essa cidade mineira apresenta um custo de vida mais acessível, sem abrir mão de serviços e comodidades;
  • Teixeira de Freitas (BA): situada no extremo sul do estado, Teixeira de Freitas oferece um custo de vida mais baixo em relação a outras cidades da região;
  • Viçosa (MG): além de um baixo custo de vida, Viçosa se destaca pela excelente educação, sendo sede de uma das melhores universidades públicas do país, a Universidade Federal de Viçosa;
  • Imperatriz do Maranhão (MA): com um ritmo de vida tranquilo e custo acessível, Imperatriz do Maranhão é uma ótima opção para quem busca um lugar mais tranquilo;
  • Ji-Paraná (RO): essa cidade do Norte do Brasil oferece uma vida mais tranquila e com custo de vida mais baixo em relação a outras localidades da região.

Essas cidades apresentam uma combinação de fatores que as tornam mais acessíveis para seus moradores. No entanto, cada pessoa tem suas próprias necessidades e preferências, então é importante realizar uma pesquisa detalhada e visitar as cidades em questão antes de tomar uma decisão definitiva.

FONTE SEU CREDITO DIGITAL

Atenção: deixar conta digital inativa agora pode te custar R$ 50

Contas inativas no PayPal que não registraram movimentações nos últimos 12 meses deverão pagar uma taxa de R$ 50. Entenda a mudança.

O PayPal anunciou no último mês que começará a realizar algumas cobranças aos clientes que tiverem as suas contas inativas por um determinado período. Sendo assim, caso o cliente tenha cadastro, mas não movimente sua conta, uma cobrança no valor de R$ 50 ocorrerá na próxima vez em que alguma transação for realizada no aplicativo.

Para que a cobrança não ocorra, é preciso que o usuário realize uma compra e utilize o PayPal como forma de pagamento. Outra alternativa é realizar o saque do valor disponível na conta, evitando que o débito aconteça. Caso o consumidor opte por realizar a transferência, deve acessar o aplicativo do serviço e clicar em “transferir recursos”.

Dessa forma, o cidadão precisará informar qual é o valor que deseja transferir, revisar os dados acerca da transferência e confirmar a transação. O cliente assim estará movimentando a conta e a tornando ativa novamente, evitando a cobrança da taxa e também não perdendo a quantia que estava guardada.

Contas inativas do PayPal serão taxadas

O PayPal tem sido um dos serviços de pagamento online mais utilizados pelos brasileiros, seja por suas diversas funções ou por sua facilidade para realizar transferências e recebimentos internacionais.

O aviso foi divulgado no site da empresa, informando que a cobrança da taxa será para os usuários que não entraram no aplicativo ou não realizaram alguma atividade nos últimos 12 anos. Dessa forma, a conta é considerada inativa após esse período sem uso algum.

Além disso, caso o cliente não utilize a conta por mais 60 dias, a conta será automaticamente excluída pela fintech.

Dessa forma, o cidadão precisará informar qual é o valor que deseja transferir, revisar os dados acerca da transferência e confirmar a transação. O cliente assim estará movimentando a conta e a tornando ativa novamente, evitando a cobrança da taxa e também não perdendo a quantia que estava guardada.

Contas inativas do PayPal serão taxadas

O PayPal tem sido um dos serviços de pagamento online mais utilizados pelos brasileiros, seja por suas diversas funções ou por sua facilidade para realizar transferências e recebimentos internacionais.

O aviso foi divulgado no site da empresa, informando que a cobrança da taxa será para os usuários que não entraram no aplicativo ou não realizaram alguma atividade nos últimos 12 anos. Dessa forma, a conta é considerada inativa após esse período sem uso algum.

Além disso, caso o cliente não utilize a conta por mais 60 dias, a conta será automaticamente excluída pela fintech.

Não vacinados em UTIs de Minas geram custo de R$ 1 mi por dia ao SUS

Cálculo leva em conta média de 70% de pessoas que não tomaram nenhuma dose entre internados por Covid em Minas

As vacinas contra a Covid estão disponíveis nos postos de saúde de todos os municípios mineiros, mas cerca de 15% da população elegível (com mais de 5 anos) ainda não recebeu nenhuma dose. A decisão de não se imunizar traz consequências individuais, mas também um impacto coletivo. Em apenas um dia, o Sistema Único de Saúde vai ter que desembolsar quase um milhão de reais para bancar a internação em terapia intensiva de pessoas que não foram imunizadas em Minas. Quem paga a conta é toda a sociedade.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), ontem havia 885 internados em UTI Covid em Minas Gerais. Considerando que 70% deles não foram imunizados (a partir de uma média levantada a partir de informações da secretaria) e o valor de R$ 1.600 para diária do leito, em apenas um dia a rede pública está arcando com R$ 990.400 para atender a pacientes que não receberam vacinas e estão no CTI. Os valores podem ser ainda maiores conforme a necessidade de cada paciente por procedimentos, como hemodiálise.

Ainda há os custos com as internações em enfermaria. Ontem havia 2.385 leitos clínicos ocupados por pacientes com Covid na rede SUS em Minas. Considerando uma porcentagem conservadora de 70% de não vacinados entre os atendidos e um custo médio de R$ 1.500 por tratamento, a rede pública vai ter de desembolsar mais de R$ 2,5 milhões com esses pacientes não imunizados.

Claro que nesta conta estão crianças que ainda não puderam ser imunizadas. Dados divulgados pela SES-MG referentes ao dia 19 de janeiro indicam que 2,17% dos não vacinados internados por Covid têm idade de 0 a 10 anos. Por outro lado, 58% dos internados sem imunização estão com mais de 51 anos e poderiam, até, já ter recebido a dose de reforço.

Professor do Departamento de Medicina Preventiva da UFMG, Geraldo Cunha Cury explica que a escolha individual por não se vacinar traz consequências que vão além dos custos. “Quem não se vacina coloca as outras pessoas em risco e colabora para uma maior transmissão do vírus, podendo criar novas variantes”, diz o infectologista, lembrando que as internações numerosas afetam a qualidade de vida dos profissionais de saúde, já exaustos. 

Para ele, mais do que adquirir vacinas, o poder público deveria investir na ampliação da imunização, com campanhas direcionadas a quem ainda não recebeu nenhuma dose. “Certamente, se o poder público investisse em vacinação como deveria, não estaríamos tendo o problema de agora nas internações. Proporcionalmente, o Brasil é um dos países com maior número de mortes por Covid e ficou claro que devemos investir na prevenção. Mas o governo federal chegou a criar dificuldade até para a vacinação infantil, o que não faz o menor sentido”.

De acordo com dados da SES-MG, a taxa de internação em UTI por Covid é de 8,2 casos a cada 100 mil habitantes entre não imunizados. Para aqueles com esquema vacinal completo, a taxa é de 0,63. Ou seja, quem não se vacinou tem 13 vezes mais chance de precisar de terapia intensiva para tratar a doença.

Readequação nos municípios

Gestores de saúde por todo o país têm se desdobrado para garantir uma maior taxa de imunização possível entre munícipes, pois sabem que melhores indicadores resultam em menos internações por Covid. Em Contagem, por exemplo, foram feitos diversos tipos de mutirões temáticos – de festa junina e rolezinho a super-heróis, que estarão presentes na vacinação infantil realizada hoje em três endereços.

“Já existe uma necessidade por UTI clínica e a demanda é maior do que a disponibilidade de leitos. Quando se amplia o número de leitos para uma doença prevenível, como a Covid, é claro que que provoca uma readequação dentro do município e ampliação de gastos em equipamentos de saúde”, explica o secretário de Saúde de Contagem, Fabrício Simões.

O gestor reforça que, nos momentos de pico de Covid, o sistema de saúde não consegue dar atenção devida a outras doenças. “Costumo dizer que os efeitos da pandemia vão se perdurar por anos, especialmente porque se formou uma fila muito grande de cirurgias eletivas”.

FONTE O TEMPO

Grupo se mobiliza para pagar R$ 3 mil pelo tratamento do cão coroinha após atropelamento

Depois de se submeter a uma cirurgia na bexiga, em virtude de atropelamento ocorrido no dia 24, na rua Melo Viana, na área central de Lafaiete, o cão comunitário “coroinha” passa bem e irá se recupera do susto do acidente em um hotel de Valeria  Souza, ativista da causa animal. Segundo informações, o cão começou a comer um pouco e já deixou o Pronto Socorro Veterinário  e agora se encontra na União Clínica Veterinária.

Corinh
Coroinha se recupera do atropelamento e mobiliza os lafaietenses

Uma campanha está sendo organizada nas redes sociais para quitar a conta dos custos dos procedimentos veterinários para salvar o cão. O valor total gira em torno de R$3 mil.Quem  deseja colaborar a campanha com qualquer ajuda ou doação por ligar: (31) 98908-2462.

Repercussão

O drama vivido por “coroinha” mobilizou não somente os paroquianos da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, mas grande parte de lafaietense comovidos com a tragédia. Ele foi vítima de atropelamento, mas o autor prestou socorro. Coroinha é presença marcante em celebrações da igreja.

 

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