Nove em cada dez brasileiros fizeram doações ou realizaram trabalhos voluntários durante a pandemia

Levantamento da Rede Filantropia indica que as pessoas continuam destinando recursos e tempo a organizações e causas sociais mesmo em tempos difíceis, como a pandemia

É fato que o povo brasileiro é solidário, e isso fica ainda mais claro em situações como catástrofes naturais e tragédias provocadas por negligência ou erro humano – quando doações em dinheiro, alimentos, roupas e produtos são enviados de todo o país..

Este movimento tem sido reforçado durante a pandemia do novo coronavírus, conforme mostra a pesquisa “Eu ajudo, Tu ajudas, Todos ajudam!” realizada pela Rede Filantropia, que consultou 450 pessoas com mais de 18 anos de todos os Estados, e até residentes em outros países, para entender o quanto e como nos solidarizamos em tempos difíceis.

Segundo o levantamento, que contou com 19 questões de múltipla escolha, 89,8% dos entrevistados informaram ter feito, durante a pandemia, doações em dinheiro, roupas, alimentos, medicamentos e tempo em trabalhos voluntários. Desse total, 20,7% disseram já ter realizado ambas as ações – doações e trabalho voluntário para alguma organização da sociedade civil ou iniciativa social.

“Embora não haja cunho científico, a pesquisa visa entender o comportamento filantrópico do brasileiro, reconhecido mundialmente por se engajar em causas de ordem social, inclusive em momentos como este
que estamos passando”, afirma o presidente da Rede Filantropia, Marcio Zeppelini.

A pesquisa mostra ainda que, dentre as pessoas que realizaram alguma doação, a maioria (41,6%) o fez de duas a quatro vezes; 35,6% doaram somente uma vez; e 13,1% optaram por fazer uma doação única até o momento.

Mesmo quando a pandemia terminar e chegarmos ao “novo normal”, as doações deverão continuar ocorrendo periodicamente, conforme apontaram 77,3% dos participantes. De outro lado, 18,2% dos entrevistados pretendem aumentar a quantidade de doações e horas voluntárias.

Em relação ao volume de doações em espécie, o levantamento mostrou um volume de doações maior, entre R$ 50 e R$ 200, em comparação ao que se fazia antes da pandemia. As pessoas relataram pretender continuar com esta estratégia após o fim desta emergência sanitária.

Quase 65% se consideraram mais solidários e perceptivos a questões humanitárias como fome, saúde e renda básica, e da mesma forma sobre questões ambientais, políticas públicas e questões globais.

Dos 450 participantes, mais da metade (56,4%) é do estado de São Paulo; 8,2% estão em Minas Gerais; 6,2%, no Rio de Janeiro; 4,2% em Santa Catarina; 3,8% no Paraná; e 3,6% na Bahia.

Sobre a Rede Filantropia

Idealizada no início dos anos 2000, a Rede Filantropia é uma plataforma de disseminação de conhecimento técnico para o Terceiro Setor, que busca profissionalizar a atuação das instituições por
meio de treinamentos, publicações, palestras, debates, entre outras iniciativas.

Atuando desde 2002, a Rede Filantropia reúne atualmente cerca de 3 mil associações e fundações sem fins lucrativos, além de atingir mensalmente mais de 100 mil _players_ sociais, formados por projetos nas áreas de educação, meio ambiente, saúde, cultura, ciência e pesquisa, além de empresas engajadas socialmente.

Além de promover diversos treinamentos e eventos on-line e presenciais, destaca-se por organizar, desde 2014, o Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica (FIFE), maior evento deste tipo na América Latina, que já recebeu, quase 4 mil participantes em suas 6 edições.

Em 2020, o FIFE será 100% online, nos dias 25 a 27 de agosto (www.fife.org.br [1]).

Conquista e resultado: CORREIO DE MINAS ultrapassa mais de 1,3 milhão acessos

2020 começou com notícias alvissareiras e a consolidação do site como um dos mais influentes e mais visitados de Lafaiete e região. Somente no mês de janeiro, a página do CORREIO DE MINAS bateu a casa de mais de 1.398.561 milhão acessos orgânicos, o maior pico até agora registrado desde há 3 anos quando deixou a versão impressa em Lafaiete e migrou para a plataforma digital.

Dados fornecidos pelo Google analytics / DIVULGAÇÃO

A conquista é resultado do esforço permanente e busca continuada pelo trabalho dedicado e conectados com as informações e notícias mais atualizadas e mais impactantes na vida dos lafaietenses e da comunidade regional, como também o empenho em divulgar um conteúdo diferenciado, abrangente e múltiplo.

O resultado brinda o trabalho de muita garra percorrendo os mais variados temas através de um olhar instigador e provocativo. Mas os desafios e maiores responsabilidades permanecem de avançar ainda mais em um jornalismo de qualidade e com mais novidades aos leitores e internautas.

A direção agradece aos nossos anunciantes, colaboradores, colunistas e nossos internautas. Esta é uma conquista compartilhada de tantas outras que se avizinha!

Novidades

Em breve o site do CORREIO DE MINAS ganhará um novo design, mais interativo, leve e limpo de fácil navegação. Uma nova identidade visual será lançada para o layout da home Page e das redes sociais.

Morre o jornalista Douglas Couto

Faleceu neste sábado (29) o jornalista Douglas Couto, 37 anos. Natural de Lafaiete, Douglas atuou em algumas das principais redações de Minas Gerais, como O Tempo, Hoje em Dia, Diário do Comércio e assessorias de comunicação. O jornalista morava em Mariana e morreu em decorrência de uma insuficiência renal e hepática no Hospital Lifecenter, em Belo Horizonte, onde estava internado desde 3 de junho.

Jornalista deixa um legado de profissionalismo, de amor à vida e às pessoas/REPRODUÇÃO

Atualmente trabalhava na Fundação Renova. Formado pela UNIPAC Lafaiete em janeiro de 2008, cidade na qual tinha também vínculos familiares, Douglas foi homenageado pela Universidade ao final do curso pelo exemplo e dedicação.

Uma das marcas do jornalista era exatamente o engajamento, profissionalismo e rede de parcerias que criou tanto pessoal quanto profissionalmente.

A paixão de Douglas Couto pelo jornalismo começou antes mesmo da faculdade. Desde a infância era aficionado pela informação. Foi um grande “embaixador” da Primaz das Minas Gerais. Carregava Mariana no coração por onde passava, conquistando a todos com sua empatia e espontaneidade. Entre os principais trabalhos de Douglas estão as coberturas dos principais fatos que marcaram e marcam as cidades históricas de Ouro Preto e Mariana. Foi um dos principais entrevistadores do Arcebispo de Mariana, Dom Luciano Mendes, até seu falecimento em 2006.

O CORREIO DE MINAS expressa condolências aos familiares e amigos de Douglas. Um ser humano que legou um grande exemplo de companheirismo, abnegação e amor às pessoas.

O velório acontece na Câmara Municipal de Mariana, a partir das 16h. O sepultamento vai ocorrer amanhã (30) às 8h, no distrito de Furquim.

 

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Frentista planta horta em posto, distribui aos carentes e incentiva a produção de verduras

Os bons exemplos transformam a sociedade. Aos 47 anos, Eleir José Narciso usa o próprio espaço onde é funcionário para promover bem comum e espalhar bons hábitos alimentares.

Eleir José Narciso usa o próprio espaço onde é funcionário para promover bem comum e espalhar bons hábitos alimentares/ DIVULGAÇÃO

Ele é frentista em um posto perto da rodoviária de Lafaiete. Casado, tem duas filhas (23 e 19 anos) e mora n0o São Dimas. Nas horas de folga trabalha como garçom e outras atividades como complemento salarial.

Há mais de um ano ele plantou no posto uma horta em um pequeno espaço, mas capaz de atrair curiosos como também pessoas interessadas em conhecer de perto o belo canteiro onde vicejam alface, cebolinha, almeirão, mostrada e outras verduras de épocas como beterraba, cenoura e pimentão. Para manter a plantação bem cuidada, ele tem a colaboração de colegas de trabalho e conta com doações de esterco de produtores rurais.

Eleir relatou a nossa reportagem que a ideia de criar o canteiro começou quando observou no posto um pequeno espaço ainda não aproveitado. “Eu trabalho de pedreiro e faço de tudo um pouco. Em casa eu tenho uma horta onde planto de tudo. Então resolvi levar umas mudas diversas e iniciar o canteiro”, contou.

Eleir contou a nossa reportagem que a ideia de criar o canteiro começou quando observou no posto um pequeno espaço ainda não aproveitado/ DIVULGAÇÃO

Eis que no posto ele encontrou o espaço para plantar verduras. Do patrão, ganhou o incentivo. Eleir distribuiu a produção com pessoas carentes que passam no local. Mas seu principal objetivo é incentivar a alimentação saudável de produtos sem agrotóxicos como também mostrar que em um apartamento também é possível produzir algumas hortaliças.

Ele contou que diversos clientes pedem mudas e orientações para o plantio em pequenos espaço e até mesmo em quitinetes. “Um pequeno vaso, uma lata ou um pneu é possível plantar diversas verduras. Eu incentivo as pessoas a adotarem esta prática saudável. Muitos clientes me pedem orientações e eu explico como deve ser o plantio. E funciona. Muitos que ensinei já colheram boas verduras em suas casas”, afirmou.

“Todos que passam aqui admiram meu trabalho e minha dedicação. Eu retribuo doando hortaliças”, diz Eleir/ DIVULGAÇÃO

Ao longo do ano, o plantio no posto varia de acordo com as verduras de épocas. Até mesmo morango já foi colhido. “Todos que passam aqui admiram meu trabalho e minha dedicação. Eu retribuo doando hortaliças”, observou o frentista.

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