Descida do Rio Piranga comemora 21 anos do Equipiranga e expõe degradação e impactos ambientais

Aconteceu, neste fim de semana (08 e 09/04), a descida ecológica do rio Piranga, em comemoração aos 21 anos do Movimento Ecológico e Cultural do Vale do Piranga (EQUIPIRANGA). O percurso do 1º dia teve início na ponte Rancho D’Oro (divisa de Catas Altas da Noruega com Lamim) até a Cachoeira Zé de Arminda; no 2º dia, o percurso seguiu da ponte do Monteiro à cidade de Piranga.

Entre as dezenas de pessoas presentes no evento, registramos a Secretária de Cultura, Turismo, Esportes e Lazer de Lamim (Nathália Gonçalves de Assis), o ex-prefeito de Catas Altas da Noruega, Giovane Luiz Lobo Neiva, a Gestora do IGR “Villas e Fazendas” (Sidnéia de Souza Martins), o Presidente do IGR “Nascente do Rio Doce” (Reiginaldo Soares de Carvalho), bem como o Presidente do Equipiranga (Leonardo Silva Miranda de Oliveira), entre outros.

Em dois dias foram percorridos cerca de 30 km, onde identificamos grandes desafios para a proteção e conservação do principal curso d’água da nossa região: o rio Piranga. Margens desmatadas, assoreamento, poluição por atividades econômicas de grande impacto, lançamento de esgotos etc. A elaboração e a implementação de projetos e iniciativas para minorar estes grandes problemas identificados é imprescindível não apenas para garantir a proteção do recurso ambiental mais importante do Vale do Piranga, mas também para se pensar em ações de incentivo ao turismo ambiental no curso d’água.

Na cidade de Piranga, primeira a poluir diretamente o rio com suas descargas domésticas, o maior desafio está na construção da tão sonhada estação de tratamento de esgoto, objetivo que deveria ser perseguido pelas outras cidades, distritos ou povoados da região, que também despejam, ainda que indiretamente ou diretamente, seus esgotos no rio Piranga como Itaverava, Catas Altas da Noruega, Lamim, Santana dos Montes, Caranaíba, Capela Nova, Monsenhor Izidro, Joselândia, Piranguita, Jequitibá, Santo Antônio do Pirapetinga etc. Este é um anseio que deveria se estender por toda a bacia do rio Piranga e afluentes.

Caso Mateus Leroy: pai ostentava vida de luxo em Salvador, morava em apart hotel, esnobava em festas e torrou mais de R$600 mil; ele pediu perdão a esposa

A Polícia Civil de Minas Gerais deu detalhes sobre o golpe aplicado por Mateus Henrique Leroy Alves, de 37 anos, preso nesta segunda-feira (22) em Salvador. Ele é acusado de gastar cerca de R$ 600 mil arrecadados para ajudar seu próprio filho, diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME), doença degenerativa que requer a compra de um medicamento cuja dose custa R$ 365 mil. O caso chocou a população de Conselheiro Lafaiete que ainda sem o baque de um caso que não quer calar a sociedade tal ato de degradação humana.

Pai deve chegar a Lafaiete nesta manhã após prisão em Salvador

Segundo a polícia, Mateus vivia uma verdadeira vida de luxo em Salvador. Ele morava em um apart hotel de frente para a praia e gastava a quantia da vaquinha com festas, roupas, correntes de ouro e até maconha. 

As investigações começaram no início de julho, quando a mãe da criança procurou a delegacia de Conselheiro Lafaiete. Os trabalhos foram conduzidos pelo delegado Daniel Gomes. “Há 15 dias, fomos procurados pela mãe, que disse que o marido dela vinha apresentando um comportamento estranho desde maio. Ele começou a se afastar da família e a não participar com empenho das campanhas que eram feitas em prol do filho”, contou Gomes. Ainda segundo o delegado, a mãe apresentou extratos bancários que comprovavam redução no saldo das contas que guardavam o dinheiro das vaquinhas.
Confira abaixo o momento de chegada dele a Belo Horizonte na noite desta segunda-feira (23).
No total, eram quatro contas-correntes, sendo duas administradas pela progenitora e duas pelo suspeito. Mateus Henrique tinha as senhas da mulher e, por meio delas, fazia transferências para suas contas a partir dos sistemas de internet banking.
Durante as investigações, a polícia obteve a quebra do sigilo bancário do acusado e pôde avançar ainda mais nas investigações.  Mateus deixou Conselheiro Lafaiete em 8 de maio. Ele contou à família que iria para Belo Horizonte com objetivo de fazer um curso de vigilante.
Contudo, nunca dava explicações sobre o curso. Ele visitou a cidade do interior por duas oportunidades durante o período, ambas passagens rápidas. Segundo a polícia, há possibilidade de Mateus ter cometido o crime de lavagem de dinheiro, já que a quantia gasta é alta para um período tão curto.
O suspeito está casado com sua mulher há 13 anos. O casal teve dois filhos, um de 10 e o mais novo que sofre com a doença degenerativa. Mateus estava desempregado quando a vaquinha era feita, segundo a polícia.

Pai pede perdão a esposa

Em conversa com a imprensa, ele disse estar arrependido, mas ressaltou que era vítima de extorsão. “Deixa a polícia investigar e vocês (jornalistas) vão saber o que era. Ostentação não existiu. Eu peço desculpa, mas queria deixar minha família intacta, em segurança”, disse. No entanto, ele também afirmou que pede perdão à esposa e a quem ajudou na campanha.

O acusado vai responder pelos crimes de estelionato e abandono material. Sobre a versão dada pelo suspeito sobre uma possível extorsão, o delegado Daniel Gomes disse que as datas apresentadas por ele não batem e que Mateus não apresenta informações concretas sobre o fato. (EM

 

                                  

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