Perigo a vista! Trecho da BR 040 tem risco de desmoronamento

Atenção motoristas! Quem passa pelo KM 588, acesso a Ribeirão do Eixo, perto do Restaurante da Celinha, em Itabirito, devem redobrar os cuidados já que o grande fluxo de carros e caminhões, em especial das mineradoras, há um risco de desmoronamento da pista.
As chuvas provocaram um deslizamento da encosta!

Nossa reportagem cobrou um posicionamento da concessionária VIA 040.

Desmoronamento e queda de eucalipto deixam Lamim sem energia e acesso a MG 482

Um desmoronamento de terra com queda de eucalipto, ocorrido nesta manhã (11), por volta das 10:00 horas, foi o suficiente para deixar a cidade de Lamim energia elétrica.

O trânsito na rua São Geraldo, sentido Catas Altas da Noruega, na NG482, ficou obstruído. Não houve vítimas. Mais informações em breve.

Moradores cobram explicações da Vale sobre riscos de desmoronamento no Morro da Mina; “é uma falta de respeito, diz aposentado

A Vale, que explora o manganês no Morro da Mina, em Lafaiete, anunciou os resultados do novo processo de reavaliação técnica de parte da pilha de estéril, localizada próximo a Escola Meridional, que apresentou índices que requerem uma atenção especial com relação a sua estabilidade. Por medida de

Moradores cobram informações da Vale / CORREIO DE MINAS

prevenção, a prefeitura suspendeu as atividades na escola até a realocação dos 600 alunos.
Mas o risco, mesmo que remoto, de um desmoronamento do aterro dos materiais descartáveis, traz apreensão para os moradores próximos da escola. “Nós ainda sequer fomos comunicados oficialmente pela empresa de qualquer problema que esteja ocorrendo com a operação da mina. Ficamos sabendo pela imprensa”, assinalou Geraldo Albuquerque, que mora há menos de 100 metros da escola.
Desde sexta feira ele e vizinhos aguardam um esclarecimento da Vale. “É o mínimo que cobramos é respeito. Se a escola corre risco, nós também corremos pois estamos muito perto da pilha de estéril. Estamos apreensivos desde a semana passada quando surgiram os fatos, mas até agora não fomos informados sobre qualquer ação ou prevenção da Vale”, salientou.
Diante do descaso, os moradores vão ao Ministério Público resguardar seus direitos. “Estamos inconformados com esta situação. Estamos sem garantias e sem qualquer segurança. A Vale é responsável por toda esta confusão gerada na comunidade”, disparou Geraldo. Nossa reportagem enviou questionamento a Vale e aguarda as repostas.

Explosões
Em meados de 2019, nossa reportagem este no Bairro Morro da Mina após denúncias do medo e insegurança gerados pelas explosões promovidas pela Vale na exploração da mina de manganês. Os moradores reclamaram de pequenos abalos mas com alta intensidade que afetaria as estruturas das residências e chegando a histórica Capela de Santo Antônio. Nossa reportagem flagrou diversas rachaduras.

desde de segunda feira vale montou uma central de informações em frente a Escola Meridional / CORREIO DE MINAS

Laudo
À época, a Vale esclareceu que em laudos realizados pela empresa especializada com instalação de sismógrafos foi constatado que as vibrações advindas do bairro Morro da Mina não estariam sendo a causadora das avarias encontradas na Capela de Santo Antônio
A Vale forneceu um relatório de monitoramento sismográfico, sendo que os sismógrafos que monitoram as vibrações foram instalados nos bairros Morada do Sol, Escola Meridional, Faculdade FASAR, São Judas Tadeu e estrada da Água Preta.
O relatório realizado em junho/2018 traz em sua conclusão o seguinte: “Todos os resultados, tanto de vibrações quanto de pressão acústica ficaram consistentemente abaixo dos limites de segurança contra danos preconizados pela NBR 9653/2018 não ensejando, portanto a possibilidade de terem sido causados danos, ainda que superficiais, às estruturas monitoradas e às que se encontram no entorno de cada ponto de monitoramento”.

Venda
Outro assunto muito debatido no mercado foi que a Vale teria colocado, pela terceira vez, os ativos de sua operação de manganês no Brasil. Ela pretendia se desfazer de três unidades de ferro-ligas, sendo duas em Minas Gerais (Barbacena e Ouro Preto) e uma na Bahia (Simões Filho), e de uma mina cativa, Morro da Mina, situada em Lafaiete, que atende as unidades de Minas.

Vale vai alocar imóvel, oferecer transporte aos 600 alunos da Escola Meridional e firma compromisso de construção de novo prédio em 2021

Prefeitura e Vale se reúnem com direção e servidores da Escola Meridional. Na pauta mudança temporária e construção de nova escola.
Após o anúncio, na última sexta-feira (6) pela Vale do processo de reavaliação técnica de parte da pilha de estéril localizada próximo a Escola Meridional que apresentou índices que requerem uma atenção especial com relação a sua estabilidade, a prefeitura e equipe de governo, prontamente tomaram as medidas necessárias. No primeiro momento, por segurança, visando o bem estar dos alunos e servidores da escola, as aulas foram suspensas a partir desta segunda- feira (9).

Vale garantiu apoio o transporte e alocação de imóvel para atender os alunos/REPRODUÇÃO

Na manhã de hoje (9) foi realizada reunião no auditório da Semede com a direção e servidores da Escola Meridional, ocasião em que a prefeitura e a Vale prestaram os esclarecimentos e as medidas tomadas. A Vale fez o compromisso de prestar a assistência necessária para a continuidade das aulas sem prejuízo do calendário, causando o menor transtorno possível a comunidade escolar.

Local e transporte

Inicialmente a Vale definirá um local para alocação provisória dos alunos em outro imóvel adequado para as atividades, após avaliação da Secretaria de Educação. A empresa está avaliando locais para esta transferência e deverá providenciar toda a logística para o acesso dos alunos ao novo local, como transporte, caso seja necessário. Outro acordo firmado pela Vale com a prefeitura foi a doação de terreno e construção de uma nova escola Escola Municipal Meridional.

Nova escola

Vale e Prefeitura detalharam a situação da escola/REPRODUÇÃO

O Gerente da Vale da Unidade Lafaiete, Ulisses Diniz, e o Gerente de Reparação,  Romário Galter, afirmaram o compromisso em construir no bairro, uma nova escola mais ampla, segura, confortável e mais moderna.
O Prefeito Mário Marcus ressaltou que tão logo foi informado do risco apresentado pela Vale, reuniu-se com a equipe da prefeitura e empresa. Ele reforçou que não permitiria que alunos e servidores pudessem ficar em local de risco e prontamente anunciou a suspensão temporária das aulas e está buscando a melhor solução que cause o mínimo de transtorno e o menor impacto na vida de todos os envolvidos.

Prédio em 2021

O Prefeito está acompanhando pessoalmente as ações da Vale contribuindo para que os alunos possam voltar à escola o mais breve possível. Outra informação repassada pelo Prefeito é que todas as turmas, direção, professores e servidores serão mantidos na escola e continuará suas atividades normalmente.

O representante da Vale, Romário Galter, informou tão logo o projeto arquitetônico seja concluído será informada a data de entrega da obra, mas adiantou que deverá ser entregue para o início ano letivo de 2021.

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