MG: governo ensina prevenção a desastres nas escolas após chuva desabrigar 3 mil

Ação faz parte da prevenção de tragédias no Estado; Nova Lima e Rio Piracicaba serão as primeiras a receberem o programa escolar

período chuvoso 2023/2024 somou tragédias em Minas Gerais. A Defesa Civil Estadual divulgou, nesta quarta-feira (3 de abril), o balanço final de afetados pelas chuvas, que deixaram seis mortos e forçaram 3.232 mineiros a deixarem suas casas. A média é que, por mês, uma vítima morreu e 538 pessoas perderam suas moradias por enxurradas, alagamentos e tempestades no Estado. Dezessete residências foram afetadas diariamente. Após o balanço, a Defesa Civil lançou um programa nas escolas para ensinar formas de prevenção e proteção a desastres.

O levantamento soma ocorrências desde o dia 27 de setembro de 2023 até 31 de março deste ano. Ao todo, 2.833 mineiros foram desalojados, isto é, acolhidos na casa de família ou amigos, e 399 desabrigados, quando são levados a abrigos públicos.

Apesar das perdas, o órgão estadual comemorou a queda de mais de 70% no número de mortes e residências afetadas. No período chuvoso de 2022/2023, 22 morreram no Estado e 15.164 ficaram desalojados ou desabrigados.

Conforme o superintendente de Gestão de Desastres da Defesa Civil de Minas Gerais, Major Luís Antônio e Silva, a capacitação dada aos municípios desde abril do ano passado foi um dos fatores que ajudaram a reduzir o número de vítimas e afetados. O militar reforça que 561 municípios receberam a capacitação, isto é, 65% do Estado. “Foi o período em que tivemos o maior engajamento das cidades nestas ações”, ressalta.

Na iniciativa, agentes locais receberam treinamentos de como prevenir e agir em casos de tragédias. “Em parceria com a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), fizemos no ano passado, de forma inédita, o curso de formação de coordenadores municipais de Defesa Civil. O ente que faz a Defesa Civil é o município. É quem está mais próximo. Quando capacitamos esse agente local, damos conhecimento, e ele tende a replicar isso em ações preventivas”, argumenta.

Conforme o Major, outro fator que colaborou foi a conscientização e o engajamento da população das cidades nas medidas de proteção. “Lançamos campanhas educativas para ter engajamento da comunidade. Antes, estávamos em oitavo lugar. Agora, somos o terceiro estado com maior engajamento da população”, comemora.

Para receber alertas da Defesa Civil, basta enviar uma mensagem de SMS para o número 4099. Uma vez que o CEP é enviado, o cidadão passa receber alertas periódicos.

A previsão da Defesa Civil é que essas ações continuem, inclusive com mais cursos sendo ministrados para preparar os agentes municipais. “Todos os municípios são convocados a participar das ações”, diz o Major Luís Antônio e Silva.

Defesa Civil Estadual chega às escolas 

Uma nova ação de prevenção e conscientização está em andamento, conforme anunciado pelo governo de Minas. O programa Defesa Civil nas Escolas tem o objetivo de preparar as crianças para tomarem ações preventivas para reduzir o número de vítimas de desastres. O projeto, inicialmente, vai ser realizado nas cidades de Nova Lima e Rio Piracicaba. Ao menos 400 alunos serão beneficiados.

“Estamos iniciando agora, com crianças de 6º ao 9º ano, em Nova Lima (250 alunos) e Rio Piracicaba (150). Vamos preparar a criança para que ela tenha conhecimento de ações de Defesa Civil. Sabemos que a criança e o adolescente podem influenciar os lares”, explica o major do órgão estadual.

 

FONTE O TEMPO

Enchentes na Bahia e outros 9 desastres causados pela crise climática em 2021

Temporais fora de época no sul do estado concluem lista que inclui seca no Sudeste do Brasil, calor de 50 graus Celsius no Canadá e inundações na Europa

O ano de 2021 termina com o Brasil inteiro assustado com as imagens das enchentes no sul da Bahia onde mais de 20 pessoas já morreram e pelo menos 60 mil estão desabrigadas ou desalojadas, de acordo com o governo estadual. Meteorologistas explicam que esses temporais em sequência foram provocados pela conjunção de três fatores: dois mais comuns – a Zona de Convergência do Atlântico Sul e o fenômeno La Niña – e um terceiro completamente atípico nesta época e nesta região, o que coloca as enchentes baianas na lista dos eventos extremos causados pela crise climática em 2021.

1. Depressão subtropical na Bahia – Chuvas no Sul da Bahia nesta época do ano estão geralmente relacionadas à Zona de Convergência do Atlântico Sul, um corredor de umidade que vem da Amazônia. Em dezembro de 2021, a temporada de chuva teve o reforço de La Niña, fenômeno climático cíclico que esquenta as águas do Pacífico e costuma provocar mais chuva no Nordeste. Especialistas apontam que totalmente atípico é a formação de depressão subtropical – evento meteorológico marcado pela formação de nuvens, ventos, tempestades e agitação marítima – no Atlântico Sul, provocada por um aquecimento das águas, ligada à crise climática.

Itamaraju, no sul da Bahia, submersa após dias seguidos de chuva: temporais provocados por fenômenos comuns foram intensificados por fenômeno totalmente atípico (Foto: Manu Dias / Governo da Bahia)
Itamaraju, no sul da Bahia, submersa após dias seguidos de chuva: temporais provocados por fenômenos comuns foram intensificados por fenômeno totalmente atípico (Foto: Manu Dias / Governo da Bahia)

2. Maior seca em 91 anos no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil – A crise hídrica brasileira provocou racionamento de água em cidades de São Paulo e Mato Grosso do Sul e campanha para redução do consumo de energia. Especialistas apontam que a estiagem recorde – que também atingiu Argentina e Paraguai, pois o Rio Paraná registrou seu menor nível em 71 anos – está relacionada ao desmatamento da Amazônia e à crise crise climática.

Crise hídrica: vazão reduzida vista das Cataratas do Iguaçu. Foto Nilton Rolim/Parque Nacional do Iguaçu
Vazão reduzida vista das Cataratas do Iguaçu (Foto: Nilton Rolim/Parque Nacional do Iguaçu -18/06/2021)

3. Tempestade de neve no Texas – Não foi só no Brasil: no estado americano do Texas, nevascas nunca vistas em 50 anos deixaram mais de 200 mortos e congelaram a rede elétrica; estados vizinhos, como Arkansas, também registraram temperaturas negativas recordes

4. Calor de quase 50 graus Celsius no Canadá – A cidade de Lytton, no oeste canadense, registrou 49,6ºC – recorde absoluto no país e a primeira vez que calor acima de 49 graus Celsius foi registrado desde 1937.  A onda de calor também provocou recordes de temperatura e mortes no Costa Oeste dos EUA.

5. Enchentes e mortes na Europa Central – Chegou a 240 o número de mortos nos cinco países – Alemanha, Bélgica, Holanda, França e Luxemburgo – atingidos em junho pelas enchentes provocadas por dias consecutivos de temporais. Especialistas classificaram as chuvas como “extraordinárias”, com recordes de precipitação em vários pontos.

Rastro de destruição deixado pelo furacão Ida no estado americano da Luisiana: súbito aumento de intensidade e 95 mortos (Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP - 02/09/2021)
Rastro de destruição deixado pelo furacão Ida no estado americano da Luisiana: súbito aumento de intensidade e 95 mortos (Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP – 02/09/2021)

6. Furacão Ida em intensidade recorde – A crise climática vem provocando aumento do número de furacões e tempestades tropicais no Atlântico Norte. Foram 21 tempestades batizadas como nomes em 2021, incluindo sete furacões: a 3ª temporada mais ativa já registrada e a 6ª temporada consecutiva de furacões acima do normal no Atlântico. O mais impressionante para os meteorologistas foi o furacão Ida que, em menos de dois dias, passou de um furacão nível 2 para nível 4 sobre a Luisiana e provocou enchentes da costa do Golfo do México até Nova York: 95 pessoas morreram

Integrante de equipe resgate retira paciente de hospital alagado em Zhengzhou, na província de Henan: mais de 300 mortos (Foto: Cai Yang / Xinhua / AFP - 22/07/2021)
Integrante de equipe de resgate retira paciente de hospital alagado em Zhengzhou, na província de Henan: mais de 300 mortos (Foto: Cai Yang / Xinhua / AFP – 22/07/2021)

7. Pior chuva em mil anos na China – Mais de 300 pessoas morreram nas enchentes da província de Henan, na região central da China, atingida pelas mais intensas tempestades em um milênio, de acordo com a mídia chinesa: meteorologistas explicaram o evento extremo como reflexo da crise climática. A temporada de tufões e ciclones no Pacífico – 19 batizados com nomes – também causaram mortes e deslocamentos na Ásia. Em maio, 200 mil pessoas tiveram que deixar suas casas para escapar do ciclone Tauktae, que atingiu a Índia e países vizinhos.

Moradoras de vila de refugiados no Sudão do Sul enfrentam estragos das enchentes: 800 mil pessoas deixaram casas por causa das inundações (Foto: Ashraf Shazly / AFP - 14/09/2021
Moradoras de vila de refugiados no Sudão do Sul enfrentam estragos das enchentes: 800 mil pessoas deixaram casas por causa das inundações (Foto: Ashraf Shazly / AFP – 14/09/2021)

8. Maiores enchentes em 60 anos no Sudão do Sul – No país já devastado pela guerra, inundações obrigaram mais de 800 mil pessoas a deixarem suas casas. As enchentes provocaram pelo menos 80 mortes no país e atingiram também o vizinho Sudão.

9. Praga histórica de gafanhotos na África – Pelo segundo ano consecutivo, países da África Oriental – Quênia, Ruanda, Tanzânia, Uganda, Burundi – enfrentam uma praga de gafanhotos, apontada como consequência da seca extrema provocada pela crise climática.

A arrasada cidade de Dawson Springs, no Kentucky, após o furacão: diretora de agência climática destaca dimensão “incrivelmente incomum” e “histórica” dos tornados em série (Foto: Chandan Khanna / AFP - 14/12/2021)
A arrasada cidade de Dawson Springs, no Kentucky, após o furacão: diretora de agência climática destaca dimensão “incrivelmente incomum” e “histórica” dos tornados em série (Foto: Chandan Khanna / AFP – 14/12/2021)

10. Tornados em série nos Estados Unidos – No penúltimo evento extremo e atípico do ano, no dia 10 de dezembro, 41 tornados atingiram o sudeste dos Estados Unidos em apenas 24 horas, provocando pelo menos 90 mortes, 77 no Kentucky, o estado mais atingido. Na ocasião, em entrevista à CNN, a diretora da Agência Americana de Gestão de Crises (FEMA), Deanne Crisswell, destacou a dimensão “incrivelmente incomum” e “histórica” destes tornados em série para esta época. E alertou: “Este será nosso novo normal. Os efeitos que estamos vendo com as mudanças climáticas são a crise da nossa geração”.

FONTE POJETO COLABORA

Governo de Minas reconhece situação de emergência em mais 220 municípios atingidos pelas chuvas; veja as cidades

Subiu para 220 o número de municípios mineiros em situação de emergência devido às intensas chuvas das últimas semanas. Desde o início do período chuvoso, em outubro de 2021, 19 pessoas morreram, 13.756 ficaram desalojadas e 3.481 desabrigadas (dados atualizados em 11/1). As informações foram divulgadas pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec).

O governador Romeu Zema assinou decreto de luto oficial de três dias em todo o estado de Minas Gerais em sinal de pesar às vítimas da tragédia em Capitólio e em respeito aos mineiros afetados pelos fortes temporais dos últimos dias.
Até o momento, mais de 10 mil itens de ajuda humanitária (cestas básicas, kits de higiene pessoal, limpeza, colchões, roupas e kits dormitório) foram entregues aos municípios para assistência à população nas regiões atingidas.

Comitê

Com o agravamento do cenário, o Governo de Minas criou um Comitê Gestor de Medidas de Prevenção e Enfrentamento das Consequências do Período Chuvoso, que conta com as Forças de Segurança e secretarias de Estado para dar apoio aos municípios atingidos.
As regiões com maior número de ocorrências estão sendo monitoradas em tempo real e recebendo apoio das equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
Além disso, para agilizar as ações de resposta, restabelecimento, recuperação e reconstrução, a Defesa Civil auxilia as prefeituras no preenchimento da documentação exigida para acesso aos recursos da União.

Região

Piranga, Jeceaba, Belo Vale, Senhora de Oliveira, Ouro Branco, Ouro Preto e Itabirito são as cidades da região que estão na lista da Situação de Emergência.

Leia decreto na íntegra

Enchentes na Bahia e outros 9 desastres causados pela crise climática em 2021

Temporais fora de época no sul do estado concluem lista que inclui seca no Sudeste do Brasil, calor de 50 graus Celsius no Canadá e inundações na Europa

O ano termina com o Brasil inteiro assustado com as imagens das enchentes no sul da Bahia onde mais de 20 pessoas já morreram e pelo menos 60 mil estão desabrigadas ou desalojadas, de acordo com o governo estadual. Meteorologistas explicam que esses temporais em sequência foram provocadas pela conjunção de três fatores: dois mais comuns – a Zona de Convergência do Atlântico Sul e o fenômeno La Niña – e um terceiro completamente atípico nesta época e nesta região, o que coloca as enchentes baianas na lista dos eventos extremos causados pela crise climática em 2021.

1. Depressão subtropical na Bahia – Chuvas no Sul da Bahia nesta época do ano estão geralmente relacionadas à Zona de Convergência do Atlântico Sul, um corredor de umidade que vem da Amazônia. Neste dezembro, a temporada de chuva teve o reforço de La Niña, fenômeno climático cíclico que esquenta as águas do Pacífico e costuma provocar mais chuva no Nordeste. Especialistas apontam que totalmente atípico é a formação de depressão subtropical – evento meteorológico marcado pela formação de nuvens, ventos, tempestades e agitação marítima – no Atlântico Sul, provocada por um aquecimento das águas, ligada à crise climática.

Itamaraju, no sul da Bahia, submersa após dias seguidos de chuva: temporais provocados por fenômenos comuns foram intensificados por fenômeno totalmente atípico (Foto: Manu Dias / Governo da Bahia)
Itamaraju, no sul da Bahia, submersa após dias seguidos de chuva: temporais provocados por fenômenos comuns foram intensificados por fenômeno totalmente atípico (Foto: Manu Dias / Governo da Bahia)

2. Maior seca em 91 anos no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil – A crise hídrica brasileira provocou racionamento de água em cidades de São Paulo e Mato Grosso do Sul e campanha para redução do consumo de energia. Especialistas apontam que a estiagem recorde – que também atingiu Argentina e Paraguai, pois o Rio Paraná registrou seu menor nível em 71 anos – está relacionada ao desmatamento da Amazônia e à crise crise climática.

Crise hídrica: vazão reduzida vista das Cataratas do Iguaçu. Foto Nilton Rolim/Parque Nacional do Iguaçu
Vazão reduzida vista das Cataratas do Iguaçu (Foto: Nilton Rolim/Parque Nacional do Iguaçu -18/06/2021)

3. Tempestade de neve no Texas – Não foi só no Brasil: no estado americano do Texas, nevascas nunca vistas em 50 anos deixaram mais de 200 mortos e congelaram a rede elétrica; estados vizinhos, como Arkansas, também registraram temperaturas negativas recordes

4. Calor de quase 50 graus Celsius no Canadá – A cidade de Lytton, no oeste canadense, registrou 49,6ºC – recorde absoluto no país e a primeira vez que calor acima de 49 graus Celsius foi registrado desde 1937.  A onda de calor também provocou recordes de temperatura e mortes no Costa Oeste dos EUA.

5. Enchentes e mortes na Europa Central – Chegou a 240 o número de mortos nos cinco países – Alemanha, Bélgica, Holanda, França e Luxemburgo – atingidos em junho pelas enchentes provocadas por dias consecutivos de temporais. Especialistas classificaram as chuvas como “extraordinárias”, com recordes de precipitação em vários pontos.

Rastro de destruição deixado pelo furacão Ida no estado americano da Luisiana: súbito aumento de intensidade e 95 mortos (Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP - 02/09/2021)
Rastro de destruição deixado pelo furacão Ida no estado americano da Luisiana: súbito aumento de intensidade e 95 mortos (Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP – 02/09/2021)

6. Furacão Ida em intensidade recorde – A crise climática vem provocando aumento do número de furacões e tempestades tropicais no Atlântico Norte. Foram 21 tempestades batizadas como nomes em 2021, incluindo sete furacões: a 3ª temporada mais ativa já registrada e a 6ª temporada consecutiva de furacões acima do normal no Atlântico. O mais impressionante para os meteorologistas foi o furacão Ida que, em menos de dois dias, passou de um furacão nível 2 para nível 4 sobre a Luisiana e provocou enchentes da costa do Golfo do México até Nova York: 95 pessoas morreram

Integrante de equipe resgate retira paciente de hospital alagado em Zhengzhou, na província de Henan: mais de 300 mortos (Foto: Cai Yang / Xinhua / AFP - 22/07/2021)
Integrante de equipe de resgate retira paciente de hospital alagado em Zhengzhou, na província de Henan: mais de 300 mortos (Foto: Cai Yang / Xinhua / AFP – 22/07/2021)

7. Pior chuva em mil anos na China – Mais de 300 pessoas morreram nas enchentes da província de Henan, na região central da China, atingida pelas mais intensas tempestades em um milênio, de acordo com a mídia chinesa: meteorologistas explicaram o evento extremo como reflexo da crise climática. A temporada de tufões e ciclones no Pacífico – 19 batizadas com nomes – também causaram mortes e deslocamentos na Ásia. Em maio, 200 mil pessoas tiveram que deixar suas casas para escapar do ciclone Tauktae, que atingiu a Índia e países vizinhos.

Moradoras de vila de refugiados no Sudão do Sul enfrentam estragos das enchentes: 800 mil pessoas deixaram casas por causa das inundações (Foto: Ashraf Shazly / AFP - 14/09/2021
Moradoras de vila de refugiados no Sudão do Sul enfrentam estragos das enchentes: 800 mil pessoas deixaram casas por causa das inundações (Foto: Ashraf Shazly / AFP – 14/09/2021)

8. Maiores enchentes em 60 anos no Sudão do Sul – No país já devastado pela guerra, inundações obrigaram mais de 800 mil pessoas a deixarem suas casas. As enchentes provocaram pelo menos 80 mortes no país e atingiram também o vizinho Sudão.

9. Praga histórica de gafanhotos na África – Pelo segundo ano consecutivo, países da África Oriental – Quênia, Ruanda, Tanzânia, Uganda, Burundi – enfrentam uma praga de gafanhotos, apontada como consequência da seca extrema provocada pela crise climática.

A arrasada cidade de Dawson Springs, no Kentucky, após o furacão: diretora de agência climática destaca dimensão “incrivelmente incomum” e “histórica” dos tornados em série (Foto: Chandan Khanna / AFP - 14/12/2021)
A arrasada cidade de Dawson Springs, no Kentucky, após o furacão: diretora de agência climática destaca dimensão “incrivelmente incomum” e “histórica” dos tornados em série (Foto: Chandan Khanna / AFP – 14/12/2021)

10. Tornados em série nos Estados Unidos – No penúltimo evento extremo e atípico do ano, no dia 10 de dezembro, 41 tornados atingiram o sudeste dos Estados Unidos em apenas 24 horas, provocando pelo menos 90 mortes, 77 no Kentucky, o estado mais atingido. Na ocasião, em entrevista à CNN, a diretora da Agência Americana de Gestão de Crises (FEMA), Deanne Crisswell, destacou a dimensão “incrivelmente incomum” e “histórica” destes tornados em série para esta época. E alertou: “Este será nosso novo normal. Os efeitos que estamos vendo com as mudanças climáticas são a crise da nossa geração”.

FONTE PROJETO COLABORA

Lafaiete tem plano de contingência para evitar tragédias e desastres no período chuvoso

Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, por meio da Coordenadoria de Defesa Civil do município realizou na quinta-feira, 14/10, reunião para apresentação do Plano de Contingência da Defesa Civil para o período chuvoso compreendido entre outubro de 2021 a março de 2022.

O Coordenador da Defesa Civil Augusto Júnior Araújo apresentou as principais áreas de riscos de inundações e deslizamentos do município. Ele explicou que o foco do planejamento é de que o município esteja resiliente durante este período. “Para tal foi necessário traçar estratégias e diretrizes juntamente com as forças de segurança e defesa além de diversos setores do município”, comentou. Com esta mobilização participaram da reunião o Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Tiro de Guerra, Guarda Municipal, Assistência Social, Defesa Civil, Secretaria de Defesa Social, Secretaria de Obras, Departamento de Trânsito, Secretaria de Educação, Setor de Comunicação da Prefeitura e o Vereador Eustáquio representando a Câmara Municipal.

Para o Coordenador Augusto, o Plano de Contingência tem como principal objetivo traçar os procedimentos a serem adotados de imediato pelos órgãos e entidades envolvidas nos casos de sinistros a fim de obter resposta rápida a emergências e desastres relacionados a eventos naturais. Por meio do Sistema de Comando em Operações (SCO), deverão estar organizados e em alerta para realizar os trabalhos urgentes para prestarem ações de socorro, ajuda humanitária, encaminhamento de desabrigados e desalojados, reabilitação dos ambientes, com o intuito de minimizar os danos às pessoas e prejuízos decorrentes. Haverá, portanto, uma escala de sobreaviso durante finais de semana, feriados, Natal, ano novo e etc. A ação garante que os serviços de emergência sejam prestados continuamente, sem que o município fique desguarnecido durante o período chuvoso.

Além da ação em situações de urgência e emergência a Defesa Civil atua diariamente nas questões relacionadas ao cadastro e monitoramento de áreas de risco, no estado de alerta, alarme e nas atividades de resposta.

O Prefeito Mário Marcus ressaltou a relevância do trabalho que é executado pela equipe da Defesa Civil e comentou que a administração municipal se antecipa ao período chuvoso com diversas ações que foram realizadas.

Sem novidades: tempestade provoca alagamentos em Barbacena. Outubro acumula mais de 60mm de chuvas

Não é de hoje que bastam algumas horas de chuva para Barbacena registrar pontos de alagamentos. E os lugares são os mesmos, de sempre: Pontilhão, Avenida Governador Bias Fortes, Rua Bahia, Sete de Setembro, Olegário Maciel e vários bairros. Algumas regiões estão sem energia elétrica.

Segundo dados das estações meteorológicas da cidade, nos quatro primeiros dias de outubro o acumulado de chuvas é de 61.6 milímetros, sendo 37.6 somente entre domingo (03) e segunda-feira (04). Na noite de domingo (03) os ventos fortes e o granizo assustaram os barbacenenses.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a região de Barbacena está localizada em uma área considerada de perigo, por causa do risco de tempestades severas ao longo da segunda-feira (04). Ao longo da semana as temperaturas caem e variam entre 13 e 17 graus, diferente do clima quente registrado nos últimos dias de setembro.

FONTE BARBACENA ONLINE

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.