MG tem 1º caso da variante Mu, descoberta na Colômbia; casos de Delta vão a 236

Variante que tem demandado atenção por resistir a vacinas foi localizada em duas cidades de Minas Gerais

Minas Gerais registrou os cinco primeiros casos da variante Mu, descoberta inicialmente na Colômbia e que tem demandando atenção da Organização Mundial de Saúde (OMS) devido a sua possível capacidade de resistir a vacinas. Até o momento, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), são dois casos em Guanhães e outros três em Virginópolis, ambos municípios do Vale do Rio Doce. O número de casos da variante Delta, por sua vez, aumentou no Estado e saltou para 236 (veja o mapa abaixo).

A reportagem aguarda posicionamento da SES-MG com detalhes sobre os registros da Mu. O Ministério da Saúde ainda não confirmou a O TEMPO se esses são os primeiros casos da variante registrados no Brasil.

Em entrevista exclusiva ao quadro Café com Política, da rádio Super 91,7 FM, na quinta-feira (2), quando os casos ainda não haviam sido divulgados, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, comentou que esta cepa não causa preocupação no Estado, mas que seria observada, assim como outras. “Novas variantes são descobertas o tempo todo em estudos genômicos. A diferença é notar se é uma mutação isolável e não replicável. A UFMG, por exemplo, encontrou, em Belo Horizonte, uma cepa nova (em abril deste ano; relembre), mas ela foi muito pouco encontrada, foi uma achado sem relevância epidemiológica”, lembrou o secretário. “Entra a variante existir e se propagar, a diferença é grande. Na maioria das vezes, isso não aconteceu. Há várias cepas que surgem, o vírus muda muito”, completou.

Ele também ressaltou que o melhor caminho para evitar variantes que causem preocupação é a vacinação completa. “O ponto fundamental é sempre a vacinação com duas doses. A variante só surge com a mutação do vírus. Se a gente bloqueia a transmissão, com a imunidade de rebanho, ele para de se replicar, reduz muito essa replicação, e o risco de vir uma nova variante e ser mais resistente cai muito”, comentou.

A variante B.1.621, de acordo com a nomenclatura científica, ou Mu, é classificada como uma “variante de interesse”, segundo a OMS indicou em seu boletim epidemiológico semanal, divulgado na terça-feira, sobre a evolução da pandemiaa. Essa variante tem mutações que podem indicar resistência às vacinas. Ela foi descoberta em janeiro, na Colômbia. Desde então, foi encontrada em outros países da América do Sul e na Europa.

Delta

Já os casos da variante Delta em Minas Gerais, uma das mais preocupantes, visto que ela é mais transmissível, chegaram a 236 nesta sexta-feira, segundo o Painel de Monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG).

Até a terça-feira (31), eram 174 casos de infecção.

A cidade com mais registros segue sendo Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, com 38 identificados. Em seguida, há Belo Horizonte, com 24, e Itabirito e Unaí, ambos com 12.

FONTE O TEMPO

Variantes do coronavírus, sobretudo Delta, reforçam incerteza global

Avaliação é que o crescimento fora dos EUA se concentrou nos países desenvolvidos e na China, mas emergentes ainda enfrentam problemas

Os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) afirmam que as variantes do coronavírus, em especial a delta, reforçam as incertezas sobre o cenário econômico global. A análise consta na ata da última reunião de política monetária, divulgada nesta quarta-feira.

Na visão dos dirigentes a economia internacional acelerou no segundo trimestre deste ano, após um início fraco.

A avaliação é que o crescimento econômico fora dos Estados Unidos se concentrou nos países desenvolvidos e na China, apoiado pelas campanhas de vacinação, a eliminação de restrições de saúde pública, adaptação econômica ao vírus e a reabertura do setor de serviços.

“A situação foi bem diferente em algumas economias emergentes, onde a baixa taxa de vacinação deixou as populações vulneráveis a novas ondas de infecções”, dizem os dirigentes na ata.

Retirada de classificação

O documento informou que a entidade tirou de sua comunicação a classificação de “fraco” para descrever a atividade dos setores mais afetados pela pandemia de coronavírus nos Estados Unidos. No lugar desta descrição, os dirigentes concordaram em afirmar que estes setores “não se recuperara plenamente”, de forma a refletir os avanços da economia americana, afirmou o documento.

Segundo o documento, divulgado nesta quarta, a atividade do setor industrial permaneceu contida por gargalos na cadeia produtiva, que afetam principalmente o setor automobilístico.

Já o setor de construção sofreu com a escassez de matérias-primas, enquanto a demanda por domicílios se fortaleceu.

FONTE INFO MONEY

Primeira morte pela variante Delta é registrada no Brasil

O Estado de São Paulo divulgou nesta terça-feira (31) que registrou a primeira morte pela variante Delta da Covid-19. A vítima é uma mulher de 74 anos, que já havia sido vacinada e tinha comorbidade.

A informação foi dada pela secretaria municipal da Saúde de Piracicaba, no interior do estado e confirmada pelo secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, em entrevista para a GloboNews.

A variante Delta é atualmente vista com grande preocupação no mundo e foi responsável por um aumento de casos nos Estados Unidos e em países da Europa. A cepa é considerada muito mais transmissível que a versão original e consegue circular entre pessoas vacinadas, o que ajuda na alta taxa de contaminação.

Primeira morte pela variante Delta em São Paulo

O secretário disse que a vítima, imunizada com as duas doses da CoronaVac, teve a variante confirmada por meio de sequenciamento genético. A Vigilância Epidemiológica já monitora as pessoas com quem a paciente teve contato antes de dar entrada no hospital.

A primeira morte pela variante Delta em São Paulo ocorre em um momento em que o Governador de São Paulo, João Doria, decretou o fim da maior parte das medidas de isolamento no estado. Agora comércios não possuem mais limites de circulação e lotação e a única exigência mantida nas ruas é o uso de máscara. Apesar disso, algumas cidades ainda mantem protocolos.

Nos EUA as mortes pela variante Delta ocorrem quase que totalmente em pessoas que não tomaram a vacina, apesar disso, vacinados testam positivo para a doença, já em São Paulo ainda não há dados sobre a porcentagem de contaminados com a Cepa, apesar da primeira morte registrada oficialmente.

FONTE OLHAR DIGITAL

Variante Delta: 8 respostas sobre mutação mais contagiosa do coronavírus

A variante Delta do coronavírus já está em mais de cem países e continua a se espalhar rapidamente. Espera-se que ela se torne a variante dominante no mundo nos próximos meses.

Por ser altamente contagiosa, ela está causando novos surtos em alguns países, principalmente entre pessoas não vacinadas. Com isso, muitos governos voltaram a impor restrições às suas populações.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a Delta é hoje responsável por 83% dos casos de covid-19. Com menos da metade da população do país totalmente vacinada, há condições para o vírus Sars-CoV-2 continuar a evoluir e a se espalhar rapidamente.

Aqui está o que se sabe sobre a variante Delta e o que fazer para se proteger.

1. O que é a Delta e como ela se diferencia das outras variantes

Os vírus passam por mutações o tempo todo, e a maioria destas mudanças não é relevante. Mas existem alterações que podem tornar a doença mais infecciosa ou perigosa, e essas são as mutações que tendem a predominar.

Atualmente, existem milhares de variantes do vírus que causa a covid-19 circulando no mundo. No caso da Delta, ou B.1.617.2, identificada pela primeira vez na Índia em dezembro de 2020, o vírus passou por alterações genéticas que o permitiram ser mais transmissível.

Dados publicados pelo governo britânico indicam que a Delta é entre 40% e 60% mais contagiosa do que a variante Alfa (detectada na Inglaterra) e quase duas vezes mais transmissível do que a cepa original identificada em Wuhan, China.

Uma das transformações que permitiram que ela se propagasse com mais facilidade foi na proteína S, ou spike, a parte com a qual se liga às células humanas.

2. Por que a Delta é tão contagiosa?

Placa em frente a prédio no Reino Unido diz: Testing Centre (centro de testagem)

CRÉDITO,GETTY IMAGES

Legenda da foto,Variante levou a aumento de casos de covid-10 no Reino Unido

Além da maior eficiência na transmissão, há outros fatores que influenciaram na rápida disseminação dessa variante pelo mundo.

As brechas no controle de fronteiras e nas medidas de isolamento foi um desses motivos, relaxamentos que aconteceram em um período em que a pandemia parecia melhorar em certos países e em que muitas pessoas já estavam cansadas das medidas preventivas.

Outro fator importante foi a distribuição desigual de vacinas em todo o mundo, permitindo que a variante se espalhasse mais em populações pouco imunizadas.

3. Quais são os sintomas da Delta?

No Reino Unido, onde foi registrado que a variante delta foi dominante no mês de junho, os sintomas mais comumente relatados foram dor de cabeça, dor de garganta e coriza. O professor Tim Spector, epidemiologista da universidade King’s College London, explica que os jovens infectados com a Delta podem sentir “como se tivessem um forte resfriado”.

Segundo o pesquisador, sintomas clássicos da covid-19 estão se mostrando menos comuns com esta variante, como perda do olfato e paladar, tosse e febre, de acordo com dados registrados por pacientes em um aplicativo desenvolvido por sua equipe.

“Desde o início de maio, monitoramos os principais sintomas dos usuários do aplicativo, e eles não são os mesmos de antes”, explica o especialista, à frente do projeto de pesquisa Zoe Covid Symptom Study.

A febre ainda é bastante comum, mas a perda do olfato não está mais entre os dez principais sintomas, acrescenta ele.

“Essa variante parece funcionar de uma maneira um pouco diferente. As pessoas podem pensar que acabaram de ter um resfriado sazonal e continuam indo a festas, podendo espalhar o vírus para outras pessoas. Achamos que isso está criando grande parte do problema, diz o epidemiologista.

Os sintomas, entretanto, parecem variar dependendo se a pessoa foi parcial ou totalmente vacinada — ou não foi imunizada de nenhuma forma.

4. Vacinação e infecção

Dentro de sala, profissional aplica vacina em mulher de costas

CRÉDITO,EPA

Legenda da foto,Vacinação em Israel; estudos mostram eficácia de imunizantes contra gravidade e mortalidade por infecção da variante Delta

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos afirma que a maior disseminação de casos graves está ocorrendo em locais com baixas taxas de vacinação. No entanto, pessoas totalmente vacinadas também podem pegar e transmitir o vírus a outras pessoas.

“As pessoas vacinadas parecem ser infecciosas por um período mais curto”, indica o CDC. “As variantes anteriores geralmente produziam menos vírus no corpo de pessoas totalmente vacinadas do que em pessoas não vacinadas. Por outro lado, a variante Delta parece produzir a mesma quantidade alta de vírus em pessoas não vacinadas e totalmente vacinadas.”

O CDC indica que a infecção em pessoas vacinadas diminui mais rápido do que naquelas não vacinadas, sugerindo que as “pessoas totalmente vacinadas ficarão infecciosas por menos tempo do que pessoas não vacinadas.”

5. Vacinação e gravidade

Os especialistas destacam que, apesar de terem sido projetados com base em versões mais antigas do coronavírus, os imunizantes são muito eficazes na proteção à gravidade e morte por covid-19. Uma análise do órgão de saúde pública da Inglaterra (PHE) descobriu que duas doses da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca foram mais de 90% eficazes contra hospitalizações causadas pela variante Delta.

Por isso, é vital que as pessoas sejam totalmente vacinadas, de forma a obter o máximo de proteção contra variantes existentes e emergentes. Enquanto isso, os cientistas continuam a trabalhar no aprimoramento das vacinas existentes para que elas possam proteger contra todas as mutações.

6. A Delta exige dose de reforço?

Por enquanto, não há dados que sustentem a necessidade de uma dose de reforço para a população em geral. Estudos indicam que a vacinação como está gera uma resposta imunológica duradoura, com proteção estimada em meses e até anos.

Mas diante de variantes mais contagiosas como a Delta, os cientistas dizem que mais pesquisas são necessárias para responder à possibilidade de uma vacinação de reforço.

Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que, antes de se pensar em doses de reforço, a principal preocupação deve ser que a maioria das pessoas no mundo seja vacinada. Há países onde apenas 1% dos adultos recebeu uma dose de imunizante.

7. A Delta é mais perigosa para as crianças?

Nos Estados Unidos, houve nos últimos meses relatos de um aumento gradual no número de crianças hospitalizadas com covid-19. Isso levantou a hipótese de que a altamente contagiosa variante Delta pudesse ser responsável. Mas até o momento não está claro se a Delta está causando um aumento nos casos pediátricos ou se essa variante causa uma doença mais grave em crianças.

“Não há evidências firmes de que a doença seja mais grave (em crianças)”, disse Jim Versalovic, chefe interino de pediatria do Hospital Infantil do Texas em Houston ao jornal The New York Times. “Certamente estamos vendo casos graves, mas temos visto casos graves em toda a pandemia.”

8. Como reduzir o risco de se infectar com a Delta?

Três pessoas no elevador, uma assoando o nariz e outras duas de máscara

CRÉDITO,GETTY IMAGES

Legenda da foto,A variante Delta impõe que continuemos adotando medidas preventivas contra a covid-19

Especialistas destacam que, com o que se sabe até agora sobre a Delta, é necessário continuar com estratégias de prevenção para reduzir sua transmissão. Por enquanto, a melhor proteção é a vacinação, mas, como aponta o CDC, “devemos usar todas as estratégias disponíveis, incluindo o uso de máscara”.

“Embora as vacinas sejam altamente eficazes, elas não são perfeitas, e as infecções continuarão a ocorrer mesmo entre os vacinados”, acrescenta o órgão americano.

“Isso significa que, embora o risco de infecção em vacinados seja baixo, milhares de pessoas imunizadas serão infectadas e podem infectar outras, especialmente com a rápida disseminação da variante Delta. E isso, por sua vez, aumentará as chances de surgimento de novas variantes preocupantes.”

FONTE BBC.CO,

Minas já tem transmissão comunitária da Delta, confirma secretário de Saúde

O secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, confirmou que há transmissão comunitária da variante Delta do coronavírus no Estado em coletiva de imprensa nesta terça-feira (17).

O chefe da pasta não citou em quais municípios a circulação sem interferência exterior ocorreu, mas Virginópolis e Montes Claros haviam identificado o fenômeno por meio das secretarias municipais de Saúde.

Baccheretti afirmou que as regiões Sudeste e Noroeste têm a transmissão comunitária. Ele disse que os oito primeiros casos foram importados, mas que, “provavelmente”, há mais.

Baccheretti afirmou que são 12 casos confirmados e “oito casos prováveis” de infecção pela cepa, identificada pela primeira vez na Índia. Apesar disso, em análises genômicas do vírus que circula em Minas, apenas 0,4% das amostras apontam presença da Delta, conforme o secretário.

“Parte dos pacientes não tiveram sequer contato com pessoas de fora do Estado. Fazemos um estudo por amostragem, que era de 180 [amostras por semana], passamos para 200 [amostras] por semana, e focamos nas regiões de maior vulnerabilidade do vírus”, afirmou. Ele citou cidades que estão próximas ao Rio de Janeiro.

“O importante da variante Delta é que os cuidados não são diferentes da Gama [mais comum em Minas]. Não muda a atuação. Os cuidados são os mesmos”, completou.

O Painel de Monitoramento dos Casos de Covid-19 do governo estadual informa que a variante Delta do coronavírus, considerada tão transmissível quanto a catapora e o ebola, foi identificada em oito municípios.

São eles: Belo Horizonte, com três casos, Divino e Unaí com dois, e Carangola, Itabirito, Juiz de Fora, Montes Claros e Virginópolis com um em cada cidade. Transmissão comintária foi confirmada em dois municípios – Virginópolis e Montes Claros – pelas secretarias estaduais de Saúde.

FONTE O TEMPO

Transmissão comunitária da variante Delta é identificada pela 1ª vez em Minas

Paciente é um homem de 50 anos que mora em Virginópolis; outros três casos foram confirmados no Estado, dois em Belo Horizonte e um em Juiz de Fora

O primeiro caso de transmissão comunitária em Minas Gerais da variante Delta do coronavírus – ou seja, que ocorreu dentro do território do Estado, sem que alguém tenha trazido de fora o vírus – foi registrado. A infecção foi confirmada em Virginópolis, cidade com pouco mais de 10 mil habitantes no Vale do Rio Doce, no último 28 de julho. 

Além desse, outros três casos foram identificados na unidade federativa, dois em Belo Horizonte e um em Juiz de Fora. Todos esses, porém, ocorreram em pessoas que estiveram no exterior. 

O paciente é um homem de 50 anos que não viajou para fora do país, mas transitou entre o município e outra cidade em Minas, não especificada para que ele não seja identificado.

As informações foram repassadas a O TEMPO pela secretária municipal de Saúde de Virginópolis, Jaqueline Nunes. Ela afirma que o homem ficou em quarentena, e que teve contato com familiares e pessoas próximas enquanto estava infectado. 

O quadro de saúde do paciente não foi grave, mas ele precisou de amparo médico e teve sintomas de Covid-19. “Todos foram rastreados”, garantiu a chefe da pasta.

Com ao menos 240 infecções identificadas no Brasil e transmissão comunitária também em São Paulo e Rio de Janeiro, a variante Delta do Sars-Cov-2, de origem indiana, é a mais transmissiva das cepas do coronavírus até agora.

Um documento do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na cifra em inglês), revelado pelo “The Washington Post”, aponta que a Delta se aproxima, em transmissibilidade, de doenças como a catapora e o ebola. 

A variante é uma das responsáveis por um novo avanço da doença em outros países, como o Reino Unido, França, Israel e os EUA. Informações preliminares indicam que, mesmo quem foi vacinado, apesar de não desenvolver casos graves de Covid-19, pode transmitir o vírus para outras pessoas.

A cepa mais comum no Brasil é a Gama, originária de Manaus, no Amazonas. O infectologista Unaí Tupinambás afirma que a gravidade de um possível espalhamento da doença em Minas ainda não é conhecida, mas há temor de que haja impacto significativo. 

“Aguardamos para ver como vai ser o impacto dessa nova variante. Acredito que ela vai entrar como entrou em todos os lugares do mundo. O quão grave, porém, não sabemos. Talvez o impacto na internação não seja tão grande quanto o da Gama (mais letal). Como ela é muito transmissiva, ficamos, como se diz, com o pé atrás. Temos que avançar na vacinação”, explica. 

O médico faz um apelo à população para que mantenha as medidas não farmacológicas de combate à pandemia, como o distanciamento social, uso constante de máscaras e, em caso de encontros com amigos ou família, preferir lugares abertos. “Isso vai ajudar demais para não termos que voltar com medidas de restrição. Mesmo os vacinados devem seguir essas orientações. A grande ameaça é essa”, conclui.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) “esclarece que segue investigando epidemiologicamente o caso confirmado de Covid-19 da variante Delta na cidade de Virginópolis, bem como todos os seus contatos diretos relacionados. Dessa forma, ainda não é possível tecnicamente confirmar ou descartar a transmissão comunitária da variante Delta em Minas Gerais”. 

Ainda de acordo com a nota, a SES diz que “tem realizado vigilância genômica com um monitoramento rigoroso dos casos suspeitos da variante, a fim de coibir a sua disseminação no Estado”, e que, semanalmente, estão sendo analisadas 180 amostras aleatórias coletadas em 9 regiões de saúde. 

Ainda sobre o caso em Virginópolis, a secretaria informou “que o paciente apresentou sintomas leves, como febre, tosse e dor de cabeça. O teste RT-PCR foi colhido em 13/07/2021, com resultado positivo. Dessa forma, o paciente cumpriu o isolamento em sua residência até o dia 27/07/21”.

FONTE O TEMPO

Delta é “altamente preocupante”; variante avança no Sudeste

A variante Delta do novo coronavírus é “altamente preocupante”, à medida que a mutação tem se espalhado para quase 20 países nas Américas, disseram autoridades da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

As autoridades de saúde também estão de olho em outra variante, chamada Lambda, mas observam que a detecção irregular na região ainda não causou um grande impacto.

A crescente disseminação da variante Delta nos Estados Unidos, assim como na maior parte da América Latina e do Caribe, deve fazer com que os governos priorizem os esforços de prevenção à covid-19, como o uso de máscaras e, especialmente, uma aceleração do ritmo de vacinação, de acordo com a diretora da Opas, Carissa Etienne.

“Isso é preocupante porque os casos parecem se espalhar mais facilmente com a variante Delta e não podemos baixar a guarda”, disse.

A Opas é o escritório nas Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS), ligada às Nações Unidas.

Em Minas Gerais, segundo as autoridades de saúde, o aumento das notificações da variante Delta é uma questão de tempo. Atualmente, são quatro casos confirmados, mas já existe, inclusive, o temor de um novo pico da pandemia. 

No Rio de Janeiro, 26% das infecções são de casos da variação originada na Índia. Na capital fluminense, a proporção é ainda maior: 45%. Já em São Paulo, o Instituto Butantan confirmou 50 diagnósticos entre os paulistanos. No Espírito Santo, as contaminações são tidas como inevitáveis pelo governo estadual.

Fonte: Agência Brasil / Hoje em Dia

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