Zelinho diz que desativação de Mina de Fábrica será desastre para Congonhas; Cidade pode perder R$15 milhões e 2 mil empregos

Para Zelinho, fechamento de Mina de Fábrica provocará um desastre na economia de Congonhas/Reprodução

Os 13 milhões de metros cúbicos de lama e rejeitos de minério de ferro que escorreram após o rompimento de um empreendimento Vale em Brumadinho atiçou a insegurança da população da Cidade dos Profetas em torno da barragem de Casa de Pedra, a maior barragem da América em área urbana. A tragédia inflamou Congonhas, sua população está em pavorosa e surgem diversos movimentos para suspender a atividade da barragem.

Além dos riscos, a cidade, onde mais de 60% da população dependente da mineração, vive um dilema da possibilidade de desativação da Mina de Fábrica, antiga Ferteco. A Vale anunciou que descomissionará 19 barragens e uma delas é a de Congonhas.

A decisão afetará ao menos 2 mil trabalhadores e  atingirá a economia da cidade, totalmente dependente do minério de ferro. Durante um programa de Rádio, hoje em Belo Horizonte, o prefeito Zelinho reconheceu que a barragem provoca medo, mas recordou que estudos recentes atestam sua estabilidade. Ele questionou autorização do governo do Estado que permitiu, há 30 anos atrás, a construção da barragem. “Foi um absurdo. Diferente de Brumadinho e Mariana, ela foi construída a jusante com técnicas mais modernas, mas dá medo”, assinalou, afirmando que a CSN já iniciou o processo de disposição dos rejeitos a seco. “ A mineradora já anunciou que o tratamento dos rejeitos será pelo processo a seco e vai descomissionar a barragem”, afirmou

Economia de Congonhas é dependente da produção de minério de ferro/Sandoval Souza

O prefeito fez um apelo ao Governador Zema (NOVO) para que ele interceda junto a direção da Vale para que ela não desative a mina de Fábrica em Congonhas. “O descomissionamento leva até 5 anos.  A mineradora pode promover as adequações técnicas que aumentem a segurança e ao mesmo tempo manter a produção. Parar a atividade é uma atitude radical que será nociva a Minas e Congonhas”,avaliou.

Segundo ele, com a paralisação das atividades de Fábrica, Congonhas vai perder cerca de R$ 15 milhões em arrecadação. “Será um prejuízo e um desastre para nossa economia. A Vale pode muito bem manter a mina e promover mudanças que assegurem a estabilidade. Belo Vale, Itabirito, Nova Lima serão atingidas duramente. Somente com a notícia de fechar minas as ações da Vale subiram na Bolsa e ela recuperou o prejuízo. Ela tem de rever caso a caso a situação. Faço aqui uma apelo ao Governador Zema pela sustentabilidade de Minas e de diversas cidades que dependem do minério”, cobrou Zelinho. “Nossa cidade vive do minério, 60% da população está empregada nas mineradoras e todos os nossos cursos técnicos são voltados para a mineração. Temos investido no potencial do turismo, mas são lentos os resultados. Vamos cobrar do futuro ministro do turismo mais investimentos nas cidades históricas. O governo federal só divulga o turismo de praia e do Nordeste”, criticou.

 

Pais desempregados lutam para manter família e pedem ajuda para cirurgia de filho com doença rara

Tatielen tem 22 anos, casada, moradora de Ouro Branco, mãe de 3 filhos, um de 7 anos, um de 5 anos e do pequeno Davi de 8 meses. Este bebê está em investigação para uma doença chamada de Hirschsprung ou Megacolon agangliônico congênito  na qual consiste na ausência de inervação intrínseca na parede intestinal na porção terminal do aparelho digestivo.

Tal inervação é importante para que ocorram as contrações para a eliminação das fezes. Desta forma ocorre incapacidade de eliminação de fezes (o bebê não consegue evacuar), as fezes se acumulam, dilatando o intestino e causando distensão abdominal importante. O tratamento definitivo da doença de Hirschsprung é cirúrgico.
Davi precisa dos exames para fechar o diagnóstico bem como da cirurgia para seu tratamento definitivo. Para tanto, a mãe vem tentando o tratamento pelo SUS, até então sem sucesso.
Tatielen e o marido estão desempregados e vivem atualmente com R$ 260,00 que recebem “bolsa família”, além de alguns “bicos” que o marido tem conseguido esporadicamente.
Eles devem R$ 1.300,00 de aluguel, a casa deles está sem luz pois devem também em torno de R$ 900,00 em contas atrasadas.

Peço para que quem puder ajudar de alguma forma o faça, seja com alimentos, roupas, fraldas para o bebê (tamanho G), ajuda financeira, oferta de emprego para o marido.

(31) 98526- 6938

  • Lafaiete sem Jeito

https://www.facebook.com/vitor.laf/videos/630723534012441/

Fonte: Lafaiete tem jeito

Ouro Branco liderança ranking regional de geração de empregos e Lafaiete perde postos de trabalho; Congonhas melhor desempenho

Enquanto Congonhas e Ouro Branco ganharam empregos em 2018, Lafaiete perdeu postos de trabalho

Nos 5 primeiros meses de 2018, os municípios da região melhoraram seus desempenhos e evoluíram na contratação de mão de obra. Isso é que mostra uma pesquisa divulgada pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Ouro Branco encabeça a lista na região com a geração de 253 empregos entre janeiro a maio. Em seguida vêm Desterro de Entre Rios e Jeceaba com 92 e 91 postos de trabalho respectivamente. Já Congonhas gerou 39 empregos.

Baixas

Nos 5 primeiros meses Lafaiete perdeu 141 empregos segundo o CAGED.

Outras cidades

Mariana e Barbacena geraram 85 e 81 empregos respectivamente. Itabirito obteve mais 103 novos empregos. Entre Rios, Piranga e Desterro geram respectivamente 17,19 e 30 empregos.

Perdas de 2017

Em 2017, segundo o CAGED, Conselheiro Lafaiete foi a mais atingida pela crise e 319 trabalhadores perderam postos de trabalho. Em seguida vem Congonhas e Ouro Branco, respectivamente com 319 e 114 postos de trabalho fechados em 2017. Somadas as três principais cidades do Alto Paraopeba e que concentram mais de 70% do PIB regional o número de desempregados chegou a 770 trabalhadores no ano passado. Mesmo com a queda, os úmeros indicam uma melhora sensível em relação a 2016, ano em que a crise foi mais acentuada, quando as três cidades perderam juntas 4.822 postos de trabalho. Naquele ano, Ouro Branco chegou a perder 2.999 empregos.

Confira o saldo de emprego formal de janeiro a maio de 2018:

Economia regional: perda de emprego cai em 2017 e revela que crise foi menor para Lafaiete, Congonhas e Ouro Branco

CAGED 2016/ CORREIO DE MINAS

Uma pesquisa realizada pela reportagem do CORREIO DE MINAS, com dados registrados pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) sobre os dados fechados em 31 de dezembro com o saldo de vagas fechadas no mercado de trabalho no Brasil em 2017 mostra que o resultado foi negativo para grande maioria das cidades da região. Das 23 cidades, 10 perderam empregos.

Segundo o CAGED, Conselheiro Lafaiete foi a mais atingida pela crise e 319 trabalhadores perderam postos de trabalho em 2017. Em seguida vem Congonhas e Ouro Branco, respectivamente com 319 e 114 postos de trabalho fechados em 2017.

CAGED 2017/ CORREIO DE MINAS

Somadas as três principais cidades do Alto Paraopeba e que concentram mais de 70% do PIB regional o número de desempregados chegou a 770 trabalhadores no ano passado. Mesmo com a queda, os úmeros indicam uma melhora sensível em relação a 2016, ano em que a crise foi mais acentuada, quando as três cidades perderam juntas 4.822 postos de trabalho. Naquele ano, Ouro Branco chegou a perder 2.999 empregos. Uma certa recuperação da economia, apesar da estagnação.

Trabalhadores de Lafaiete se mobilizam pela valorização da mão de obra local / Arquivo

Outras cidades

Em 2017, a crise também atingiu as médias cidades como Barbacena que perdeu 95 empregos e cidades mineradoras como Ouro Preto e Mariana deixaram sem empregos 745 e 699 pessoas respectivamente.

As cidades com emprego

Na vertente oposta, o CAGED aponta as cidades não sofreram com o desemprego, ao contrário, criaram vagas de trabalho em 2017. Desterro de Entre Rios, cuja mineração cresce no município, gerou 79 novos postos de trabalho e teve o melhor desempenho regional. Senhora de Oliveira criou 41 novos empregos; Capela Nova, 39, Entre Rios de Minas, 39; Piranga, 33; São Brás do Suaçuí, 23;  Cristiano Otoni, 19.

Movimento SOS Emprego lota Câmara e busca apoio dos vereadores contra a discriminação de mão de obra lafaietense no mercado regional

 

O drama vivido por centenas de desempregados lafaietenses repercutiu na Câmara ontem a noite quando representantes do grupo “SOS Emprego” encheram o plenário. Após uma reunião tumultuada, um grupo se encontrou com os vereadores em busca de apoio e a criação de movimento em favor dos trabalhadores locais. Esta não foi a primeira manifestação do grupo. Em agosto do ano passado trabalhadores desempregados tomaram a frente da prefeitura cobrando um apoio do Executivo e sua intervenção juntos as grandes empresas em favor da mão de obra lafaietense. O prefeito Mário Marcus (DEM) chegou a receber uma comissão dos trabalhadores e hipotecou apoio ao movimento.

Setes meses depois, novamente a principal reclamação permanece a suposta discriminação dos SINE’s regional, em especial de Congonhas e Ouro Branco, cujas exigências afastam os lafaientense em busca de uma vaga em um mercado onde a oferta supera a demanda e crise afugenta investimentos e a criação de novos postos de trabalho.

Os trabalhadores cobraram o efetivo apoio dos vereadores a causa do movimento, já que a prioridade nas contratações de empreiteiras das grandes mineradoras e siderúrgicas são reservadas a mão de obra de Ouro Branco e Congonhas e até mesmo Jeceaba.

Trabalhadores e vereadores formaram uma comissão em prol da defesa da mão de obra lafaietense

Os vereadores explicaram que já intercederam em favor dos trabalhadores e protocolaram uma denúncia de supostas discriminação dos SINE’s no Ministério Público do Trabalho, porém foram arquivadas por falta de provas. Na reunião, os representantes do SOS Emprego relataram em depoimentos até a exigência de título de eleitoral como critério nas contratações. Samuel Souza, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Montagem Industrial da Construção Civil, elogiou a qualificação da mão de obra lafaietense, mas esbarra na discriminação no momento das contratações.

Ao final das discussões foi criada uma comissão formada por vereadores e representantes dos trabalhadores que vão elaborar uma agenda de encontros. A semana que vem acontece uma reunião com o prefeito Mário Marcus onde vão buscar o apoio incondicional do Executivo, como também do deputado Glaycon Franco (PV).

A intenção é criar um movimento forte e coeso para atuar junto as direções das grandes empresas CSN MRS, Vale, CS, VSB, Ferrous entre outras quando vão sensibilizar os executivos a causa dos trabalhadores e em favor da igualdade de oportunidades.

Leia também: http://correio.local/camara-e-prefeitura-se-unem-para-cobrar-vagas-de-emprego-das-mineradoras-siderurgicas-e-sines-da-regiao-e-oportunidades-iguais-aos-trabalhadores-e-desempregados-de-lafaiete/

http://correio.local/lafaietenses-protestam-em-frente-a-prefeitura-e-cobram-intervencao-da-prefeitura-em-favor-de-empregos/

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