Bombeiros atendem criança com rolamento de aço preso no dedo

Menino de quatro anos precisou ser levado para a UPA para a retirada do objeto

Militares do Corpo de Bombeiros de São João del-Rei foram acionados, no final da manhã desta terça-feira, dia 30, para atender uma criança de quatro anos que tinha um objeto de metal preso no dedo. O menino foi levado por familiares até o quartel dos Bombeiros e, de lá, precisou ser encaminhado para a UPA, onde teve o local anestesiado para possibilitar a retirada. De acordo com o Sargento Brighenti, chefe da equipe que atendeu a criança, “Tratava-se de uma peça de aço de um rolamento presa no dedo mínimo da mão direita. Como o local apresentava bastante inchaço, parte da pele estava lacerada. Por isso, seria preciso cortar o objeto para a remoção, algo bastante difícil de se fazer, considerando-se que o menino estava muito agitado”. Ainda segundo o Sargento, a criança foi levada para a UPA, onde teve o dedo anestesiado. Deste modo, a equipe fez uso de uma microrretífica para cortar e retirar a peça metálica. “Graças ao apoio da equipe de médicos e enfermeiros da Unidade de Pronto Atendimento, foi possível acalmar a criança e remover o objeto, que chegou a ferir a mão do garoto”, explica Brighenti. Ainda segundo os Bombeiros, os enfermeiros fizeram um curativo no local e o menino foi liberado.

Bombeiros alertam para cuidados com objetos presos ao corpo

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ocorrências envolvendo objetos presos ao corpo são muito comuns. Só em 2022, o 2° Pelotão de São João del-Rei já registrou 20 casos até o momento. “Normalmente são crianças que colocam anéis ou quaisquer objetos similares no dedo e não conseguem tirar, mas há muitos casos de adultos que usam alianças por muito tempo e, quando percebem, já não é mais possível a retirada”, afirma Cabo Giovanni, assessor de comunicação da unidade. Ainda segundo a corporação, algumas pessoas fazem diversas tentativas de tirar o objeto antes de procurar ajuda, o que costuma agravar o problema. “Se o anel está preso e não passa pela articulação do dedo, forçar a retirada sem a técnica necessária tende a machucar o local, causando inchaço e dificultando ainda mais a remoção”, alerta o Cabo. Os militares afirmam que o ideal a se fazer é procurar o Corpo de Bombeiros ao perceber tal situação e, se possível, encaminhar a vítima até a unidade. “Nosso pessoal tem a técnica e materiais adequados para este tipo de ocasião, seja cortando o objeto, seja retirando por outros meios”, conclui Giovanni.

Equipe que atendeu a ocorrência: Sargento Brighenti e Cabos Giovanni e Sena

Bombeiros socorrem esportista com dedo estrangulado por anel

Tem se tornado comum, pessoas se dirigirem a unidade do Corpo de Bombeiros a procura de atendimento em decorrência de ter o dedo preso por anéis. A ocorrência mais recente relativa a este fato acontece na tarde do último sábado (05), quando um homem, 37 anos, procurou os militares na sede da Companhia em Barbacena, com dedo anelar inchado devido ter praticado vôlei. Ele alegou ainda, que durante a pratica havia sofrido uma pancada com a bola e não veio a retirar o anel, tendo o dedo inchado, e  consequentemente a aliança não mais saía, o que incomodava bastante.

Durante prática esportiva dedo inchou

Após análise, os bombeiros verificaram que não haveria jeito de retirar através dos métodos tradicionais como o barbante, o dental ou mesmo passando óleo no local pois os dedo estava bastante inchado e a vítima reclamada de dores fortes.  Com o uso de uma ferramenta chamada micro-retífica os bombeiros efetuaram o corte do anel, liberando os dedos.

Segundo o Sargento BM Alberto, com 27 anos de serviço prestados a Corporação, já virou rotina este tipo de atendimento onde os bombeiros, somente em Barbacena, registram uma média de 20 ocorrências por mês. ” Fica a orientação para as pessoas, principalmente quando na prática de esportes que utilizam bastante as mãos, como vôlei e basquete, que possam retirar os anéis, pois em caso de contato ou pancada as mãos e os dedos podem inchar prejudicando e incomodando bastante. A ferramenta micro retífica é muito usada, e até mesmo os hospitais mandam às vítimas virem para o quartel”. Completou

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