O fim de uma era: analista prevê colapso “pior que 1929” nos mercados financeiros

Investing.com – De acordo com o analista do Rabobank, Michael Every, é comum que muitos investidores acreditem que podem ganhar dinheiro com ações sem incorrer em muitos riscos, mesmo durante crises mundiais, como ocorreu com a pandemia de covid-19, na crença de que sempre haverá socorro financeiro para sustentar os mercados.

Em sua visão, essa mentalidade é irracional e perigosa, na medida em que não leva em conta as mudanças profundas pelas quais os mercados financeiros passam de tempos em tempos.

Trata-se de um erro cometido não só por investidores comuns, que colocam em risco suas economias, mas também por líderes políticos, que falam em “mudança de era”, sem saber ao certo o que de fato isso significa.

Muitos gestores de ativos que administram trilhões de dólares ainda apostam na inflação baixa e nos cortes nas taxas de juros como soluções para todos os problemas estruturais.

Mas, como observa Every, isso não corresponde à realidade atual.

A China proíbe seus funcionários de usarem iPhones e restringe as exportações de minerais raros. Os EUA bloqueiam a importação de produtos da Huawei e impõem barreiras a exportações de tecnologia avançada. A União Europeia pretende dificultar o acesso da China ao mercado automotivo local, ao passo que o líder chinês Xi Jinping não comparece à cúpula do G20.

Esses fatos mostram que o modelo de globalização com inflação baixa, que impulsionou os lucros e o crescimento nas últimas décadas por meio da terceirização de processos de produção, está entrando em colapso. A autonomia e o protecionismo são as tendências da nova era, e ambos são negativos para os mercados financeiros.

A narrativa de que a China prioriza o crescimento econômico acima de tudo é falsa como sempre foi. O poder do governo chinês se baseia no controle, não na prosperidade da população. E quem estudou seriamente Marx, Lenin e Minsky, em vez de apenas ler revistas como Fortune e Forbes, sabe disso, segundo Every.

O mesmo vale para a mudança de rumo nos Estados Unidos. Every cita uma publicação da American Compass que reflete os esforços dos republicanos. Sob o título “Reconstruindo o Capitalismo Americano”, eles apresentam um plano claro sobre como lidar politicamente com os novos desafios e restaurar a força dos Estados Unidos.

Esse plano inclui tarifas globais de importação de 10%, aumentando 5% ao ano até eliminar o déficit comercial. O status de membro da China na Organização Mundial do Comércio (OMC) não será mais reconhecido e os EUA não aceitarão mais que a entidade decida sobre a política comercial do país.

Empresas de investimento norte-americanas estão proibidas de comprar ativos chineses, ao mesmo tempo em que a China perde o acesso aos mercados de capitais dos EUA. A cadeia de valor de bens industriais e seus intermediários deve ocorrer pelo menos 50% localmente. Além disso, está prevista uma representação dos trabalhadores que conduzirá negociações salariais setoriais e defenderá os direitos dos trabalhadores e suas organizações sindicais.

E como se isso não bastasse, os republicanos também têm os mercados financeiros na mira, na intenção de implementar um imposto sobre transações financeiras de 10 pontos-base em todas as atividades nos mercados secundários. Ao mesmo tempo, a recompra de ações é ameaçada e a dedução fiscal dos juros chega ao fim.

Every alerta que as medidas propostas pelos governos para lidar com a crise atual são tão radicais que podem provocar um colapso sem precedentes nos mercados financeiros, mesmo que sejam parcialmente aplicadas. Ele observa que os relatórios dos bancos de investimento ignoram esse cenário, por ser considerado irrealista e incompatível com seus interesses.

No entanto, o analista lembra que eventos improváveis, como o Brexit, a pandemia e o conflito na Europa ocorreram nos últimos anos, apesar dos sinais de alerta que foram desprezados.

Ele argumenta que, diferentemente das crises de 1929 e 2008, não haverá uma recuperação rápida e sustentada desta vez.

Em sua visão, os fatores que garantiam a estabilidade dos mercados, como inflação baixa, liquidez abundante, valorização imobiliária e satisfação eleitoral, se esgotaram, apontando que uma nova era de alta volatilidade está se iniciando, com impactos negativos no crescimento, na inflação, na política e na geopolítica.

Ele conclui que apenas os investidores que entenderem o quadro geral e souberem se adaptar às mudanças poderão lucrar com operações inteligentes – a era das apostas otimistas permanentes está acabando.

FONTE INVESTING.COM

O fim de uma era: analista prevê colapso “pior que 1929” nos mercados financeiros

Investing.com – De acordo com o analista do Rabobank, Michael Every, é comum que muitos investidores acreditem que podem ganhar dinheiro com ações sem incorrer em muitos riscos, mesmo durante crises mundiais, como ocorreu com a pandemia de covid-19, na crença de que sempre haverá socorro financeiro para sustentar os mercados.

Em sua visão, essa mentalidade é irracional e perigosa, na medida em que não leva em conta as mudanças profundas pelas quais os mercados financeiros passam de tempos em tempos.

Trata-se de um erro cometido não só por investidores comuns, que colocam em risco suas economias, mas também por líderes políticos, que falam em “mudança de era”, sem saber ao certo o que de fato isso significa.

Muitos gestores de ativos que administram trilhões de dólares ainda apostam na inflação baixa e nos cortes nas taxas de juros como soluções para todos os problemas estruturais.

Mas, como observa Every, isso não corresponde à realidade atual.

A China proíbe seus funcionários de usarem iPhones e restringe as exportações de minerais raros. Os EUA bloqueiam a importação de produtos da Huawei e impõem barreiras a exportações de tecnologia avançada. A União Europeia pretende dificultar o acesso da China ao mercado automotivo local, ao passo que o líder chinês Xi Jinping não comparece à cúpula do G20.

Esses fatos mostram que o modelo de globalização com inflação baixa, que impulsionou os lucros e o crescimento nas últimas décadas por meio da terceirização de processos de produção, está entrando em colapso. A autonomia e o protecionismo são as tendências da nova era, e ambos são negativos para os mercados financeiros.

A narrativa de que a China prioriza o crescimento econômico acima de tudo é falsa como sempre foi. O poder do governo chinês se baseia no controle, não na prosperidade da população. E quem estudou seriamente Marx, Lenin e Minsky, em vez de apenas ler revistas como Fortune e Forbes, sabe disso, segundo Every.

O mesmo vale para a mudança de rumo nos Estados Unidos. Every cita uma publicação da American Compass que reflete os esforços dos republicanos. Sob o título “Reconstruindo o Capitalismo Americano”, eles apresentam um plano claro sobre como lidar politicamente com os novos desafios e restaurar a força dos Estados Unidos.

Esse plano inclui tarifas globais de importação de 10%, aumentando 5% ao ano até eliminar o déficit comercial. O status de membro da China na Organização Mundial do Comércio (OMC) não será mais reconhecido e os EUA não aceitarão mais que a entidade decida sobre a política comercial do país.

Empresas de investimento norte-americanas estão proibidas de comprar ativos chineses, ao mesmo tempo em que a China perde o acesso aos mercados de capitais dos EUA. A cadeia de valor de bens industriais e seus intermediários deve ocorrer pelo menos 50% localmente. Além disso, está prevista uma representação dos trabalhadores que conduzirá negociações salariais setoriais e defenderá os direitos dos trabalhadores e suas organizações sindicais.

E como se isso não bastasse, os republicanos também têm os mercados financeiros na mira, na intenção de implementar um imposto sobre transações financeiras de 10 pontos-base em todas as atividades nos mercados secundários. Ao mesmo tempo, a recompra de ações é ameaçada e a dedução fiscal dos juros chega ao fim.

Every alerta que as medidas propostas pelos governos para lidar com a crise atual são tão radicais que podem provocar um colapso sem precedentes nos mercados financeiros, mesmo que sejam parcialmente aplicadas. Ele observa que os relatórios dos bancos de investimento ignoram esse cenário, por ser considerado irrealista e incompatível com seus interesses.

No entanto, o analista lembra que eventos improváveis, como o Brexit, a pandemia e o conflito na Europa ocorreram nos últimos anos, apesar dos sinais de alerta que foram desprezados.

Ele argumenta que, diferentemente das crises de 1929 e 2008, não haverá uma recuperação rápida e sustentada desta vez.

Em sua visão, os fatores que garantiam a estabilidade dos mercados, como inflação baixa, liquidez abundante, valorização imobiliária e satisfação eleitoral, se esgotaram, apontando que uma nova era de alta volatilidade está se iniciando, com impactos negativos no crescimento, na inflação, na política e na geopolítica.

Ele conclui que apenas os investidores que entenderem o quadro geral e souberem se adaptar às mudanças poderão lucrar com operações inteligentes – a era das apostas otimistas permanentes está acabando.

FONTE INVESTING.COM

Fim de uma era: Depois de dar tchau para a Bolsa, empresa de mais de 60 anos pede cancelamento de registro

A tradicional rede de laboratórios Instituto Hermes Pardini está colocando ponto final em um ciclo importante da companhia.

A empresa mineira de medicina diagnóstica pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o cancelamento do registro de companhia aberta, categoria A.

Além disso, o Hermes Pardini solicitou o cancelamento da listagem de companhia perante a B3 e, consequentemente, a saída do segmento básico da Bolsa brasileira.

  • Os dividendos da Petrobras (PETR4) estão correndo risco? A petroleira quer fazer mudanças em sua política que impactam diretamente nos seus investimentos; saiba o que fazer com as ações agora no Giro do Mercado. Inscreva-se no nosso canal aqui e fique ligado nas próximas lives, de segunda a sexta, às 12h.

Hermes Pardini e a combinação com de negócios com o Fleury

Com mais de 60 anos de história, a rede de laboratórios foi comprada em 2022 pelo concorrente Fleury (FLRY3). As ações da empresa deixaram de ser negociadas na Bolsa no fim de abril deste ano, quando a fusão foi concluída.

Após o negócio, o Fleury herdou quase 70 lojas do Pardini em Belo Horizonte (MG) e região metropolitana, como também mais de 20 unidades na cidade de São Paulo.

Em nota enviada ao Money Times, o Hermes Pardini comenta que o “Grupo Fleury reforça que a união com o Grupo Hermes Pardini foi realizada por meio da combinação das bases acionárias, conforme fatos relevantes divulgados ao mercado acerca da reorganização societária”.

Além disso, a rede de laboratório reforça que a “tradicional marca mineira Hermes Pardini é uma das mais respeitadas e reconhecidas do Brasil e seguirá crescendo e expandindo sua presença nos mercados em que atua, agora em uma nova jornada de sua história junto com o Fleury”.

Desta forma, cada uma das empresas se estabeleceu de forma destacada nos seus mercados de atuação e ambas consolidam essas forças em uma única companhia para assumir uma posição de grande relevância no setor de saúde do nosso País”, destaca o Pardini.

FONTE MONEY TIMES

Fim de uma era: Depois de dar tchau para a Bolsa, empresa de mais de 60 anos pede cancelamento de registro

A tradicional rede de laboratórios Instituto Hermes Pardini está colocando ponto final em um ciclo importante da companhia.

A empresa mineira de medicina diagnóstica pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o cancelamento do registro de companhia aberta, categoria A.

Além disso, o Hermes Pardini solicitou o cancelamento da listagem de companhia perante a B3 e, consequentemente, a saída do segmento básico da Bolsa brasileira.

  • Os dividendos da Petrobras (PETR4) estão correndo risco? A petroleira quer fazer mudanças em sua política que impactam diretamente nos seus investimentos; saiba o que fazer com as ações agora no Giro do Mercado. Inscreva-se no nosso canal aqui e fique ligado nas próximas lives, de segunda a sexta, às 12h.

Hermes Pardini e a combinação com de negócios com o Fleury

Com mais de 60 anos de história, a rede de laboratórios foi comprada em 2022 pelo concorrente Fleury (FLRY3). As ações da empresa deixaram de ser negociadas na Bolsa no fim de abril deste ano, quando a fusão foi concluída.

Após o negócio, o Fleury herdou quase 70 lojas do Pardini em Belo Horizonte (MG) e região metropolitana, como também mais de 20 unidades na cidade de São Paulo.

Em nota enviada ao Money Times, o Hermes Pardini comenta que o “Grupo Fleury reforça que a união com o Grupo Hermes Pardini foi realizada por meio da combinação das bases acionárias, conforme fatos relevantes divulgados ao mercado acerca da reorganização societária”.

Além disso, a rede de laboratório reforça que a “tradicional marca mineira Hermes Pardini é uma das mais respeitadas e reconhecidas do Brasil e seguirá crescendo e expandindo sua presença nos mercados em que atua, agora em uma nova jornada de sua história junto com o Fleury”.

Desta forma, cada uma das empresas se estabeleceu de forma destacada nos seus mercados de atuação e ambas consolidam essas forças em uma única companhia para assumir uma posição de grande relevância no setor de saúde do nosso País”, destaca o Pardini.

FONTE MONEY TIMES

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