Seguro-desemprego: 7 NOVAS parcelas do benefício em 2020 podem ser liberadas

No momento, o seguro-desemprego é concedido entre três e cinco parcelas mensais, dependendo do tempo em que a pessoa trabalhou em emprego formal.

Diversos projetos de lei sobre o seguro-desemprego foram enviados a Câmara dos Deputados. A maior parte dos projetos propõe a prorrogação do benefício.

O PL 3.618/2020 é um dos projetos enviados, e permite que os trabalhadores demitidos recebam até sete parcelas do seguro-desemprego, além de mais seis repasses subsequentes. No momento, o seguro-desemprego é concedido entre três e cinco parcelas mensais, dependendo do tempo em que a pessoa trabalhou em emprego formal.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil aumentou 1,2%. A finalidade da prorrogação do seguro-desemprego seria amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus.

Prorrogação das parcelas do seguro-desemprego

O projeto de autoria do deputado Bohn Gass (PT-RS) prevê a prorrogação do seguro-desemprego para sete parcelas. A operação dos pagamentos seria pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Um projeto de lei também foi criado pela deputada Flávia Arruda (PL-DF) que estima a prorrogação do seguro-desemprego, mas por quatro meses nas regiões do país mais afetadas pelo desemprego.

O deputado Felipe Carreras também apresentou um projeto que estende para mais uma parcela do seguro-desemprego.

Cerca de 40 projetos foram encaminhados à Câmara dos Deputados com o mesmo objetivo.

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador analisa a possibilidade de estender o pagamento do seguro-desemprego para mais duas parcelas para quem for demitido sem justa causa durante o período da crise causada pela pandemia do coronavírus.

Caso seja aprovada, a medida atenderá cerca de 6 milhões de pessoas e terá um impacto de R$ 16,1 bilhões nas contas públicas.

O trabalhador recebe entre três e cinco parcelas do seguro-desemprego, dependendo do tempo de trabalho e de quantas vezes o pedido foi feito. Caso a medida seja aprovada, quem for demitido sem justa causa terá de cinco a sete parcelas do benefício.

Os trabalhadores dispensados entre 20 de março e 31 de dezembro deste ano já terão direito à ampliação do benefício, caso a medida seja aprovada.

Os responsáveis pela proposta são os conselheiros que representam os trabalhadores no Codefat. De acordo com o conselheiro Sérgio Luiz Leite, a medida se baseia na emenda constitucional 106 de 2020, que criou o orçamento de guerra.

“O orçamento de guerra deixa claro que não precisam ser observados limites de criação e expansão de despesas, desde que a medida tenha os efeitos limitados ao período de calamidade”, afirmou o conselheiro.(NOTÍCIAS CONCURSOS )

CONFIRA! Seguro-desemprego será prorrogado e terá sete parcelas

elo menos 40 projetos de lei que tratam do seguro-desemprego foram apresentados à Câmara dos Deputados após o reconhecimento pelo Congresso Nacional, em março, do estado de calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19. Boa parte das propostas prolonga o benefício durante a pandemia. Outras facilitam sua concessão ou garantem o direito para quem tiver o contrato de trabalho suspenso e para microempreendedores e empregados domésticos. Outras ainda criam um seguro extraordinário para os casos de emergência pública.

Muitas das proposições alteram a Lei do Seguro-Desemprego. Outras modificam a Lei 13.979/20, que trata do enfrentamento da Covid-19 no Brasil. Todos os textos ainda aguardam a análise dos deputados.

Entre seus objetivos, o programa do seguro-desemprego busca promover assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa e auxiliá-los na busca de uma nova ocupação. Atualmente, o benefício, que não deve ser menor que o salário mínimo, pode ser pago em três, quatro ou cinco parcelas mensais, dependendo do tempo que o trabalhador permaneceu no emprego.

Benefício prolongado
Entre os projetos de lei que prolongam o benefício, o PL 3618/20 permite que o trabalhador demitido receba até sete parcelas do seguro durante a pandemia e nos seis meses subsequentes. Conforme o texto, a União arcará com as despesas decorrentes das novas parcelas, e o pagamento deverá ser operacionalizado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A proposta é do deputado Bohn Gass e de outros parlamentares.

Os deputados argumentam que os efeitos da pandemia devem durar por todo o ano, e as condições de emprego serão reduzidas pela paralisação das atividades econômicas, devendo o Estado arcar com medidas temporárias para garantir a subsistência da população.

Já a deputada Flávia Arruda (PL-DF), no PL 1099/20, propõe estender o seguro-desemprego por quatro meses nas regiões mais afetadas pelo aumento na taxa de desemprego durante a pandemia de Covid-19. “O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) estabelecerá os procedimentos necessários ao recebimento do benefício”, esclarece a parlamentar.

Seguro extraordinário
Um dos projetos que criam um seguro temporário para vigorar durante o estado de calamidade pública, o PL 843/20 institui o “auxílio-Covid” (ou “seguro-emprego”), no valor do seguro-desemprego, a ser custeado com recursos do FAT. Pelo texto, fará jus ao benefício o trabalhador com contrato de trabalho suspenso em virtude da suspensão das atividades do empregador. O projeto, do deputado Marcelo Ramos (PL-AM), permite tal suspensão por até cinco meses.

Concessão facilitada
O deputado Efraim Filho (DEM-PB) apresentou o PL 661/20 para, entre outros pontos, facilitar a concessão do seguro-desemprego enquanto durar o estado de calamidade pública no País. Conforme o texto, o trabalhador demitido sem justa causa terá direito ao benefício se comprovar vinculo empregatício nos seis meses imediatamente anteriores à dispensa.

“É indispensável a união de forças para superarmos, com a maior brevidade e com menos estragos, a situação de catástrofe que se anuncia”, diz Efraim Filho.

Atualmente, para receber o seguro-desemprego, o segurado precisa comprovar, na primeira solicitação, ter recebido salário por pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses imediatamente anteriores à data de dispensa.

Seguro para MEI e empregados domésticos
Pelo menos cinco projetos tratam da concessão do seguro-desemprego a microempreendedores individuais (MEI), empregados domésticos e outros trabalhadores.

 No PL 748/20, a deputada Natália Bonavides (PT-RN) propõe a complementação, por meio do seguro-desemprego, da renda dos pequenos empresários individuais e dos microempreendedores individuais (MEI). Pelo texto, a medida valerá para quem não fature um salário mínimo no mês e não tenha outra fonte de renda enquanto durar a pandemia de Covid-19.

A regra proposta é que a renda dos pequenos empresários e empreendedores seja complementada com uma fração de parcela do seguro-desemprego suficiente para que, somada com o faturamento do mês, os ganhos totalizem um salário mínimo. “É essencial que o Estado brasileiro assegure uma renda mínima para os pequenos empresários suportarem a crise que já se impõe à classe trabalhadora brasileira”, defende Bonavides.

Já o deputado Carlos Veras (PT-PE), por meio do PL 1134/20, propõe medidas para garantir o emprego ou o pagamento do seguro-desemprego a empregados domésticos e a funcionários de micro e pequenas empresas, dividindo responsabilidades entre governo e empregadores. Também estende o período do seguro-defeso para os pescadores artesanais.

Suspensão do contrato de trabalho
Outros deputados apresentaram propostas para permitir a suspensão dos contratos de trabalho durante o estado de calamidade, mas com a garantia do pagamento de seguro-desemprego para os trabalhadores que se encaixarem na situação.

Uma das propostas é o PL 968/20, da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). O texto prevê a possibilidade de suspensão do contrato de trabalho nas empresas públicas por até cinco meses, com liberação do seguro-desemprego aos empregados. “O objetivo é minimizar os gastos das empresas públicas com seu quadro de pessoal, mas sem prejudicar o empregado público”, afirma a parlamentar.

As regras fixadas no projeto desburocratizam a concessão do benefício, a fim de garantir seu rápido recebimento pelos empregados públicos com contratos suspensos em razão da pandemia de Covid-19.

FAT e abono salarial
Por sua vez, a deputada Lauriete (PSC-ES) apresentou proposta (PL 3969/20) para prever o uso de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) no custeio da folha de pagamento e na formação de capital de giro das micro e pequenas empresas e de empresários individuais atingidos pelas medidas de enfrentamento da Covid-19. A parlamentar acredita que, com a medida, “o desemprego será minorado”.

Pela lei vigente, o FAT destina-se ao custeio do seguro-desemprego, ao pagamento do abono salarial e ao financiamento de programas de educação profissional e tecnológica e de desenvolvimento econômico.

Recontratação sem fraude
Alguns projetos preveem a recontratação de empregados demitidos durante a pandemia de Covid-19 sem que isso configure fraude. Um deles é o PL 1502/20, do deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), que exclui essas recontratações dos casos considerados fraudes à legislação trabalhista, como os de empregados dispensados apenas para receber o seguro-desemprego ou para movimentar o saldo disponível nas contas vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Conforme a regra vigente no País, a empresa precisa esperar o prazo de 90 dias para readmitir ou recontratar o funcionário, sob pena de punida por rescisão fraudulenta.

“Nossa intenção é possibilitar que, uma vez passados os efeitos negativos das medidas de enfrentamento ao vírus, o empregador possa recontratar aquele mesmo empregado sem que fique caracterizada a possibilidade de fraude, possibilitando o cômputo dos períodos, ainda que não contínuos, em que tiver trabalhado anteriormente na empresa”, defende Coronel Tadeu.

Redução do benefício
Por fim, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) sugere, no PL 44/20, a diminuição – e não a suspensão – do seguro-desemprego nos casos de o trabalhador ser admitido em um novo emprego ou de recusa injustificada em participar de ações de recolocação. Na primeira situação, a redução do benefício será de 50% e, na segunda, de 70%.

A proposta altera a Lei do Seguro-Desemprego, que hoje prevê a suspensão nesses e em outros casos. Frota acredita que a medida vai estimular o trabalhador que recebe o seguro a buscar um emprego. Fonte: Agência Câmara de Notícias

ATENÇÃO TRABALHADOR; Seguro-desemprego serÁ prorrogado durante o período de crise

Está sendo analisado pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador, estender o pagamento do seguro-desemprego para mais duas parcelas para quem for demitido sem justa causa durante o período de crise criado pela pandemia do novo coronavírus. O que poderá beneficiar cerca de 6 milhões de pessoas.

Quando o trabalhador é demitido por justa causa, recebe três ou cinco parcelas do seguro-desemprego levando em conta o tempo trabalhado e quantas vezes o pedido foi feito. Com a aprovação, quem for demitido sem justa causa terá direito de cinco a sete parcelas do benefício.

Tudo deverá ser resolvido na próxima reunião do Codefat, que irá acontecer no dia 16 de julho. Sendo aprovada, os trabalhadores que foram dispensados entre 20 de março e 31 dezembro de 2020 já terão direito à ampliação das parcelas do seguro-desemprego.

GRANDE NOTÍCIA: Quem recebeu seguro-desemprego em junho vai receber mais o benefício do auxílio de R$600

Quem recebeu a última parcela do seguro-desemprego em junho e realizou o cadastro do auxílio emergencial até o prazo limite, 2 de julho, terá direito a mais duas parcelas do auxílio emergencial de R$600. A confirmação é da Caixa Econômica Federal. As duas últimas parcelas compõe o acréscimo anunciado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

“Sobre o cidadão que recebeu a última parcela do seguro-desemprego em junho, após cumprir todos os requisitos da lei, ele receberá as parcelas de julho e de agosto”, informou a assessoria, em nota.

O trabalhador que cumprir todos os requisitos para recebimento do auxílio emergencial possui chance de receber os recursos. As parcelas vão ser pagas conforme os calendários, divulgados pela instituição bancária. Mas quem ainda não solicitou o auxílio de R$600 dentro do prazo de cadastro (até 2 de julho) não possui mais o direito. O auxílio emergencial de R$600 é uma das medidas adotadas pelo governo para amenizar os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus.

Novos aprovados no auxílio emergencial

Os novos cadastrados no auxílio emergencial e que não contavam com o programa do seguro-desemprego farão jus as cinco parcelas. Isso não depende da data de aprovação do benefício.

No entanto, quem teve o benefício negado e identifique que a avaliação não está correta, ainda não será possível contestar. Após contestação, a análise continuar a mesma. No entanto, se o beneficiário considerar apto a receber os recursos, pode buscar auxílio na Defensoria Pública da União.

Seguro-desemprego poderá ser recebido em conta a partir de amanhã

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, inaugura o sistema da Carteira de Trabalho Digital em Brasília, com a entrega da primeira carteira para Letícia Ranefer (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A partir de amanhã (24), o trabalhador poderá solicitar o seguro-desemprego e informar dados da conta bancária de sua titularidade e preferência para receber o benefício. A nova possibilidade de pagamento abrange o seguro-desemprego nas modalidades formal, bolsa de qualificação profissional, empregado doméstico e trabalhador resgatado.

Para solicitar o benefício na conta bancária própria, o trabalhador precisará informar, no ato da solicitação do benefício, o tipo de conta (corrente ou poupança), o número e o nome do banco, o número da agência com o respectivo dígito verificador (DV), e o número da conta de titularidade do trabalhador com DV.

A Secretaria de Trabalho, do Ministério da Economia, destaca que não devem ser informados dados de contas salários, pois nessas somente podem ser feitos depósitos e transferências de empregadores cadastrados, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central.

A solicitação do seguro-desemprego pode ser feita no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou no portal gov.br e também está disponível para quem buscar atendimento presencial nas unidades de atendimento ao trabalhador.

Antes da medida, o benefício somente podia ser pago por meio de depósito em conta poupança ou conta simplificada para correntistas da Caixa Econômica Federal; por uso do Cartão Cidadão, com saque nos caixas eletrônicos de autoatendimento desse banco; ou ainda presencialmente, nas agências da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação civil.

Essas opções continuam disponíveis, mas, a partir da mudança, passa a ser permitido o pagamento por qualquer banco integrante do sistema financeiro brasileiro, por meio de transferência eletrônica bancária (TED) para depósito em conta corrente ou poupança de titularidade do beneficiado.

A ampliação na forma de recebimento do seguro-desemprego se tornou possível por meio da Resolução nº 847/2019, do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), que admitiu o novo canal de pagamento sem qualquer ônus para o beneficiário.

De acordo com a secretaria, a mudança foi operacionalizada em trabalho conjunto da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Caixa Econômica Federal e Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) (Agência Brasil)

Trabalhador pode receber até mais duas parcelas do seguro-desemprego. Confira aqui!

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) está considerando a possibilidade de realizar o pagamento de mais duas parcelas do seguro-desemprego para os funcionários que forem demitidos sem justa causa durante o período da crise sanitária decorrente do coronavírus.  Caso a ideia seja aprovada, a medida atenderá 6 milhões de pessoas e terá um impacto de R$ 16,1 bilhões nas contas públicas.

Atualmente o número de parcelas que o ex funcionário recebe, varia de acordo com o tempo de trabalho prestado, podendo ir de 3 a 5 parcelas. Já o valor, fica entre R$ 1.045 a R$ 1.813,03, a depender do salário que o beneficiado recebia.

A partir da nova medida, quem for demitido sem justa causa terá de cinco a sete parcelas do benefício.  A medida estava agendada para ser votada nesta quinta-feira (16). No entanto ainda não é possível saber qual foi a decisão tomada pelo conselho.  Mas caso seja aprovada, os trabalhadores dispensados entre 20 de março e 31 de dezembro deste ano já terão direito à ampliação do benefício.

“O orçamento de guerra deixa claro que não precisam ser observados limites de criação e expansão de despesas, desde que a medida tenha os efeitos limitados ao período de calamidade”, declarou o conselheiro.

OUTROS PROJETOS 

Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 3618/20, que define condições especiais para o recebimento do seguro desemprego durante a pandemia.

A proposta, assim como a anterior, determina que enquanto durar o estado de calamidade pública sejam liberadas para todas as pessoas exoneradas sem justa causa, até sete parcelas do seguro-desemprego previsto na Lei 7.998/90.

No entanto, esse PL tem um diferencial do protocolado na Codefat. O projeto determina que nos seis meses subsequentes, o beneficiário ainda tenha cobertura.

Segundo o texto, a União assumirá as despesas conseguintes das novas parcelas do seguro-desemprego, e o pagamento será preparado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Referência em formação em gastronomia na América Latina, Hotel Senac Grogotó encerra as atividades

Negócio já acumulava dívida de cerca de R$ 12 milhões e teve situação agravada pelo coronavírus. Aulas de cursos terão sequência no fim do isolamento social

 

No ano em que completaria 60 anos, o tradicional Hotel Senac Grogotó, de Barbacena, comunicou nesta quarta-feira que fechou as portas. Além de uma dívida financeira na casa dos R$ 12 milhões, acumulada de 2017 a 2019 , a crise econômica provocada pelo coronavírus decretou o fim das atividades do negócio na cidade de 136 mil habitantes, localizada na microrregião da Serra da Mantiqueira.

Primeiro hotel-escola da América Latina e referência em hotelaria/FOLHA DE BARBACENA

Fundado em 1960 pela Hidrominas, na época órgão do Governo do estado, o hotel foi inaugurado pelo então governador Bias Fortes, nascido no próprio município. Sua estrutura contava com 88 apartamentos e um centro de convenção, empregando diretamente 75 funcionários. Na década de 1970, o Senac assinou um convênio com o próprio governo para que o espaço se tornasse o primeiro hotel-escola da América Latina.

Em nota, o Senac lamenta o encerramento das atividades, em virtude do caos financeiro agravado pelo COVID-19:  O isolamento social, seguido pelo Senac em Minas para preservar a saúde de seus alunos, docentes, funcionários administrativos e frequentadores, e a crise pela qual o setor turístico atravessa anteciparam o encerramento das atividades hoteleiras. O atendimento presencial ao público foi suspenso desde o 20 de março e não há reservas programadas para os próximos meses.
No comunicado, o órgão lembra que o turismo no Brasil tem sofrido grandes perdas: “O setor do turismo é um dos mais afetados pelos impactos da Covid-19, registrando perdas de mais de R$ 14 bilhões desde o início da pandemia. A busca por alternativas para a gestão do empreendimento não foi interrompida, mas o cenário econômico impede a manutenção do espaço até a realização de futuras negociações“.
De acordo com o Senac, alguns funcionários serão reinseridos em outras unidades da instituição. Para os empregados desligados, o órgão está fornecendo suporte para apoio na recolocação no mercado de trabalho durante o período de pandemia.
Apesar do fechamento do hotel, as aulas presenciais dos ensinos técnico, superior e aprendizagem vão continuar. De acordo com o Senac, elas serão retomadas assim que as autoridades dêem garantias de saúde aos envolvidos, incluindo as atividades práticas realizadas nos laboratórios e cozinhas pedagógicas.
Em tupi-guarani, a palavra “Grogotó”, que dá nome ao Hotel Escola Senac, significa o “lugar de onde se avista o mais belo pôr do sol”

Falta de repasse

A crise financeira no hotel vem sendo agravada por causa da queda da receita. Desde o início do ano, o Governo Federal vinha reduzindo os repasses de verbas aos órgãos e entidades do Sistema S – que além do Senac, incluem o Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).  (EM)

Tora consegue Liminar para o transporte de minério para Gerdau e motoristas temem desemprego

PM garantiu cumprimento de liminar e liberação das carretas para o transporte de minério/Divulgação

Foi publicada na tarde de hoje (11) uma liminar  2ª Vara Cível, Criminal da Justiça da Comarca de Congonhas,  solicitada pela TORA Transportes contra a Associação de Caminhoneiros de Congonhas.

Segundo a empresa, com provas baseadas em fotos e boletins de ocorrências, de que ela estaria sendo alvo de investida  patrocinada por motoristas impedindo suas atividades de transporte de minério de Várzea do Lopes, mina da Gerdau, a diversos destinos na região.  A Tora alegou que contratou escolta armada para defender seu patrimônio em sua filial situada na BR 040, em Congonhas.

Pela decisão, os profissionais que não estão a ela vinculados devem manter distância mínima de 300 metros de sua garagem, caso contrários, o juiz estipulou uma muta diária de R$ 50 mil. “Portanto, a despeito da decisão primeva e considerando os novos documentos trazidos, concedo, nos termos do artigo 567 do Código de Processo Civil, o interdito proibitório para determinar a parte requerida, e aos profissionais a ela vinculados, que mantenha distância mínima de trezentos metros da garagem e do estabelecimento da parte autora, se abstendo de obstruir o exercício da atividade empresarial, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 “, cita a Liminar.

A Polícia Militar puxou a fila retirando as carretas do pátio da empresa na BR 040, em Congonhas, e escoltando para carregar na Várzea dos Lopes. Caminhoneiros foram dispensados com o fim dos contratos estão inconformados com a decisão da empresa, uma vez que aumenta o desemprego na região e muitos destes motoristas estão devendo prestações de seus caminhões.

Desde o último dia 3, motoristas desencadearam um movimento regional e suspenderam as atividade de transporte de minério da Gerdau buscando valorização da categoria que teme  desemprego atingindo mais de 1 mil trabalhadores.

 

Leia mais:

Medida da Gerdau pode desempregar mais de 1 mil motoristas na região

 

Motoristas fazem protesto nesse momento em frente a churrascaria Zé Dias/DIVULGAÇÃO

Desde ontem (3) motoristas promovem manifestações ao longo da Br 040 em função da possível contratação pela Gerdau da empresa Tora para transporte exclusivo de minério entre a mina da Várzea do Lopes e Miguel Burnier, Joaquim Murtinho (Scoff) entre outros destinos na região. A medida adotada pela empresa deve afetar cerca de 1 mil motoristas autônomos que devem perder seus empregos.

Segundo cálculos preliminares são realizadas mais de 1,2 mil viagens de minério na BR 040. Hoje (4) diversas transportadoras como LL, BVC, D”Paul suspenderam suas atividades em protestos contra a Gerdau.

Neste momento, motoristas fazem ato em frente a Churrascaria Zé Dias e não há paralisação da rodovia. Nossa reportagem enviou questionamentos a Gerdau e aguarda resposta.

Leia mais:

– Motoristas fazem protesto na Br040

Zelinho diz que desativação de Mina de Fábrica será desastre para Congonhas; Cidade pode perder R$15 milhões e 2 mil empregos

Para Zelinho, fechamento de Mina de Fábrica provocará um desastre na economia de Congonhas/Reprodução

Os 13 milhões de metros cúbicos de lama e rejeitos de minério de ferro que escorreram após o rompimento de um empreendimento Vale em Brumadinho atiçou a insegurança da população da Cidade dos Profetas em torno da barragem de Casa de Pedra, a maior barragem da América em área urbana. A tragédia inflamou Congonhas, sua população está em pavorosa e surgem diversos movimentos para suspender a atividade da barragem.

Além dos riscos, a cidade, onde mais de 60% da população dependente da mineração, vive um dilema da possibilidade de desativação da Mina de Fábrica, antiga Ferteco. A Vale anunciou que descomissionará 19 barragens e uma delas é a de Congonhas.

A decisão afetará ao menos 2 mil trabalhadores e  atingirá a economia da cidade, totalmente dependente do minério de ferro. Durante um programa de Rádio, hoje em Belo Horizonte, o prefeito Zelinho reconheceu que a barragem provoca medo, mas recordou que estudos recentes atestam sua estabilidade. Ele questionou autorização do governo do Estado que permitiu, há 30 anos atrás, a construção da barragem. “Foi um absurdo. Diferente de Brumadinho e Mariana, ela foi construída a jusante com técnicas mais modernas, mas dá medo”, assinalou, afirmando que a CSN já iniciou o processo de disposição dos rejeitos a seco. “ A mineradora já anunciou que o tratamento dos rejeitos será pelo processo a seco e vai descomissionar a barragem”, afirmou

Economia de Congonhas é dependente da produção de minério de ferro/Sandoval Souza

O prefeito fez um apelo ao Governador Zema (NOVO) para que ele interceda junto a direção da Vale para que ela não desative a mina de Fábrica em Congonhas. “O descomissionamento leva até 5 anos.  A mineradora pode promover as adequações técnicas que aumentem a segurança e ao mesmo tempo manter a produção. Parar a atividade é uma atitude radical que será nociva a Minas e Congonhas”,avaliou.

Segundo ele, com a paralisação das atividades de Fábrica, Congonhas vai perder cerca de R$ 15 milhões em arrecadação. “Será um prejuízo e um desastre para nossa economia. A Vale pode muito bem manter a mina e promover mudanças que assegurem a estabilidade. Belo Vale, Itabirito, Nova Lima serão atingidas duramente. Somente com a notícia de fechar minas as ações da Vale subiram na Bolsa e ela recuperou o prejuízo. Ela tem de rever caso a caso a situação. Faço aqui uma apelo ao Governador Zema pela sustentabilidade de Minas e de diversas cidades que dependem do minério”, cobrou Zelinho. “Nossa cidade vive do minério, 60% da população está empregada nas mineradoras e todos os nossos cursos técnicos são voltados para a mineração. Temos investido no potencial do turismo, mas são lentos os resultados. Vamos cobrar do futuro ministro do turismo mais investimentos nas cidades históricas. O governo federal só divulga o turismo de praia e do Nordeste”, criticou.

 

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